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SWIFT mapeia "ESPIRAL DA MORTE" de uma estrela em direção a buraco negro

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Impressão de artista da rutura de maré ASASSN-14li. Crédito: NASA/CXC/U. Michigan/J. Miller et al.; ilustração: NASA/CXC/M. Weis Há cerca de 290 milhões de anos atrás, uma estrela muito parecida com o Sol vagueou demasiado perto do buraco negro central da sua galáxia. As marés intensas rasgaram a estrela, o que produziu um surto de radiação visível, ultravioleta e raios-X que chegou à Terra em 2014. Agora, uma equipa de cientistas usou observações do satélite Swift da NASA para mapear como e onde estes vários comprimentos de onda foram produzidos no evento, denominado ASASSN-14li, enquanto os destroços da estrela desintegrada orbitavam o buraco negro. "Descobrimos mudanças de brilho em raios-X que ocorreram cerca de um mês após alterações semelhantes no visível e no ultravioleta," comenta Dheeraj Pasham, astrofísico do MIT (Massachusetts Institute of Technology) em Cambridge, EUA, investigador principal do estudo. "Achamos que isso significa que a emissão óti

Matéria escura era menos influente no Universo primordial

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Observações do VLT de galáxias distantes sugerem que estes objetos eram dominados por matéria normal Representação esquemática de galáxias com discos em rotação no Universo primordial (à direita) e atual (à esquerda). Observações feitas com o Very Large Telescope do ESO sugerem que tais galáxias massivas com discos que formam estrelas no Universo primordial eram menos influenciadas pela matéria escura (mostrada em vermelho), uma vez que esta se encontrava menos concentrada. Como resultado, as regiões mais exteriores das galáxias distantes giram mais lentamente do que as regiões comparáveis em galáxias do Universo local. As suas curvas de rotação, em vez de se apresentarem planas, decrescem com o aumento do raio. Crédito: ESO/L. Calçada Novas observações indicam que galáxias massivas que estavam formando estrelas durante o pico da formação galáctica, há 10 bilhões de anos atrás, eram dominadas por matéria “bariônica”, ou seja, matéria normal. Este fato está em perfeito contraste

Essa é a luz mais antiga do universo

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A imagem acima combina dois conjuntos de dados para mostrar o efeito Sunyaev-Zel’dovich dentro de um aglomerado denso de galáxias.  O efeito Sunyaev-Zel’dovich (ESZ) é uma das mais promissoras técnicas de investigação cosmológica, envolvendo aglomerados de galáxias e a radiação cósmica de fundo (RCF). Ele é uma modificação no espectro planckiano da RCF devido à interação dos fótons com os elétrons energéticos que permeiam um aglomerado.  Assim, o ESZ permite que vejamos o que resta da luz mais antiga do universo, agora uma fraca radiação de micro-ondas. Essa RCF enche o cosmos com fótons que recebem um pequeno impulso de energia quando viajam através de elétrons de alta energia.  FONTE: HYPESCIENCE.COM [ Wired ,  USP ]

Descoberta estrela que completa, por hora, duas voltas em torno de um provável buraco negro

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  Ilustração de artista de uma estrela descoberta na órbita mais íntima, conhecida, em redor de um buraco negro no enxame globular 47 Tucanae.  Crédito: raios-X - NASA/CXC/Universidade de Alberta/A. Bahramian et al.; ilustração: NASA/CXC/M. Weiss A strónomos encontraram evidências de uma estrela que completa duas voltas em torno de um buraco negro aproximadamente a cada hora. Esta poderá ser a dança orbital mais íntima já testemunhada para um provável buraco negro e uma estrela companheira.  Esta descoberta foi feita usando o Observatório de raios-X Chandra, bem como o NuSTAR e o ATCA (Australia Telescope Compact Array) da CSIRO (Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation). O par estelar - conhecido como binário - está localizado no enxame globular 47 Tucanae, um denso aglomerado de estrelas da nossa Galáxia a cerca de 14.800 anos-luz da Terra.  Embora os astrónomos já observem este binário há muitos anos, foi só em 2015 que observações no rádio, com o ATC

