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Os astrônomos detectam explosão misteriosasde ondas de rádio 6 bilhões de anos-luz

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Astrônomos detectaram uma chamada rápida explosão de rádio a cerca de 6 bilhões de anos-luz de distância, uma das menos de duas dezenas desse tipo de evento descobertos nos últimos dez anos, e dessa vez eles têm pistas sobre a fonte. As rápidas explosões de rádio, ou FRBs, são misteriosas explosões de energia que ocorrem no espaço e que aparecem como rápidos flashes de ondas de rádio nos telescópios da Terra. Essas explosões têm intrigado os astrônomos desde que elas foram reportadas pela primeira vez a uma década atrás. Embora somente 16 dessas explosões tenham sido registradas, eles acreditam que possam existir milhares delas por dia. Vasculhando mais de 650 horas de dados obtidos pelo Telescópio Green Bank, do NRAO, um grupo internacional de astrônomos descobriu o mais detalhado registro já feito até hoje de uma FRB. O grupo liderado pelo Dr. Kiyoshi Masui, da Universidade de British Columbia, analisou cerca de 40 terabytes de dados do GBT e identificou mais de 6000 candida

Pesquisadores detectam possíveis sinais de matéria escura

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Poderia haver , finalmente, uma evidência tangível sobre a existência de matéria escura no Universo? Depois de filtrar porções de dados de raios-X, os cientistas do Laboratório de Partículas de Física e Cosmologia (LPPC) e da Universidade de Leiden da EPFL, acreditam que poderiam ter finalmente identificado o sinal de uma partícula de matéria escura. Esta substância, que até agora tem sido meramente hipotética, não é dirigida por nenhum dos modelos padrões da física que não seja através da força gravitacional. A pesquisa será publicada na próxima semana na Physical Review Letters.Quando os físicos estudaram a dinâmica das galáxias e o movimento das estrelas, eles foram confrontados com um mistério. Se eles levarem apenas a matéria visível em conta, suas equações simplesmente não iram bater: os elementos que podem ser observados não são suficientes para explicar a rotação de objetos e as forças gravitacionais existentes. Há algo faltando. Então deduziram que deve haver um tipo i

O LHC está colidindo matéria a trilhões de graus

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O maior acelerador de partículas do mundo, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), está embarcando em uma nova e emocionante fase: vai colidir íons de chumbo em um nível de energia que é o dobro de qualquer experimento feito anteriormente. A partir deste mês, os cientistas devem executar testes com íons de chumbo carregados positivamente, ou seja, despojados de seus elétrons. A colisão de íons de chumbo permite que os pesquisadores estudem um estado da matéria que existia logo após o Big Bang, atingindo uma temperatura de vários trilhões de graus. Avanço significativo Para estudar o estado da matéria logo após o Big Bang, é preciso recriar um momento no tempo quase infinitamente breve. O estado que está sendo quasi-simulado pelo LHC só existiu no nosso universo por alguns milionésimos de segundo, quando a matéria extremamente quente e densa era uma espécie de sopa primordial composta de partículas chamadas de quarks e glúons. Ao aumentar a energia das co

As estrelas anciãs da Via Láctea

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Imagem de uma pequena porção do bojo da Via Láctea. Os astrônomos do estudo analisaram o tráfego galáctico para encontrar estrelas com pouco ferro. A imagem foi registrda com o Telescópio SkyMapper, na Austrália. Crédito: © ANU/SkyMapper Numa busca conduzida nas regiões mais internas da Via Láctea, um grupo internacional de astrônomos encontrou algumas das estrelas mais antigas já observadas — fornecendo evidências de como ocorreu a evolução do Universo em seus primeiros milhões de anos. Estima-se que as primeiras estrelas tenham surgido entre 100 milhões e 200 milhões de anos após o Big Bang — o evento ocorrido 13,8 bilhões de anos atrás que marca o início da expansão cósmica, ainda em andamento até o momento.  Essas estrelas tinham pouca variedade em sua composição, uma vez que o Big Bang em si só foi capaz de produzir hidrogênio, hélio e lítio. Todos os átomos mais pesados — como o carbono, o oxigênio e o ferro — tiveram de ser produzidos no coração desses astros primordiai

Marte poderá ter sistema de anel entre 20 e 40 milhões de anos

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Entre 20 e 40 milhões de anos, Fobos, a maior lua de Marte, será destruída e irá criar um sistema de anéis ao redor de Marte, de acordo com os pesquisadores planetários Tushar Mittal e o Dr. Benjamin Black da Universidade da Califórnia. A órbita da lua marciana Fobos está gradativamente espiralando em direção a Marte e a lua está experimentando um aumento nas tensões de maré. De acordo com Mittal e o Dr. Black, Fobos, provavelmente será destruída antes de atingir a superfície de Marte, deixando um sistema de anéis que deve persistir por cerca de 100 milhões de anos. Num estudo publicado na revista Nature Geoscience, eles estimaram o quão coesiva é a pequena lua e concluíram que ela não suficiente para resistir às forças de maré. Nossas análises sugerem que boa parte de Fobos é composta de um material fraco e altamente danificado”, dizem os cientistas. Nós sugerimos que – com a contínua migração da lua – o material mais fraco irá se dispersar em 20 a 40 milhões de anos para form

