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Todo mundo pode procurar seu novo planeta neste site financiado pela NASA

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A NASA está convidando o público para ajudar a descobrir planetas desconhecidos na nossa galáxia. Um novo site chamado Backyard Worlds: Planet 9 permite que todos participem da busca ao assistir a pequenos vídeos feitos com imagens captadas pela missão WISE da NASA. Os vídeos dão destaque a objetos que se moveram gradualmente pelo espaço. “Há apenas quatro anos-luz entre Netuno e Proxima Centauri, a estrela mais próxima, e a maioria deste vasto território ainda não foi explorado”, afirma o astrofísico da NASA Marc Kuchner. Ele explica que essa dificuldade acontece porque a região recebe pouca luz solar. “Mesmo objetos grandes nesta região mal brilham em luz visível. Mas ao olhar no infravermelhor da WISE, podemos ter captado objetos que de outra forma teriam passado batido”, diz. A missão WISE, ou Wide-field Infrared Survey Explorer, escaneou o céu inteiro entre 2010 e 2011, produzindo uma inspeção detalhada. Quando completou sua missão principal em 2011, a missão foi interrom

O pulsar mais brilhante e distante do universo

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O pulsar identificado como NGC 5907 X-1, na galáxia espiral NGC 5907. A imagem tem dados de emissão de raios-X (azul/branco) obtidos pelo XMM-Newton da ESA e pelo Observatório de raios-X Chandra da NASA, e dados óticos do SDSS (Sloan Digital Sky Survey - galáxia e estrelas de fundo).  A inserção mostra a pulsação de raios-X da estrela de neutrões giratória, com um período de 1,13 segundos. Crédito: ESA/XMM-Newton; NASA/Chandra e SDSS O XMM-Newton da ESA descobriu um pulsar - o remanescente giratório de uma estrela anteriormente massiva - que é mil vezes mais brilhante do que se pensava ser possível.  O pulsar é também o mais distante do seu tipo já detetado, tendo a sua luz viajado 50 milhões de anos-luz antes de ser detetada pelo XMM-Newton.  Os pulsares são estrelas de neutrões giratórias e magnetizadas que varrem pulsos regulares de radiação em dois feixes simétricos através do cosmos.  Se devidamente alinhados com a Terra, estes feixes são como um farol que parece ligar

Pela primeira vez cientistas observam o violento início de uma supernova

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Cientistas observaram os efeitos imediatos da formação de uma supernova pela primeira vez, detectando apenas três horas depois da explosão o enorme brilho da morte de uma estrela supergigante vermelha.   O evento foi batizado de SN 2013fs, e foi a primeira chance que os pesquisadores tiveram de estudar uma supernova tão jovem. Normalmente o brilho resultante de sua formação só é descoberto alguns dias depois. Neste caso, foi mais sorte que qualquer outra ação mais ativa; os telescópios já estavam apontados para a região correta por coincidência. A supernova aconteceu na galáxia chamada NGC 7610, que está a 160 milhões de anos-luz da Terra. Depois da luz desta explosão anciã ter viajado por 160 milhões de anos através do espaço, ela finalmente atingiu a Terra em 2013, onde foi detectada em uma inspeção automática do céu que acontecia no observatório Palomar, perto de San Diego, na Califórnia.   Até alguns anos atrás, flagrar uma supernova uma semana depois da explosão já era consi

Cientistas da NASA têm um plano para transformar Plutão em um planeta de novo

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“ É uma besteira”,  falou  Alan Stern, o principal investigador da missão  New Horizons  da NASA para Plutão, sobre o fato de Plutão ter deixado oficialmente de ser um planeta. Agora Stern está comandando um time de cientistas da NASA que propuseram uma nova definição do que é um planeta que faria mais do que resgatar a antiga glória do gelado planeta anão.  A  proposta  que o time de Stern mandou para aprovação do  IAU  redefiniria a nossa compreensão de um planeta em termos bem simples. Os cientistas reduziriam a definição para “objetos redondos no espaço que são menores do que estrelas”. Sim, isso transformaria a Lua da Terra, assim como muitas outras, em planetas. Uma descrição mais detalhada da proposta define o método de classificação planetar como “um corpo de massa sub-estelar que nunca passou por fusão nuclear e que tem auto-gravitação o bastante para assumir um formato esferoidal adequadamente descrito por um elipsóide triaxial independente de seus parâmetros o

Mapeando a árvore genealógica das estrelas

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Imagem que mostra famílias genealógicas de estrelas na nossa Galáxia, incluindo o nosso Sol.  Crédito: Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge Os astrónomos estão a usar princípios aplicados na biologia e na arqueologia para construir uma árvore genealógica das estrelas na Galáxia. Ao estudar as assinaturas químicas encontradas nas estrelas, estão a reunir essas árvores evolutivas olhando para como as estrelas se formaram e como estão ligadas entre si. As assinaturas atuam como um homólogo das sequências de ADN. É semelhante à marcação química de estrelas e forma a base de uma disciplina que os astrónomos chamam de arqueologia galáctica. Foi Charles Darwin que, em 1859, publicou a sua revolucionária teoria de que todas as formas de vida são descendentes de um antepassado comum. Esta teoria tem informado a biologia evolutiva desde então, mas foi um encontro casual entre uma astrónoma e um biólogo, durante um jantar em King's College, Cambridge, que fez a as

