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Pesquisadores modelam o nascimento do universo na maior simulação cosmológica já executada

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Pesquisadores estão debruçados sobre uma avalanche de dados produzidos por uma das maiores simulações cosmológica já realizadas na história, liderada por cientistas do Laboratório Nacional de Argonne do Departamento de Energia dos EUA. A simulação, rodada no supercomputador Titan, do Laboratório Nacional de Oak Ridge do DOE, modelou a evolução do universo, de um período de somente 50 milhões de anos depois do Big Bang, até os dias de hoje – ou seja, desde a infância do universo, até o seu estado adulto atual. No decorrer de 13.8 bilhões de anos, a matéria no universo, se agrupou formando galáxias, estrelas e planetas, mas nós não sabemos exatamente como isso aconteceu. Essas simulações ajudam os cientistas a entenderem a energia escura, uma forma de energia que afeta a taxa de expansão do universo, incluindo a distribuição das galáxias compostas de matéria ordinária, bem como de matéria escura, um tipo misterioso de matéria que nenhum instrumento pode medir diretamente. I

Uma visão completa de Plutão em fase crescente aos olhos da New Horizons

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Em Setembro de 2015, a equipe da sonda New Horizons lançou uma impressionante, porém incompleta imagem que mostrava Plutão como um objeto crescente. Graças a um novo trabalho de processamento, realizado pela equipe de ciência, a sonda New Horizons está lançando uma imagem completa e de tirar o fôlego, literalmente, do planeta anão Plutão crescente. Essa imagem foi feita apenas 15 minutos depois da maior aproximação da sonda New Horizons em Plutão, no dia 14 de Julho de 2015, enquanto a sonda olhava para Plutão contra o Sol. A perspectiva de grande angular da imagem mostra as profundas camadas da atmosfera de Plutão se estendendo envolta de todo o objeto, revelando os perfis em silhueta dos platôs rugosos no lado noturno de Plutão, na parte esquerda da imagem. A sombra que Plutão gera nas suas camadas atmosféricas podem também ser vistas na parte mais superior do disco. No lado iluminado pelo Sol de Plutão, na parte direita da imagem, a parte suave da planície congelada Sputn

Flare gigantesca é emitida por buraco negro

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Os comportamentos estranhos e desconcertantes dos buracos negros tornam-se cada dia menos misteriosos, com as novas observações feitas com as missões Swift e NuSTAR da NASA . Os dois telescópios espaciais registraram um buraco negro supermassivo no meio de uma gigantesca explosão de luz de raio-X, ajudando os astrônomos a tentarem resolver um grande quebra-cabeça: Como os buracos negros supermassivos emitem flares? Os resultados sugerem que os buracos negros supermassivos emitem flares de raios-X, quando suas coroas circundantes, fontes de partículas extremamente energéticas, são atiradas ou lançadas para fora dos buracos negros. Essa é a primeira vez que nós somos capazes de linkar o lançamento da coroa com uma flare”, disse Dan Wilkins, da Universidade de Saint Mary em Halifax, no Canadá e principal autor do artigo que descreve os resultados na revista Monthly Notices of The Royal Astronomical Society. “Isso nos ajudará a entender como os buracos negros supermassivos alimen

O instrumento SPHERE obtém imagens do primeiro sistema planetário circumbinário com um disco

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Observações obtidas com o instrumento descobridor de planetas do ESO, SPHERE , um sistema de ótica adaptativa de alto contraste instalado no 3º Telescópio Principal do Very Large Telescope do ESO, revelaram um disco de gás e poeira, visto de perfil, em torno do sistema estelar binário HD 106906AB . HD 106906AB é uma estrela dupla situada na constelação do Cruzeiro do Sul . Os astrônomos suspeitavam há muito tempo que este duo estelar com 13 milhões de anos de idade se encontrasse rodeado por um disco de detritos, devido à juventude do sistema e radiação característica. No entanto, este disco nunca tinha sido observado — até agora! O disco de detritos do sistema pode ser visto na parte inferior esquerda desta imagem. O disco rodeia ambas as estrelas, daí o nome de disco circumbinário. As estrelas propriamente ditas encontram-se tapadas por uma máscara, evitando assim que a sua luz extremamente forte cegue o instrumento. Estas estrelas e o disco estão acompanhadas por um exoplane

HUBBLE espia fronteiras do BIG BANG

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Esta imagem obtida pelo Hubble mostra o enxame galáctico MACS J0416.1–2403. Este é um dos seis sendo estudados pelo programa Fontier Fields do Hubble, que produziu as imagens mais profundas de lentes gravitacionais. Devido à grande massa do enxame, está a curvar a luz de objetos no pano de fundo, agindo como uma lente. Os astrónomos usaram este e outros dois enxames para descobrir galáxias que existiram apenas entre 600 e 900 milhões de anos após o Big Bang. Crédito: NASA, ESA e equipa do Frontier Fields do Hubble (STScI) Observações pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA aproveitaram o efeito das lentes gravitacionais para revelar a maior amostra de galáxias mais ténues e antigas do Universo. Algumas destas galáxias formaram-se apenas 600 milhões de anos após o Big Bang e são mais ténues do que qualquer outra galáxia já descoberta pelo Hubble. A equipa determinou, pela primeira vez e com alguma confiança, que estas galáxias pequenas foram vitais para a formação do Un

