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Uma estrela incomum circundada por prováveis fragmentos de exocometas

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Esta ilustração apresenta KIC 8462852 atrás de um cometa despedaçado. Crédito: © NASA/JPL-Caltech Novas observações feitas da estrela incomum e que a algumas semanas vem sendo notícia, a KIC 8462852, feitas com o Telescópio Espacial Spitzer da NASA sugerem que seu estranho sinal de luz provavelmente é causado por fragmentos de um cometa extrassolar. A KIC 8462852, também conhecida como TYC 3162-665-1, ou 2MASS J20061546+4427248, é uma estrela da sequência principal, localizada na constelação de Cygnus, a cerca de 1480 anos-luz de distância da Terra. O Telescópio Espacial Kepler da NASA tem monitorado a estrela por alguns anos, observando incidentes incomuns em 2011 e 2013, quando a luz da estrela diminuiu de uma maneira nunca antes observada. A estrela apresentou quedas no brilho de cerca de 22%. Seu brilho também mudou irregularmente, algumas vezes por dias, e até mesmo meses. Alguma coisa passou na frente da KIC 8462852 e bloqueou sua luz, mas o que? Foi uma Esfera d

Um exoplaneta azul, do tamanho de Netuno, em redor de uma anã vermelha

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Uma equipe de astrónomos usou a rede LCOGT (Las Cumbres Observatory Global Telescope) para detetar luz dispersa por partículas minúsculas (com o nome dispersão de Rayleigh), através da atmosfera de um exoplaneta em trânsito, exoplaneta este com o tamanho de Neptuno. Isto sugere um céu azul neste mundo, localizado a apenas 100 anos-luz de distância. Os resultados foram publicados na revista The Astrophysical Journal de 20 de novembro e estão disponíveis online. Os trânsitos ocorrem quando um exoplaneta passa em frente da sua estrela-mãe, reduzindo por uma pequena fração a quantidade de luz estelar que recebemos. Quando a órbita de um exoplaneta está alinhada com o nosso ponto de vista na Terra, os astrónomos podem medir o tamanho de um planeta em diferentes comprimentos de onda a fim de gerar um espectro da sua atmosfera. O espectro então revela as substâncias presentes na atmosfera exoplanetária e, portanto, a sua composição. Esta medição é frequentemente realizada usando radi

Um buraco negro precoce

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Em Julho de 2015, pesquisadores anunciaram a descoberta de um buraco negro, representado pela ilustração acima, que cresceu muito mais rapidamente do que a própria galáxia que o abriga. A descoberta colocou em questão as premissas prévias sobre o desenvolvimento das galáxias. O buraco negro foi originalmente descoberto usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA, e depois foi então detectado pelo Sloan Digital Sky Survey, pelo XMM-Newton da ESA e pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA. Benny Trakhtenbrot, do Instituo de Astronomia de Zurique, e uma equipe internacional de astrofísicos, realizou observações posteriores do buraco negro usando o telescópio de 10 metros do Keck, equipado com um novo instrumento, e revelaram que o buraco negro possui dimensões gigantescas, mas que está localizado numa galáxia normal, conhecida como CID-947. Fonte: http://www.nasa.gov/

Astrônomos registram jato sendo emitido pelo Buraco Negro Supermassivo na PGC 43234

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Um grupo de cientistas, liderado pelo Dr. Sjoert van Velzen da Universidade Johns Hopkins, observou uma nova maneira para o plasma escapar da força gravitacional de um buraco negro supermassivo. Os resultados são baseados nas observações de rádio rastreando uma estrela que se rompeu devido à força do buraco negro supermassivo – que está localizado no centro da PGC 43234, uma galáxia localizada a aproximadamente 290 milhões de anos-luz de distância da Terra. Esses eventos violentos levaram a uma explosão de luz que é produzida à medida que pedaços da estrela caem no buraco negro supermassivo. Pela primeira vez, os astrônomos foram capazes de mostrar que essa explosão é seguida de um sinal de rádio da matéria que foi capaz de escapar do buraco negro viajando para longe num jato a uma velocidade próxima à velocidade da luz. A descoberta do jato foi possível por meio de uma resposta observacional depois de uma ruptura estelar, conhecida como ASASSN-14li, que foi anunciada no iní

