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Os cientistas criaram um mapa 3D de uma estrela explodindo, e o resultado é incrível

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Cientistas de uma equipe internacional criaram um mapa 3D de uma explosão incrível: a supernova SN 1987A, tão brilhante que foi a primeira observável a olho nu em quase 400 anos.  O evento aconteceu um pouco mais de três décadas atrás. A estrela moribunda explodiu cerca de 168 mil anos-luz de distância, ardendo com a intensidade de 100 milhões de sóis. Agora, pela primeira vez, os cientistas investigaram profundamente o coração desta erupção cósmica, detectando os começos moleculares de novos corpos que se formaram a partir dela. Dois artigos foram publicados no The Astrophysical Journal Letters e no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Insight inacreditável Sim, as supernovas sinalizam a morte de estrelas e podem pôr em perigo qualquer coisa no espaço que os rodeia. No entanto, como um maravilhoso ciclo vital, elas também produzem as reações químicas que geram a poeira cósmica, o material que pode continuar a formar a fundamentos de novas estrelas e planetas.

A estrela mais pequena já descoberta pelos astrônomos

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Uma equipe de astrônomos, liderada por pesquisadores da Universidade de Cambridge (Reino Unido), descobriu a menor estrela já medida. Crédito: Amanda Smith Apenas um pouco maior do que Saturno, a atração gravitacional na sua superfície é cerca de 300 vezes mais forte do que a que os humanos sentem na Terra.  A estrela é tão pequena quanto esses objetos podem ser, pois tem apenas massa suficiente para permitir a fusão de hidrogênio em hélio no seu núcleo. Se fosse um pouco menor, a pressão no seu centro não seria permitiria que este processo ocorresse, o que a desclassificaria como estrela. O achado Essas estrelas muito pequenas e fracas são boas candidatas para detectarmos planetas do tamanho da Terra que podem ter água líquida em suas superfícies, como TRAPPIST-1, uma anã ultrafria rodeada por sete mundos temperados do tamanho do nosso. A estrela recentemente medida, chamada EBLM J0555-57Ab, está localizada a cerca de 600 anos-luz de distância. Ela faz parte de um si

O instrumento SPHERE do ESO descobre um EXOPLANETA único

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O exoplaneta HIP 65426b - o primeiro a ser observado pelo instrumento SPHERE montado no VLT do ESO. A imagem da estrela progenitora foi retirada da imagem para se ver melhor o planeta; o círculo indica a órbita de Neptuno em torno do Sol marcada à mesma escala. O planeta pode ser visto claramente na imagem, em baixo à esquerda. Crédito: ESO A procura de exoplanetas — outros mundos em órbita de outras estrelas — é uma das mais desafiantes e excitantes áreas da astronomia atual. O exoplaneta HIP 65426b foi descoberto recentemente com o auxílio do instrumento SPHERE (Spectro-Polarimetric High-contrast Exoplanet REsearch instrument) montado no VLT (Very Large Telescope) do ESO. Situado a cerca de 385 anos-luz de distância, HIP 65426b é o primeiro exoplaneta descoberto pelo SPHERE, revelando-se adicionalmente particularmente interessante. O planeta é quente (com temperaturas entre 1000 e 1400 graus Celsius) e tem entre seis e doze vezes a massa de Júpiter. Parece ter uma atmosfera

HUBBLE empurrado além dos limites para avistar aglomerados de novas ESTRELAS e GALÁXIA distante

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Nesta fotografia de um distante enxame galáctico, obtida pelo Hubble, um arco azulado salta à vista contra um fundo de galáxias avermelhadas. O arco é na realidade três imagens separadas da mesma galáxia de fundo. A galáxia de fundo foi ampliada graças ao efeito de lente gravitacional, a sua luz distorcida pelo enxame galáctico interveniente. À direita: como a galáxia pareceria ao Hubble sem distorções. Crédito: NASA, ESA e T. Johnson (Universidade do Michigan) Quando se trata do Universo distante, até a visão afiada do Telescópio Espacial Hubble da NASA tem limites. Os detalhes mais pequenos exigem um pensamento inteligente e uma pequena ajuda de um alinhamento cósmico - uma lente gravitacional.  Ao aplicarem uma nova análise computacional a uma galáxia ampliada por uma lente gravitacional, astrónomos obtiveram imagens 10 vezes mais nítidas do que o Hubble conseguiria obter por si só. Os resultados mostram uma galáxia espiral vista de lado salpicada com manchas brilhantes de

Este planeta não deveria existir

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Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu um sistema planetário extremamente peculiar, onde um planeta gigante de gás morno e maciço está orbitando uma estrela incrivelmente rápida. De acordo com a física, este planeta não deveria existir. Mesmo assim, ele existe, não dando a mínima para o nosso limitado conhecimento. Existem várias curiosidades sobre esta estrela, chamada HIP 65426, e seu planeta, HIP 65426b. A estrela é duas vezes maior do que o Sol e deve formar planetas mais maciços do que o HIP 65426b, que tem “apenas” entre seis e 12 vezes a massa de Júpiter. O planeta também está longe do que seria esperado – a distância é de quase 100 vezes a distância da Terra para o Sol. A estrela gira em torno de si 150 vezes mais rápido do que o nosso Sol e, embora tenha apenas 14 milhões de anos, não tem um disco de poeira ao seu redor. “Nós esperamos que um sistema planetário tão jovem ainda tenha um disco de poeira, que possa aparecer nas observações”, afirmou o princip