O VISTA descobre um novo componente da Via Láctea

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Com o auxílio do telescópio VISTA instalado no Observatório do Paranal do ESO, astrônomos descobriram uma componente anteriormente desconhecida da Via Láctea. Ao mapear a localização de uma classe de estrelas que variam em brilho chamadas Cefeidas, foi descoberto um disco de estrelas jovens enterradas por trás de espessas nuvens de poeira no bojo central. O rastreio público do ESO VISTA Variables in the Vía Láctea (VVV) usa o telescópio VISTA instalado no Observatório do Paranal para obter imagens múltiplas em épocas diferentes das regiões centrais da nossa Galáxia nos comprimentos de onda do infravermelho. O rastreio está descobrindo uma enorme quantidade de novos objetos, incluindo estrelas variáveis, aglomerados e estrelas em explosão. Uma equipe de astrônomos, liderada por Istvan Dékány da Pontificia Universidad Católica de Chile, utilizou dados deste rastreio, obtidos entre 2010 e 2014, para fazer uma descoberta notável — um componente anteriormente desconhecido da Via Lác

O brilho da nebulosa do Coração

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O que existe dentro da Nebulosa do Coração? Primeiro, a grande nebulosa de emissão, chamada de IC 1805, parece, num todo com um coração humano. A nebulosa brilha intensamente na luz vermelha que é emitida pelo seu elemento mais proeminente, o hidrogênio. O brilho vermelho e a forma maior são criados por um grupo pequeno de estrelas perto do centro da nebulosa. No centro da Nebulosa do Coração estão estrelas jovens que pertencem ao aglomerado estelar Melotte 15 e que estão erodindo alguns pitorescos pilares de poeira com sua luz energética e seus ventos. O aglomerado aberto de estrelas contém algumas estrelas brilhantes, com aproximadamente 50 vezes a massa do Sol, muitas estrelas apagadas com somente uma fração da massa do Sol e um microquasar ausente que foi expelido a milhões de anos atrás. A Nebulosa do Coração localiza-se a cerca de 7500 anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação da Cassiopeia. Na parte superior direita da imagem está a sua companheira, a Neb

Esta é a fotografia mais completa já tirada da Via Láctea

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Esta foto parece ser mais uma imagem do espaço, porém é muito especial: ela é tão grande que, só ao tirá-la, astrônomos descobriram 50.000 novas estrelas e outros objetos espaciais brilhantes. A imagem veio de astrônomos da Universidade de Ruhr-Bochum, na Alemanha. Mas claro que não foi tirada de um jeito simples como pegar a câmera, apontar e fotografar. Em vez disso, para conseguir todo esse alcance, os pesquisadores passaram cinco anos tirando fotos, e juntaram todas em uma imagem de meros 46 bilhões de pixels. A imagem completa ficou tão grande que só pôde ser divulgada em partes, como a seção acima que mostra a estrela Eta Carinae . Em sua forma completa, a foto revela vários objetos nunca vistos antes na nossa galáxia. Na verdade, os 50.000 novos objetos brilhantes são tão novos que pesquisadores até acham que a maioria é estrelas, mas não têm certeza. Alguns deles podem ser sistemas estelares inteiros, ou outros corpos celestes excepcionalmente brilhantes. Quer

Sonda da Nasa vai mergulhar em nuvens de vapor de lua de Saturno

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© Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute Cassini vai passar nesta quarta-feira a apenas 48 quilômetros do Polo Sul de Encélado. À medida que se aproxima do fim de sua missão, iniciada em 2004 e originalmente prevista para durar apenas quatro anos, a sonda Cassini, da Nasa, realiza manobras cada vez mais ousadas na busca por mais informações e dados sobre Saturno e suas dezenas de luas. Nesta quarta-feira, será a vez da Cassini “mergulhar” nas nuvens de vapor lançadas ao espaço por Encélado a partir de seu Polo Sul por meio de fissuras em sua superfície gelada que esconde um oceano abaixo, numa configuração que os cientistas acreditam ser capaz de abrigar formas de vida simples. De acordo com a Nasa, a sonda vai passar a apenas 48 quilômetros acima desta região da lua de Saturno a uma velocidade de mais de 30 mil km/h. O sobrevoo não tem como objetivo procurar por possíveis sinais de vida, até porque a Cassini não foi equipada com instrumentos específicos para

A maioria dos planetas parecidos com a Terra ainda não nasceu

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Com a missão Kepler da NASA ainda descobrindo maravilhas cósmicas e alguns projetos de caça a planetas em preparação , as chances de encontrarmos uma segunda Terra nunca foram tão grandes. Ainda assim, o tempo pode ser um obstáculo para nós quando falamos em encontrar planetas idênticos: de acordo com um novo estudo teórico, 92% dos planetas parecidos com a Terra ainda não nasceram. Usando dados coletados pelo Telescópio Espacial Hubble e pela missão Kepler, uma equipe de astrônomos da NASA conseguiu, pela primeira vez, estimar a chance de mundos parecidos com a Terra aparecerem durante o tempo de vida do Universo. Isso significa planetas pequenos e rochosos na zona habitável não muito quente e nem muito fria da sua estrela. E, pelo jeito, queimamos a largada. Quando nosso sistema solar nasceu há 4,6 bilhões de anos, apenas 8% dos planetas parecidos com a Terra existiam. Quando nosso Sol apagar completamente daqui a algumas eras, muitas das futuras Terras ainda não terão