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Usando a Lua como um espelho - O Hubble Observará o Trânsito deVênus na Luz Refletida do Nosso Satélite

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Créditos:NASA, ESA, D. Ehrenreich (Institut de Planétologie et d'Astrophysique de Grenoble (IPAG) / CNRS / Université Joseph Fourier) Essa paisagem de material derretido mostra a cratera de impacto Tycho e está entre os lugares de aparência mais violentos da Lua. Mas os astrônomos não apontaram o Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA para a Lua para estudar a cratera Tycho. A imagem foi feita para ajudar na preparação da observação do trânsito de Vênus no disco do Sol que acontecerá no dia 5 (ou 6 dependendo do lugar na Terra onde você estiver) de Junho de 2012. O Hubble não pode olhar para o Sol diretamente, então os astrônomos estão planejando apontar o telescópio para a Lua e usá-la como espelho para registrar a luz do Sol ali refletida. Durante o trânsito uma pequena fração da luz passará através da atmosfera de Vênus e impresso nessa luz os astrônomos esperam descobrir marcas dos constituintes atmosféricos do planeta. Essas observações irão imitar

Spitzer Observa a Luz de Uma Super Terra

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O Telescópio Espacial Spitzer da NASA detectou a luz emanada de um exoplaneta conhecido como super-terra pela primeira vez. Embora o planeta não seja habitável, a detecção é um passo histórico na direção de uma eventual pesquisa por sinais de vida em outros planetas.  “O Spitzer mais uma vez nos impressionou”, disse Bill Danchi, cientista do programa Spitzer na sede da NASA em Washington. “A sonda é pioneira no estudo das atmosferas dos planetas distantes e está pavimentando o caminho para que o Telescópio Espacial James Webb aplique uma técnica similar em planetas potencialmente habitáveis”.  O planeta chamado de 55 Cancri e, cai numa classe de planetas conhecidos como super-terras que são mais massivos do que a nossa Terra mas mais leve do que os planetas gigantes gasosos como Netuno. O planeta tem aproximadamente o dobro do tamanho da Terra e pesa quase oito vezes mais que o nosso planeta. Ele orbita uma estrela brilhante, chamada de 55 Cancri, com um período de apenas 1

Eco de uma erupção estelar

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Reflexo da luz das erupções da Eta Carinae: temperaturas de 5 mil Kelvin A natureza da série de grandes erupções que ocorreram entre 1838 e 1858 na Eta Carinae, um dos maiores sistemas da Via Láctea formado por duas estrelas gigantes, parece ter sido finalmente compreendida. Uma equipe de astrofísicos coordenada por Armin Rest do Space Telescope Science Institute de Baltimore, Estados Unidos, conseguiu captar o eco de parte da luz desses eventos que foi refletida na poeira vizinha às estrelas e demorou mais de um século e meio para se tornar vísivel aos modernos telescópios de hoje. A análise dos comprimentos de onda dessa luz revelou que as erupções da Eta Carinae atingiram a temperatura de 5 mil Kelvin em vez dos anteriormente previstos 7 mil Kelvin e ejetou cerca de 10% da massa do sistema a velocidades de até mil quilômetros por segundo. A temperatura menor indica que o sistema binário não sofreu uma explosão superenergética do tipo supernova, mas foi alvo de eventos um pouco

Estrela Demônio foi observada há 3.200 anos por egípcios e seus cálculos desvendaram enigma moderno .

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Evidências surpreendentes sugerem que os egípcios antigos compreendiam os mecanismos internos de um sistema estelar binário, girando em uma distância de 93 anos luz da Terra, há 3.200 anos. Não só isso, seus cálculos específicos têm ajudado a suportar uma linha científica de investigação que só surgiu poucos anos atrás. O sistema binário – duas estrelas que giram em torno de si - foi observado pela primeira vez na astronomia moderna por John Goodricke, em 1783. Também conhecida como Demon Star (Estrela Demônio), o cientista percebeu que a estrela parecia diminuir seu brilho por algumas horas a cada 2,87 dias, e foi o primeiro a teorizar que estas eram duas estrelas quem bloqueavam a luz uma da outra em relação a Terra. Nos tempos modernos Goodricke foi o primeiro a observá-la, mas não foi o primeiro a encontrá-la no céu noturno. Verifica-se que os egípcios aparentemente tinham figurado tudo isso 3.200 anos antes. As estrelas do binário Algol giram lentamente. Ambas com duas vezes a

Procurando Terras ao Procurar Júpiteres

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Na busca por planetas tipo-Terra, é útil a procura de pistas e padrões que possam ajudar os cientistas a limitar os tipos de sistemas onde planetas potencialmente habitáveis provavelmente serão descobertos. Novas pesquisas restringem a busca por planetas tipo-Terra perto de planetas tipo-Júpiter. O trabalho desta equipa de cientistas indica que os movimentos pós-formação de Júpiteres quentes provavelmente perturbam a formação de planetas tipo-Terra. O seu trabalho foi publicado na edição de 7 de Maio da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. A equipa, liderada por Jason Steffen do Centro Fermilab para Astrofísica de Partículas, usou dados da missão Kepler da NASA para procurar planetas "Júpiteres quentes" - planetas mais ou menos do tamanho de Júpiter com períodos orbitais de aproximadamente três dias. Se um planeta tipo-Júpiter for descoberto graças a uma ligeira diminuição no brilho da estrela que orbita à medida que passa entre esta e a Terra, entã

Estrelas capturam planetas nômades

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As estrelas trocam planetas, como times de baseball trocam seus jogadores”, brinca o físico Hagai Perets, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, um dos autores do estudo que sugere que bilhões de estrelas em nossa galáxia têm capturado planetas órfãos, que antes vagavam pelo espaço interestelar. Conhecidos também como planetas nômades ou órfãos, esses objetos espaciais são planetas ejetados de seus sistemas, que passam a vagar pela galáxia, até encontrarem uma casa nova em um novo sistema. Agora, os resultados encontrados por Perets podem explicar a existência de tais planetas e até mesmo de sistemas formados por apenas dois planetas. O feito, também atribuído a Thijs Kouwenhoven, da China, será publicado no renomado periódico “The Astrophysical Journal” (A Revista da Astrofísica, em tradução livre). Em simulações com jovens aglomerados de estrelas (clusters, na terminologia científica), onde também existem tais planetas interestelares, Perets e Kouwenhoven descobriram que

Imagem 3D das Crateras do Boneco de Neve no Asteroide Vesta

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A imagem 3D acima é chamada de anáglifo é mostra três crateras recentes, que foram apelidadas de crateras Boneco de Neve. Cada cratera tem seu próprio nome. A maior delas é chamada de Marcia, a cratera do meio é chamada de Calpurnia e a menor é chamada de Minucia. Para criar esse anáglifo, duas imagens coloridas de forma diferente são sobrepostas com um afastamento para criar o efeito de profundidade. Quando observado através dos famosos óculos 3D com lentes pintadas em azul e vermelho esse anáglifo mostra a superfície do asteroide Vesta tridimensionalmente. O efeito de profundidade nesse anáglifo deriva das diferenças de topografia, foi calculado a partir do modelo de forma do Vesta. As crateras Marcia, Calpurnia e Minucia possuem anéis bem definidos e uma área suave coberta por material ejetado, região essa conhecida como cobertura de ejeção, que circunda as crateras. Essas feições podem ser analisadas com distinção na imagem acima. As imagens que foram usadas para gerar esse aná