Uma estrela incomum circundada por prováveis fragmentos de exocometas

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Esta ilustração apresenta KIC 8462852 atrás de um cometa despedaçado. Crédito: © NASA/JPL-Caltech Novas observações feitas da estrela incomum e que a algumas semanas vem sendo notícia, a KIC 8462852, feitas com o Telescópio Espacial Spitzer da NASA sugerem que seu estranho sinal de luz provavelmente é causado por fragmentos de um cometa extrassolar. A KIC 8462852, também conhecida como TYC 3162-665-1, ou 2MASS J20061546+4427248, é uma estrela da sequência principal, localizada na constelação de Cygnus, a cerca de 1480 anos-luz de distância da Terra. O Telescópio Espacial Kepler da NASA tem monitorado a estrela por alguns anos, observando incidentes incomuns em 2011 e 2013, quando a luz da estrela diminuiu de uma maneira nunca antes observada. A estrela apresentou quedas no brilho de cerca de 22%. Seu brilho também mudou irregularmente, algumas vezes por dias, e até mesmo meses. Alguma coisa passou na frente da KIC 8462852 e bloqueou sua luz, mas o que? Foi uma Esfera d

Um exoplaneta azul, do tamanho de Netuno, em redor de uma anã vermelha

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Uma equipe de astrónomos usou a rede LCOGT (Las Cumbres Observatory Global Telescope) para detetar luz dispersa por partículas minúsculas (com o nome dispersão de Rayleigh), através da atmosfera de um exoplaneta em trânsito, exoplaneta este com o tamanho de Neptuno. Isto sugere um céu azul neste mundo, localizado a apenas 100 anos-luz de distância. Os resultados foram publicados na revista The Astrophysical Journal de 20 de novembro e estão disponíveis online. Os trânsitos ocorrem quando um exoplaneta passa em frente da sua estrela-mãe, reduzindo por uma pequena fração a quantidade de luz estelar que recebemos. Quando a órbita de um exoplaneta está alinhada com o nosso ponto de vista na Terra, os astrónomos podem medir o tamanho de um planeta em diferentes comprimentos de onda a fim de gerar um espectro da sua atmosfera. O espectro então revela as substâncias presentes na atmosfera exoplanetária e, portanto, a sua composição. Esta medição é frequentemente realizada usando radi

Um buraco negro precoce

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Em Julho de 2015, pesquisadores anunciaram a descoberta de um buraco negro, representado pela ilustração acima, que cresceu muito mais rapidamente do que a própria galáxia que o abriga. A descoberta colocou em questão as premissas prévias sobre o desenvolvimento das galáxias. O buraco negro foi originalmente descoberto usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA, e depois foi então detectado pelo Sloan Digital Sky Survey, pelo XMM-Newton da ESA e pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA. Benny Trakhtenbrot, do Instituo de Astronomia de Zurique, e uma equipe internacional de astrofísicos, realizou observações posteriores do buraco negro usando o telescópio de 10 metros do Keck, equipado com um novo instrumento, e revelaram que o buraco negro possui dimensões gigantescas, mas que está localizado numa galáxia normal, conhecida como CID-947. Fonte: http://www.nasa.gov/

Astrônomos registram jato sendo emitido pelo Buraco Negro Supermassivo na PGC 43234

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Um grupo de cientistas, liderado pelo Dr. Sjoert van Velzen da Universidade Johns Hopkins, observou uma nova maneira para o plasma escapar da força gravitacional de um buraco negro supermassivo. Os resultados são baseados nas observações de rádio rastreando uma estrela que se rompeu devido à força do buraco negro supermassivo – que está localizado no centro da PGC 43234, uma galáxia localizada a aproximadamente 290 milhões de anos-luz de distância da Terra. Esses eventos violentos levaram a uma explosão de luz que é produzida à medida que pedaços da estrela caem no buraco negro supermassivo. Pela primeira vez, os astrônomos foram capazes de mostrar que essa explosão é seguida de um sinal de rádio da matéria que foi capaz de escapar do buraco negro viajando para longe num jato a uma velocidade próxima à velocidade da luz. A descoberta do jato foi possível por meio de uma resposta observacional depois de uma ruptura estelar, conhecida como ASASSN-14li, que foi anunciada no iní

Revelado o segredo da perda de peso de uma estrela evoluída

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Estrela gigante é observada "emagrecendo" A estrela VY Canis Majoris é uma hipergigante vermelha, uma das maiores estrelas conhecidas na Via Láctea. Tem 30 a 40 vezes a massa do Sol e é 300 000 mais luminosa. No seu estado atual, a estrela atingiria a órbita de Júpiter, uma vez que se expandiu de forma tremenda ao entrar nas fases finais da sua vida.Novas observações desta estrela obtidas com o instrumento SPHERE montado no VLT revelaram de forma clara como é que a luz brilhante de VY Canis Majoris ilumina as nuvens de material que a rodeiam e permitiram determinar, muito melhor do que anteriormente, as propriedades dos grãos de poeira que as compõem.Nesta imagem de grande plano obtida pelo SPHERE, a estrela propriamente dita encontra-se escondida pelo disco escuro. As cruzes são apenas artefatos inerentes às caraterísticas do instrumento. Crédito: ESO Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO (VLT) uma equipe de astrônomos capturou as imagens mais detalhadas