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Atividade na Lua Encélado de Saturno Pode Ser Causada Por Uma Cortina de Erupções

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Uma nova pesquisa usando dados da missão Cassini da NASA sugere que a maior parte das erupções da lua de Saturno, Encélado, pode ser uma cortina difusa, ao invés de jatos discretos. Muitas feições que parecem ser jatos individuais de material entrando em erupção ao longo de todo o comprimento de fraturas proeminentes na região polar sul da lua, podem na verdade ser fantasmas criados pela ilusão de óptica, de acordo com esse novo estudo. A pesquisa foi publicada na edição de 6 de Maio de 2015 da revista Nature. “Nós acreditamos que a maioria das atividades observadas representam cortinas de erupções das fraturas conhecidas como listras de tigres, ao invés de serem gêiseres intermitentes ao longo delas”, disse Joseph Spitale, principal autor do estudo e um cientistas participante da missão Cassini no Planetary Science Institute, em Tucson, no Arizona. “Alguns jatos proeminentes provavelmente são o que eles parecem ser, mas a maior parte da atividade vista nas imagens pode ser

No Limite da Difração

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Você já quis olhar através da ocular de um grande telescópio no espaço? Se você pudesse, você teria uma visão nítida do que é a difração limitada. Com a sua visão não afetada pela turbulência atmosférica que estraga as observações feitas da Terra, a resolução angular da sua visão de difração limitada, seria determinada, somente pelo comprimento de onda da luz e pelo diâmetro da lente ou do espelho do telescópio, quanto maior o diâmetro, mais nítida a imagem. Como isso ainda é complicado de fazer, na Terra podemos tentar imitar essa sensação, usando, acoplado a grandes telescópios, o que se chama de Sistemas de Óptica Adaptativa. A foto acima mostra um desses sistemas em ação, mais especificamente o sistema MagAO. Esse sistema está acoplado ao telescópio de 6.5 metros de diâmetro chamado de Magellan Clay Telescope no Observatório de Las Campanas. Na foto podemos ver o astrônomo Laird Close observando o sistema estelar duplo de Alpha Centauri, diretamente na ocular do telescópio e d

Como nascem e morrem as estrelas?

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O processo de nascimento de uma estrela é mais ou menos padrão, o que muda mesmo é a maneira como ela morre. Estrelas pequenas ou médias, como o nosso Sol, terminam a vida esfriando lentamente, enquanto astros maiores podem acabar seus dias como assustadores buracos negros! Aqui você confere como são os ciclos de vida estelar mais comuns. O curioso é que esses ciclos são fundamentais para a construção do Universo. Nas várias etapas da vida de uma estrela, surgem diferentes elementos químicos, como hélio, carbono e ferro, todos frutos da fusão nuclear - a grande fonte de energia desses astros. Vida de astro Uma estrela como o Sol pode ter seu diâmetro aumentado cem vezes antes de começar a apagar 1 . Em geral, uma estrela nasce numa região conhecida como berçário estelar. Os berçários espalhados pelo Cosmo têm nuvens moleculares gigantes. Formadas por gás e poeira, tais nuvens chegam a ocupar uma área equivalente à de todo o sistema solar! Com a ação da gravida

Nós somos os únicos humanos no Universo, afirma Marcelo Gleiser

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Segundo o físico brasileiro Marcelo Gleiser, apesar de que o Universo esteja coberto de ingredientes e condições para a vida, nós somos os únicos seres humanos do Universo. Renúncia de abertura 1:   Apesar da possibilidade de haver mais de um universo, como indica o hipotético Multiverso, vamos humildemente submeter à nossa própria bolha de informações, a esfera de raio igual a distância que a luz tem viajado desde o início dos tempos há 13,8 bilhões de anos.  Considerando a expansão do universo, este raio sobe para aproximadamente 46 bilhões de anos-luz. Renúncia de abertura 2:  A "Vida", por assim dizer,  significa qualquer rede auto-sustentável de reação química capaz de metabolizar energia do ambiente e de reprodução seguindo a seleção natural darwinista.  Então, podemos descartar máquinas espirituais mais avançadas do que nós ou bizarras moradias estelares inteligentes ou  enxames de nanobots habitando  buracos de minhoca.  Monstros de espaguete voadores ta

Astrônomos Estabelecem Novo Recorde Para a Medida de Distância de Galáxia no Universo Primordial

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Uma equipe internacional de astrônomos, liderada por cientistas da Universidade de Yale e da Universidade da Califórnia, levaram ao limite a fronteira cósmica no que diz respeito à exploração de galáxias, chegando até uma época em que o universo tinha somente 5% da sua idade atual que é de 13.8 bilhões de anos. A equipe descobriu uma galáxia excepcionalmente luminosa a mais de 13 bilhões de anos no passado e determinou a sua exata distância até a Terra usando uma combinação de dados obtidos pelo Telescópio Espacial Hubble, e pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA, e pelo telescópio de 10 metros Keck I do Observatório W. M. Keck no Havaí. Essas observações confirmaram o que é a galáxia mais distante já medida, estabelecendo assim um novo recorde. A galáxia existia a muito tempo atrás, e aparenta ter somente 100 milhões de anos de vida. A galáxia, EGS-zs8-1, foi originalmente identificada com base em suas cores particulares em imagens do Hubble e do Spitzer e é um dos objetos