Falsa Aurora

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O céu está cheio de fenômenos ópticos que nos dificultam uma visão clara do cosmos, o que representa muitas vezes um desafio frustrante para os astrônomos. No entanto, estes fenômenos são perfeitos do ponto de vista dos astrofotógrafos! Esta imagem mostra o centro da  Via Láctea  a ser atravessado pelo brilho fantasmagórico da  luz zodiacal , repleto de estruturas criadas pela poeira que dificultam as observações científicas - apesar disso, a vista é tão bonita que nem nos importamos. Nesta imagem, o centro da Via Láctea parece estar repleto de gás preto. De fato, estas regiões escuras ondulantes devem-se simplesmente à ausência de luz visível, porque enormes nuvens de poeira obscurecem a radiação emitida por estrelas mais distantes. No entanto, a poeira, tal como pode dar a ilusão de escuridão, também pode dar-nos a ilusão de luz. É o caso da  luz zodiacal , uma banda difusa de luz que vemos projetada ao longo das constelações do zodíaco.  Este fenômeno é causado quando

Conheça a super-Terra e outros 59 novos vizinhos do Sistema Solar

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Uma equipe internacional de astrônomos encontrou 60 novos planetas que orbitam estrelas próximas ao Sistema Solar da Terra. Baseados em observações feitas durante 20 anos com o telescópio Keck-I, no Havaí, os resultados chamam atenção para Gliese 411b, uma super-Terra quente e com uma superfície rochosa que orbita a quarta estrela mais próxima do nosso Sol.  Além dos nossos novos vizinhos, os cientistas também encontraram evidências de outros 54 planetas adicionais, que ficam em regiões mais distantes, totalizando 114 astros descobertos. Os achados serão publicados no periódico  The Astrophysical Journal . De acordo com os cientistas, a descoberta demonstra que quase todas as estrelas mais próximas do Sol têm planetas que as orbitam – e alguns podem ser parecidos com a Terra. “Esses novos planetas também nos ajudam a entender o processo de formação de sistemas planetários e trazem objetivos interessantes para futuros esforços de captar imagens desses planetas diretamente”, afirma

Estrelas desaparecidas da vizinhança solar revelam velocidade do sol e distância ao centro da Via Láctea

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Impressão de artista do Gaia a mapear as estrelas da Via Láctea.  Crédito: ESA/ATG medialab; fundo - ESO/S. Brunier Usando um novo método e dados do telescópio espacial Gaia, astrónomos da Universidade de Toronto estimaram que a velocidade do Sol, à medida que orbita o centro da Via Láctea, é de aproximadamente 240 quilómetros por segundo.  Por sua vez, usaram esse resultado para calcular que o Sol está a aproximadamente 7,9 kiloparsecs do Centro da Galáxia - ou quase vinte e seis mil anos-luz. Usando dados do telescópio espacial Gaia e do levantamento RAVE (RAdial Velocity Experiment), Jason Hunt e colegas determinaram as velocidades de mais de 200.000 estrelas em relação ao Sol. Hunt é membro do Instituto Dunlap para Astronomia e Astrofísica da Universidade de Toronto.  Os colaboradores encontraram uma distribuição pouco surpreendente de velocidades relativas: havia estrelas movendo-se mais lentamente, mais depressa e à mesma velocidade que o Sol. Mas também encontrar

A Tulipa e Cygnus X1

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Enquadrando uma região brilhante de emissão, essa visão telescópica foi feita, observando ao longo do plano da Via Láctea, na direção da constelação rica em nebulosas Cygnus, o Cisne. Popularmente conhecida como Nebulosa da Tulipa, a nuvem de brilho avermelhado de gás e poeira interestelar faz parte também do catálogo de 1959, criado pelo astrônomo Stewart Sharpless, e é codificada como Sh2-101. Localizada a cerca de 8000 anos-luz de distância da Terra, e com cerca de 70 anos-luz de diâmetro, a complexa e bela nebulosa domina o centro da imagem. A radiação ultravioleta de estrelas energéticas localizadas na borda da associação OB3 Cygnus, incluindo a estrela do Tipo O, HDE 227018, ioniza os átomos e amplifica a emissão da Nebulosa da Tulipa. A HDE 227018, é a estrela brilhante localizada no centro da nebulosa. Também enquadrado nessa imagem está o microquasar Cygnus X-1, uma das fontes mais fortes de raios-X no céu da Terra. Dirigido pelos jatos poderosos do disco de acreção de um

A Nebulosa da ROSETTA

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A Nebulosa da Roseta teria outro nome que poderia descrever melhor esse lindo sinal no céu? O seu nome oficial de catálogo é NGC 237, mas esse nome, certamente não mostra a beleza e aparência floral dessa nebulosa de emissão. Dentro da nebulosa é possível ver um aglomerado aberto de estrelas  jovens e brilhantes, designado de NGC 2244. Essas estrelas se formaram a cerca de 4 milhões de anos atrás, do material nebular e seus ventos estelares estão literalmente abrindo um buraco no interior da nebulosa, buraco esse que parece isolado por uma camada de poeira e gás quente. A luz ultravioleta das estrelas quentes do aglomerado faz com que a nebulosa ao redor brilhe intensamente. A Nebulosa da Rosetta se espalha por aproximadamente 100 anos-luz de diâmetro, e localiza-se a cerca de 5000 anos-luz de distância da Terra, e pode ser vista até mesmo com pequenos telescópios apontando-os para a constelação de Monoceros, o Unicórnio. Fonte:  https://apod.nasa.gov/apod/ap170214.html