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ALMA observa estágios iniciais de formação de planetas em torno de uma estrela binária

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Uma das grandes lutas dos astrônomos é entender como os planetas se formam em sistemas estelares binários. Os primeiros modelos sugeriam que o cabo de guerra gravitacional entre os dois corpos estelares colocaria os jovens planetas em órbitas excêntricas, possivelmente ejetando-os completamente de seus sistemas ou enviando-os em direção a se colidirem com suas estrelas. Evidências observacionais, contudo, revelam que os planetas, de fato, se formam e se mantêm surpreendentemente em órbitas estáveis ao redor das estrelas duplas. Para melhor entender como esses sistemas se formam e evoluem, os astrônomos estão usando o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) para olhar de forma detalhada o disco de formação de planetas ao redor do sistema binário HD 142527, localizado a cerca de 450 anos-luz de distância da Terra num aglomerado de estrelas jovens conhecido como Associação Scorpius-Centaurus. O sistema HD 142527 inclui uma estrela principal com um pouco mais de duas

Você nunca viu o sol dessa maneira; Nasa cria modelo impressionante

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Entender o comportamento do sol é importante para que um dia possamos prever quando uma tempestade solar vai acontecer. A Nasa anunciou um novo modelo que mostra as espetaculares interações do plasma solar, chamado de Fonte Potencial do Campo da Superfície. A grande bola de hidrogênio e hélio pode brilhar sobre nossas cabeças desde o início dos tempos, mas foi apenas na década de 1950 que pudemos enxergar além do espectro visível e identificar os loops incandescentes da coroa solar pela primeira vez. O campo magnético do sol é tão complexo que levamos mais de 50 anos para compreender melhor o seu funcionamento. Depois de décadas de observação e criação de modelos, cientistas puderam perceber que o plasma flui por causa de mudanças no campo magnético. Esse campo gera explosões e tempestades que saturam nosso sistema solar com radiação e que podem ter um efeito devastador na Terra. Holly Gilbert, cientista solar da Nasa, explica o novo modelo:  “Usamos um código de cores para re

Buracos negros podem ser observados a olho nu, dizem astrônomos

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Segundo os astrônomos, a atividade dos buracos negros pode ser observada pela luz visível emitida durante explosões que ocorrem quando ele absorve matéria, e que a luz piscante que surge dos gases que circundam o buracos negro é um indicador direto de sua atividade. [Imagem: Eiri Ono/Kyoto University] BURACOS NEGROS A OLHO NU Uma ideia radical está sendo defendida por uma equipe internacional de astrônomos - nada menos que 68 deles assinam o artigo. Segundo a turma, é possível ver diretamente, em luz visível, a atividade dos buracos negros. Tudo o que você precisaria seria de um telescópio de 20 centímetros em se tratando do buraco negro observado pela equipe. Há muito se sabe que os buracos negros emitem jatos de alta energia ao engolir a matéria que ultrapassa seu horizonte de eventos , gerando os chamados ventos de buracos negros , que podem ser observados na forma de radiação na faixa dos raios X ou gama.  Agora sabemos que podemos fazer observações com base em raios

Hubble flagra nuvem colossal vindo rumo à Via Láctea

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Se a Nuvem de Smith emitisse luz visível, é assim que nós a veríamos no céu (observe a comparação com a Lua Cheia). [Imagem: Saxton/Lockman/NRAO/AUI/NSF/Mellinger] NUVEM DE SMITH O telescópio espacial Hubble capturou novas informações sobre uma nuvem invisível que está disparada em direção à nossa galáxia a cerca de 1,12 milhão de quilômetros por hora. Quando ela atingir a Via Láctea, os astrônomos acreditam que o fenômeno irá desencadear uma explosão espetacular de formação de estrelas, fornecendo gás suficiente para gerar 2 milhões de novos sóis. Esta região de gás em forma de cometa tem 11.000 anos-luz de comprimento por 2.500 anos-luz de diâmetro. Se a nuvem pudesse ser vista em luz visível, ela abrangeria o céu com um diâmetro aparente 30 vezes maior do que o tamanho da Lua Cheia. Embora centenas de nuvens de gás enormes chispem em alta velocidade em torno da nossa galáxia, esta chamada "Nuvem de Smith" é única porque sua trajetória é bem conhecida. A nuvem

Astrônomos descobrem centenas de galáxias escondidas atrás da Via Láctea

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Impressão de artista que mostra a viagem das ondas de rádio das novas galáxias, passando pela Via Láctea e chegando ao radiotelescópio Parkes na Terra (não está à escala). Crédito: ICRAR Quase 900 galáxias próximas, porém escondidas, têm sido estudadas por uma equipe internacional de astrônomos, levando uma nova luz sobre o entendimento do Grande Atrator – uma concentração difusa de massa a 250 milhões de anos-luz de distância, que está puxando a nossa Via Láctea, e milhares de outras galáxias em sua direção. Usando o Multibeam Receiver, instalado no rádio telescópio Parkes de 64 m, pertencente à instituição CSIRO na Austrália, a equipe foi capaz de ver através das estrelas e da poeira da nossa galáxia, vasculhando assim uma região inexplorada do espaço, conhecida pelos astrônomos como Zone of Avoidance (Zona de Anulação). Nós descobrimos 883 galáxias, um terço das quais nunca tinham sido vistas anteriormente”, disse o Professor Lister Staveley-Smith, membro da equipe, do AR

