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Primeiro exoplaneta foi observado em 1917 - mas ninguém notou

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Placa fotográfica feita em 1917 mostrando o espectro da estrela de van Maanen. O destaque mostra as fortes linhas surpreendentemente fortes dos elementos pesados. [Imagem: Carnegie Institution] Primeiro planeta extrassolar detectado Com centenas de milhares de placas fotográficas de observações astronômicas feitas ao longo de mais de um século, a equipe dos Observatórios Carnegie, nos EUA, não estranhou quando receberam a solicitação de uma antiga observação que continha o espectro eletromagnético da estrela de van Maanen, uma anã branca descoberta pelo astrônomo holandês Adriaan van Maanen em 1917. Espectros estelares são gravações da luz emitida pelas estrelas. O espectro se estende ao longo de todas as cores componentes da luz, como um arco-íris emergindo de um prisma. Sua principal utilização é na determinação da composição química de uma estrela, mas eles também dão informações sobre como a luz emitida por uma estrela é afetada pelo material que ela atravessa em seu

A medição da taxa de expansão do Universo cria quebra-cabeça cosmológica

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Imagem combinando luz visível, infravermelho e raio-X de M101 , a Galáxia do Catavento, uma das estudadas Trabalhando com um método novo para medir a expansão do universo, que usa lâmpadas padrão em vez do mapa da radiação cósmica de fundo, físicos trabalhando nos Estados Unidos encontraram um valor 8% maior do que o previsto pelas leis da física atuais. Este resultado, se confirmado por trabalhos independentes, pode forçar uma revisão na compreensão de como a matéria escura e a energia escura têm influenciado a evolução do universo nos últimos 13,8 bilhões de anos, e alguma coisa no modelo padrão de partículas provavelmente vai ter que mudar. Acho que há algo no modelo cosmológico padrão que não entendemos”, afirmou o pesquisador Adam Riess, da Universidade Johns Hopkins, um dos codescobridores da energia escura em 1998.  Desde a descoberta da energia escura, a evolução do universo tem sido explicada em termos da competição entre o efeito de expansão desta energia, que

Sonda Cassini descobre matéria de fora do sistema solar

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Desde 2004 , a sonda Cassini tem orbitado Saturno e estudado o planeta gigante, seus anéis e suas luas. Uma das coisas que ela tem feito é coletar milhões de grãos de poeira com gelo, com o instrumento de análise de poeira cósmica. A maioria destes grãos se originou dos jatos que estão em ação ainda hoje na lua Encélado. Mas dentre estes, existem uns poucos, meros 36 grãos, que se destacam dos outros.  Pela análise dos cientistas, estes ciscos de matéria têm sua origem no espaço interestelar, o espaço imenso, escuro e frio que há entre as estrelas. Não que a descoberta tenha sido inesperada – nos anos 1990, a missão conjunta da NASA/ESA Ulysses fez a primeira observação deste material, mais tarde confirmado pela sonda Galileu. A origem destes grãos foi determinada como sendo uma nuvem interestelar local, uma bolha de gás e poeira praticamente vazia que está sendo atravessada pelo nosso sistema solar. Mas como os cientistas determinam que aqueles grãos são de origem interestel

Misterioso alinhamento de buracos negros é descoberto por astrônomos

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Uma imagem de rádio do espaço profundo mostrou uma coisa espantosa: vários jatos relativísticos de buracos negros supermassivos orientados na mesma direção. A imagem foi feita por pesquisadores da Universidade da Cidade do Cabo e Universidade do Cabo Ocidental, na África do Sul. O curioso da imagem, além dos jatos em rádio, é que eles apontam na mesma direção. A causa deste fenômeno estranho é, provavelmente, uma flutuação de massa no universo primordial. A imagem só se tornou possível por causa de um levantamento de ondas de rádio feito pelo Giant Metrewave Radio Telescope, GMRT, ou Rádio Telescópio Metrewave Gigante, por um período de 3 anos.  Os jatos são produzidos pelos buracos negros supermassivos no centro de galáxias, e a única possibilidade para estarem alinhados é todos estarem girando na mesma direção . A descoberta, com o título “Alignments of Radio Galaxies in Deep Radio Imaging of ELAIS N1”,  foi publicada no periódico  Monthly Notices of the Royal Astronomical Soci

