Postagens

Kepler observa dançarinas estelares no exame das Plêiades

Imagem
Tal como bailarinas cósmicas, as estrelas do enxame das Plêiades giram. Mas estas dançarinas celestes giram a velocidades diferentes. Os astrónomos há muito que querem saber o que determina as rotações destas estrelas. Esta imagem mostra o enxame estelar das Plêiades através dos olhos do WISE da NASA. Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA Ao observar estas dançarinas estelares, o Telescópio Espacial Kepler da NASA, durante a sua missão K2, ajudou a recolher o mais completo catálogo de períodos de rotação de estrelas num enxame. Esta informação pode ajudar os astrónomos a ter uma visão sobre onde e como os planetas se formam em torno destas estrelas e como essas estrelas evoluem. Esperamos que, ao compararmos os nossos resultados com os de outros enxames, possamos aprender mais sobre a relação entre a massa de uma estrela, a sua idade e até mesmo sobre a história do seu sistema solar," afirma Luisa Rebull, investigadora no IPAC (Infrared Processing and Analysis Center) do Ca

O Sistema Kepler-444

Imagem
Os astrônomos descobriram um sistema solar antigo, formado pela estrela Kepler-444 e por 5 exoplanetas pequenos. O nome do sistema solar é Kepler-444, foi formado há 11,2 bilhões de anos, sendo o mais antigo sistema solar de exoplanetas de tamanho terrestre já descoberto, com exoplanetas com cerca de 2,5 vezes mais velhos que o planeta Terra. Os cientistas observaram as ondas de pressão da estrela Kepler-444, com isso, descobriram sua idade. Todos os 5 exoplanetas completam suas órbitas em torno da estrela Kepler-444 em menos de 10 dias. No sistema Kepler-444, temos um exoplaneta conhecido como Kepler-444b, um dos 5 exoplanetas, que orbita sua estrela, Kepler-444, esse exoplaneta é menor que a Terra, orbitando sua estrela, que é menor que o nosso sol. O Kepler usou a técnica de observar a estrela por um tempo para encontrar o exoplaneta quando ele transitar a estrela, e quando o Kepler-444b transitou a estrela, teve uma queda de brilho de ~0.00266% na estrela Kepler-444

Não é nada fácil ser verde: o que as cores das galáxias nos dizem sobre a sua evolução?

Imagem
Imagens virtuais de galáxias azuis, verdes e vermelhas produzidas pelas simulações EAGLE. A galáxia verde foi apanhada na transição do azul para o vermelho à medida que suas reservas de gás se esgotam. Créditos: James Trayford / EAGLE / Universidade de Durham. Astrônomos julgam ter respondido à questão pela qual as galáxias de cor verde são raras no Universo e de que modo suas cores podem revelar um passado conturbado. A pesquisa foi divulgada em 30 de junho de 2016 no Encontro Nacional de Astronomia ( National Astronomy Meeting ) na Universidade de Nottingham .   O time internacional, liderado pelo Instituto para a Cosmologia Computacional (ICC – Institute for Computational Cosmology ), da Universidade de Durham, usou novos modelos computacionais do Universo para investigar as cores das galáxias e o que elas nos contam sobre a sua evolução. Usando simulações EAGLE de última geração, os pesquisadores construíram um modelo que explica como as idades e as composições das estrela

NASA encomenda sonda para apoiar missão humana em Marte

Imagem
Projeto do robô que será enviado a Marte em 2020.[Imagem: NASA] Nave de apoio A NASA fechou contratos com cinco empresas aeroespaciais - Boeing, Lockheed Martin, Northrop Grumman, Orbital ATK e Space Systems/Loral - para checar que tipo de nave espacial cada uma é capaz de construir para uma missão a Marte na década de 2020. A missão primária da sonda não-tripulada será dar suporte a uma futura missão tripulada. Para isso, a sonda que será selecionada deverá ter um sistema de propulsão mais avançado, que a permita voar mais baixo e tirar fotos melhores de possíveis locais de pouso, e melhores sistemas de comunicação, para aumentar a largura de banda das transmissões, o que será essencial em uma missão humana. É praticamente certo que todos os projetos envolverão propulsores solar-elétricos. A propulsão solar-elétrica, já em uso em satélites em órbita da Terra, usa a eletricidade coletada por painéis solares para acelerar íons e impulsionar a nave - os chamados motores iônic

Descoberta nova população de planetas isolados e estrelas frias

Imagem
Esta imagem da região de formação estelar da Nebulosa de Órion foi criada a partir de várias exposições obtidas pela câmera infravermelha HAWK-I, montada no VLT, no Chile Estrelas frias ou planetas quentes? Ao captar a imagem mais detalhada já obtida da Nebulosa de Órion , os astrônomos tiveram uma surpresa. A imagem revela cerca de 10 vezes mais anãs marrons e "objetos de massa planetária isolados" do que se calculara anteriormente. Isto não apenas desafia o cenário normalmente aceito da história de formação estelar das nebulosas, como também pede outras explicações e catalogações desses "corpos estelares" e planetas isolados . "Compreendermos porque é que tantos objetos de baixa massa se encontram na Nebulosa de Órion é importante porque nos ajuda a colocar limites nas atuais teorias de formação estelar. Sabemos agora que o modo como estes objetos de baixa massa se formam depende do meio que os envolve," disse Amelia Bayo, da Universidade de

