Postagens

Resolvido mistério por trás dos anéis de Saturno

Imagem
Esquerda: imagem dos anéis de Saturno, pela sonda Cassini; Direita: imagem dos anéis de Úrano, obtida pelo Telescópio Hubble. Créditos: NASA/JPL/SSI; NASA/JPL/STScI Uma equipe de investigadores apresentou um novo modelo para a origem dos anéis de Saturno com base em resultados de simulações de computador. Os resultados das simulações são também aplicáveis a anéis de outros planetas gigantes e explicam as diferenças composicionais entre os anéis de Saturno e Úrano. Os achados foram publicados dia 6 de outubro na edição online da Icarus. Os planetas gigantes do nosso Sistema Solar têm anéis muitos diversos. As observações mostram que os anéis de Saturno são constituídos por mais de 95% de partículas geladas, enquanto os anéis de Úrano e Neptuno são mais escuros e podem ter um maior conteúdo rochoso. Desde que os anéis de Saturno foram observados pela primeira vez no século XVII, a investigação dos anéis cresceu de telescópios terrestres até naves como as Voyager ou a Cassini

O VLT do ESO detecta halos gigantes brilhantes inesperados em torno de quasars distantes

Imagem
Esta imagem composta mostra 18 dos 19 quasars observados por uma equipa internacional de astrónomos, liderada pelo ETH de Zurique, na Suíça. Cada um dos quasars observados encontra-se rodeado por um halo gasoso brilhante. Esta é a primeira vez que um rastreio de quasars mostra tais halos brilhantes em torno de todos os quasars observados.A descoberta foi feita com o auxílio do instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO. Créditos:ESO/Borisova et al. Uma equipe internacional de astrónomos descobriu nuvens de gás brilhante em torno de quasars distantes. Esta é a primeira vez que todos os quasars num rastreio apresentam estes halos, dos quais as assinaturas inconfundíveis foram observadas pelo instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO. As propriedades dos halos desta descoberta surpreendente encontram-se também em total desacordo com as atuais teorias aceites para a formação de galáxias no Universo primordial. Uma colaboração internacional de astróno

Descoberto objetos cósmicos misteriosos que explodem em raios X

Imagem
Animação da erupção da fonte de raios-X na galáxia NGC 5128. Crédito: NASA/CXC/UA/J. Irwil et al. Astrónomos descobriram um par de objetos cósmicos extraordinários que explodem dramaticamente em raios-X. Esta descoberta, obtida com o Observatório de raios-X Chandra da NASA e com o Observatório XMM-Newton da ESA, pode representar uma nova classe de eventos explosivos encontrados no espaço. As misteriosas fontes de raios-X tornam-se cerca de cem vezes mais brilhantes em menos de um minuto, antes de regressar aos níveis de raios-X originais após mais ou menos uma hora. No seu pico, estes objetos qualificam-se como ULXs ("ultraluminous X-ray sources", em português "fontes ultraluminosas de raios-X") que emitem centenas até milhares de vezes mais raios-X do que os típicos sistemas binários onde uma estrela orbita um buraco negro ou uma estrela de neutrões. "Nunca vimos nada como isto," afirma Jimmy Irwin da Universidade do Alabama, EUA, que liderou

Planeta Nove pode trazer final trágico para Sistema Solar

Imagem
"A existência de um planeta massivo distante pode mudar fundamentalmente o destino do Sistema Solar." [Imagem: University of Warwick] Sai, Nibiru! Talvez os especuladores e "teóricos alternativos", curiosamente sempre prontos a prever armagedons, não tenham passado tão longe assim da realidade - embora, felizmente, tenham errado no tempo. O lendário e tão procurado Planeta X - agora rebatizado de Planeta Nove - pode de fato selar um destino desastroso para o Sistema Solar.  Pelo menos é que calcula o professor Dimitri Veras, da Universidade de Warwick, no Reino Unido. Mas é bom que se frise: São conjecturas e hipóteses e, ainda que todas se provem corretas - incluindo a existência do Planeta Nove -, os efeitos só se farão sentir depois que a vida na Terra já tiver sido extinta há muito tempo, de morte natural, por assim dizer. Sinuca planetária Segundo Veras, a presença do Planeta X, ou Nove, poderia causar a eliminação de pelo menos um dos plan

O universo está expandindo aceleradamente. Mesmo?

