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Mostrando postagens de junho, 2018

As 6 maiores contribuições de Stephen Hawking à ciência

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O físico britânico inovou a cosmologia com suas ideias ousadas sobre o espaço e ajudou a entender a história do Universo Hoje, dia 14 de março de 2018, morreu aos 76 anos o físico e cosmólogo britânico Stephen Hawking, um dos maiores cientistas da história. Hawking era portador de esclerose lateral amiotrófica e morreu devido a complicações de sua doença. Ele havia sido diagnosticado em 1963, quando tinha 21 anos, e na época foi-lhe dito que viveria por apenas mais dois anos. Hawking se formou em física em 1962 na University College, em Oxford, e se tornou um dos cientistas mais conhecidos da área de cosmologia. Ao longo de sua carreira, ganhou prêmios como a Medalha Albert Einstein, a Ordem do Império Britânico e a Medalha Copley da Royal Society. Publicou diversos artigos e também livros de ciência para o público geral, como o aclamado O Universo Numa Casca de Noz, que vendeu mais de 9 milhões de cópias. Casou duas vezes e teve três filhos. 1) Determinou que o Universo c

Moléculas orgânicas complexas são descobertas em Enceladus lua de Saturno

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Tem tudo necessário para hospedar a vida alienígena! Usando dados de espectrometria de massa da sonda Cassini, da NASA, cientistas do Southwest Research Institute (EUA) descobriram que moléculas orgânicas grandes ricas em carbono são ejetadas de fendas na superfície gelada da lua de Saturno, Enceladus.  Os pesquisadores acreditam que as reações químicas entre o núcleo rochoso da lua e a água quente do oceano abaixo da superfície estão ligadas a essas moléculas complexas.   A descoberta reforça a hipótese de que Enceladus pode conter vida marinha simples, agrupada em torno de possíveis fontes hidrotermais do seu oceano.  No ano passado, antes da sua missão ser finalizada, a sonda Cassini usou seus instrumentos para fazer medições tanto das plumas expelidas da superfície de Enceladus quanto do anel E de Saturno, o segundo mais externo do planeta, dentro do qual ela orbita. Ele é formado por partículas que escapam da gravidade da lua. Os dados revelaram a presença de h

A Explosão Mais Antiga do Universo

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A luz de uma estrela que explodiu há 13 bilhões de anos foi detectada foi um satélite da Nasa, agência estadunidense de exploração espacial. A luz de raios gama da explosão foi observada por vários telescópios para que sua fonte e localização fosse identificada. A iluminação causada pela explosão da estrela viajava pelo universo desde apenas 630 milhões de anos depois do Big Bang. A explosão da estrela, chamada de GRB 090423, já era esperada por especialistas da área, de acordo com Nial Tanvir, da Universidade de Leicester, no Reino Unido. “Vínhamos procurando por uma explosão como esta há muitos anos, e é claro que esperávamos vê-la um dia, mas foi incrível perceber que este era o momento”, afirma Tanvir. Astrônomos esperam que a observação desta e de outras explosões de raios gama distantes possam ajudar na compreensão da era negra cósmica, quando as primeiras estrelas e galáxias ainda não tinham sido formadas. “Esta explosão nos dá uma visão sobre uma era em que o unive

A última teoria de Stephen Hawking sobre buracos negros

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Por muito tempo, era aceita a afirmação de que qualquer coisa que caísse em um buraco negro seria perdida para sempre. Porém, Stephen Hawking tentou provar o contrário em sua última teoria. Em um artigo publicado na Physical Review Letters, o Dr. Hawking e outros cientistas disseram que encontraram uma pista apontando o caminho para fora dos buracos negros. Mas primeiro, o que são os buracos negros? Um buraco negro é formado quando uma grande estrela começa a ficar sem combustível e começa a colapsar sob sua própria gravidade. Essa estrela pode se tornar uma anã branca ou uma estrela de nêutrons, mas se ela tem muita massa, pode continuar diminuindo eventualmente ao tamanho de um pequeno átomo. Um buraco negro seria então uma região no espaço em que a força gravitacional da singularidade é tão forte que nem mesmo a luz pode escapar da sua atração. De acordo com a teoria da relatividade de Einstein, tudo o que atravessa o limite de um buraco negro estaria perdido para semp