O buraco de Eta Carinae

Imagem
Estrela menor fura a maior e permite ver abaixo de sua superfície Eta Carinae , a estrela mais estudada da Via Láctea depois do Sol e uma das maiores e mais luminosas já vistas, continua surpreendendo. Primeiramente os astrônomos verificaram que ela era na verdade formada por duas estrelas muito grandes: a principal e maior, Eta Carinae A, com cerca de 90 massas solares, e a secundária, dois terços menor e 10 vezes menos brilhante, Eta Carinae B. Depois, viram que a cada cinco anos e meio a estrela maior deixa de brilhar por cerca de 90 dias consecutivos em certas faixas do espectro eletromagnético, em especial nos raios X. Agora, especialistas do Brasil, dos Estados Unidos e de outros países, depois de examinarem as informações obtidas no apagão de 2014, o mais recente, descreveram um novo fenômeno: a formação de um buraco causado pela estrela menor na superfície da estrela maior. A colisão dos fortes ventos das duas estrelas, que já havia sido descrita, e a formação de um

Há uma bolha enorme de gás girando ao redor de nossa galáxia

Imagem
Quer saber de algo que vai fazer você se sentir como um micróbio? Nossa galáxia, a Via Láctea, uma grande coleção de centenas de bilhões de estrelas e planetas, é apenas um pequeno núcleo enterrado profundamente dentro de uma enorme bolha de gás com milhões de graus que está girando a uma velocidade assustadora de 640 mil quilômetros por hora.  Os astrônomos sabem há algum tempo que a nossa galáxia está situada dentro de um nimbo feito de um difuso material de formação de estrelas chamado plasma. Mas, até agora, achávamos que este plasma extra-galático era estacionário. Não é bem assim, de acordo com um novo estudo da Universidade de Michigan, nos EUA, que usou dados de arquivo do telescópio XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia, para medir como a luz desta névoa gigante ao redor de nós tem se curvado e distorcido ao longo dos milhões de anos-luz que ela viaja para alcançar nossos olhos. Ao examinar as mudanças no comprimento de onda dos átomos de oxigênio, os pesquisad

O que está acontecendo dentro de CERES? Novas descobertas a partir de dados de gravidade

Imagem
Esta impressão de artista mostra um diagrama de como o interior de Ceres pode estar estruturado, com base em dados sobre o campo gravitacional do planeta anão obtidos pela missão Dawn. Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA Nas dezenas de milhares de imagens transmitidas pela sonda Dawn da NASA, não é visível o interior de Ceres. Mas os cientistas têm dados poderosos para estudar a estrutura interna de ceres: o próprio movimento da Dawn. Dado que a gravidade domina a órbita da Dawn em Ceres, os cientistas podem medir variações na gravidade de Ceres por meio de mudanças subtis no movimento do veículo espacial. Usando dados da Dawn, os cientistas mapearam as variações na gravidade de Ceres pela primeira vez num novo estudo publicado na revista Nature, que fornece pistas para a estrutura interna do planeta anão. "Os novos dados sugerem que Ceres tem um interior fraco, e que a água e outros materiais leves separaram-se parcialmente da rocha durante uma fase de aquecim

Megaestrutura alienígena ficou ainda mais misteriosa

Imagem
Há um ano , a estrela até então praticamente desconhecida KIC 8462852 – batizada de estrela Tabby – virou a obsessão de muitos astrônomos e apaixonados pelo espaço. O corpo espacial piscante conquistou essa fama repentina quando pesquisadores afirmaram que ele poderia ser o resultado de uma megaestrutura alienígena . Observação cuidadosa da estrela não revelou sinais de aliens, mas sua luminosidade atípica continua provocando pesquisadores. Agora, algumas coisas ficaram um pouco mais estranhas. Um trabalho ainda não publicado em revistas científicas foi postado nesta sexta-feira (5) no arquivo de trabalhos científicos arXiv , pelo astrônomo Ben Montet, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA), e por Joshua Simon, do Intituto Carnegie (EUA). A dupla descreve os resultados de uma análise fotométrica da estrela. Ao estudar as imagens captadas pela sonda Kepler, os dois descobriram que o brilho da estrela se reduz em certos momentos em 20% e que seu fluxo radiante total

Investigadores descobrem que atividade vulcânica de Mercúrio parou há 3,5mil milhões de anos

Imagem
Imagem de Mercúrio a cores melhoradas. O depósito brilhante e circular acima do centro da imagem é um enorme depósito vulcânico efusivo, situado dentro da maior cratera de impacto do planeta, a bacia Caloris. Crédito: NASA/JHUAPL/CIW Uma nova pesquisa da Universidade Estatal da Carolina do Norte, EUA, descobriu que a maior parte da atividade vulcânica no planeta Mercúrio muito provavelmente terminou há 3,5 mil milhões de anos atrás. Estas descobertas fornecem mais informações sobre a evolução geológica de Mercúrio em particular, e sobre o que acontece quando os planetas rochosos arrefecem e contraem. Existem dois tipos de atividade vulcânica: efusiva e explosiva. O vulcanismo explosivo é muitas vezes um evento violento que resulta em grandes erupções de cinzas e detritos, como por exemplo o Monte Santa Helena em 1980. O vulcanismo efusivo refere-se a fluxos de lava generalizados que despejam lentamente para a paisagem - que se acredita ser um processo fundamental pelo qual os