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Explosões de estrelas "impossíveis" são reais: cientistas descobrem como

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As explosões provenientes de estrelas anãs brancas, chamadas de novas, vêm confundindo os astrônomos há anos por serem muitas vezes mais brilhantes do que deveria ser possível.  Agora, os cientistas finalmente descobriram por quê – e a resposta é um choque, literalmente. Em resumo O pesquisador Ray Li, da Universidade Estadual do Michigan (EUA), e seus colegas estudaram a emissão de raios gama e a luz visível de uma nova chamada ASASSN 16ma.  Eles concluíram que seu brilho extra vem de “choques” – o gás que uma explosão nova inicialmente sopra se choca com explosões de gás mais rápidas que se seguem. As novas As anãs brancas são os restos de estrelas com até 1,4 vezes a massa do sol. Quando elas ficam sem combustível, não podem mais gerar energia e suportar seu próprio peso. As estrelas então colapsam e se tornam tão densas que um único centímetro cúbico pode pesar 1.000 toneladas métricas. Se essas anãs brancas têm uma estrela companheira, podem extrair o gás dessa estrel

Nosso universo todo pode estar dentro de um buraco negro

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A maioria dos cientistas concorda que nosso universo foi moldado por um Big Bang, uma enorme explosão que ocorreu bilhões de anos atrás.  Mas de onde ela veio? Uma teoria criada por um grupo de físicos sugere que nosso universo esteja dentro de um buraco negro. Neste caso, o ele seria apenas um de muitos outros, e os buracos negros podem ser as passagens entre eles. O Dr. Nikodem Poplawski, da Universidade de New Haven (EUA), é um dos defensores desta teoria. Os buracos negros são geralmente considerados “armadilhas mortais”, com uma gravidade que funciona como um vácuo de alta potência de onde nada, nem mesmo a luz, pode escapar.  Pensa-se que eles estão no centro de cada galáxia, incluindo nossa Via Láctea. Poplawski crê que, uma vez que esses buracos negros alcançam o limite de sua singularidade, isso leva a um grande estrondo.  O motivo desse limite (e, posteriormente, da explosão criadora de universo que se segue) é que os buracos negros giram. Eles giram a velocidades

Possivel conteúdo de água dos palnetas de TRAPPIST-1

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Impressão de artista que mostra a superfície de um dos planetas do sistema TRAPPIST-1. Com pelo menos sete planetas em órbita desta anã ultrafria a 40 anos-luz da Terra, todos têm aproximadamente o tamanho da Terra. Alguns dos planetas estão às distâncias ideais, em relação à sua estrela, para a possibilidade de existência de água à superfície.  Esta impressão de artista tem por base parâmetros físicos conhecidos dos planetas e das estrelas e usa uma vasta base de dados de objetos no Universo.  Crédito: ESO/N. Bartmann/spaceengine.org Uma equipe internacional de astrónomos usou o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA para estimar a possibilidade de existência de água nos sete planetas de tamanho terrestre em órbita da anã próxima TRAPPIST-1. Os resultados sugerem que os planetas mais exteriores do sistema podem ainda albergar quantidades substanciais de água. Isto inclui os três planetas dentro da zona habitável da estrela, dando mais peso à possibilidade de que possam ser hab

De microondas para megamasers

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Os fenômenos que acontecem no universo emitem radiação em todo o espectro eletromagnético, desde os raios-gamma de alta energia, que são emitidos pelos eventos mais energéticos do cosmos até as ondas de rádio e micro-ondas de menor energia. As micro-ondas, a mesma radiação que esquenta o seu jantar, são produzidas por uma grande quantidade de fontes astrofísicas, incluindo fortes emissores como os masers (lasers de micro-ondas), e até mesmo por emissores mais fortes ainda que levam o nome de megamasers e pelo centro de algumas galáxias. Os centros galácticos especialmente intensos e luminosos são conhecidos como núcleo ativos de galáxias.  Eles são intensos assim pois são energizados por buracos negros supermassivos que estão num voraz processo de alimentação, sugando o material ao redor, porém parte desse material que não cai no buraco negro é ejetado como jatos e radiação.  As duas galáxias mostradas nessa imagem foram fotografadas pelo Telescópio Espacial Hubble, e são denom

Mistério testemunhado no céu no século 15 é resolvido por astrônomos

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O que pareceu ser uma nova estrela surgiu nos céus em 11 de março de 1437. O recém-chegado astro galáctico foi testemunhado por astrônomos reais coreanos e pelas poucas pessoas que tomaram notas sobre as estrelas no início do século 15. Eles gravaram o local dela no céu noturno e relataram que, 14 dias depois, ela desapareceu de seu lugar na constelação de Escorpião. O mais curioso é que ela desapareceu muito rápido para ser uma supernova, ou para ter morrido em uma explosão de fogo. Em vez disso, os astrônomos coreanos descobriram o que é chamado de Nova Clássica. As estrelas não precisam perecer para produzir eventos explosivos. Durante uma Nova, uma estrela anã branca suga hidrogênio de uma estrela vizinha, se cobrindo de uma camada de gás roubado. A pressão se transforma em um evento cataclísmico. Em 1437, esta anã ejetou sua concha de hidrogênio em um flash tão brilhante que pôde ser visto de Escorpião até Seul. Quase 600 anos depois, a Nova não é mais 300 mil vezes m

