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Estranho buraco em MARTE? Uma cratera ou uma cavidade colapsada ?

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Durante o final do verão no hemisfério sul de Marte, o ângulo da luz solar que atinge a superfície do Planeta Vermelho revela detalhes súbitos no planeta.  Nessa imagem, a câmera HiRISE da sonda MRO capturou uma área de dióxido de carbono congelado na superfície. Parte do gelo de dióxido de carbono aparece derretido, dando à superfície  essa aparência de queijo suíço. Mas além disso, o que se pode observar é um grande buraco incomum, ou uma cratera no lado direito da imagem, com algum gelo de dióxido de carbono claramente visível no assoalho da cavidade. Ainda não se sabe ao certo o que causou essa cavidade incomum. Poderia ser uma cratera de impacto, ou poderia ser uma cavidade colapsada, por derretimento ou sublimação do gelo de dióxido de carbono em subsuperfície.  A sonda MRO tem orbitado Marte por mais de 10 anos, e completou mais de 50000 órbitas. A sonda MRO tem duas câmeras. A CTX que tem resolução menor e já imageou mais de 99% da superfície de Marte. E a HiRISE, que é

Dois exoplanetas, com características, são diferentes. Porque?

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Este diagrama compara observações, pelo Telescopio Espacial Hubble, de dois "Júpiteres quentes" em órbita íntima de duas estrelas parecidas com o Sol. Os astrónomos mediram o modo como a luz de cada estrela-mãe era filtrada pela atmosfera de cada exoplaneta. HAT-P-38b tem uma assinatura espectral da água indicada pelo pico da característica de absorção no espectro. Ou seja, a atmosfera superior está livre de nuvens ou neblinas. WASP-67b tem um espectro sem qualquer característica da absorção da água, sugerindo que a maior parte da atmosfera do planeta está mascarada por nuvens de alta altitude.  Crédito: arte - NASA, ESA e Z. Levy (STScI); ciência - NASA, ESA e G. Bruno (STScI) Com o auxílio do Telescópio Espacial Hubble da NASA, cientistas estudaram dois "Júpiteres quentes" numa experiência única. Dado que estes planetas têm virtualmente o mesmo tamanho e a mesma temperatura, e orbitam duas estrelas praticamente idênticas à mesma distância, a equipe teoriz

Pode haver tanta água dentro da Terra quanto nos oceanos: estudo

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Uma equipe de pesquisadores de várias instituições do Japão e Alemanha encontraram evidências de que o manto da Terra tem tanta água quanto os oceanos da superfície. Os pesquisadores realizaram testes de laboratório para acabar de vez com o debate entre os que acreditam que há enorme quantidade de água ali e os que defendem que o manto é livre de água.  Em um artigo publicado no site   Science Advances , o grupo aponta que a parte superficial e a mais profunda do manto são livres de água, mas que seu centro pode conter quantidades massivas do líquido.  Esta camada fica a cerca de 500km de profundidade a partir da superfície do manto. A principal evidência de que esta parte do manto pode conter grandes quantidades de água é que ela é composta pelos minerais wadsleyvite e ringwoodita, conhecidos por segurar bastante água. Os pesquisadores criaram rinwoodita sintética para representar a parte central do manto e bridgemanita (MgSiO3) para representar a parte inferior da camada. El

ALMA descobre ingrediente da vida em torno de estrelas bebés do tipo solar

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O ALMA observou estrelas como o Sol numa fase muito inicial da sua formação e descobriu traços de isocianato de metila — um bloco constituinte de vida. Esta é a primeira vez que se detecta esta molécula prebiótica em protoestrelas do tipo solar, isto é estrelas do tipo da protoestrela que deu origem ao Sol e consequentemente ao Sistema Solar. Esta descoberta ajuda os astrônomos a entenderem melhor a origem da vida na Terra. Duas equipes de astrônomos utilizaram o  Atacama Large Millimeter/submillimeter Array  (ALMA) instalado no Chile para detectar a molécula orgânica complexa prebiótica de  isocianato de metila  no sistema estelar múltiplo IRAS 16293-2422. Uma das equipes foi liderada por Rafael Martín-Doménech, do  Centro de Astrobiología  de Madrid, Espanha, e por Víctor M. Rivilla, do  INAF-Osservatorio Astrofisico di Arcetri , Florença, Itália, e a outra foi liderada por Niels Ligterink do  Observatório de Leiden , Holanda e por Audrey Coutens do University College London,

Primeiros BURACOS NEGROS podem ter crescido em "SURTOS"

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Usando dados do Chandra e do SDSS, cientistas descobriram evidências de que os buracos negros supermassivos no Universo primordial cresceram intermitentemente nos primeiros mil milhões de anos após o Big Bang. Crédito: raios-X - NASA/CXC/Universidade de Roma/E. Pezzulli et al.; ilustração - NASA/CXC/M. Weiss Uma pergunta de longa data da astrofísica é: como e quando é que os buracos negros supermassivos surgiram e cresceram no início do Universo? Uma nova investigação, usando o Observatório de raios-X Chandra da NASA e o SDSS (Sloan Digital Sky Survey), sugere que a resposta a esta pergunta encontra-se na forma como os buracos negros gigantes podem consumir o material nos primeiros mil milhões de anos após o Big Bang. Os astrónomos determinaram que o Big Bang ocorreu há cerca de 13,8 mil milhões de anos e têm evidências, graças ao SDSS, da existência de buracos negros supermassivos com massas mil milhões de vezes superiores à do Sol há 12,8 mil milhões de anos. Isto signifi