SDO da NASA Registra Intensa Flare Solar de Classe X Em 5 de Maio de 2015

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O Solar Dynamics Observatory da NASA que observa o Sol constantemente, capturou essas imagens de uma significante flare solar – observada como um flash brilhante no limbo esquerdo do disco solar – que teve seu pico às 19:11, hora de Brasília, do dia 5 de Maio de 2015. Cada imagem mostra um diferente comprimento de onda da luz extrema ultravioleta que destaca uma diferente temperatura do material no Sol. Comparando as diferentes imagens, os cientistas podem entender melhor o movimento da matéria e da energia solar durante uma flare. Da esquerda para a direita, os comprimentos de onda visíveis são: luz visível, 171 angstroms, 304 angstroms, 193 angstroms e 131 angstroms. Cada comprimento de onda foi colorizado. Flares solares são poderosas explosões de radiação. A radiação de uma flare não pode passar pela atmosfera da Terra para fisicamente afetar os humanos no solo, contudo – quando ela é intensa o suficiente – elas podem perturbar a atmosfera numa camada onde os sinais de GPS

A Melhor Evidência Até Hoje Para a Existência Dos Buracos Negros

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Existem muitas ideias estranhas na ciência. Mas a teoria dos buracos negros – os objetos tão massivos e compactos que nada, nem mesmo a luz pode escapar – com certeza encabeça a lista de muitas pessoas. Embora a evidência para esses objetos seja convincente, ela não é 100% conclusiva. Assim, no campo em se é céptico por natureza, alguns astrônomos ainda estão trabalhando para provar que os buracos negros não são apenas fruto da imaginação dos teóricos. Quando se trata de algo “tão extraordinário, temos que trabalhar pesado antes de estarmos dispostos a aceitar-los”, disse Ramesh Narayan do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics. Essa é a dicotomia cuidadosamente equilibrada de idéias selvagens e a suspeita obstinada que permite que a ciência fique perambulando lentamente em direção à verdade. Agora, uma equipe de cientistas, incluindo Avery Broderick do Perimeter Institute for Theoretical Physics, do Canadá, Narayan, e outros, encontrou mais evidências sobre a existência d

Dois Exoplanetas Classificados Como Super-Terras São Descobertos Ao Redor da Estrela Próxima HD7924

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Uma equipe de astrônomos usando três telescópios em Terra nos EUA descobriram dois exoplanetas classificados como super-Terras ao redor de uma estrela próxima conhecida como HD 7924. A HD 7924 é uma estrela anã do tipo-K de magnitude 7, com um raio de cerca de 78% o raio do Sol. Essa estrela está localizada na constelação da Cassiopeia a aproximadamente 54 anos-luz de distância da Terra. Os astrônomos já sabiam que existia no mínimo um exoplaneta orbitando essa estrela: eles descobriram o HD 7924b – uma super-Terra com massa 9.2 vezes maior que a massa da Terra e com um período orbital de 5.4 dias – em 2009. Mas agora, novas observações feitas com o Automated Planet Finder Telescope no Observatório Lick, na Califórnia, o W.M. Keck em Maunakea no Havaí e o Automatic Photometric Telescope no Observatório Fairborn no Arizona, têm mostrado que existem no mínimo três exoplanetas orbitando a estrela HD 7924. Esses exoplanetas adicionais, o HD 7924c e d – possuem massas de 7.9 e 6.4

A Peculiar Assimetria da Galáxia NGC 949

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A imagem acima representa a visão mais clara até hoje da galáxia conhecida como NGC 949 , que localiza-se a mais de 30 milhões de anos-luz de distância na constelação do Triangulum. A galáxia tem uma forma incomum, que a deixa mais obscura devido à sua inclinação. Do nosso ponto de vista, é difícil discernir exatamente que tipo de galáxia a NGC 949 é, mas ela é certamente uma galáxia de disco de algum tipo, mais provavelmente uma galáxia espiral. A NGC 949 foi descoberta pela primeira vez pelo Sir William Herschel, no dia 21 de Setembro de 1786, usando um telescópio refletor de 18.7 polegadas. A galáxia foi um dos cerca de 300 objetos catalogados por Herschel como nebulosas, durante a sua intensa e sistemática pesquisa do céu profundo, os resultados desse catálogo eventualmente formaram o chamado New General Catalogue, ou NGC. Feita pela Advanced Camera for Surveys (ACS) do Telescópio Espacial Hubble, essa nova imagem mostra detalhes extraordinários. Esses detalhes permitem qu

As Anomalias Gravitacionais de Mercúrio

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O que localiza-se abaixo da superfície de Mercúrio? A sonda MESSENGER que orbitou o planeta nos últimos quatro anos, transmitiu dados para a Terra com ondas de rádio de uma energia bem específica. A gravidade do planeta, contudo, muda levemente essa energia quando medida na Terra, que permitiu a reconstrução do mapa de gravidade com uma precisão sem precedentes. Na imagem acima, as anomalias gravitacionais são mostradas em cores falsas, sobrepostas numa imagem que ressalta a natureza repleta de crateras da superfície do planeta. As tonalidades avermelhadas indicam áreas de gravidade levemente mais elevada, que por sua vez, indica áreas que devem ter uma matéria mais densa sob a superfície. A área central, é a Bacia Caloris, uma imensa feição de impacto que mede cerca de 1500 quilômetros de diâmetro. Na semana passada, depois de completar a sua missão, e esgotar seu combustível, a sonda MESSENGER se chocou de propósito com a superfície de Mercúrio. Fonte: http://apod.nasa.gov/apo