Supernovas misteriosas

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Como fogos de artifício iluminando o céu durante as comemorações de ano novo, os majestosos braços espirais da NGC 5559 são iluminados com novas estrelas que estão nascendo. A NGC 5559 é uma galáxia espiral, com braços preenchidos por gás e poeira que circundam um brilhante bulbo central galáctico. Esses braços são considerados um ambiente rico para a formação de estrelas, pontilhados com um festivo conjunto de cores, incluindo estrelas recém-nascidas que brilham com tonalidade azulada como resultado da grande temperatura que ainda preservam.  A NGC 5559 foi descoberta pelo astrônomo William Herschel em 1785 e localiza-se a aproximadamente 240 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Boötes.  Em 2001, uma supernova rica em cálcio chamada de 2001co foi observada na NGC 5559. As supernovas ricas em cálcio, ou também chamadas de Ca-rich SNe, são descritas como rápidas e apagadas, já que elas são menos luminosas que os outros tipos de supernovas e também se dese

VLA revela campo magnético de galáxia distante

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Esquerda: imagem, pelo Telescópio Espacial Hubble, do sistema de lente gravitacional CLASS B1152+199. O quasar de fundo sofre o efeito de lente graças a uma galáxia em frente, que produz duas imagens A e B. Direita: rotação de Faraday das imagens da lente. A imagem A deriva de uma linha de visão através dos arredores menos densos da galáxia que atua como lente com um campo magnético mais fraco, enquanto a imagem B deriva de uma linha de visão mais próxima do centro da galáxia, com mais densidade gasosa e um campo magnético mais forte. Crédito: Sui Ann Mao; Arquivo do Hubble (Rusin et al.) Com a ajuda de uma gigantesca lente cósmica, astrónomos mediram o campo magnético de uma galáxia a quase cinco mil milhões de anos-luz de distância. Este marco astronómico está a fornecer pistas importantes sobre um problema nas fronteiras da cosmologia - a natureza e origem dos campos magnéticos que desempenham um papel importante na forma como as galáxias se desenvolvem ao longo do tempo.

O ALMA descobre enormes reservatórios de gás turbulento escondidos em galáxias distantes

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Primeira detecção de CH+ em galáxias distantes com formação estelar explosiva fornece pistas novas sobre a história de formação estelar do Universo O ALMA detectou reservatórios turbulentos de gás frio em torno de galáxias distantes com formação estelar explosiva. Ao detectar CH+ pela primeira vez, este trabalho abre uma nova janela na exploração de uma época crítica de formação estelar no Universo. A presença deste íon lança uma nova luz sobre como é que as galáxias conseguem estender o seu período de formação estelar rápida. Os resultados foram publicados hoje na revista Nature.  Uma equipe liderada por Edith Falgarone (Ecole Normale Supérieure e Observatoire de Paris, França) utilizou o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array ( ALMA ) para detectar assinaturas do íon de hidreto de carbono CH+ em galáxias distantes com formação estelar explosiva. O grupo de pesquisadores identificou os fortes sinais de CH+ em cinco das seis galáxias estudadas, incluindo a Pestana Cósmica

KEPLER descobre variabilidade nas "SETE IRMÃS"

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Esta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Kepler mostra os membros do enxame das Plêiades. O enxame abrange 42 CCDs das 95 que constituem a câmara do Kepler. As estrelas mais brilhantes - Alcyone, Atlas, Electra, Maia, Merope, Taygeta e Pleione - são visíveis a olho nu. O Kepler não foi desenhado para observar estrelas assim tão brilhantes; fazem com que a câmara fique saturada, produzindo picos e outros artefactos. Apesar desta séria degradação, a nova técnica permitiu que os astrónomos medissem cuidadosamente as mudanças no brilho destas estrelas enquanto o Kepler as observava durante quase três meses. Crédito: NASA/Universidade de Aarhus/T. White As Sete Irmãs , assim conhecidas pelos antigos gregos, são agora conhecidas pelos astrónomos modernos como M45, ou como o enxame estelar das Plêiades - um conjunto de estrelas visíveis a olho nu e estudadas há já milhares de anos por culturas espalhadas por todo o mundo. O Dr. Tim White do Centro de Astrofísica Estelar da Universi

As estações do ano são foco de sessão deste sábado (02) do FTD Digital Arena

No encontro, físico trará uma visão geral sobre o ciclo e as diferenças no céu em cada época Esclarecer sobre o ciclo das quatro estações, como isto influenciou na história, que mudanças acontecem em cada etapa e o motivo desse ciclo acontecer são os principais objetivos da próxima sessão do FTD Digital Arena, “As Quatro Estações – O Ciclo da Natureza”. Apresentada pelo físico João Carlos de Oliveira, a atividade acontecerá às 16h e trará uma visão geral sobre as quatro estações e como o céu pode ser visto em cada época. Segundo o físico, a humanidade acompanha esse ciclo da natureza desde os primórdios de sua existência. “O conhecimento do início e fim de cada estação tornou-se essencial para a sobrevivência das diversas culturas, pois só assim as pessoas sabiam os momentos certos de plantio, colheita, os lugares e animais para caçar em cada época do ano e o momento e destino adequado para realizar a migração”, explica. “No entanto, o entendimento do porquê desse ciclo só oc