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O aglomerado globular de estrelas 47 Tuc

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O Aglomerado Globular 47 Tucanae é uma joia do céu do sul. Também conhecido como NGC 104, ele se localiza no halo da Via Láctea, juntamente com outros 200 aglomerados globulares de estrelas. Ele é o segundo aglomerado globular mais brilhante (depois de Omega Centauri) e localiza-se a 13000 anos-luz de distância da Terra e pode ser até mesmo visto a olho nu próximo à Pequena nuvem de Magalhães na constelação de Toucan. O denso aglomerado é formado por algumas milhões de estrelas concentradas em um volume de aproximadamente 120 anos-luz. Estrelas gigantes vermelhas na parte mais externa do aglomerado são facilmente identificadas como estrelas amareladas nessa imagem do aglomerado feita por meio de um telescópio. O aglomerado globular 47 Tucanae também é o lar de exóticos sistemas estelares binários que são fontes de raios-X. Fonte: NASA

Proxima Centauri pode ser mais parecida com o Sol do que se pensava

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Impressão de artista que mostra o interior de uma estrela de baixa massa. Estas estrelas têm estruturas interiores diferentes do nosso Sol, de modo que não se esperava que tivessem ciclos de atividade magnética. No entanto, os astrónomos descobriram que a estrela vizinha Proxima Centauri desafia essa expetativa e mostra sinais de um ciclo de atividade com a duração de 7 anos. Crédito: NASA/CXC/M. Weiss Em agosto os astrónomos anunciaram que a estrela vizinha, Proxima Centauri, hospeda um planeta do tamanho da Terra (de nome Proxima b) na sua zona habitável. À primeira vista, Proxima Centauri não se parece nada com o nosso Sol. É uma pequena e fria anã vermelha com apenas um décimo da massa e um milésimo do brilho do Sol. No entanto, uma nova investigação mostra que é parecida com o Sol de uma forma surpreendente: tem um ciclo regular de manchas estelares. As manchas estelares (como as manchas solares) são zonas escuras à superfície de uma estrela onde a temperatura é um

O universo contém ao menos DEZ VEZES mais galáxias do que pensávamos

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Astrônomos usando dados das agências espaciais americana NASA e europeia ESA realizaram um censo preciso do número de galáxias no universo observável, concluindo surpreendentemente que existem pelo menos dez vezes mais do que pensávamos. Os resultados têm implicações claras para a nossa compreensão da formação de galáxias, e também ajudam a resolver um antigo mistério astronômico: por que o céu é escuro à noite? Modelo matemático - Imagens do Hubble Deep Field, capturadas pelo telescópio Hubble em meados de 1990, deram a primeira visão sobre quantas galáxias haviam no universo. Estimou-se que o número era de cerca de 100 bilhões. Agora, uma equipe internacional liderada por Christopher Conselice da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, demonstrou que este número pode ser pelo menos dez vezes maior. Conselice e sua equipe chegaram a esta conclusão utilizando imagens do Hubble, dados de trabalhos anteriores dos pesquisadores e outros dados publicados. Eles meticulosamente

A bela e Intrigante Galáxia NGC 278

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Essa imagem, feita com a Wide Field Planetary Camera 2 do Telescópio Espacial Hubble, mostra a galáxia espiral chamada NGC 278. Essa beleza cósmica localiza-se a cerca de 38 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Cassiopeia. Olhando assim, a galáxia NGC 278, parece tranquila. Porém, a galáxia está passando por uma imensa explosão de formação de estrelas. Essa atividade furiosa pode ser percebida pelos nós de tonalidade azulada, que permeiam os braços espirais da galáxia, cada nó desse marca uma aglomeração de estrelas quentes recém-nascidas. Contudo, a formação de estrelas na NGC 278 não é comum, ela não se estende para as bordas mais externas da galáxia, só acontecendo dentro de um anel interno de cerca de 6500 anos-luz de diâmetro. Essa dicotomia pode ser vista nessa imagem, enquanto o centro é brilhante, as extremidades são muito mais escuras. Essa estranha configuração acredita-se, tenha sido causada por uma fusão com uma galáxia menor rica em gás,

O coração antigo da Via Láctea

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VISTA encontra restos de enxame estelar globular arcaico VISTA encontra restos de enxame estelar globular arcaico   Com o auxílio do VISTA, o telescópio infravermelho do ESO, descobriram-se pela primeira vez estrelas antigas do tipo RR Lyrae no centro da Via Láctea. As estrelas RR Lyrae encontram-se tipicamente em populações estelares com mais de 10 mil milhões de anos de idade. A sua descoberta sugere que o centro bojudo da Via Láctea provavelmente se formou a partir da fusão de enxames estelares primordiais. Estas estrelas podem mesmo ser os restos do mais massivo e mais antigo enxame estelar que ainda sobrevive na Via Láctea.   Uma equipa liderada por Dante Minniti (Universidad Andres Bello, Santiago, Chile) e Rodrigo Contreras (Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile) utilizou observações do telescópio infravermelho de rastreio VISTA, obtidas no âmbito do rastreio público Variáveis na Via Láctea (VVV), para fazer uma busca cuidada da região central da Via

