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Qual seria o seu peso em Marte?

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Falar de peso depois da Páscoa não é exatamente agradável, mas ajuda a relembrar alguns conceitos de física que a linguagem leiga nos faz esquecer. A verdade é que, se você comeu muito chocolate no último feriado, você ganhou massa, e não somente peso. E, se quiser pesar menos sem precisar perder um grama, basta ir para a Lua, ou então para Marte, que está bem mais em voga. Em primeiro lugar, lembre-se que massa é a quantidade de matéria, que tem a ver com os átomos que cada um de nós carrega. Quando vamos ao banheiro ou suamos muito, perdemos um pouco dessa massa, medida em gramas (g). Já se ingerirmos um litro de água, ganharemos um quilograma (kg), como explica o professor de física Dulcidio Braz Jr., autor do blog Física na Veia!   Já o peso (P), para quem só usa termos corretos, é medido em newton (N), e representa a força com que a Terra atrai a nossa massa. Ou seja: a gravidade (g), medida em m/s², tem de entrar na equação. Aqui na superfície do planeta, ela é de 9,8 m/s²,

Enigma dos vulcões de Io, lua de Júpiter, podem ser resolvidos por seus oceanos misteriosos

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Além de um oceano de magma, os cientistas suspeitam de um oceano de água líquida!  Algo estranho está acontecendo em Io: os impiedosos vulcões dessa lua de Júpiter estão misteriosamente mudando de lugar, e o segredo desse deslocamento inesperado pode estar em seus oceanos subterrâneos de magma.  Um novo modelo sugere que mundos submetidos a intensas forças gravitacionais, como a lua vulcânica Io, devem ter oceanos de magma ou de água abaixo do solo, o que (no caso da água) poderia impulsionar o desenvolvimento da vida . Essa imagem composta da NASA mostra os satélites de Júpiter Io (direita superior) e Europa (esquerda inferior).Podemos ver três plumas de vulcões na superfície de Io, sendo que a maior (superior) tem cerca de 300 km de altura.Créditos: NASA / JHU / Southwest Research Institute "Esta é a primeira vez que a quantidade e a distribuição de calor produzido pelas marés subterrânea em Io foram estudadas em detalhe," disse Robert Tyler, principal autor do n

Teria o telescópio Kepler da NASA encontrado uma megaestrutura alienígena?

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Você certamente já ouviu falar a respeito do telescópio espacial Kepler , da NASA, não é mesmo? Nós aqui do Mega Curioso inclusive já postamos várias matérias a respeito de descobertas surpreendentes feitas pelo dispositivo, como o planeta do tamanho do nosso que poderia abrigar vida , o trio de mundos potencialmente habitáveis em outro Sistema Solar e o “ primo mais velho ” da Terra. O equipamento foi lançado ao espaço em 2009, e sua função é justamente vasculhar o Universo em busca de exoplanetas orbitando ao redor de estrelas distantes — o que ele tem feito direitinho! No entanto, enquanto o telescópio trabalha, também é possível que ele encontre outras coisas no espaço. FUNCIONAMENTO Basicamente, o Kepler detecta os exoplanetas quando eles passam diante de seus sóis e provocam uma variação na luz emitida por eles. Para que um corpo seja considerado um planeta, o trânsito diante da estrela deve ocorrer periodicamente, indicando que se trata de um astro em órbita. O

Explosões de uma estrela recém nascida

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Objeto Herbig-Haro (HH) 212 capturado pelo dispositivo Infrared Spectrometer And Array Camera (ISAAC). Crédito: ESO/M. McCaughrean Um par de jatos com simetria quase perfeita está sendo lançado pelo  objeto Herbig-Haro  (HH) 212, que se vê na imagem acima obtida pelo instrumento (já desativado) do ESO, o  Infrared Spectrometer And Array Camera  (ISAAC).  Este objeto situa-se na constelação de Orion, numa região molecular densa de formação estelar, não muito longe da famosa  Nebulosa da Cabeça de Cavalo . Em regiões como esta, as nuvens de gás e poeira colapsam sob a ação da gravidade, rodando cada vez mais depressa e tornando-se cada vez mais quentes até que uma estrela jovem se acende no coração da nuvem. O material em rotação que resta ainda em torno da  protoestrela  recém nascida junta-se dando origem a um  disco de acreção  que, sob as condições certas, evolui para formar o material base à criação de planetas, asteroides e cometas. Embora este processo ainda não este

