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Foto: sabre de luz cósmico

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Na imagem acima, captada pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA, o que parece ser um sabre de luz cósmico corta as nuvens escuras de poeira e gás que o rodeiam. Formado por material que cai em uma estrela recém-nascida, o feixe viaja a velocidades supersônicas para fora da estrela para criar os dois jatos que se parecem com o sabre de luz de duas pontas que Darth Maul carrega em “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma”. HH24 Envolta por poeira e gás, a protoestrela massiva está crescendo o suficiente para aproveitar o seu poder e começar o processo de fusão. Em alguns casos, o material que flui para ela explode em jatos de fogo que brotam dos seus polos estelares. Conforme os poderosos jatos colidem com o material circundante, criam ondas de choque curvas em suas extremidades. Essas ondas, por sua vez, criam aglomerados chamados de objetos de Herbig-Haro (HH). O da imagem em torno da jovem estrela é conhecido como HH 24. Aqui, as semelhanças com Star Wars terminam. A

Nustar revela donut cósmico CÓSMICO "GRUMOSO" em redor de buraco negro

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A galáxia M77 (ou NGC 1068) pode ser vista nesta ampliação obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Os olhos raios-X do NuSTAR foram capazes de obter a melhor visão, até agora, do covil escondido do buraco negro supermassivo e central da galáxia. Este buraco negro ativo - visto na ilustração em destaque - é um dos mais obscurecidos que se conhecem, o que significa que é rodeado por nuvens extremamente espessas de gás e poeira. Crédito: NASA/JPL-Caltech   Os maiores buracos negros do Universo são muitas vezes rodeados por discos espessos de gás e poeira com a forma de um donut. Este material em forma de donut, em última análise, alimenta e nutre os buracos negros no interior. Até recentemente, os telescópios não eram capazes de penetrar estas zonas em forma de rosca, ou mais precisamente, toro. Originalmente, pensávamos que alguns buracos negros estavam escondidos por paredes de material que não deixavam ver o que estava por trás," afirma Andrea Marinucci da Universidade Roma

Cientistas descobrem planeta potencialmente habitável a 14 anos-luz da Terra

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Caso o planeta Terra precise mesmo ser evacuado em um momento futuro, a viagem pode ter acabado de se tornar um pouco mais curta. Cientistas da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, descobriram a existência de um planeta potencialmente habitável a 14 anos-luz da Terra, uma distância que ainda é gigantesca – equivalente a aproximadamente 1,4 quadrilhão de quilômetros – mas, ainda assim, menos que a opção mais próxima encontrada antes, que fica a 22 anos-luz. O Wolf 1061c, como foi chamado, orbita ao redor da estrela anã Wolf 1061 e faz parte de um conjunto de três outros planetas, um maior e outro menor. Ao contrário de seus “irmãos”, que não podem ser habitados devido a condições de temperatura, o corpo de tamanho “médio” tem massa 4,3 vezes maior que a da Terra e um ambiente que propicia a existência de água líquida e, sendo assim, também de vida. A órbita do planeta é de 18 dias e ele possui um ambiente rochoso, como outras alternativas habitáveis que já h

O ALMA revela locais de construção planetária

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Novas evidências apontam para a existência de jovens planetas em discos que rodeiam estrelas jovens Com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), astrônomos obtiveram as mais claras indicações conseguidas até hoje de que planetas com várias vezes a massa de Júpiter se formaram recentemente nos discos de gás e poeira que rodeiam quatro estrelas jovens. Medições do gás em torno das estrelas forneceram também pistas adicionais relativas às propriedades destes planetas. Existem planetas em órbita de quase todas as estrelas, no entanto os astrônomos ainda não compreendem bem como — e sob que condições — é que estes corpos se formam. Para responder a estas perguntas, foi feito um estudo dos discos em rotação de gás e poeira que se situam em torno de estrelas jovens e a partir dos quais se formam os planetas. Como estes discos são pequenos e encontram-se muito distantes da Terra, foi necessário utilizar o ALMA para revelar os seus segredos. Uma classe espec

Caçada XXL de Aglomerados de Galáxias

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Observações obtidas com os telescópios do ESO fornecem terceira dimensão crucial para sondar o lado escuro do Universo Os telescópios do ESO forneceram a uma equipe internacional de astrônomos a terceira dimensão na maior caçada até hoje das maiores estruturas gravitacionalmente ligadas do Universo — os aglomerados de galáxias. Observações obtidas pelo VLT e pelo NTT complementam as capturadas por outros observatórios em todo o mundo e no espaço, no âmbito do rastreio XXL — uma das maiores buscas destes aglomerados. Os aglomerados de galáxias são conjuntos massivos de galáxias que abrigam enormes reservatórios de gás quente — as temperaturas são tão elevadas que se produzem raios X. Estas estruturas são úteis para os astrônomos porque se pensa que a sua construção é influenciada pelas componentes mais estranhas do Universo — a matéria escura e a energia escura . Por isso, ao estudar as suas propriedades em diferentes fases da história do Universo, os aglomerados de galáxias