Planeta mais quente já descoberto é tão quente quanto estrela

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I lustração artística da estrela KELT-9 (esquerda) e do seu planeta superquente KELT-9b (direita).[Imagem: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (IPAC)] Tamanho de planeta, temperatura de estrela Nos últimos anos surgiram muitas dúvidas sobre a definição de planeta e estrela, à medida que foram  descobertas estrelas tão frias quanto planetas .  Agora se percebeu que o inverso também é verdadeiro: há planetas tão ou até mais quentes do que estrelas. É o caso do recém-descoberto KELT-9b, um planeta com uma temperatura de mais de 4.300º C durante o dia, mais quente do que a maioria das estrelas, e apenas cerca de 1.100º C mais frio do que o nosso próprio Sol. O KELT-9b é um gigante de gás 2,8 vezes mais maciço do que Júpiter - nas classificações usadas até agora ele seria um "júpiter quente", apesar de ser muito mais quente do que qualquer planeta já visto até hoje. Mas ele tem apenas metade da densidade de Júpiter porque a radiação da sua estrela fez com que sua atmosfera incha

Universo curvo mina Teoria da Relatividade

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O  horizonte de eventos  dos buracos negros tem sido alvo de intensos debates entre os físicos.[Imagem: NASA] Singularidade gravitacional Físicos demonstraram que as singularidades - que se acredita só serem encontradas no centro dos buracos negros e fora do alcance de qualquer técnica observacional - podem existir em espaços tridimensionais altamente curvos. Esta é a primeira vez que uma singularidade nua - ou singularidade exposta - foi prevista em um espaço tridimensional. Isto é importante porque uma singularidade nua interfere com a Teoria Geral da Relatividade de Einstein, detonando inteiramente com as leis da física que conhecemos - uma singularidade gravitacional é um ponto do espaço-tempo no qual a massa (associada com a densidade) e a curvatura do espaço-tempo (associada com o campo gravitacional) de um corpo são infinitas. Singularidades nuas A Teoria Geral da Relatividade de Einstein nos diz que a matéria deforma o espaço-tempo ao seu redor, e o que chamamo

“Buraco negro molecular” é criado em laboratório

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O Linac Coherent Light Source (LCLS) é o laser de raios-x mai poderoso do mundo, e foi projetado para ajudar os cientistas a descobrir os segredos do mundo microscópico com mais detalhes. No passado, o instrumento foi usado para criar um tipo de mini-estrela em laboratório, e agora ele criou um “buraco negro molecular” concentrando a intensidade total do feixe em um único átomo. O LCLS pode tirar imagens de alta resolução de vírus, bactérias, proteínas e moléculas individuais. O sistema funciona atingindo objetos com impulsos de raios X extremamente brilhantes que duram apenas femtossegundos (cerca de um milhão de bilionésimos de segundo) que geram energia suficiente para cortar o aço. Estudar objetos microscópicos com o LCLS pode melhorar nossa compreensão da física de partículas, fotossíntese, fusão nuclear, spintrônica e ajudar no desenvolvimento de medicamentos,. O buraco negro molecular foi um subproduto inesperado de experimentos realizados por pesquisadores da Univers

LIGO detecta onda gravitacionais pela terceira vez

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O Observatório LIGO (Laser Interferometer Gravitational-wave Observatory) fez uma terceira detecção de ondas gravitacionais – ondulações no espaço-tempo -, demonstrando que uma nova janela na astronomia foi firmemente aberta.  Do mesmo modo que as duas primeiras detecções, as ondas foram geradas quando dois buracos negros colidiram para formar um buraco negro maior. O novo buraco negro, formado pela fusão, tem uma massa de cerca de 49 vezes a do nosso sol. Isso preenche um buraco entre as massas dos dois buracos negros detectados anteriormente pelo LIGO, de 62 vezes a do sol (primeira detecção) e 21 vezes a do sol (segunda detecção). “Temos uma confirmação adicional da existência de buracos negros de massa estelar maiores do que 20 massas solares – são objetos que não sabíamos se de fato existiam antes de LIGO detectá-los”, explicou David Shoemaker, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, porta-voz da Colaboração Científica LIGO, um corpo de mais de 1.000 cientistas int

As principais teorias sobre a origem do universo

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Desde os tempos mais remotos, a origem do universo tem mexido muito com a curiosidade do homem. Uma variedade de pesquisas e abordagens foram feitas para encontrar uma explicação plausível. Aqui, você pode dar uma olhada nas teorias mais elementares sobre a origem do universo. Existem quatro principais teorias, são elas: Teoria do Big Bang Teoria Inflacionária Teoria do Estado Estacionário Teoria do Universo Oscilante Atualmente, as mais aceitas são a Teoria Big Bang e a Teoria Inflacionária. Mas, veja aqui o que dizem especificamente cada uma delas: Teoria do Big Bang A teoria da grande explosão, mais conhecida como a teoria do Big Bang, é a mais popular e mais aceita nos dias de hoje. Esta teoria, com base em uma série de soluções de equações da relatividade geral, supõe que entre 14 e 15 milhões de anos atrás, toda a matéria do universo (incluindo o próprio universo) estava concentrada em uma área extremamente pequena, até que explodiu em um evento violen