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Pesquisadores capturam primeira “imagem” da matéria escura que conecta galáxias

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Pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, conseguiram fazer a primeira imagem composta de uma ponte de matéria escura conectando galáxias. A imagem, que combina várias fotografias individuais, confirma as previsões de que as galáxias em todo o universo estão ligadas através de uma teia cósmica de matéria escura, até agora inobservável. A matéria escura é uma substância misteriosa que compreende cerca de 25% do universo. Como não brilha, absorve ou reflete a luz, é quase indetectável, exceto pelos efeitos indiretos vistos pela gravidade.  “Por décadas, os pesquisadores têm predito a existência de filamentos de matéria escura entre galáxias que agem como uma superestrutura semelhante a uma teia conectando-as”, disse Mike Hudson, professor de astronomia na Universidade de Waterloo, e um dos pesquisadores do estudo. “Esta imagem nos move além das predições para algo que nós podemos ver e medir”. Hudson e o seu coautor Seth Epps, estudante de mestrado na Universidade de

Planetas "TATOOINE" do tamanho da TERRA podem ser habitaveis

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Esta impressão de artista mostra um planeta hipotético, coberto de água, em torno do sistema binário Kepler-35 (estrelas A e B). Crédito: NASA/JPL-Caltech Com dois sóis no céu, Tatooine, o planeta natal de Luke Skywalker, da saga "Guerra das Estrelas", parece um mundo arenoso e desértico. Na vida real, graças a observatórios como o Telescópio Espacial Kepler da NASA, sabemos que os sistemas binários podem, de facto, suportar planetas, embora os planetas descobertos, até agora, em estrelas duplas, sejam grandes e gasosos. Os cientistas perguntam-se: se um planeta do tamanho da Terra orbitar dois sóis, poderá suportar vida? Ao que parece, um tal planeta poderá ser bastante hospitaleiro se localizado à distância ideal das suas duas estrelas e não teria, necessariamente, desertos. De acordo com um novo estudo publicado na revista Nature Communications, numa gama particular de distâncias em relação a duas estrelas-mãe parecidas com o Sol, um planeta coberto por água perma

Descoberto possível gémeo de VÉNUS em redor de estrela ANÃ

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Impressão de artista de um análogo de Vénus em torno de uma anã M. Crédito: Danielle Futselaar Usando o Telescópio Espacial Kepler da NASA, os astrónomos descobriram um planeta a 219 anos-luz de distância que parece ser um parente próximo de Vénus. Este mundo recém-descoberto é apenas ligeiramente maior do que a Terra e orbita uma estrela de temperatura baixa chamada Kepler-1649 com um-quinto do diâmetro do nosso Sol.  O planeta abraça firmemente a sua estrela-mãe, completando uma órbita a cada 9 dias.  Esta órbita íntima faz com que o fluxo de luz estelar que alcança o planeta seja 2,3 vezes maior do que o fluxo solar na Terra. Em comparação, o fluxo solar de Vénus é 1,9 vezes do que o valor terrestre.  A descoberta fornecerá mais informações sobre a natureza de exoplanetas em redor de anãs M, de longe o tipo mais comum de estrelas no Universo. Enquanto essas estrelas são mais vermelhas e mais ténues do que o Sol, as recentes descobertas exoplanetárias revelaram casos em qu

Saturno em Infravermelho pela Cassini

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Muitos detalhes de Saturno aparecem claramente na luz infravermelha. Bandas de nuvens mostra grandes estruturas, incluindo tempestades que se espalham por elas. Também, muito bem visível na luz infravermelha é o padrão pouco comum hexagonal das nuvens que circundam o polo norte de Saturno. Cada lado do hexágono tem aproximadamente o tamanho da Terra. A existência do hexágono não foi prevista, e a sua origem e provável estabilidade ainda é um tópico muito pesquisado. Os famosos anéis de Saturno geram uma sombra abaixo do equador do planeta. A imagem acima foi feita pela sonda Cassini no ano de 2014, usando algumas cores do infravermelho, mas só foi processada recentemente. Em Setembro de 2017, a missão da sonda Cassini será concluída de forma dramática, com a sonda mergulhando diretamente no interior do planeta. Fonte:  https://apod.nasa.gov/apod/ap170403.html

A NGC 4424 e sua companheira moderna

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Alguns objetos astronômicos possuem apelidos fáceis e rápidos de serem lembrados, inspirados ou na mitologia, ou na sua própria aparência. Por exemplo, a constelação de Orion (O Caçador), a Galáxia do Sombrero, a Nebulosa da Cabeça do Cavalo e a própria Via Láctea. Contudo, a grande maioria dos objetos cósmicos aparece em catálogos astronômicos, e não recebem nomes, mas sim códigos menos poéticos na ordem em que são descobertos. Duas galáxias são claramente visíveis nessa imagem do Hubble, a maior delas é a NGC 4424. Essa galáxia está catalogada no New General Catalogue, ou NGC, um catálogo que foi criado em 1888. O NGC é um dos maiores catálogos astronômicos existentes. No total existem 7840 entradas no catálogo, e eles são também geralmente os objetos maiores, mais brilhantes e mais fáceis de serem observados. A galáxia menor e mais achatada, localizada logo abaixo da NGC 4424, é chamada de LEDA 213994. O Lyon-Meudon Extragalactic Database, ou LEDA, é um catálogo muito mais