NGC 4639 - Espiral elegante esconde um monstro faminto

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A NGC 4639 é um belo exemplo de um tipo de galáxia conhecida como espiral barrada. Ela está localizada a mais de 70 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Virgo e é uma das cerca de 1500 galáxias que fazem parte do Aglomerado de Galáxias de Virgo. Nessa imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble das agências NASA e ESA, pode-se ver claramente a barra cortando o centro brilhante e arredondado da galáxia. Barras são encontradas em cerca de dois terços das galáxias espirais, e acredita-se sejam parte de uma fase natural da evolução das mesmas. Os braços espirais das galáxias são pontuados com regiões brilhantes de formação de estrelas ativas. Cada uma dessa pequenas joias, têm na verdade centenas de anos-luz de diâmetro e contêm centenas ou milhares de novas estrelas em formação. Mas a NGC 4639 também guarda um segredo no seu núcleo – um buraco negro massivo que está consumindo o gás ao redor. Isso é conhecido como um núcleo galáctico ativo, ou um AGN,

Descoberta estrela magnética tipo delta Scuti

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Ilustração de uma estrela magnética delta Scuti © Sylvain Cnudde LESIA / Observatoire de Paris   Coralie Neiner do Laboratory for Space Studies and Astrophysics Instrumentation, LESIA (CNRS/Observatoire de Paris/UPMC/Université Paris Diderot) e Patricia Lampens (Royual OIbservatory of Belgium), descobriram  a primeira estrela magnética do tipo delta Scuti, através de observações espectropolarimétricas, realizadas com o telescópio CFHT. As estrelas do tipo delta Scuti, são estrelas pulsantes, sendo que algumas delas mostram assinaturas atribuídas para um segundo tipo de pulsação. A descoberta mostra que isso é na verdade a assinatura de um campo magnético. Essa descoberta tem importantes implicações para o entendimento do interior das estrelas. Dois tipos de estrelas pulsantes existem entre as estrelas com massa entre 1.5 e 2.5 vezes a massa do Sol: as estrelas do tipo delta Scuti e as estrelas do tipo gamma Dor. A teoria nos diz que as estrelas com temperatura entre 690

Os cientistas não conseguem explicar o que está acontecendo com esta estrela

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Cientistas descobriram um estranho padrão de luz em torno de uma estrela distante, que simplesmente não conseguem explicar. O mistério é tão grande que até “tecnologia alienígena avançada” já foi considerada como uma possibilidade. “Aliens devem sempre ser a última hipótese a se considerar, mas parecia ser algo que se esperaria que uma civilização alienígena construísse”, disse Jason Wright, astrônomo da Universidade Estadual de Pensilvânia, nos EUA, ao jornal The Atlantic. KIC 8462852 A estrela, chamada KIC 8462852, está localizada a cerca de 1.500 anos-luz de distância de nós, entre as constelações do Cisne e Lira. Ela é mais brilhante, mais quente e mais massiva do que o nosso sol. Descoberta pela primeira vez pelo telescópio espacial Kepler, da NASA, em 2009, vários cientistas cidadãos vasculhando os dados a apontaram “bizarra” e “interessante”. Assim, os astrônomos começaram a estudá-la. O que ela tem de especial? Normalmente, as variações de brilho das estrelas são m

Atração gravitacional da Terra faz rachaduras se abrirem na Lua

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A edição deste mês da revista “Geology” traz um artigo impressionante: segundo pesquisadores, a atração gravitacional da Terra está mexendo com a lua, abrindo rachaduras na crosta lunar. Assim como a atração gravitacional da lua faz com que os mares e lagos subam e desçam com as marés na Terra, a Terra exerce forças de maré na lua. Os cientistas já sabem disso há algum tempo, mas agora eles descobriram que essa atração, na verdade, abre falhas no satélite natural. Sabemos que a estreita relação entre a Terra e a lua remonta às suas origens, mas foi uma surpresa descobrir que a Terra ainda está ajudando a moldar a lua”, afirmou em entrevista ao portal Space.com o principal autor do estudo, Thomas Watters, cientista planetário do Museu Nacional Aéreo e do Espaço da Smithsonian Institution, em Washington, DC. Os pesquisadores analisaram dados do Orbitador de Reconhecimento Lunar (LRO, do inglês Lunar Reconnaissance Orbiter) da Nasa, que foi lançado em 2009. Em 2010, a nave espacial