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Hubble observa a galáxia anã Irregular NGC 4789A

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Essa imagem do Hubble mostra a NGC 4789A, uma galáxia anã irregular, localizado na constelação da Coma Berenices. Ela certamente faz jus ao nome da constelação onde se localiza, as estrelas que abrigam essa galáxia estão espalhadas pelo céu numa aparente desordem e irregularidade, dando para a NGC 4789A uma aparência muito mais sútil é abstrata do que as galáxias espirais e elípticas. Essas estrelas parecem ter sido jogadas de forma aleatória no céu, mas por incrível que possa parecer todas estão unidas pela gravidade. As cores nessa imagem foram exageradas de propósito para enfatizar a mistura de estrelas azuis e vermelhas. As estrelas azuis são brilhantes, quentes e massivas que se formaram relativamente recentemente, enquanto que as estrelas vermelhas são muito mais velhas. A presença de ambas as estrelas nos diz que o processo de formação de estrelas nessa galáxia aconteceu durante o tempo. Localizado a 14 milhões de anos-luz de distância da Terra, a NGC 4789A é considerada um

Missão de desvio de asteroides envolverá cinco naves

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Além da nave-mãe e do módulo de pouso, a missão contará com uma sonda de impacto e dois nanossatélites, que tentarão filmar tudo de perto.[Imagem: ESA - ScienceOffice] Cinco naves contra dois asteroides A ESA (Agência Espacial Europeia) anunciou estar entrando na etapa final de avaliação da sua Missão Impacto a um Asteroide, ou AIM (Asteroid Impact Mission).  A missão AIM voará junto com a missão DART (sigla em inglês para Teste de Redirecionamento de Duplo Asteroide), da NASA. O alvo de ambas é o sistema duplo Dídimo, um binário, com dois asteroides girando um em torno do outro - o asteroide primário tem cerca de 800 metros de diâmetro, enquanto o satélite tem cerca de 150 metros. Enquanto a DART atinge o menor dos dois asteroides, a sonda AIM será responsável por coletar todos os dados técnicos necessários para validar os modelos de um impacto para desviar um asteroide de sua rota. Além disso, dois nanossatélites (cubesats) serão enviados para observações complementares

Planeta do tipo Superterra é encontrado perto do Sistema Solar

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Um planeta tipo “Superterra”, chamado GJ 536 b, cuja massa é de cerca de 5,4 vezes a massa da Terra, foi encontrado em órbita em torno de uma estrela muito brilhante próxima de nós. A descoberta foi feita pelo estudante de doutorado Alejandro Suárez Mascareño, do Instituto de Astrofísica de Canárias (IAC) e da Universidade de La Laguna (ULL), na Espanha, e por seus orientadores de tese, Rafael Rebolo e Jonay Isaí González Hernández. O estudo foi publicado na revista Astronomy & Astrophysics, e pesquisadores de vários países estão envolvidos. O exoplaneta, que orbita a estrela GJ 536, não está dentro da zona habitável do astro, mas seu curto período orbital de 8,7 dias e a luminosidade de sua estrela, uma anã vermelha que é bastante fria e perto de nosso sol, fez dele um candidato atraente para a pesquisa de sua composição atmosférica. Durante esta pesquisa, observou-se um ciclo de atividade magnética similar ao do sol, mas com um período mais curto, de três anos. Possibili

A nova Sagittarius 2016 é fotografada sobre a Tailândia

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A nova em Sagittarius é brilhante o bastante para ser vista por binóculos. Detectada no mês de Outubro de 2016, a explosão estelar se aproximou do limite da visibilidade a olho nu na última semana. Uma nova clássica, resulta da explosão termonuclear na superfície de uma estrela do tipo anã branca, uma estrela densa que tem o tamanho da Terra, mas a massa do Sol. Na imagem acima, a nova foi registrada na última semana acima do antigo Wat Mahathat, em Sukhothai, na Tailândia. Para ver a Nova Sagittarius 2016, olhe para o céu logo depois do pôr-do-Sol e localize a constelação de Sagittarius, fácil de ser localizado, pois tem um asterismo famoso na forma de bule. Também visível perto da nova está o planeta Vênus. Não demore muito para tentar ver essa estrela, pois, as novas, costumam se apagar e sair do limite da visibilidade, de forma relativamente rápida. FONTE: APOD

Uma estrela bem redonda

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A estrela Kepler 11145123 é o objeto natural mais redondo jamais medido no Universo. As oscilações estelares demonstram uma diferença entre o raio do equador e o raio dos polos de apenas 3 km. Esta estrela é significativamente mais redonda do que o Sol. Crédito: Mark A. Garlick As estrelas não são esferas perfeitas. Enquanto giram, tornam-se mais achatadas devido à força centrífuga. Uma equipa de investigadores liderada por Laurent Gizon do Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar e da Universidade de Gotinga conseguiu agora medir, com uma precisão sem precedentes, o achatamento de uma estrela em lenta rotação. Os cientistas determinaram o achatamento estelar usando asterossismologia - o estudo das oscilações das estrelas. A técnica foi aplicada a uma estrela a 5000 anos-luz da Terra e revelou que a diferença entre o raio equatorial e o raio polar é de apenas 3 km - um número astronomicamente pequeno quando comparado com o raio médio da estrela de 1,5 milhões de

