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Todo o universo conhecido em uma única imagem

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A imagem que você vê acima é uma concepção em escala logarítmica do universo observável, com o nosso sistema solar no centro. Além da Terra e seus planetas vizinhos, é possível ver o Cinturão de Kuiper, a Nuvem de Oort, a estrela Alpha Centauri, o Braço de Perseus da Via Láctea, a galáxia de Andrômeda e outras galáxias próximas, a teia cósmica, a radiação cósmica de micro-ondas e o plasma invisível produzido pelo Big Bang. Dados incríveis A ilustração foi criada pelo músico e artista Pablo Carlos Budassi, baseado em mapas logarítmicos do universo reunidos por pesquisadores da Universidade de Princeton, nos EUA, bem como em imagens produzidas pela NASA com base em observações feitas por seus telescópios e sondas espaciais. A equipe de Princeton, liderada pelos astrônomos J Richard Gott e Mario Juric, basearam o seu mapa logarítmico do universo em dados do Sloan Digital Sky Survey, que ao longo dos últimos 15 anos varreu o céu com um telescópio grande angular localizado no e

Conheça os cinco principais candidatos à matéria escura

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Mesmo com o mais poderoso dos telescópios, quando observamos o universo só conseguimos ver uma fração da matéria que sabemos estar lá. Para cada grama de átomos no universo, há pelo menos cinco vezes mais material invisível chamado matéria escura. Até agora, os cientistas não conseguiram detectá-la, apesar das décadas de procura. Sabemos que a matéria escura existe por causa da atração gravitacional de aglomerados de galáxias e outros fenômenos que observamos. A matéria visível em um aglomerado não é o suficiente para mantê-lo unido apenas pela gravidade, o que significa que alguma matéria invisível ou obscura deve estar presente. Mas não temos ideia do que é; ela poderia ser constituída de partículas novas, ainda não descobertas. “Há quatro forças fundamentais com as quais uma partícula de matéria escura poderia interagir”, explica o doutorando em Fenomenologia das Cordas Johar Ashfaque, da Universidade de Liverpool, em um artigo sobre matéria escura publicado no site The Conv

Campos magnéticos fortes no núcleo de estrelas de massa intermédiaria

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Os campos magnéticos vistos no interior das gigantes vermelhas são remanescentes de uma fase anterior em que os núcleos estelares albergavam convecções turbulentas, criando um "dínamo". Os campos magnéticos só estão presentes em estrelas mais massivas que o Sol porque a convecção no núcleo só ocorre nessas estrelas. Crédito: Universidade de Sydney Um grupo internacional de astrónomos liderados pela Universidade de Sydney descobriu que campos magnéticos fortes são comuns no interior das estrelas, não tão raros quanto se pensava, o que irá afetar drasticamente a nossa compreensão de como as estelas evoluem. Usando dados da missão Kepler da NASA, a equipa descobriu que as estrelas apenas um pouco mais massivas que o Sol têm campos magnéticos internos até 10 milhões de vezes mais poderosos do que o da Terra, com implicações importantes para a evolução e destino final das estrelas. "Isto é tremendamente excitante e totalmente inesperado," afirma o astrofísi

Lua some no dia 9 e astrônomos aproveitam para pesquisar o céu

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De repente , durante a noite, você olha para o céu e não encontra sequer um traço da Lua. Essa noite sem Lua pode até servir como elemento poético em diferentes músicas, mas o fenômeno é real e seu ápice ocorrerá nesse mês, na noite do dia 9 de janeiro. Calma, a Lua não vai sumir de verdade. O início da Lua Nova fará com que ela desapareça temporariamente do nosso olhar. Por volta das 23h30 (horário de Brasília), a Lua se posicionará exatamente entre o Sol e a Terra e não receberá nenhuma incidência significativa de luz solar. Assim, teremos a impressão de que ela vai se apagar do céu. O fenômeno ocorrerá às 23h30 (horário de Brasília). Lua vai "sumir" no dia 9 de janeiro, quando se posicionar exatamente entre o Sol e a TerraArquivo/arcello Casal Jr/Agência Brasil. O “sumiço” da Lua não inspira somente cantores sertanejos. Para o mundo científico, é um momento excelente para pesquisar o universo porque o brilho da Lua não ofusca os instrumentos de observação. De acordo c

Ceres: imagens a partir da órbita mais baixa da Dawn

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A sonda Dawn da NASA, está no curso da sua órbita final e mais baixa ao redor do planeta anão Ceres, e já enviou as primeiras imagens deste ponto de vista privilegiado. As novas imagens mostram detalhes de uma superfície repleta de crateras e fraturas. Uma versão tridimensional dessas imagens também está disponível. A Dawn, fez essas imagens do hemisfério sul de Ceres, no dia 10 de Dezembro de 2015, a uma altitude aproximada de 385 km, que é o ponto mais baixo da sua órbita. A Dawn permanecerá nessa altitude pelo resto da missão e indefinidamente. A resolução das novas imagens é de cerca de 35 metros por pixel. Entre as magníficas imagens está uma cadeia de crateras, chamada de Gerber Catena, localizada a oeste de uma grande cratera, a Cratera Urvara. Vales são feições comuns em grandes corpos planetários, e são causados pela contração, pela tensão gerada nos impactos e pelo carregamento da crosta por grandes montanhas – o Monte Olympus em Marte é um exemplo disso. O fatura

