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Mostrando postagens de janeiro, 2019

Objeto misterioso é encontrado nos confins do Sistema Solar

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Corpo poderia fornecer informações importantes sobre como os planetas são formados REPRESENTAÇÃO ARTÍSTICA DO NOVO OBJETO ENCONTRADO NO CINTURÃO DE KUIPER (FOTO: KO ARIMATSU) Cientistas do Observatório Astronômico Nacional do Japão descobriram um objeto pairando na borda do Sistema Solar, no Cinturão de Kuiper. O corpo celestial poderia ajudar a esclarecer como os planetas se formam, além de resolver um mistério de décadas sobre onde esses objetos estavam escondidos. Usando dois telescópios de 28 centímetros no telhado de um prédio, eles encontraram o corpo de 1,3 quilômetro de raio. A técnica aplicada foi a ocultação, na qual objetos são observados se movendo na frente de estrelas. Quando o objeto passa, ele bloqueia a luz da estrela. Para encontrar este item, foram analisadas duas mil estrelas por 60 horas. "Nossa equipe tinha menos de 0,3% do orçamento de grandes projetos internacionais, e nem tínhamos dinheiro suficiente para construir uma segunda cúpula par

Pedra da Terra foi encontrada na Lua

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Quem levou esta pedra da Terra para a Lua? [Imagem: NASA] Meteoritos interplanetários Quando os astronautas da Apolo 14 trouxeram pedras da Lua para estudos, eles podem ter trazido de volta também um pequeno pedaço de casa. Um pedaço de granito encontrado na Lua pode ser a primeira evidência de que rochas podem ser lascadas da Terra e aterrissarem em outros lugares. Se assim for, esta é também uma das mais antigas rochas da Terra já encontradas, aqui ou em qualquer outro lugar. Rochas são atiradas para o espaço a partir da Lua e de outros planetas e acabam na Terra como meteoritos o tempo todo, então o mesmo deve ser verdade no sentido oposto. Afinal, já encontramos diversos meteoritos de Marte, pelo menos um com suspeita de sinais de vida, e até um meteorito com diamantes de um "planeta perdido". Pedra da Terra encontrada na Lua Jeremy Bellucci e colegas do Museu Sueco de História Natural estavam analisando um minúsculo pedaço de granito em uma rocha

Astrofísico simula como seria a primeira foto de um buraco negro

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Campo gravitacional do objeto espacial é tão intenso que o torna invisível para humanos e muitos telescópios ARTE DE BURACO NEGRO FOI FEITA POR JEAN-PIERRE LUMINET COM UM COMPUTADOR IBM 7040 (FOTO: JEAN-PIERRE LUMINET) Os buracos negros são literalmente invisíveis. A força de sua gravidade é tão imensa que nada escapa, incluindo a radiação eletromagnética, como raios-X, infravermelho, luz e ondas de rádio, que poderiam permitir a detecção do objeto. Esse ponto sem retorno é chamado de "horizonte de eventos" – e tem sido foco de observação do Telescópio Event Horizon (EHT) há anos. A esperança é que ele possa fazer a primeira fotografia de um buraco negro.   Mas antes do EHT, o astrofísico Jean-Pierre Luminet ilustrou como o horizonte de eventos poderia ser. Formando em matemática, ele fez uma simulação computacional de buraco negro usando o computador IBM 7040 da década de 1960. "Na época, era um assunto muito exótico e a maioria dos astrônomos não acredita

Como buracos negros massivos nasceram, no início do universo?

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I nacreditavelmente , a luz liberada em torno dos primeiros buracos negros massivos é tão intensa que tem viajado até nós por mais de 13 bilhões de anos-luz. Como esses monstruosos buracos negros se formaram, no início do universo? Novas pesquisas conduzidas por cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA), Universidade da Cidade de Dublin (Irlanda), Universidade Estadual de Michigan (EUA), Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) e IBM apontam um caminho promissor para resolver este enigma cósmico. A equipe mostrou que, quando galáxias se reúnem de forma extremamente rápida e por vezes violenta, isso pode levar à formação de buracos negros muito massivos. Nestas galáxias raras, a formação normal de estrelas é interrompida, dando lugar a formação destes curiosos objetos. Novo paradigma Antes, os cientistas pesavam que a formação maciça de buracos negros era limitada a regiões bombardeadas pela poderosa radiação de galáxias próximas. O novo estudo,