5 estrelas estranhas encontradas em nossa galáxia

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A Via Láctea é o lar de cerca de 200 bilhões de estrelas. Como em uma grande cidade, apesar da maioria das pessoas parecer normal, você inevitavelmente vai encontrar alguns esquisitos no meio de toda a gente. Nossa galáxia não é exceção. Escondendo-se em nosso céu estão algumas das mais excêntricas estrelas conhecias. Elas se destacam desafiando nossas expectativas e até mesmo o nosso senso comum, forçando os astrônomos a repensar os limites do que é fisicamente possível e suas suposições fundamentais sobre o universo. Estrelas cobertas com nuvens de metal Estas estrelas exóticas são um tipo de anã branca – pequenos remanescentes superdensos de estrelas como o nosso sol. Por “superdenso”, queremos dizer que uma colher de chá desse material pesaria cerca de 15 toneladas. Agora imagine o mesmo objeto assustadoramente denso coberto de nuvens metálicas. É importante notar que o termo “nuvens” pode ser um pouco enganador. Nuvens sobre uma anã branca não se assemelham às nuve

No interior da Fornalha Ardente

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O Telescópio de Rastreio do VLT captura o Aglomerado da Fornalha Esta nova imagem , obtida pelo Telescópio de Rastreio do VLT (VST) instalado no Observatório do Paranal do ESO no Chile, mostra a concentração de galáxias conhecida por Aglomerado da Fornalha, que se situa na constelação da Fornalha no hemisfério sul. O aglomerado comporta uma quantidade de galáxias de todas as formas e tamanhos, algumas das quais escondem alguns segredos. Galáxias parecem ser "sociais", gostando de se juntar em grupos grandes, a que chamamos aglomerados . Na realidade é a gravidade que mantém as galáxias unidas num aglomerado, como se de uma única identidade se tratassem, com a força gravitacional a ser exercida tanto por grandes quantidades de matéria escura invisível como por galáxias que podemos ver. Os aglomerados contêm entre cerca de 100 a 1000 galáxias e podem ter dimensões que vão desde os 5 aos 30 milhões de anos-luz . Os aglomerados de galáxias não têm formas claramente definid

Astronomia: A supernova que atingiu a Terra

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Explosão de supernova atingiu a Terra cerca de 2 milhões de anos atrás, dizem cientistas BEM ME QUER, MAL ME QUER - É difícil dizer se supernovas são heroínas ou vilãs. Esse é o nome a que se dá às imensas explosões que ocorrem às estrelas de alta massa quando elas esgotam seu combustível e não conseguem mais se manter estáveis. Parece ruim, não é? A FANTÁSTICA FÁBRICA - Acontece que é graças a elas que elementos mais pesados — como oxigênio, carbono e ferro — são produzidos e então espalhados pelo Universo. No Big Bang, foram fabricados apenas hidrogênio, hélio e um tantinho de lítio. VALEU, SUPERNOVA! Sem esse semear feito por algumas supernovas caridosas na nuvem de gás primordial que deu origem ao Sol e seus planetas, há 4,6 bilhões de anos, nós não poderíamos estar aqui. Os átomos mais pesados que estão no seu corpo hoje foram forjados no coração das estrelas. OPORTUNO, MAS NÃO PARA O MOMENTO - Em compensação, depois que já estamos aqui, felizes, contentes e s

NASA avista algo muito estranho no interior do ‘Anel de Einstein’

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Um misterioso círculo espacial, conhecido como o Anel de Einstein, pode esconder outra galáxia, segundo os cientistas. O ‘Anel de Einstein’ é produzido por uma vasta galáxia que “dobra a luz” de uma galáxia que fica atrás dela, a quase 12 bilhões de anos luz de distância. Agora, os cientistas parecem ter visto uma ‘galáxia anã’ através do Anel, o que provavelmente levará a muitas outras descobertas. Em 2014, os astrônomos estudaram uma variedade de objetos astronômicos para testar o poder de um novo telescópio de alta resolução. Uma das imagens experimentais mostra o Anel de Einstein, produzido pela gravidade de uma galáxia sobre outra, que está a quase 12 bilhões de anos luz de distância. Este fenômeno, chamado de lente gravitacional, foi previsto pela teoria da relatividade de Einstein e oferece uma poderosa ferramenta para estudar as galáxias que, de outra forma, estariam distantes demais para se observar. A nova descoberta pode oferecer aos cientistas uma forma de observ