Desafiando a convenção cósmica

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Algumas galáxias são mais difíceis de serem classificadas do que outras. Aqui, a Wide Field Camera 3, do Hubble, a WFC 3, capturou uma bela imagem de duas galáxias em interação, localizadas a 60 milhões de anos-luz de distância na constelação de Leão. A mais difusa e com brilho azulado cobrindo o lado direito do frame é da conhecida como NGC 3447, algumas vezes chamada de NGC 3447B, já que o nome NGC 3447 pode ser aplicado ao par de maneira geral. A menor, na parte superior esquerda é conhecida como NGC 3447A. O problema com o espaço, e isso é óbvio, é que ele é realmente grande. Os astrônomos têm passado centenas de anos descobrindo e dando nome para galáxias, estrelas, nuvens cósmicas e todos os objetos. Unificar e regular as convenções e classificações para tudo que se observa é muito difícil, especialmente quando você observa um objeto ambíguo como o par NGC 3447, desafia qualquer classificação fácil. De maneira geral, nós sabemos que a NGC 3447 compreende uma dupla de gal

Planeta Nove: Astrônomos oficialmente encontraram quatro candidatos

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Uma intensa pesquisa de três dias em busca de um planeta não descoberto em nosso sistema solar produziu quatro possíveis candidatos, relata o portal Futurism.com. A caça ao Planeta Nove foi parte de um projeto de ciência cidadã da Zooniverse, conduzido em tempo real com a transmissão do Stargazing Live, da BBC. O projeto foi realizado no Observatório de Siding Spring, da Universidade Nacional Australiana (ANU). Cerca de 60 mil pessoas de todo o mundo participaram da pesquisa, que não só resultou em quatro possíveis candidatos para o Planeta Nove, mas também ajudou a classificar mais de quatro milhões de outros objetos. Os participantes trabalharam usando dados do telescópio SkyMapper do Siding Spring. O projeto foi liderado pelo pesquisador Brad Tucker, da ANU, cuja equipe concordou que, independentemente de uma das quatro possibilidades ser, de fato, o misterioso Planeta Nove, o valor científico do projeto foi certamente comprovado. E outros pesquisadores concordam com o sen

Galáxia massiva se formou logo após o Big Bang e ninguém sabe como

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Pela primeira vez, astrônomos descobriram uma galáxia maciça e inativa de quando o universo tinha apenas 1,7 bilhões de anos, e ninguém pode explicar como isso aconteceu.  Nossa compreensão atual da formação de galáxias afirma que todas as galáxias que existiam naquela época deveriam ter sido pequenas e de baixa massa, além de estarem ocupadas formando estrelas. Em vez disso, esta gigante morta já era cinco vezes mais maciça do que a nossa Via Láctea é agora, condensada ​​em uma área 12 vezes menor, e já tinha terminado o seu pico de formação de estrelas. Se a descoberta for verificada por outras equipes, isso significa que os cientistas precisarão repensar a forma como as galáxias se formam e revisar nossas suposições sobre o que aconteceu nos primeiros bilhões de anos após o Big Bang. Ela também sugere que há uma abundância de surpresas ainda a ser encontradas no início do nosso universo. “Esta descoberta estabelece um novo recorde para a primeira galáxia vermelha maciça”, d

Maior perigo da queda de asteroide não vem do impacto

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A melhor arma que temos contra um impacto desses ainda parece ser  explodir o asteroide usando uma bomba nuclear .[Imagem: Tomsk State University] Choque cósmico A maioria das vítimas do impacto de um asteroide que eventualmente atinja a Terra não virá do próprio impacto.  O vento, a pressão e o calor causados pelo acidente são muito mais perigosos, não importando onde o asteroide caia.  A equipe do professor Clemens Rumpf, da Universidade de Southampton, no Reino Unido, colocou a mão na massa para calcular o risco de mortalidade  caso um asteroide atingisse uma área urbana. Eles consideraram asteroides que se queimam completamente na atmosfera, aqueles que atingem o chão e aqueles que atingem a água.  Surpreendentemente, os efeitos produzidos no ar são os que mais custariam vidas. Pior que tsunami Conforme um asteroide mergulha rumo ao solo, ele deposita uma enorme quantidade de energia na atmosfera, resultando em uma onda de choque muito forte, ventos com a força de tor

O ALMA observa fogos de artifícios estelares

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As explosões estelares são normalmente associadas a supernovas, as espetaculares mortes das estrelas. No entanto, novas observações do ALMA forneceram informações sobre explosões na outra ponta do ciclo de vida estelar, o nascimento das estrelas. Astrônomos capturaram estas imagens quando exploravam os restos, parecidos com fogos de artifício, do nascimento de um grupo de estrelas massivas, demonstrando assim que a formação estelar pode ser também um processo violento e explosivo. A 1350 anos-luz de distância na constelação de  Orion , situa-se uma  fábrica de estrelas  densa e ativa chamada Nuvem Molecular de Orion 1 (OMC-1, sigla do inglês), que faz parte do mesmo complexo que a famosa Nebulosa de Orion. As estrelas nascem quando nuvens de gás, com centenas de vezes a massa do Sol, colapsam sob a sua própria gravidade. Nas regiões mais densas, as protoestrelas acendem-se e começam a vaguear sem rumo.  Ao longo do tempo, algumas estrelas “caem” em direção a um centro de gra