Astrônomos tentam desvendar mistério de objeto isolado

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Uma equipe internacional de astrônomos investigou recentemente um misterioso objeto designado CFBDSIR J214947.2-040308.9, a fim de tentar revelar sua natureza.  Infelizmente, ainda não sabemos do que se trata, mas supõe-se que ele seja uma massa planetária jovem e errante, ou uma anã marrom de baixa massa e alta metalicidade.  Os resultados de novas observações podem ajudar os cientistas a distinguir entre essas duas classes. Dúvida O objeto foi detectado pela primeira vez em 2012 por Philippe Delorme, da Universidade de Grenoble Alpes, na França, e seus colegas.  Na época, a equipe pensou que ele poderia ser um membro do grupo movente AB Doradus.  Após sua descoberta, foi classificado como um candidato a massa planetária isolada. No entanto, devido à falta de evidências convincentes para suportar a hipótese de que o CFBDSIR 2149-0403 se formou como planeta e posteriormente foi ejetado, não se pode excluir a possibilidade de que seja uma estrela anã marrom de baixa massa.  C

Radiação de galáxias vizinhas ajudou a formar os primeiros buracos negros supermassivos

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O buraco negro supermassivo visto aqui à esquerda é capaz de crescer rapidamente à medida que a radiação intensa de uma galáxia vizinha desliga a formação estelar na sua galáxia-mãe. Crédito: John Wise, Georgia Tech O aparecimento de buracos negros supermassivos no alvorecer do Universo tem intrigado os astrónomos desde a sua descoberta há mais de uma década atrás. Pensa-se que um buraco negro supermassivo se forme ao longo de milhares de milhões de anos, mas foram avistados mais de duas dúzias destes gigantes 800 milhões de anos após o Big Bang, que ocorreu há 13,8 mil milhões de anos atrás.  Num novo estudo publicado na revista Nature Astronomy, uma equipa de investigadores da Universidade da Cidade de Dublin, de Georgia Tech, da Universidade de Columbia e da Universidade de Helsínquia acrescenta evidências a uma teoria de como estes buracos negros antigos, aproximadamente mil milhões de vezes mais massivos que o nosso Sol, podem ter-se formado e ganho massa rapidamente.

TRAPPIST-1: faça um tour pelos 7 exoplanetas que podem abrigar vida

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OS ASTRÔNOMOS descobriram o primeiro sistema conhecido que hospeda sete planetas do tamanho da Terra  em torno de uma estrela, três deles em sua zona habitável.  A apenas 39 anos-luz de distância de nós, os pesquisadores já identificaram os tamanhos, órbitas e massas da maioria dos planetas, sugerindo que todos podem ser rochosos. Em alguns, água líquida pode existir na superfície.  A notícia é empolgante justamente porque esse pode ser o sistema com melhores chances de abrigar vida extraterrestre até agora. Faça um passeio conosco pelo notável TRAPPIST-1: PRIMEIRA PARADA: A estrela TRAPPIST-1 é uma estrela fraca um pouco mais grande do que Júpiter. Ela possui cerca de 8% do tamanho do nosso sol e brilha apenas 0,05% quanto ele.  Os planetas em sua volta realizam órbitas apertadas, todas mais próximas do que Mercúrio em torno do sol.  A maior parte da luz de TRAPPIST-1 está em comprimentos de onda infravermelhos, invisíveis ao olho humano, razão pela qual o telescópio

IOTA ORIONIS:Farol pulsante de uma constelação

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  Iota Orionis é um sistema binário facilmente visível a olho nu - a estrela mais brilhante na espada de Orionte, o Caçador. Crédito: Danielle Futselaar Astrónomos do projeto BRITE (BRight Target Explorer) e do Observatório Ritter descobriram um aumento repetitivo de 1% na luz de uma estrela muito massiva que poderá mudar a nossa compreensão de este tipo de estrelas. O sistema binário Iota Orionis é facilmente visível a olho nu, sendo a estrela mais brilhante na espada de Orionte, o Caçador. A sua variabilidade única, relatada na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, foi descoberta usando os satélites astronómicos mais pequenos do mundo, chamados "nanosats".  "Como a primeira missão, funcional, de astronomia nanosatélica, o projeto BRITE está na vanguarda desta revolução espacial," afirma Gregg Wade, investigador principal do projeto canadiano, do Colégio Militar Real do Canadá em Ontário.  A luz de Iota Orionis é relativamente está