Revelado o segredo da perda de peso de uma estrela evoluída

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Estrela gigante é observada "emagrecendo" A estrela VY Canis Majoris é uma hipergigante vermelha, uma das maiores estrelas conhecidas na Via Láctea. Tem 30 a 40 vezes a massa do Sol e é 300 000 mais luminosa. No seu estado atual, a estrela atingiria a órbita de Júpiter, uma vez que se expandiu de forma tremenda ao entrar nas fases finais da sua vida.Novas observações desta estrela obtidas com o instrumento SPHERE montado no VLT revelaram de forma clara como é que a luz brilhante de VY Canis Majoris ilumina as nuvens de material que a rodeiam e permitiram determinar, muito melhor do que anteriormente, as propriedades dos grãos de poeira que as compõem.Nesta imagem de grande plano obtida pelo SPHERE, a estrela propriamente dita encontra-se escondida pelo disco escuro. As cruzes são apenas artefatos inerentes às caraterísticas do instrumento. Crédito: ESO Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO (VLT) uma equipe de astrônomos capturou as imagens mais detalhadas

Quando ALICE no país das maravilhas encontra ALBERT EINSTEIN

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Composição do Gato de Cheshire que engloba dados no visível pelo Hubble e dados obtidos em raios-X pelo Observatório Chandra. Crédito: raios-X - NASA/CXC/UA/J. Irwin et al.; ótico - NASA/STScI Faz este mês cem anos que Albert Einstein publicou a sua teoria da relatividade geral, uma das conquistas científicas mais importantes do século passado. Um resultado fundamental da teoria de Einstein é que a matéria distorce o espaço-tempo e, portanto, um objeto massivo pode provocar uma curvatura observável na luz de um objeto de fundo. O primeiro sucesso da teoria foi a observação, durante um eclipse solar, de que a luz de uma estrela distante de fundo era desviada exatamente pelo montante previsto à medida que passava perto do Sol. Desde aí, os astrónomos já encontraram muitos exemplos deste fenómeno, conhecido como "efeito de lente gravitacional". Mais do que apenas uma ilusão cósmica, o efeito de lente gravitacional dá aos astrónomos uma maneira de examinar galáxias e

212 Horas de exposição mostra detalhes incríveis de Orion

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A constelação de Orion , é muito mais do que as Três Marias, ou seja, três estrelas alinhadas. Ela é uma região do espaço rica, e cheia de nebulosas impressionantes. Para melhor apreciar essa parte do céu bem conhecida, uma imagem de exposição extremamente longa foi feita, durante muitas noites dos anos de 2013 e 2014. Depois de 212 horas de tempo de exposição e um ano de processamento, a colagem final feita com 1400 exposições se espalha por mais de 40 vezes o diâmetro angular da Lua Cheia. Dos muitos detalhes interessantes que se tornaram visíveis, um que particularmente chamou a atenção foi o Loop de Barnard, o brilhante filamento vermelho circular que aparece no meio da imagem. A Nebulosa Rosette, não é a gigantesca nebulosa vermelha perto do topo da imagem, essa é a maior e menos conhecida nebulosa Lambda Orionis. A Nebulosa Rosette é visível na parte superior esquerda da imagem, com uma tonalidade vermelho esbranquiçada. A estrela laranja brilhante acima do centro da i

Primeira foto de um planeta em formação

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Essa é LkCa15 , uma jovem estrela com um disco de transição em torno dela. Esse disco, por sua vez, é um berço de planetas. LkCa15 fica a 450 anos-luz de distância da Terra. Apesar da separação considerável e da forma gasosa do seu disco, pesquisadores da Universidade de Arizona, nos EUA, capturaram a primeira foto de um planeta em formação em torno dela. Dos cerca de 2.000 exoplanetas conhecidos que orbitam uma estrela diferente do nosso sol, só de cerca de 10 já foram fotografados, geralmente muito tempo depois de terem se formado. “Esta é a primeira vez que fizemos uma imagem de um planeta que podemos dizer que ainda está se formando”, disse Steph Sallum, da Universidade de Arizona, uma das principais autoras do estudo, ao lado de Kate Follette, que agora faz pós-doutorado na Universidade de Stanford. LkCa15 está rodeada por um tipo especial de disco protoplanetário que contém uma compensação interna, ou “buraco. Discos protoplanetários se formam em torno de estrelas