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Mostrando postagens de agosto, 2019

Esta incrível descoberta da anã branca pode ser uma 'mina de ouro' para físicos

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Impressão artística de um sistema binário de anãs brancas. Ilustração: Caltech/IPAC Cientistas descobriram um sistema binário de estrelas anãs brancas que podem um dia produzir uma significativa descoberta de ondas gravitacionais, segundo um novo artigo científico. Certos eventos caóticos, como buracos negros colidindo, emitem ondas distorcendo o espaço-tempo que os cientistas detectaram aqui na Terra. Mas outros eventos, como objetos extremamente densos que orbitam um ao outro em altíssima velocidade, podem produzir ondas gravitacionais indetectáveis ​​ pelos instrumentos atuais, portanto os cientistas est ã o construindo um detector de ondas gravitacionais baseado no espa ç o chamado Laser Interferometer Space Antenna (LISA). Duas an ã s brancas bin á rias rec é m-descobertas parecem ser uma fonte fundamental para as ondas gravitacionais que o LISA poderia detectar. “Um objeto como esse é realmente uma mina de ouro para melhorar nossa compreensão de como o universo fun

Para fazer dois buracos negros colidirem, tente três

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Como os buracos negros se fundem e produzem ondas gravitacionais? Talvez com uma pequena ajuda de seus amigos. A dança em espiral de um par de buracos negros em colisão deve durar bilhões de anos. No entanto, capturamos cerca de 10 colisões de buracos negros desde 2016 - muito mais do que esperávamos. Algum processo deve estar em ação para acelerar o processo de colisão, para fazer com que os buracos negros se reúnam mais rapidamente do que o previsto. O problema começa antes que os buracos negros se formem. Buracos negros são essencialmente relíquias mortas de estrelas massivas. À medida que essas estrelas progenitoras envelhecem, elas passam por uma fase quando se expandem para estrelas supergigantes várias vezes seu tamanho original. Nesse ponto, se duas estrelas estão orbitando juntas, uma será submersa na outra e o par colidirá antes de se tornar um buraco negro. Isso sugere que qualquer par de grandes buracos negros deve começar sua existência extremamente distan

Impressão digital da Terra ajudará a procurar vida em outros planetas

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A Via Láctea pode ter milhões de planetas habitáveis. Só precisamos de telescópios poderosos o suficiente para detectar as bioassinaturas desses exoplanetas. [Imagem: NASA/ESA/G. Bacon (STScI)] Impressão digital da Terra   Dois astrônomos canadenses montaram uma "impressão digital" da Terra, uma informação que deverá ser usada para identificar planetas além do nosso Sistema Solar capazes de suportar vida. Eles usaram mais de uma década de dados coletados por satélite para construir um espectro de trânsito da Terra em infravermelho, que mostra a presença de moléculas-chave geradas por processos de natureza biológica. O trânsito é o mecanismo mais usado para descobrir exoplanetas, consistindo nas alterações de brilho apresentados pela estrela conforme o planeta passa à sua frente em relação à Terra. Com telescópios com resolução suficiente é possível obter também informações sobre a atmosfera do exoplaneta conforme ele entra e sai do "eclipse".

Astrónomos encontram brilho dourado de colisão estelar distante

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Nesta série de imagens capturadas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA, uma recém-confirmada quilonova (seta vermelha) - uma explosão cósmica que cria enormes quantidades de ouro e platina - desvanece rapidamente de vista à medida que o brilho da explosão diminui ao longo de 10 dias. A quilonova foi originalmente identificada como uma explosão de raios-gama, mas uma equipa de astrónomos reexaminou recentemente os dados e descobriu evidências de uma quilonova. Crédito: NASA/ESA/E. Troja No dia 17 de agosto de 2017, os cientistas fizeram história com a primeira observação direta de uma fusão entre duas estrelas de neutrões. Foi o primeiro evento cósmico detetado com ondas gravitacionais e no espetro eletromagnético, desde raios-gama ao rádio.   O impacto também criou uma quilonova - uma explosão "turbinada" que forjou instantaneamente o equivalente a centenas de planetas em ouro e platina. As observações forneceram a primeira evidência convincente de que as quilo

Astrônomos encontram planeta bizarro "diferente de qualquer outro descoberto até agora"

