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Harmonias planetárias salvaram TRAPPIST-1 da destruição

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O sistema TRAPPIST-1 , descoberto em fevereiro deste ano, causou um furor na comunidade científica por uma boa razão: três de seus sete planetas do tamanho da Terra estão na zona habitável de sua estrela, o que significa que podem abrigar condições adequadas para a vida. Mas um dos enigmas principais da pesquisa original que descreveu o sistema era que ele parece instável.   Se você simula o sistema, os planetas começam a colidir uns com os outros em menos de um milhão de anos”, explica Dan Tamayo, pós-doutorando no Centro de Ciências Planetárias da Universidade de Toronto em Scarborough, no Canadá. “Isso pode parecer um longo tempo, mas é apenas um piscar de olhos astronômico. Seria muita sorte nós termos descoberto TRAPPIST-1 antes que ele se destruísse, então deve haver uma razão pela qual ele permanece estável”. Estabilidade e harmonia Tamayo e seus colegas parecem ter encontrado essa razão. Em uma pesquisa publicada na revista Astrophysical Journal Letters, os cientistas

Ondas gravitacionais podem revelar novas dimensões

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Dimensões escondidas podem causar ondulações através da realidade ao modificar ondas gravitacionais – e detectar tais assinaturas de dimensões extras pode ajudar os físicos a resolver alguns dos maiores mistérios do universo. Os físicos há muito se perguntam por que a gravidade é tão fraca em comparação com as outras forças fundamentais. Isso pode ser porque uma parte dela estaria escapando em dimensões extras além das três dimensões espaciais que experimentamos. Algumas teorias que procuram explicar como a gravidade e os efeitos quânticos se mesclam, incluindo a teoria das cordas, requerem dimensões extras, muitas vezes com a gravidade se propagando através delas. Encontrar evidências de tais dimensões poderia, portanto, ajudar a caracterizar a gravidade, ou encontrar uma maneira de unir a gravidade e a mecânica quântica – ou, também, sugerir uma explicação de por que a expansão do universo está se acelerando. Mas a detecção de dimensões extras é um grande desafio. Caso al

Cheops: Um telescópio para observar exoplanetas

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Caracterização de exoplanetas Apesar do atraso de um ano, agora está tudo arranjado para o lançamento de um novo telescópio espacial projetado especificamente para observar exoplanetas em estrelas relativamente próximas à Terra. O Observatório Espacial Cheops -CHaracterising ExOPlanet Satellite, ou satélite de caracterização de exoplanetas - garantiu uma vaga em um foguete Ariane, que será lançado a partir do porto espacial em Kourou, na Guiana.  Embora a data exata de lançamento ainda não tenha sido confirmada, o telescópio deverá estar pronto para ser transportado para Kourou no final de 2018, com todos os testes concluídos. Densidade dos planetas O alvo preferencial do observatório serão estrelas próximas e brilhantes que já se saiba terem planetas.  Para monitorar o brilho de cada estrela, em busca dos planetas em trânsito, o telescópio usará aquele que é considerado o  melhor fotômetro já construído , fabricado por uma equipe da Suíça. Quando o planeta passar brevement

O Hexágono de SATURNO em toda sua GRANDIOSIDADE

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  A tempestade polar hexagonal de Saturno é a feição que se destaca em quase todas as imagens feitas do polo norte do planeta dos anéis. A região, que ficou nas sombras durante a primeira parte da missão da sonda Cassini, agora experimenta toda a luz do Sol, o que permite que os cientistas possam observá-la diretamente e estuda-la em detalhe. Embora a luz do Sol esteja caindo diretamente no polo norte de Saturno, permitindo que possamos estudar essa região com um bom nível de detalhe, ela não fornece muito calor não. Além do fato de nos polos de Saturno o Sol sempre estar baixo no horizonte, como na Terra, o Sol está aproximadamente 10 vezes mais distante de Saturno do que da Terra. Isso resulta que a luz solar que chega ali naquela região tem uma intensidade de 1% daquela que chega no nosso planeta. Essa imagem foi feita com a Cassini apontada para Saturno a partir de uma altura de 31 graus acima do plano dos anéis do planeta. A imagem foi feita com a câmera grande angular

Cientistas encontram onda gigante no exame galáctico de Perseu

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Simulação de computador do gás quente no enxame galáctico de Perseu. Crédito: John ZuHone/Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica Combinando dados do Observatório de raios-X Chandra da NASA com observações de rádio e simulações de computador, uma equipe internacional de cientistas descobriu uma vasta onda de gás quente no enxame galáctico de Perseu. Abrangendo cerca de 200.000 anos-luz, a onda tem o dobro do tamanho da nossa própria Via Láctea.  Os investigadores dizem que a onda foi formada há milhares de milhões de anos atrás, depois de um pequeno enxame galáctico ter passado pelo enxame de Perseu e ter feito com que o seu vasto reservatório de gás se "agitasse" em torno de um grande volume de espaço. "Perseu é um dos enxames galácticos mais massivos e próximos e o mais brilhante em raios-X, assim que os dados do Chandra nos fornecem detalhes incomparáveis," comenta o líder científico Stephen Walker, do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Gre

O que a ciência já sabe sobre buracos negros?