Estudo sugere que aliens poderiam estar rearranjando estrelas

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Segundo a perspectiva do astrofísico russo Nikolai Kardashev, para que uma civilização se transforme em uma superpotência universal, ela precisa cumprir três etapas: aproveitar ao máximo todos os recursos do seu planeta; aproveitar toda a energia da sua estrela mais próxima; aproveitar toda a energia de todas as estrelas da sua galáxia local. Depois disso, é só passar para outra galáxia. Kardashev propôs essas três fases (chamadas Nível I, II e III) de expansão galáctica pela primeira vez em 1962. Os níveis determinariam os três “tipos” de civilizações tecnologicamente avançadas existentes, através da medição do consumo de energia de sociedades cada vez mais poderosas. A título de comparação, os seres humanos ainda estariam no Nível I – Carl Sagan nos colocou em cerca de 0,7 em 1973. Recentemente, um novo artigo reviveu o modelo de Kardashev, acrescentando uma reviravolta apocalíptica: de acordo com Dan Hooper, cientista do Fermilab (Fermi National Accelerator Laboratory) e

O VLT do ESO vê ‘Oumuamua acelerando

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Novos resultados indicam que o nômade interestelar ‘Oumuamua é um cometa Oumuamua , o primeiro objeto interestelar descoberto no Sistema Solar, está se afastando do Sol mais depressa do que o esperado. Este comportamento anômalo foi detectado por uma colaboração internacional astronômica que inclui o Very Large Telescope do ESO, no Chile. Os novos resultados sugerem que ‘Oumuamua é muito provavelmente um cometa interestelar e não um asteroide. A descoberta vai ser publicada na revista Nature. ‘Oumuamua — o primeiro objeto interestelar descoberto no seio do nosso Sistema Solar — tem sido sujeito a um intenso escrutínio desde a sua descoberta em Outubro de 2017. Agora, ao combinar dados do Very Large Telescope do ESO e outros observatórios, uma equipe internacional de astrônomos descobriu que o objeto está se deslocando mais depressa do que o previsto. O ganho medido em velocidade é pequeno e ‘Oumuamua ainda está desacelerando devido à atração do Sol — mas não tão rapidamente

O que há no Centro de Buracos Negros?

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Produzido a partir da implosão de estrelas massivas, buracos negros são poços no tecido do espaço-tempo tão profundos que nada, nem mesmo a luz, pode escapar deles. No centro de um buraco negro está o que os físicos chamam de "singularidade", ou um ponto em que quantidades extremamente grandes de matéria são esmagadas em uma quantidade infinitamente pequena de espaço.   Do ponto de vista teórico, a singularidade é algo que se torna algo infinitamente grande", disse a física Sabine Hossenfelder, do Instituto Nórdico de Física Teórica.  Tecnicamente, esse "algo" é a curvatura do espaço, ou a gravidade aumentada que os cientistas observaram na presença de massas muito grandes, como planetas e estrelas. Similar a como uma folha de borracha esticada mergulha ao redor de uma bola de boliche, objetos maciços podem fazer com que o espaço-tempo se curve ao redor deles. E quanto mais massivo for o objeto, mais íngreme será a curvatura. Primeiro teorizado por