Detectadas ondas gravitacionais 100 anos após a previsão de EINSTEIN

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Quando dois buracos negros giram em órbita um do outro, irradiam ondas gravitacionais, libertando energia orbital e espiralando em direção um do outro. Esta impressão de artista mostra as ondulações numa superfície bidimensional do espaço-tempo, para que as consigamos imaginar melhor. Crédito: Swinburne Astronomy Production Pela primeira vez, cientistas observaram ondulações no tecido do espaço-tempo chamadas ondas gravitacionais, chegando à Terra oriundas de um evento cataclísmico no Universo distante. Isto confirma uma importante previsão da teoria geral da relatividade de Albert Einstein, publicada em 1915, e abre uma nova janela sem precedentes para o cosmos. As ondas gravitacionais transportam informação sobre as suas dramáticas origens e sobre a natureza da gravidade que não pode ser obtida de outra maneira. Os físicos concluíram que as ondas gravitacionais foram produzidas durante a fração final de segundo da fusão de dois buracos negros, produzindo um único buraco negro

Um momento de brilho de uma estrela

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Uma estrela recém formada ilumina as nuvens cósmicas à sua volta nesta nova imagem obtida no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. As partículas de poeira nas enormes nuvens que rodeiam a estrela HD 97300 difundem a sua luz, tal como acontece com os faróis de um carro num nevoeiro, criando assim a nebulosa de reflexão IC 2631. Embora a estrela HD 97300 se encontre nas luzes da ribalta por agora, a própria poeira que a torna tão proeminente anuncia o nascimento de futuras estrelas, que potencialmente lhe roubarão o protagonismo. A região resplandescente que se observa nesta nova imagem obtida com o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros é uma nebulosa de reflexão chamada IC 2631. Estes objetos são nuvens de poeira cósmica que refletem a radiação de uma estrela próxima, criando um magnífico espetáculo de luz como o que aqui se mostra. IC 2631 é a nebulosa mais brilhante situada no Complexo do Camaleão , uma enorme região de nuvens de gás e poeira que abrigam várias estrelas r

Outros sistemas solares não seguem as regras do nosso

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Em nosso sistema solar, planetas menores, como Mercúrio e Vênus, orbitam o sol de perto, enquanto planetas maiores, como Júpiter, tendem a orbitar mais de longe. Parece natural que seja assim. Porém, outros sistemas solares não seguem essa mesma regra. Quais são as regras de outros sistemas solares Grandes planetas que orbitam suas estrelas de muito perto, alguns a um décimo da distância que existe entre a Terra e o sol, são conhecidos como Júpiteres Quentes (assim batizados porque eles têm uma massa semelhante à de Júpiter). Ao contrário dos planetas do nosso sistema solar, alguns desses planetas têm órbitas elípticas extraordinariamente incomuns. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, iniciaram estudos para descobrir como Júpiteres Quentes orbitam ao redor de suas estrelas tão de perto, e se a resposta tinha algo a ver com as suas órbitas elípticas incomuns. Conclusão Os pesquisadores fizeram mais de 1.000 simulações para observar os movim

O que acontece no interior da W2246-0526, a galáxia mais brilhante do universo?

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Pesquisadores descobriram que a galáxia mais luminosa do universo, nomeada W2246-0526, parece estar se “despedaçando. O estudo, conduzido por Roberto Assef, astrônomo da Universidad Diego Portales, no Chile, será publicado na revista científica The Astrophysical Journal Letters. PARA TODO LADO Os cientistas estudaram a galáxia, que fica a 12,4 bilhões de anos-luz da Terra, utilizando o telescópio Atacama Large Millimeter / submillimeter Array, conhecido pela sigla ALMA. A W2246-0526 se formou cerca de um bilhão de anos após o Big Bang, e brilha tão intensamente quanto 300 trilhões de sóis. De acordo com os pesquisadores, ela está perdendo muito gás devido à grande quantidade de energia do seu buraco negro central.  Esta galáxia está se despedaçando”, afirmou Assef, líder da equipe de observação no ALMA, em um comunicado. “O momento e energia das partículas de luz depositadas no gás são tão grandes que estão empurrando-o para fora em todas as direções”. PATINHO FEIO W

Pesquisa descobre que a Terra deve ser o produto da fusão de dois planetas

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Uma nova pesquisa diz ter encontrado evidências de que um planeta embrião se fundiu com a Terra, e que desta colisão nasceram tanto a lua quanto nosso planeta. MUDANÇAS DE PERSPECTIVA Os astrônomos estavam investigando a forma como a lua se formou. Existe uma teoria de que ela foi produzida depois de um pequeno planeta, chamado Theia, se chocou com a Terra, cerca de 4,5 bilhões de anos atrás.  Theia teria simplesmente “arrancado” um pedaço do nosso planeta então em formação, explodindo a lua em órbita e seguindo pelo espaço. Agora, um estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos EUA, sugere que Theia na verdade nunca nos deixou. AMOSTRAS LUNARES A equipe analisou sete rochas lunares trazidas de volta à Terra pelas missões Apollo, assim como seis rochas vulcânicas tiradas do manto da Terra. Os cientistas estavam procurando por isótopos de oxigênio contidos nas rochas – o que significa que estavam contando o número de prótons e nêutrons nos átomos de oxigênio