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O enorme novo mundo gira em torno de sua estrela hospedeira em uma órbita em forma de ovo. Sem gema. Cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, EUA) descobriram um planeta extremamente bizarro, o HR 5183 b, com uma órbita bastante excêntrica, diferente de todas as órbitas circulares que vemos em nosso sistema solar.   A equipe tem observado a estrela anfitriã do exoplaneta, HR 5183, há 20 anos. Foi assim que eles descobriram o HR 5183 b, um planeta três vezes mais massivo que Júpiter. Sua órbita em torno da estrela leva de 45 a 100 anos. Uma vez que ele viaja para muito longe de sua estrela, os pesquisadores não conseguiram observá-lo diretamente.   Ao invés disso, puderam inferir sua existência através de medições de velocidade radial feitas com três instrumentos: do Observatório Keck (Havaí), do Observatório Lick (Califórnia) e do Observatório McDonald (Texas). Com medições da velocidade radial, astrônomos podem examinar o movimento de uma estrel

Quase-estrela

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Quando uma estrela hipergigante entra em colapso, ela normalmente se transforma em um buraco negro com uma massa dez vezes maior do que a do sol. Até aí, sem problemas. Contudo, como explicar os buracos negros encontrados nos centros das galáxias, bilhões de vezes mais massivos? A ideia de que um buraco negro “pequeno” pode absorver matéria e crescer procede, mas não se aplica, pois o processo levaria muito tempo – e, acredita-se, os buracos negros gigantes se formaram durante os primeiros bilhões de anos do universo. Uma teoria sugere que, durante essa fase, havia estrelas ainda maiores do que as hipergigantes, compostas basicamente por hélio e hidrogênio, que entraram em colapso e formaram buracos negros gigantescos (que teriam se fundido e dado origem aos dos centros de galáxias). Outra teoria aposta nas “quase-estrelas”, resultado do colapso de nuvens de hélio e hidrogênio que existiam no começo do universo. Se a nuvem de matéria que deu origem a esses corpos (que teri

Acelerador de partículas: cientistas simulam a colisão de duas estrelas de nêutrons

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Cientistas da Universidade Técnica de Munique e do Centro Helmholtz de Pesquisas sobre Íons Pesados (GSI, na sigla original), na Alemanha, simularam uma colisão de estrelas de nêutrons em um acelerador de partículas para medir as temperaturas extremas que ocorrem dentro de tal choque raro.  Raro porque só observamos uma colisão de estrelas de nêutrons até hoje, e não é como se pudéssemos ir até lá e colocar um termômetro para fazer observações precisas do incidente. O estudo Então, os pesquisadores deram um jeito de podermos estudar a colisão aqui da Terra: usando um acelerador de partículas do GSI e muitos íons pesados.   Algumas das condições das colisões de íons pesados, como densidade e temperatura, são semelhantes às das colisões de estrelas de nêutrons. Assim como fótons virtuais são produzidos na última, também podem aparecer quando dois íons pesados são chocados a velocidades que se aproximam à da luz. Mas existem algumas dificuldades envolvidas neste estudo, n

Buraco negro poderá ser visto como um holograma

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A ideia é visualizar o buraco negro como um holograma 3D a partir de um experimento de mesa.  Buracos negros holográficos Físicos japoneses idealizaram um experimento holográfico que cabe sobre uma mesa para simular a física de um buraco negro.  Além disso, os cálculos do trio podem levar a uma teoria mais completa da gravidade quântica que harmonize a mecânica quântica e a relatividade. Recentemente, o Telescópio Horizonte de Eventos mostrou o círculo brilhante, chamado anel de Einstein, produzido pela luz que escapa do alcance da imensa gravidade do buraco negro, o chamado horizonte de eventos. Esse anel de luz, de acordo com a teoria da relatividade geral, surge porque o tecido do espaço-tempo se torna tão distorcido pela massa do buraco negro que funciona como uma enorme lente. Infelizmente, nossa compreensão dos buracos negros permanece incompleta porque a teoria da relatividade geral, usada para descrever as leis da natureza na escala das estrelas e galáxias