Galáxias ativas apontam para nova física na expansão do cosmos

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Impressão de artista de quasares, os núcleos de galáxias onde um buraco negro supermassivo está a puxar matéria dos seus arredores a velocidades muito elevadas, localizados a distâncias cada vez maiores. À medida que o material cai para o buraco negro, forma um disco giratório que irradia no visível e no ultravioleta; esta radiação, por sua vez, aquece os eletrões próximos, produzindo raios-X. A relação entre o brilho ultravioleta e raios-X dos quasares pode ser usada para estimar a distância até estas fontes - algo que é notoriamente complicado em astronomia - e, em última análise, estudar a história da expansão do Universo. Uma equipa de astrónomos aplicou este modelo a uma grande amostra de quasares observados pelo XMM-Newton para investigar a história do nosso cosmos até há 12 mil milhões de anos e descobriu que pode haver algo mais na expansão inicial do Universo do que o previsto pelo modelo cosmológico padrão. Crédito: ESA (impressão de artista e composição); NASA/ESA (galáx

O buraco negro supermassivo da nossa galáxia pode estar apontando um jato relativístico para nós

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Uma nova imagem feita pela colaboração para fotografar Sagitário A*, o buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia, parece mostrar que ele está apontando um jato relativístico para a Terra. Isso pode significar que ele tem uma orientação curiosa, voltado quase diretamente para nós. A imagem abaixo é a melhor já feita de Sagitário A*. Fotografias ainda mais detalhadas são esperadas para o futuro, mas, por enquanto, os astrofísicos que estudam dados de rádio podem aprender muito com essas informações. A foto inferior à direita é a imagem real feita do buraco negro; as demais são simulações Por exemplo, como essa foto possui a mais alta resolução já alcançada em um registro do nosso buraco negro – duas vezes melhor que o anterior -, os pesquisadores conseguiram mapear com precisão as propriedades da luz ao redor do objeto. O centro galáctico está cheio de matéria ao redor do buraco negro, que age como vidro fosco que temos de examinar”, disse o astrofísico Edua

Big Bang pode ter originado AntiUniverso, onde tudo funciona ao contrário

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Será que existe um "anti-você" no anti-universo? [Imagem: L. Boyle/Perimeter Institute for Theoretical Physics] AntiUniverso De um certo ponto de vista, o nosso  Universo  parece desequilibrado.  O tempo avança à medida que o espaço se expande e há mais matéria do que antimatéria. Isso parece razoável, mas o problema é que isso viola uma simetria fundamental, chamada  simetria CPT , que diz que a física não muda quando o tempo, o espaço e a matéria-antimatéria são todos invertidos. Para equilibrar o cosmos, devemos então considerar que o Big Bang também tenha sido o ponto de partida de um antiuniverso, onde o tempo corre na direção oposta e a antimatéria domina. Esta é a proposta de Latham Boyle, Kieran Finn e Neil Turok, do Instituto Perímetro de Física Teórica, no Canadá. Eles embasam seu argumento em cálculos que mostram que esse modelo CPT-simétrico não apenas é consistente com o histórico conhecido de expansão cósmica, como também fornece uma explicaç

Astrônomos encontraram evidências de um grande buraco negro vagando pela nossa galáxia

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Astrônomos do Observatório Astronômico Nacional do Japão (OANJ) descobriram evidências de um buraco negro do tamanho de Júpiter à deriva a cerca de 20 anos-luz do centro da Via Láctea. Usando o radiotelescópio ALMA (Atacama Large Millimeter/Submillimeter Array), os pesquisadores encontraram correntes de gás molecular orbitando o que parece ser um objeto massivo invisível. Esse movimento peculiar de gás no centro galáctico poderia ser um sinal do tipo mais elusivo de buraco negro – o de tamanho intermediário. Buracos negros intermediários Uma vez que não emitem nenhuma radiação eletromagnética, buracos negros são muito difíceis de se encontrar, a menos que estejam se alimentando ativamente ou colidindo.   Isso significa que são invisíveis aos nossos métodos de detecção quando não estão fazendo algo monstruosamente perceptível.   Ainda assim, sabemos que existem buracos negros de massa estelar, formados a partir do colapso do núcleo de uma estrela massiva, com até