"Pepitas Vermelhas" São ouro galáctico para os Astrónomos

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Um novo estudo com o Observatório de raios - X Chandra da NASA indica que os buracos negros " esmagaram " a formação das estrelas nessas galáxias e podem ter usado parte do seu combustível estelar para crescer até proporções invulgarmente massivas. Estas pepitas vermelhas ilesas representam uma oportunidade única para estudar como as galáxias, e o buraco negro supermassivo nos centros, se comportam ao longo de milhares de milhões de anos de isolamento. Pela primeira vez, o Chandra foi usado para estudar o gás quente em duas destas pepitas vermelhas isoladas, MRK 1216 e PGC 032873.   O gás quente emissor de raios - X contém a impressão da atividade gerada pelos buracos negros supermassivos em cada uma das duas galáxias. " Estas galáxias existem há 13 mil milhões de anos sem nunca terem interagido com outras do seu tipo, " comenta Norbert Werner do Grupo Lendület de Investigação de Astrofísica e do Universo Quente da Universidade MTA - Eötvös em Budapeste, H

Os buracos negros morrem?

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Qual é o fim de um buraco negro? Se eles têm uma data de validade, como ocorre seu fim? Existem algumas coisas no Universo que não podemos escapar. A morte... a criação de novas estrelas... e é claro, os buracos negros.   Os buracos negros têm um apetite voraz. Eles consomem qualquer coisa, e tudo que eles encontram em sua galáxia vai sendo consumido. E isso faz com que ele fique mais massivo, e com isso, seu poder gravitacional aumenta cada vez mais. Um ciclo sem fim. Uma vez que você atravessa o horizonte de eventos, você não sai mais. Nem mesmo a luz pode escapar de seu poder. Mas será que os buracos negros têm um ponto fraco? Na década de 1970, o físico-teórico Stephen Hawking realizou uma descoberta notável através de cálculos matemáticos complexos e um pouco de mecânica quântica: os buracos negros brilham ligeiramente, e dado tempo suficiente, eles se dissolvem. Até que enfim! Então quer dizer que até mesmo um buraco negro morre certo? Essa teoria ganhou o

Novo experimento para investigar as interações da matéria escura

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Por volta do ano 1600 , o experimento de Galileu Galilei levou-o à conclusão que no campo gravitacional da Terra, todos os corpos independente de sua massa e composição, caem com a mesma aceleração. Isaac Newton, realizou experimentos com pêndulos com diferentes materiais para poder verificar a chamada universalidade da queda livre e chegou a uma precisão de 1:1000. Mais recentemente, o experimento de satélite chamado de MICROSCOPE confirmou a universalidade da queda livre de objetos no campo gravitacional da Terra com uma precisão de 1:100 trilhões. Esses tipos de experimentos, contudo, só podem testar a universalidade da queda livre na matéria ordinária, como a própria Terra, cuja composição é dominada por ferro, 32%, oxigênio, 30%, sílica, 15% e magnésio, 14%. Em escalas maiores, contudo, a matéria ordinária, ser somente uma pequena fração da matéria e energia do universo. Acredita-se que a chamada matéria escura seja responsável por cerca de 80% da matéria no uni

10 fatos sobre o Cometa Halley

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O Cometa Halley é um cometa periódico, que se tornou famoso por “visitar a Terra” a cada 75 a 76 anos. Mas além disso, o que faz desse cometa tão especial? O que acontece quando ele passa pela Terra? Veja esses e outros fatos que o fazem chamar tanto a atenção das pessoas! 1. Quando será sua próxima visita? Ao todo, já foram registradas 30 passagens do cometa Halley pela Terra, e ele será visível aqui novamente em 2061. Ainda não se sabe exatamente em qual mês, mas especula-se que será em meados de junho. Além disso, espera-se que durante essa passagem o cometa apareça muito mais brilhante do que em sua última visita, em 1986, pois estará no mesmo lado da Terra em relação ao sol. 2. Ele foi o primeiro cometa periódico a ser descoberto O cometa Halley foi descoberto pelo astrônomo Edmond Halley em 1696, que examinou os relatórios de um cometa que se aproximou da Terra em 1531, 1607 e 1682. Ele concluiu que esses três cometas eram realmente o mesmo que sempre retornava à Ter