ALMA mostra o interior das tempestades de Júpiter

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Imagem rádio de Júpiter obtida com o ALMA. As bandas brilhantes indicam temperaturas altas e as bandas escuras temperaturas baixas. As bandas escuras correspondem a zonas em Júpiter normalmente brancas no visível. As bandas brilhantes correspondem às cinturas acastanhadas no planeta. Esta imagem contém mais de 10 horas de dados, de modo que os detalhes são difusos devido à rotação do planeta.Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), I. de Pater et al.; NRAO/AUI/NSF, S. Dagnello Nuvens rodopiantes, grandes cinturas coloridas, tempestades gigantes. A atmosfera linda e incrivelmente turbulenta de Júpiter tem sido exibida muitas vezes. Mas o que está a acontecer por baixo das nuvens? O que provoca tantas tempestades e erupções que vemos à "superfície" do planeta? Para estudar isto, a luz visível não é suficiente. Precisamos de estudar Júpiter usando ondas de rádio. Novas imagens feitas com o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) fornecem uma visão única da atmosfe

Plutão ainda merece ser um planeta, diz o chefe da NASA

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Embora Plutão tenha sido oficialmente rebaixado do status planetário há mais de uma década, os fãs do sistema solar ainda estão torcendo pelo pequeno corpo cósmico. Exemplo: o administrador da NASA Jim Bridenstine, que entrou no debate de longa data sobre o planeta Plutão durante as declarações de imprensa na sexta-feira (23 de agosto). "Só para você saber, a meu ver, Plutão é um planeta, e você pode escrever que o administrador da Nasa declarou Plutão um planeta mais uma vez", disse Bridenstine durante um primeiro evento de robótica no Colorado nesta semana. Esse veredicto vai contra a decisão oficial tomada pela União Astronômica Internacional (IAU) em 2006, que resultou de um voto entre os astrônomos.   Mas para o deleite dos fãs de Plutão, Bridenstine reiterou sua dedicação. Plutão é um planeta, ele disse. "Estou passando por isso. Foi assim que aprendi e estou comprometido com isso." Plutão foi descoberto pelo astrônomo americano Clyde Tombaugh

Asteroide do tamanho do maior prédio do mundo passará perto da Terra em setembro

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Um monstruoso asteroide passará perto da Terra nas próximas semanas, de acordo com a NASA. Com medida estimada em até 650 metros de diâmetro, ele supera o tamanho dos maiores edifícios do mundo, ficando atrás apenas do Burj Khalifa, localizado em Abu Dhabi. Ele tem quase o dobro da altura do Empire State Building, nos EUA. Mas não há motivo para pânico, pois o asteroide 2000 QW7 não representa risco de colidir com nosso planeta. Ele passará por nós no dia 14 de setembro a uma velocidade incrível de 23.100 km/h e seguirá em sua órbita ao redor do Sol, segundo o Center for Near Earth Object Studies, parte do Jet Propulsion Laboratory, da NASA. Além disso, o asteroide 2000 QW7 está mais longe da Terra do que a Lua. Embora sua posição seja próxima o suficiente para considerado pelos astrônomos como um objeto próximo do nosso planeta, ele passará por nós a uma distância de 0,03564 unidade astronômica, o que equivale a cerca de 5,3 milhões de km. Em outras palavras, 13,87 vezes

Onde nascem as novas estrelas? O Telescópio Webb vai investigar

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Esta é uma imagem, pelo Hubble, da galáxia SDSS J1226+2152, que está a ser ampliada e distorcida pela imensa gravidade de um enxame de galáxias à sua frente. É uma de quatro galáxias com formação estelar que a equipa TEMPLATES vai estudar com o Webb. A equipa escolheu-a como um exemplo de uma galáxia que não tem muita poeira. Crédito: NASA, ESA, STScI e H. Ebeling (Universidade do Hawaii) Quando se trata de produzir novas estrelas, a "festa" está no fim para o Universo atual. Na verdade, está quase no fim há milhares de milhões de anos. A nossa Via Láctea continua a formar o equivalente a um Sol todos os anos. Mas, no passado, esse ritmo era até 100 vezes maior. De modo que se quisermos realmente entender como as estrelas como o nosso Sol se formaram no Universo, precisamos de olhar milhares de milhões de anos para o passado. Usando o Telescópio Espacial James Webb da NASA como uma espécie de máquina do tempo, uma equipa de investigadores pretende fazer exatame