Uma nebulosa planetária dividida

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Esta nuvem de gás, observada pelo instrumento ESO Faint Object Spectrograph and Camera (EFOSC2) instalado no Observatório de La Silla do ESO, pode ser encontrada bem aninhada na constelação do Centauro no céu do hemisfério sul. A nuvem de gás — chamada NGC 3699 — é uma nebulosa planetária , que se distingue por ter uma aparência irregular com manchas e uma linha escura, que a separa grosso modo ao meio. Estes objetos, que apesar do nome nada têm a ver com planetas, formam-se durante as fases finais da evolução de estrelas do tipo do Sol. O nome “nebulosa planetária” vem da época da sua descoberta por William Herschel quando, através dos telescópios existentes na época, se viam como objetos redondos parecidos a planetas. No final das suas vidas, as estrelas do tipo solar gastam o depósito de hidrogênio situado no seu centro, o que faz parar as reações nucleares. Este aspecto dá origem à contração do núcleo da estrela sob ação da força da gravidade e aquecimento subsequente,

Orionte - Exposição de 212 Horas

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Crédito: Stanislav Volskiy , Anotação:  Judy Schmidt A constelação de Orionte é muito mais do que três estrelas em fila. É uma direção no espaço  rica  em nebulosas impressionantes. Para melhor apreciar esta região bem conhecida do céu, ao longo de muitas noites limpas em 2013 e 2014 captou-se uma  exposição extremamente longa . Após 212 horas de exposição e um ano adicional de processamento, emergiu esta composição de 1400 imagens que abrange mais de 40 vezes o  diâmetro angular  da  Lua . Dos detalhes mais interessantes tornados visíveis, um que chama particularmente a atenção é o  Loop de Barnard , o brilhante filamento circular avermelhado no meio da imagem. A Nebulosa Roseta NÃO é a grande nebulosa vermelha perto do topo - essa é a nebulosa maior, mas menos conhecida, Lambda Orionis. A  Nebulosa Roseta  É a nebulosa branca e vermelha perto do canto superior esquerdo. A estrela brilhante e alaranjada mesmo acima do centro da imagem é  Betelgeuse . A estrela brilhante e azu

Estudo controverso aponta que universo não é um holograma

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Um experimento controverso indicou que o universo não é um holograma. Pesquisadores do Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), nos EUA, testaram essa que é uma das pedras angulares da Teoria das Cordas e da gravidade quântica. O princípio holográfico afirma que toda a matéria e energia do universo podem ser explicadas em termos de informação sobre uma “tela”. Se isso fosse verdade, as teorias precisariam de uma dimensão a menos para explicar as coisas – por exemplo, um universo de três dimensões poderia ser descrito em termos das suas propriedades em duas dimensões. O Fermilab testou se seria possível conhecer com exatidão a posição 3D em uma escala muito pequena (10-35 metros, 10 milhões de bilhões de vezes menores do que um quark). Se o universo fosse um holograma, exigindo, portanto, uma dimensão a menos do que as que vemos, poderíamos não ser capazes de medir todas as direções – frente-trás, de cima para baixo, esquerda-direita – com a mesma precisão. A equipe

Foto: sabre de luz cósmico

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Na imagem acima, captada pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA, o que parece ser um sabre de luz cósmico corta as nuvens escuras de poeira e gás que o rodeiam. Formado por material que cai em uma estrela recém-nascida, o feixe viaja a velocidades supersônicas para fora da estrela para criar os dois jatos que se parecem com o sabre de luz de duas pontas que Darth Maul carrega em “Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma”. HH24 Envolta por poeira e gás, a protoestrela massiva está crescendo o suficiente para aproveitar o seu poder e começar o processo de fusão. Em alguns casos, o material que flui para ela explode em jatos de fogo que brotam dos seus polos estelares. Conforme os poderosos jatos colidem com o material circundante, criam ondas de choque curvas em suas extremidades. Essas ondas, por sua vez, criam aglomerados chamados de objetos de Herbig-Haro (HH). O da imagem em torno da jovem estrela é conhecido como HH 24. Aqui, as semelhanças com Star Wars terminam. A

Nustar revela donut cósmico CÓSMICO "GRUMOSO" em redor de buraco negro

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A galáxia M77 (ou NGC 1068) pode ser vista nesta ampliação obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Os olhos raios-X do NuSTAR foram capazes de obter a melhor visão, até agora, do covil escondido do buraco negro supermassivo e central da galáxia. Este buraco negro ativo - visto na ilustração em destaque - é um dos mais obscurecidos que se conhecem, o que significa que é rodeado por nuvens extremamente espessas de gás e poeira. Crédito: NASA/JPL-Caltech   Os maiores buracos negros do Universo são muitas vezes rodeados por discos espessos de gás e poeira com a forma de um donut. Este material em forma de donut, em última análise, alimenta e nutre os buracos negros no interior. Até recentemente, os telescópios não eram capazes de penetrar estas zonas em forma de rosca, ou mais precisamente, toro. Originalmente, pensávamos que alguns buracos negros estavam escondidos por paredes de material que não deixavam ver o que estava por trás," afirma Andrea Marinucci da Universidade Roma