Conheça o novo planeta anão do nosso Sistema Solar

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2014 UZ224 é o novo planeta anão do nosso Sistema Solar anunciado por cientistas de Michigan ontem (11). O planeta anão está além da órbita de Plutão, mede cerca de 530 quilômetros de largura e está localizado a 13,7 bilhões de quilômetros do nosso Sol. Os cientistas apontam que um dia no planeta anão demora cerca de 1100 anos terrestres. O objeto foi confirmado pelo Minor Planet Center e foi descoberto por acaso enquanto os cientistas faziam pesquisas utilizando a Câmera de Energia Escura (Decam). O Decam foi construído para observar galáxias e seus movimentos e, futuramente, ajudar a elucidar a origem da matéria escura e sua disposição pelo Universo. O Decam está sendo utilizado no projeto Dark Energy Survey e, durante a sua geração de imagens, descobre alguns objetos ainda não identificados. Pequenas manchas apareciam de forma regular em algumas imagens tiradas ao longo de alguns meses apresentando um comportamento diferente de estrelas e galáxias. David Gerdes, professor d

SOFIA detecta colapsos de nuvens interestelares

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Os astrônomos utilizaram o SOFIA para observarem parcelas de 6  nuvens interestelares, cujo caminho é se tornarem estrelas muito maiores que o nosso sol. Quando uma estrela entra em colapso, sua gravidade faz ela se contrair a ponto do atrito gerar calor, desencadeando na fusão de hidrogênio, e depois, uma estrela é formada.  Os astrônomos se animaram com as observações do SOFIA porque elas confirmaram  modelos teóricos de formações de estrelas com o colapso de nuvens interestelares e o ritmo desse colapso. Um problema de estudar esses colapsos é o fato de ser rápido em questões astronômicas, por isso, o “ Infall ” (nome desse fenômeno) é desafiador, dificultando os estudos.  Utilizando um instrumento do observatório German Receiver for Astronomy at Terahertz Frequencies (GREAT), os cientistas observaram 9 proto-estrelas procurando por esse estágio de desenvolvimento realizando medições, e descobriram que 6 de 9 dessas estrelas foram colapsadas ativamente.  O SOFIA é muito impor

Hubble detecta "BOLAS DE CANHÃO" disparadas por estrelas

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Este gráfico com quatro paineis ilustra como o sistema binário V Hydrae lança bolas de plasma para o espaço. O painel 1 mostra as duas estrelas em órbita uma da outra. Uma das estrelas está perto do final da sua vida e inchou em tamanho, tornando-se numa gigante vermelha. No painel 2, a órbita da estrela mais pequena leva-a até à atmosfera estendida da gigante vermelha. À medida que a estrela viaja através da atmosfera, recolhe material da gigante vermelha, material que assenta num disco em seu redor. A acumulação de material atinge um ponto crítico e este é, eventualmente expelido sob a forma de bolhas de plasma quente ao longo do eixo de rotação da estrela, como o painel 3 mostra. Este processo de expulsão é repetido a cada oito anos e meio, o tempo que leva para a estrela mais pequena fazer outra passagem pelo invólucro inchado da gigante vermelha, visto no painel 4. Crédito: NASA, ESA e A. Feild (STScI) O Telescópio Espacial Hubble da NASA detetou "bolhas" super

Telescópios de raios-X encontram evidências de buraco negro errante

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Imagem de campo largo que mostra, parcialmente, a região conhecida como Faixa Estendida de Groth. Uma das galáxias aí presente, GJ1417+52, parece albergar na sua periferia o buraco negro de uma galáxia mais pequena, que colidiu e se fundiu com a galáxia maior. A inserção da esquerda mostra uma ampliação da galáxia e a inserção da direita mostra uma imagem obtida pelo Chandra em raios-X da mesma área ampliada. Crédito: raios-X - NASA/CXC/UNH/D. Lin et al; ótico - NASA/STScI Astrónomos usaram o Observatório de raios-X Chandra da NASA e o observatório de raios-X XMM-Newton da ESA para descobrir uma fonte de raios-X extremamente luminosa e variável localizada fora do centro da sua galáxia hospedeira. Este objeto peculiar pode ser um buraco negro errante oriundo de uma pequena galáxia que caiu para uma galáxia maior. Os astrónomos pensam que os buracos negros supermassivos, alguns com cerca de 100.000 a 10 mil milhões de vezes a massa do Sol, estão nos centros da maioria das galáx

“Aspirador” do ESO revela estrelas escondidas

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Nesta nova imagem da nebulosa Messier 78, estrelas jovens lançam uma tonalidade azulada ao meio que as envolve, enquanto inexperientes estrelas vermelhas espreitam por detrás dos seus casulos de poeira cósmica. Aos nossos olhos, a maioria destas estrelas estaria escondida por detrás de poeira, no entanto o telescópio de rastreio do ESO VISTA (Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy) vê radiação emitida no infravermelho próximo, a qual passa através da poeira. É como se o telescópio fosse um enorme aspirador que permite aos astrónomos explorar as profundezas do coração do meio estelar. A Messier 78, ou M78, é um exemplo bem estudado de uma nebulosa de reflexão. Situa-se aproximadamente a 1600 anos-luz de distância na constelação de Orion, logo por cima e à esquerda das três estrelas que compõem o cinto desta familiar constelação do céu. Nesta imagem, a Messier 78 é a névoa azulada que se encontra no centro; a outra nebulosa de reflexão mais à direita trata-se da NGC