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Confira uma explicação sobre como ele surge, quais são suas principais partes e as respostas para outras dúvidas frequentes a respeito desse grande mistério COMO ELE SURGE? 1.  O buraco negro é um corpo celeste que tem uma concentração de massa muito grande em um espaço infinitamente pequeno. Isso gera um campo gravitacional tão forte que nada, nem mesmo a luz, consegue escapar de sua atração. Mas como ele é criado? Tudo começa quando uma  estrela gigante  (com cerca de 20 vezes a massa do Sol) queima todo o seu combustível (hidrogênio, hélio e carbono). 2.  Quando não tem mais nada para gastar, a estrela não consegue gerar pressão suficiente para compensar o peso de suas camadas externas. É como se a estrela fosse um prédio e não tivesse mais estrutura na base para suportar os andares superiores. Ela colapsa sobre o próprio peso. Com isso, o núcleo implode e, em seguida, vem uma  grande explosão,  chamada supernova. 3.  Com a contração infinita de sua massa, surge ali u

Uma viagem a Marte

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Muitas  Fotos da Semana do ESO  mostram objetos cósmicos distantes — conjuntos misteriosos de estrelas, gás e poeira a milhões de anos-luz de distância. Esta panorâmica, no entanto, mostra algo mais tangível mas não menos glorioso ou belo — a nossa casa planetária, a Terra. Capturada no momento em que o Sol se põe por trás de um horizonte falso de nuvens, o céu resplandece em tons alaranjados tão vívidos que a paisagem do deserto toma uma aparência quase alienígena. De fato, o deserto chileno do Atacama é por vezes usado por equipes de filmagem que pretendem filmar paisagens do tipo marciano!  Esta visão do "outro mundo" deve-se ao clima excepcionalmente árido e ao completo isolamento do local. A ausência de humidade, chuva ou poluição luminosa dá origem a uma paisagem poeirenta e rochosa encimada por alguns dos céus límpidos mais espetaculares que podem ser encontrados na Terra. Esta imagem foi obtida por Simon Lowery do ESO em 2016 a partir do Cerro Armazones, o l

O VISTA enxerga através do véu de poeira da Pequena Nuvem de Magalhães

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A Pequena Nuvem de Magalhães é uma galáxia proeminente que pode ser vista a olho nu no céu austral. No entanto, os telescópios que operam no visível não conseguem obter uma visão clara desta galáxia, devido às nuvens de poeira interestelar que a obscurecem. As capacidades infravermelhas do VISTA permitiram aos astrônomos observar a miríade de estrelas nesta nossa galáxia vizinha com muito mais nitidez do que conseguido até hoje. O resultado é esta imagem recorde — a maior imagem infravermelha já obtida da Pequena Nuvem de Magalhães — repleta de milhões de estrelas. A Pequena Nuvem de Magalhães é uma galáxia anã, a irmã menor da Grande Nuvem de Magalhães. Tratam-se de duas das nossas galáxias vizinhas mais próximas — a Pequena Nuvem de Magalhães situa-se a cerca de 200 000  anos-luz  de distância, apenas 1/12 da distância a que se encontra de nós a mais famosa  Galáxia de Andromeda . No entanto, ambas as galáxias anãs apresentam formas peculiares, resultado de interações uma com

Multiverso: podemos ter encontrado a primeira evidência de que estamos em um

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Durante anos, os cientistas ficaram confusos com uma estranha anomalia no espaço:  um misterioso “Ponto Frio” com cerca de 1,8 bilhão de anos-luz de diâmetro . Esta área é mais fria do que seus arredores em torno de 0.00015 graus Celsius, um fato que os astrônomos descobriram medindo a radiação de fundo em todo o universo. Anteriormente, os astrônomos acreditavam que este espaço poderia ser mais frio simplesmente porque tinha menos matéria do que a maioria das seções do espaço. Eles chamam de enorme supervazio, e estimam que tenha 10.000 galáxias a menos do que outras seções comparáveis ​​do espaço. Mas agora, em um estudo recentemente publicado, os astrônomos da Royal Astronomical Society (RAS) dizem ter descoberto que este supervazio não poderia existir. Eles agora acreditam que as galáxias no ponto frio estão agrupadas em torno de pequenos vazios que povoam o ponto frio como bolhas. Estes pequenos vazios, no entanto, não podem explicar a diferença de temperatura observada.

Saturno em Infravermelho, pela Cassini

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Crédito:  NASA ,  JPL-Caltech ,  SSI ; Processamento :   Maksim Kakitsev Muitos detalhes de Saturno aparecem claramente no infravermelho. Bandas de nuvens mostram grande estrutura, incluindo  tempestades extensas . Também impressionante no infravermelho, é o invulgar  padrão hexagonal de nuvens  que rodeia o polo norte de  Saturno . Cada lado do hexágono escuro mede o equivalente ao tamanho da Terra. A existência do hexágono não foi prevista e a sua origem e provável estabilidade permanece um tópico de investigação. Os famosos  anéis  de Saturno circundam o planeta e  lançam sombras  abaixo do equador. A imagem em destaque foi captada pela  sonda Cassini  em 2014 em várias cores  infravermelhas  - mas apenas processada recentemente. Em setembro, a  missão da Cassini  chegará ao fim, à medida que a  sonda mergulhar  no gigante gasoso. Fonte: NASA