As estratégias da NASA para desviar um asteroide

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A NASA planeja atingir o asteroide Didymos para provar sua técnica de deflexão.[Imagem: NASA/JHUAPL] Asteroide binário A NASA continua investindo em uma missão ambiciosa: desviar um asteroide que passará perto da Terra.  O alvo é um asteroide chamado Didymos ("gêmeo" em grego), na verdade um sistema binário, ou seja, dois corpos celestes: o Didymos A tem aproximadamente 780 metros de comprimento, e o Didymos B, um corpo menor que o circunda, tem uns 160 metros. A previsão é de que esse asteroide duplo passe relativamente perto da Terra, a cerca de 11 milhões de quilômetros de distância, em outubro de 2022 e depois em 2024. "O risco de impacto do asteroide é real, pergunte aos dinossauros," disse Jean Luc Margot, professor de astronomia da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). "Diferente de outros perigos naturais como furacões, erupções vulcânicas, terremotos, etc, os impactos dos asteroides podem ser evitados com a tecnologia atual.&quo

Galáxia espiral NGC 1512: O anel interno

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O que está acontecendo ao redor do centro dessa galáxia espiral? Vista de forma completa, a NGC 1512 parece ser uma galáxia do tipo espiral barrada, um tipo de galáxia espiral que tem uma barra de estrelas no seu centro. Essa barra cruza uma anel externo, apesar desse anel não ser visível nessa imagem. A imagem acima foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble e mostra em destaque o anel interno da galáxia, anel esse que circunda o núcleo da espiral. Os dois anéis são conectados não somente por uma barra de estrelas brilhantes, mas também por linhas escuras de poeira. Dentro do anel interno, a poeira continua seu movimento em espiral direto para o centro, possivelmente onde está localizado um grande buraco negro. Os anéis são brilhantes, com estrelas recém-formadas que podem ter tido sua formação iniciada durante a colisão da NGC 1512 com sua vizinha galáctica, a NGC 1510. Fonte:   https://apod.nasa.gov/apod/ap170710.html  

À caça de estrelas

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Nesta imagem uma das constelações mais famosas do céu noturno — Orion com o seu cinturão e a sua espada — sobe por cima do Telescópio Submilimétrico Sueco-ESO ( SEST ) situado no  Observatório de La Silla  do ESO, no Chile. Este grupo mítico de estrelas situa-se no  equador celeste , o que o torna visível de ambos os hemisférios. No seio de Orion, os distintos tons azuis e rosas da  Nebulosa de Orion  podem ser vistos logo por cima do trio estelar que compõe o cinturão de Orion. Centenas de jovens estrelas estão a formar-se nas profundezas desta maternidade estelar. Os telescópios têm observado inúmeras estrelas envolvidas em casulos de gás e poeira — véus que se transformarão em discos protoplanetários à medida que as jovens estrelas turbulentas se desenvolvem. Esta imagem captura igualmente as cores avermelhadas de Betelgeuse e Aldebaran — estrelas gigantes que pertencem às constelações de Orion e do  Touro , respectivamente. Estas estrelas podem ser vistas à esquerda da antena p

A NGC 2500 – Uma galáxia que guarda incriveis semelhanças com a VIA LÁCTEA

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Descoberta pelo astrônomo Britânico William Herschel a mais de 200 anos atrás, a NGC 2500, localiza-se a cerca de 30 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Lynx. Como essa bela imagem do Hubble mostra, a NGC 2500 é um tipo particular de galáxia espiral, conhecida como espiral barrada, onde seus braços circulam um núcleo alongado e brilhante. As espirais barradas são na verdade mais comuns do que se pensou certa vez. Cerca de dois terços de todas as galáxias espirais, incluindo a Via Láctea, exibem essas barras cortando o seu centro. Essas estruturas cósmicas agem como berçários brilhantes de estrelas recém-nascidas, e afunilam o material em direção ao núcleo ativo da galáxia. A NGC 2500 está formando estrelas de forma ativa, embora esse processo ocorra de forma desigual. A metade superior da galáxia, onde os braços espirais são mais bem definidos, abrigam muito mais regiões de formação de estrelas, do que a metade inferior, como é indicado pelas brilhantes e

Encontrar vida em Marte fica mais improvável

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Compostos presentes na superfície de Marte formam "coquetel tóxico"[Imagem: NASA] Sem vida Marte não tem um dos ambientes mais hospitaleiros para a  vida como a conhecemos .  Mas agora cientistas dizem que sua superfície é muito menos acolhedora do que eles haviam calculado.  Análises feitas em laboratórios com compostos presentes em Marte mostraram que a superfície do planeta contém um "coquetel tóxico" de produtos químicos que podem destruir qualquer organismo vivo. Perclorato Jennifer Wadsworth e Charles Cockell, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, realizaram os experimentos com partículas conhecidas como "percloratos". Esses compostos, encontrados naturalmente e sinteticamente na Terra, são abundantes no solo de Marte, segundo confirmado por missões da NASA que detectaram as substâncias em diversas partes do planeta vermelho.  Os pesquisadores descobriram que os compostos são capazes de matar culturas da bactéria Bacillus subtilis,