Estranho objeto "rebelde" na órbita de Netuno confunde cientistas

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Um estranho objeto de aproximadamente 200 quilômetros de diâmetro e com comportamento incomum foi descoberto orbitando ao redor de Netuno. O satélite, de procedência misteriosa, foi identificado no mês de agosto e batizado de Niku, que significa “rebelde” em chinês, por causa de seu comportamento fora do padrão, que está confundindo os pesquisadores. A característica anômala de Niku que mais chamou a atenção dos astrônomos foi sua movimentação ao redor de Netuno de forma ascendente , a 110 graus em relação ao plano do Sistema Solar. Além disso, e diferentemente da maioria dos corpos celestes que fazem parte da galáxia, Niku oscila para trás em torno do Sol. Embora não haja consenso científico a respeito disso, alguns especialistas afirmam que esse objeto, além de outros de características similares detectados ao seu redor, podem ter se separado do resto do Sistema por causa da atração gravitacional do suposto “Planeta Nove” , um astro que existe hipoteticamente. O Planeta No

7 formas da Terra ser destruída e que você não sabe

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Basta apenas uma erupção solar acima da média e nosso pequeno planeta vira poeira espacial. Ele é bem mais frágil do que parece. Veja outras formas como ele pode ser facilmente destruído. Embora isso soe um tanto enigmático, o fato é que o nosso belo planeta não é infalível e pode ser destruído em questão de momentos, se apenas um único e poderoso evento astronômico acontecer. Pode ser hoje, amanhã ou daqui a um bilhão de anos, ninguém sabe, e é por isso que os cientistas vivem investigando  todas as variações do cosmos que podem nos pode ajudar a prevenir o desastre. Vejamos sete maneiras em que a Terra pode destruir e você não sabe. 1. Sol: Nosso melhor amigo e nosso pior inimigo. Não é falso, o sol é nosso grande amigo, pois sem ele a vida na Terra não teria sequer surgido. Mas também pode ser um inimigo, já que precisa só de uma erupção solar intensa o suficiente para destruir a camada de ozônio. Apenas este evento, não só para destruir a vida tal como a conhecemos, m

Quanto tempo resta para o fim do universo?

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Existem diversos estudos com diferentes interpretações sobre o fim do universo, ou a sua destruição, com previsão para 2,8 mil milhões de anos, o chamado "Big Rip". Mas segundo uma nova teoria, liderada por Diego Sáez-Gómez da Universidade de Lisboa e publicada no New Scientist , o universo poderá mesmo nunca acabar. Compreender a longevidade de vida do universo parece um pouco descabido e até pouco improvável de prever, mas existem estudos que tentam mesmo calcular quanto tempo lhe resta. Segundo a teoria do "Big Rip", é sugerido que em certo ponto da expansão, o universo irá crescer tanto, que todas as distâncias se tornarão infinitas, e com ele toda a matéria se irá desintegrar, acabando com a vida. Através da observação da Supernova, sabe-se que realmente o universo continua a expandir-se, a uma velocidade cada vez mais elevada. No entanto, invés do cenário da "Big Rip" pode dar-se o chamado "Heat Death", ou seja, o universo irá

As maiores explosões do Universo

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"Breve, num sistema planetário perto de você" poderia ser um slogan para as supernovas. São eventos tão cataclísmicos que mesmo de longe podem fazer grande estrago na Terra. E tem uma doidinha para explodir bem na nossa cara Grandes estrelas têm um destino final explosivo. Quando o combustível que as alimenta se esgota e elas finalmente partem desta para uma melhor, fazem isso em grande estilo: explodindo em forma de supernova, um dos eventos mais energéticos do Universo. Esses episódios são tão poderosos que acabam ofuscando, mesmo que por um breve período, o brilho de toda a galáxia. A partir daí, já dá para imaginar o estrago provocado naquilo que dá o azar de ficar em seu caminho. Se uma coisa dessas pipocasse bem nas imediações da Terra, a violência da explosão seria capaz de destruir não só o planeta, mas provavelmente todo o Sistema Solar.  Para a alegria dos terráqueos, não há registro de astros capazes de tamanha devastação aqui, nessas redondezas. Mas i

Um "FUNIL" em Marte poderá ser um lugar para procurar vida

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Esquerda: gráfico da profundidade da depressão Hellas e um mapa topográfico da mesma. Direita: gráfico da profundidade da depressão Galaxias Fossae e um mapa topográfico da mesma. Crédito: Joseph Levy/NASA De acordo com um estudo liderado por cientistas da Universidade do Texas, em Austin, uma depressão de forma estranha, em Marte, poderá ser um novo local para procurar sinais de vida. A depressão foi provavelmente formada por um vulcão por baixo de um glaciar e poderá ter sido um ambiente quente e rico em produtos químicos, bem adequado para a vida microbiana. Os resultados foram publicados este mês na revista Icarus. "Nós fomos atraídos para este local porque parecia que podia hospedar alguns dos principais ingredientes para habitabilidade - água, calor e nutrientes," comenta o autor principal Joseph Levy, investigador associado do Instituto de Geofísica da Universidade do Texas. A depressão encontra-se dentro de uma cratera empoleirada na orla da baci