Imagem
Há cinco anos, três astrônomos receberam prêmio Nobel por um trabalho realizado no final da década de 1990, em que provavam que o universo está se expandindo de forma acelerada. A conclusão veio da análise da Supernova tipo Ia – a espetacular explosão termonuclear de estrelas que estão morrendo – identificada pelo telescópio Hubble e outros grandes telescópios na Terra. Isso gerou a aceitação geral da ideia de que o universo é dominado por uma substância misteriosa chamada “energia escura” que guia essa expansão acelerada. Agora, um grupo de cientistas liderados por Subir Sarkar, do departamento de física da Universidade de Oxford, coloca em dúvida este conceito. Uma enorme quantidade de dados foi analisada: um catálogo de 740 Supoernovas tipo Ia, mais de dez vezes o número do estudo original. E os pesquisadores encontraram evidência de que a aceleração pode ser muito inferior ao que foi inicialmente imaginado, com dados consistentes com um nível de aceleração constante. O estu

Novos dados dispensam Matéria Escura para explicar Universo

Imagem
A equipe usou dados de infravermelho captados pelo telescópio espacial Spitzer - esta é a imagem da galáxia NGC 7793 vista pelo Spitzer. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/R Kennicutt/SINGS] Velocidade radial Uma medição inédita da velocidade rotacional das estrelas em centenas de galáxias trouxe resultados que estão fazendo balançar as duas principais teorias sobre o funcionamento do Universo - uma delas até quase cair. Segundo essas medições, a matéria escura simplesmente não existe, e as leis da gravitação de Newton precisam de um ajuste para explicar como a gravidade funciona em distâncias muito grandes. Stacy McGaugh, Federico Lelli (Universidade Case Western) e James Schombert (Universidade do Oregon) mediram a aceleração gravitacional de estrelas em 153 galáxias de diversos tamanhos, brilhos e velocidades de rotação. E descobriram que a velocidade rotacional das estrelas apresenta uma forte correlação com a massa visível das galáxias, sem necessidade de levar em conta uma hip

Noites nubladas e dias ensolarados nos distante júpiteres quentes

Imagem
Esta ilustração representa como os Júpiteres quentes de temperaturas diferentes e composições de nuvens diferentes podem aparecer a quem voa por cima do lado diurno destes planetas numa nave espacial, com base em modelos de computador. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona/V. Parmentier A previsão meteorológica para planetas distantes e quentes denominados "Júpiteres quentes" pode ser algo como isto: noites nubladas e dias ensolarados, com uma temperatura máxima de 1300 graus Celsius. Estes mundos misteriosos estão demasiado longe para podermos observar nuvens nas suas atmosferas. Mas um estudo recente usando o Telescópio Espacial Kepler da NASA e técnicas de modelagem por computador encontou pistas de onde essas nuvens se podem reunir e da sua provável composição. O estudo foi publicado na revista The Astrophysical Journal e está disponível online. Os Júpiteres quentes, entre os primeiros dos milhares de exoplanetas (planetas para lá do nosso Sistema So

Inclinação curiosa do sol atribuida ao planeta nove

Imagem
Esta impressão de artista mostra o distante Planeta Nove. Pensa-se que o planeta seja gasoso, parecido com Úrano e Neptuno. Relâmpagos hipotéticos iluminam o lado noturno. Crédito: Caltech/R. Hurt (IPAC) De acordo com um novo estudo, o Planeta Nove - o planeta ainda não descoberto na orla do Sistema Solar que foi previsto pelo trabalho de Konstantin Batygin e Mike Brown em janeiro de 2016 - parece ser responsável pela invulgar inclinação do Sol. O planeta grande e distante pode estar a adicionar uma oscilação ao Sistema Solar, dando a aparência de que o Sol está ligeiramente inclinado. Dado que o Planeta Nove é tão grande e tem uma órbita inclinada em comparação com a dos outros planetas, o Sistema Solar não tem escolha a não ser torcer-se lentamente para fora do alinhamento," comenta Elizabeth Bailey, estudante do Caltech e autora principal de um estudo que anuncia a descoberta. Todos os planetas orbitam num plano achatado em relação ao Sol (eclíptica), no máximo co