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Nebulosa N44C

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Esta nebulosa , a N44C, está localizada na Grande Nuvem de Magalhães e também se caracteriza pela sua alta temperatura. A estrela responsável por isto é uma estrela de grande massa, de meia idade, de tipo espectral O. Consideramos estrelas de grande massa aquelas com massas maiores do que 20 vezes a do Sol. Estas são estrelas muito brilhantes, podendo ser 100000 a 10 milhões de vezes mais brilhantes do que o Sol. São, portanto, estrelas muito azuis e muito quentes com temperatura da superfície de algumas dezenas de milhares de graus. No entanto, neste caso, os astrônomos não foram capazes de explicar por que motivo a nebulosidade em torno da estrela central possui uma temperatura tão alta. Pode ser que a estrela central O não esteja sozinha mas tenha uma estrela compacta como companheira. Entretanto, o modelo de estrelas duplas não consegue explicar completamente porque a temperatura do gás nesta nebulosa é tão elevada. O mistério em torno de N44C permanece. Fonte: on.br

Aglomerado globular NGC 6397

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Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA). Esta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble do aglomerado globular NGC 6397 faz lembrar um tesouro recheado de jóias cintilantes. O aglomerado fica situado na constelação Altar a 8200 anos-luz de distância. As estrelas estão tão densamente distribuidas que a sua densidade estelar é cerca de um milhão de vezes mais elevada que aquela que encontramos na vizinhança do Sol. Estas estrelas estão, em média, apenas a algumas semanas-luz de distância umas das outras, enquanto que a estrela mais próxima do Sol se situa a 4 anos-luz de distãncia. As estrelas deste aglomerado estão em constante movimento, tal como um enxame de abelhas agitadas. Devido à elevada densidade estelar, por vezes ocorrem algumas colisões, levando à formação de novas estrelas muito quentes e muito brilhantes. No entanto, as colisões são muito pouco prováveis. Mais provável é uma das estrelas "capturar" uma outra, ficando as duas gravitacionalme

Mais de 100 planetas podem ser descobertos nos próximos anos

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Um relatório elaborado por astrônomos britânicos publicado no dia 03 de março de 2010 revela que dezenas de novos planetas poderão ser identificados nos próximos anos, sendo que alguns deles podem abrigar alguma forma de vida. Segundo os cientistas, as descobertas futuras poderão mudar a maneira como a humanidade vê seu lugar no universo. O relatório, intitulado Exoplanetas – A Procura por Planetas Além do Nosso Sistema Solar, informa que, desde 1991, foram catalogados mais de 400 planetas fora do sistema solar. Até o momento, a maioria desses planetas são gigantes de gelo e gás, com características semelhantes as de Júpiter e Netuno. No entanto, nos próximos anos os avanços permitirão que planetas como a Terra possam ser encontrados. "As futuras gerações de instrumentos e observatórios possibilitarão aos pesquisadores visualizar diretamente planetas como a Terra que orbitam distantes de estrelas como o Sol, e analisar suas atmosferas em busca de sinais de vida. Essas pesquisas r

Galáxia NGC 7331

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NGC 7331 é uma galáxia espiral localizada a cerca de quarenta e seis milhões de anos-luz (aproximadamente 14,10 megaparsecs) de distância na direção da constelação de Pégaso. Possui aproximadamente trinta mil anos-luz de diâmetro, uma magnitude aparente de 13,4, uma declinação de +34º 25' 01" e uma ascensão reta de 22 horas, 37 minutos e 04,5 segundos. A galáxia NGC 7331 foi descoberta em 1784 por William Herschel. Esta é uma das mais brilhantes galáxias não incluídas no catálogo de Messier e a maior e mais brilhante do Grupo de galáxias NGC 7331. Fonte:Wikipédia 

Microquasar

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Ilustração do microquasar SS 433 Os microquasares são versões pequenas dos quasares , é um objeto galáctico, uma réplica em pequena escala dos quasares. Suas características comuns com os quasares são: a emissão variável em rádio, normalmente na forma de jatos ( jet , também chamados jorros de matéria), e um disco de acreção circundante a um buraco negro . Nos quasares, o buraco negro é supermassivo (milhões de massas solares) enquanto que para microquasares o buraco negro tem umas poucas massas solares. Os microquasares estão formados por uma estrela binária de raios X: uma estrela normal muito massiva e um objeto compacto (muito denso), que pode ser um buraco negro ou também uma estrela de nêutrons . O sistema está ligado gravitacionalmente, orbitando um objeto ao redor do outro. Quando ambas estrelas estão suficientemente próximas entre si se produz transferência de matéria da estrela massiva até o objeto compacto, devido à atração gravitacional. Parte desta energia se li

Estrela Mira

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  Mira (Omicron Ceti) é uma estrela gigante vermelha da classe espectral M, dupla e variável, da constelação de Cetus (Baleia) visível no hemisfério sul. Uma das mais brilhantes do céu, Mira era conhecida pelos antigos como a Estrela Maravilhosa, tendo recebido esta alcunha no século XVII por sua característica de mudar de aparência de forma significativa em ciclos de 332 dias (sabe-se hoje que há variação de 304 a 353). Mira varia seu brilho cerca de 1500 vezes, indo da magnitude 2 em seu brilho extremo à magnitude 10, quando então torna-se visível apenas através de telescópios. A estrela mantém seu fulgor máximo apenas durante umas semanas, antes de baixar rapidamente. Em 1596, pouco antes da invenção do telescópio, o monge e astrônomo alemão David Faber, (também conhecido como Fabricius) observou na constelação de Cetus, uma estrela alaranjada onde anteriormente nada havia notado e registrou sua posição. Em 1603, o alemão Johannes Bayer ao compilar seu famoso atlas celeste U

Telescópio europeu revela novas informações sobre lua de Netuno

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Com ajuda do telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO), astrônomos conseguiram analisar pela primeira vez o infravermelho da atmosfera de Tritão, satélite de Netuno, corpo celeste 30 vezes mais afastado do Sol do que a Terra. “Descobrimos evidências concretas de que o Sol marca a sua presença em Tritão, mesmo encontrando-se a tão grande distância. Esta lua gelada tem estações como a Terra, mas elas variam muito mais lentamente,” diz Emmanuel Lellouch, autor principal de artigo científico na revista Astronomy & Astrophysics. A temperatura média da superfície de Tritão ronda os - 235º Celsius. Segundo os cientistas descobriram, atualmente é verão no hemisfério sul do satélite. As estações duram pouco mais de 40 anos. Baseando-se na quantidade de gás medido, Lelouch e colegas estimam que a pressão atmosférica de Tritão aumentou em relação às medições feitas pela sonda Voyager 2 em 1989, quando ainda era primavera no satélite gigante. A pressão atmosférica de Tritão encontra-se