Mistério da água em falta resolvido em estudo compreensivo de exoplanetas

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Esta imagem mostra uma impressão de artista de dez Júpiteres quentes estudados pelo astrónomos David Sing e colegas com os telescópios Hubble e Spitzer. A partir do topo, à esquerda, os planetas são WASP-12b, WASP-6b, WASP-31b, WASP-39b, HD 189733b, HAT-P-12b, WASP-17b, WASP-19b, HAT-P-1b e HD 209458b. Crédito: NASA, ESA e D. Sing (Universidade de Exeter) Um estudo de 10 "Júpiteres quentes", feito com o Hubble e o Spitzer, levou a que uma equipa científica resolvesse um mistério de longa data - a razão porque alguns destes mundos parecem ter menos água do que o esperado. Os resultados fornecem novos dados sobre a ampla gama de atmosferas planetárias na nossa Galáxia e sobre a formação de planetas. Dos quase 2000 planetas confirmados em órbita de outras estrelas, um subconjunto são planetas gasosos com características semelhantes às de Júpiter, mas que orbitam muito perto das suas estrelas, tornando-os muito quentes. A sua proximidade à estrela torna difícil a obs

Curiosity chega nas dunas de areia do Monte Sharp de Marte

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O rover Curiosity da NASA começou a investigar em detalhe as dunas de areia escura com a altura de um prédio de dois andares. As dunas estão na trajetória do rover na parte inferior das camadas do Monte Sharp no interior da cratera Gale. As dunas localizadas perto da posição atual do Curiosity fazem parte das chamadas Dunas Bagnold, uma faixa ao longo do flanco noroeste do Monte Sharp. Observações feitas dessas dunas da órbita, mostram que bordas de dunas individuais se movem a cerca de 1 metro a cada ano terrestre. Entre as investigações planejadas para serem feitas pelo rover Curiosity incluem o recolhimento de uma amostra do material da duna para ser analisado com os instrumentos de laboratório dentro do Curiosity. O Curiosity está trabalhando em Marte desde Agosto de 2012. Ele alcançou a base do Monte sharp em 2014 depois de investigar com sucesso afloramentos mais perto do local de pouso e então partiu rumo a montanha. O principal objetivo da missão agora é

Será que descobriram o “Planeta X” nos confins do sistema solar?

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Você deve saber que, antes de a Ciência — tirar de Plutão o título de planeta e — estabelecer que o nosso sistema solar é formado por oito integrantes, vários astros hipotéticos foram considerados possíveis responsáveis por anomalias e discrepâncias orbitais, e até hoje os astrônomos procuram possíveis mundos desconhecidos  nos confins da nossa “vizinhança. Na verdade, até faz sentido que os cientistas busquem por candidatos mesmo! Afinal, foi graças ao propósito de encontrar o suposto Planeta X que Netuno foi descoberto além de Urano em 1846 — e Plutão foi encontrado além de Netuno na década de 30. Aliás, foi por conta do desejo de encontrar outros mundos além de Plutão que os astrônomos localizaram inúmeros corpos de grande tamanho, alguns tão grandes como o planeta anão — e o coitado do Plutão acabou “caindo” de categoria e perdendo a designação de planeta. CANDIDATO A PLANETA X De acordo com Brian Koberlein, do portal Forbes, um grupo de astrônomos parece ter descoberto u

Brasileiros estudam ejeção de matéria pelo Sol

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Um melhor entendimento do funcionamento do Sol está permitindo prever tempestades solares com 24 horas de antecedência .[Imagem: N. P. Savani et al. (2015)] Matéria solar Embora o conhecimento do Sol tenha avançado muito com o lançamento de sondas espaciais dedicadas ao seu estudo, ainda há muito a se esclarecer quando à estrutura e à complexa dinâmica da atmosfera do Sol. Um desses aspectos ainda pouco compreendidos é a ejeção de matéria solar para o espaço interplanetário. Trata-se de um fenômeno que interessa diretamente à humanidade, pois parte da matéria ejetada pode chegar à Terra e interferir nos processos terrestres, sobretudo nas telecomunicações. Um estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), investigou a relação entre a ejeção de massa coronal ( coronal mass ejection , CME), isto é, a expulsão de matéria da coroa do Sol, com a consequente produção de ondas de choque, que se propagam através da atmosfera solar. Ejeção de mass

Pontos brilhantes de Ceres podem ser sais

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Os pontos brilhantes refletem até 60% da luz solar, enquanto o restante de Ceres reflete apenas 9%. [Imagem: NASA/JPL- caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA] POSSIVELMENTE SAIS A equipe da missão Dawn, da NASA, apresentou a primeira teoria para tentar explicar os até agora inexplicáveis pontos brilhantes no planeta anão Ceres . Nos primeiros dois artigos científicos relatando os resultados coletados pela sonda, publicados pela revista Nature, a equipe afirma que "os pontos brilhantes de Ceres são provavelmente sal". Misturado com esse sal devem haver pedaços de rocha e água congelada. Quando a luz solar atinge a mistura, o gelo sublima-se e sobe na forma de uma neblina. Essa hipótese é baseada no estudo de duas crateras de Ceres onde aparecem os pontos mais brilhantes. Mas os cientistas destacam que ainda não têm uma hipótese para a interligação entre sal, gelo e névoa. "Nós ainda não temos o quadro completo," reconheceu Andreas Nathues, do Instituto Max Planck