Melhor imagem, até agora, de ultima Thule

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O objeto da Cintura de Kuiper, 2014 MU69, informalmente conhecido como Ultima Thule, visto pela sonda New Horizons da NASA. Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI As maravilhas - e mistérios - do objeto da Cintura de Kuiper, 2014 MU69, continuam a multiplicar-se à medida que a sonda New Horizons da NASA transmite novas imagens do seu alvo do "flyby" que teve lugar no dia de Ano Novo de 2019. Esta imagem, obtida durante o voo histórico de 1 de janeiro, pelo objeto informalmente conhecido como Ultima Thule, é a visão mais clara até agora deste notável e antigo objeto nos confins do Sistema Solar - o primeiro "KBO" (Kuiper Belt Object, inglês para objeto da Cintura de Kuiper) pequeno já explorado por uma nave espacial. Obtida com o componente MVIC (Multicolor Visible Imaging Camera) do instrumento Ralph da New Horizons, a imagem foi captada quando o KBO estava a 6700 km, às 05:26 (UT) de dia 1 de janeiro - apenas sete minutos antes da maior aproximação. Com uma res

Estrela mais brilhante da galáxia será visível da Terra

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Eta Carinae, estrela mais luminosa da Via Láctea, perderá nuvem de poeira que hoje ofusca seu brilho quando vista da Terra.[Imagem: Nasa/Nathan Smith/Berkeley] Eta Carinae Apesar de brilhar com a intensidade de cinco milhões de sóis, a estrela conhecida mais luminosa da Via Láctea, Eta Carinae, localizada a 7,5 mil anos-luz do Sistema Solar, não é visível a olho nu da Terra.  Isso não vai durar muito, no entanto. Um estudo liderado pelo astrônomo brasileiro Augusto Damineli, da Universidade de São Paulo (USP), indica que em breve, em pouco mais de 10 anos, a nuvem de poeira e gás que esconde Eta Carinae dos olhos nus dos terráqueos terá se dissipado e ela poderá ser vista em todo o seu brilho. Sua luz se tornará duas vezes e meia maior do que atualmente é visível por telescópios. A Eta Carinae tem sido, depois do Sol, a estrela a mais observada (por telescópios), fotografada e estudada do universo - ao menos pelos humanos. Mas também é uma das mais intrigantes e mist

Vendo a dobra pode ajudar a resolver debate sobre rapidez da expansão o Universo

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Imagem, pelo Telescópio Espacial Hubble, de um quasar com imagem dupla. Crédito: NASA, Tommaso Treu/UCLA e Birrer et al. A questão de quão rapidamente o Universo está a expandir-se tem intrigado os astrónomos há quase um século. Estudos diferentes continuam a obter novas respostas - o que faz com que alguns investigadores se perguntem se estão a negligenciar um mecanismo-chave na "maquinaria" que impulsiona o cosmos. Agora, ao descobrirem uma nova maneira de medir quão rapidamente o cosmos se está a expandir, uma equipa liderada por astrónomos da UCLA (University of California, Los Angeles) deu um passo em direção à resolução do debate. A investigação do grupo foi publicada na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. No coração da disputa está a constante de Hubble, um número que relaciona as distâncias com os desvios para o vermelho das galáxias - quanto a luz é esticada enquanto viaja até à Terra através do Universo em expansão.

Cientistas determinam a duração do dia em Saturno

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Imagem do hemisfério norte de Saturno obtida pela sonda Cassini em 2016, quando essa parte do planeta estava perto do solstício de verão. Um ano em Saturno são 29 anos terrestres; os dias têm apenas a duração de 10h:33m:38s, de acordo com uma nova análise de dados da Cassini. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute Usando novos dados da sonda Cassini da NASA, os investigadores pensam ter resolvido um antigo mistério da ciência do Sistema Solar: a duração do dia em Saturno. É 10 horas, 33 minutos e 38 segundos.  O valor iludiu os cientistas planetários durante décadas, porque o gigante gasoso não tem superfície sólida com marcos para rastrear enquanto gira, e tem um campo magnético invulgar que esconde o período de rotação do planeta. A resposta, descobriu-se, estava escondida nos anéis.  Durante as órbitas da Cassini em redor de Saturno, os instrumentos examinaram os anéis gelados e rochosos em detalhes sem precedentes. Christopher Mankovich, estudante de astrono