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Como seria uma verdadeira nave de dobra espacial

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Uma dobra espacial pode ser o jeito mais fácil para conseguirmos chegar às estrelas – apesar de uma recente especulação que elas poderiam causar um buraco negro que poderia engolir a Terra e destruir toda forma de vida que conhecemos. Richard Obousy e Alex Szames, pensando nesse jeito de viajar mais longe, criaram o design de como seria uma verdadeira nave de dobra – e não, ela não se parece com a Enterprise, de Star Trek. O formato da nave foi criado para conseguir manipular a matéria escura e surfar pela bolha de espaço-tempo que seria criada. Proposta inicialmente pelo físico mexicano Miguel Alcubierre, uma nave de dobra é um veículo que não se move mais rápido que a velocidade da luz – pois isso é impossível, segundo a teoria da relatividade de Einstein. Em vez disso, ela manipula o espaço-tempo, criando uma bolha de dobra nas dimensões previstas pela teoria de cordas – que afirma que o universo tem três dimensões de espaço, além do tempo. Contraindo o espaço à sua frente

Astrônomos detectam faixa no espaço com dez vezes mais cometas que Cinturão de Kuiper

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Astrônomos detectaram um grande cinturão de cometas ao redor de dois sistemas planetários que têm super-Terras (massas entre duas e dezoito vezes maiores que a da Terra). O observatório Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), detectou tantos sinais de poeira fria nessas regiões (a 200 graus Celsius negativos) que elas podem ter pelo menos dez vezes mais cometas que o Cinturão de Kuiper, que fica no nosso Sistema Solar. O sistema GJ 581 tem ao redor de uma estrela anã ao menos quatro planetas – inclusive um que está na zona habitável, chamada de zona Goldilocks, a uma distância do Sol que permite ser encontrada água líquida em sua superfície – e o 61 Vir possui outros dois planetas na órbita de uma estrela um pouco menor que o nosso Sol. Os dois sistemas, no entanto, não hospedam planetas gigantes, o que pode explicar densidade dessa faixa. Segundo os cientistas, a interação gravitacional entre Júpiter e Saturno, os maiores do nosso Sistema Solar, pode

Como a NASA poderá construir o primeiro motor de dobra espacial, mais rápido que a luz

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Recentemente , o físico Harold White e sua equipe na NASA anunciaram que estavam trabalhando no desenvolvimento de um motor de dobra capaz de viajar mais rápido do que a luz. O projeto é inspirado em uma equação formulada pelo físico Miguel Alcubierre em 1994, e pode, eventualmente, resultar em um motor que poderia transportar uma nave espacial para a estrela mais próxima de nós em questão de semanas – sem violar a lei da relatividade de Einstein. O trabalho de Alcubierre, “The Warp Drive: Hyper-Fast Travel Within General Relativity” (em português, algo como “Dobra espacial: viagem hiper-rápida dentro da relatividade geral), sugere um mecanismo pelo qual o espaço-tempo pode ser “deformado”, tanto na frente quanto atrás de uma nave espacial. No universo ficcional de Star Trek, a dobra espacial (ou “warp drive”, em inglês) é uma forma de propulsão mais rápida que a luz, geralmente representada como sendo capaz de impulsionar uma espaçonave ou outros objetos a muitos múltiplos da

Imagens do buraco negro do centro da Via Láctea

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Buraco negro do centro da Via Láctea, com destaques mostrando antes, durante e depois de uma erupção Crédito da imagem : NASA, JPL- Caltech, NUSTAR projeto A seguros 27 mil anos-luz de distância da Terra, no centro da nossa galáxia, há um buraco negro com uma massa 4 milhões de vezes maior do que a do sol. Conhecido como Sagittarius A* (A* lê-se “A-star”), esse gigante é, felizmente, menos voraz do que buracos negros do centro de outras galáxias. Apesar disso, de vez em quando ele entra em atividade intensa. Recentemente, o telescópio espacial NuSTAR capturou imagens de uma erupção que durou várias horas. O aparelho, lançado em junho deste ano, foi o primeiro a dar imagens focadas (a partir de raios-X) dos arredores deste buraco negro. O material sugado pelo Sagittarius A* atinge temperaturas superiores a 100 milhões de graus Celsius e velocidades próximas às da luz. A imagem maior de raios-X em destaque cobre uma região com cerca de 100 anos-luz de largura. Nela, a área

Pesquisador afirma que o Universo cresce do mesmo modo que um cérebro gigante

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Uma nova simulação de computador mostrou que o Universo pode estar crescendo como um cérebro gigante. É o que afirma um estudo publicado na revista Nature’s Scientific Reports. Ele sugere que algumas leis fundamentais e desconhecidas podem determinar o crescimento de sistemas grandes e pequenos, da descarga elétrica entre neurônios e o crescimento de redes sociais à expansão de galáxias. O coautor do estudo, Dmitri Krioukov, físico na Universidade da Califórnia em San Diego, afirma em entrevista ao portal Live Science que “a dinâmica do crescimento natural é a mesma para diferentes redes reais, como a internet e nosso cérebro ou redes sociais”. De acordo com o estudo, uma única lei fundamental da natureza pode estar guiando essas redes, segundo o físico Kevin Bassler, da Universidade de Houston (que não participou do estudo). “À primeira vista, eles parecem sistemas bem diferentes, a questão é, há algum tipo de lei controladora que possa descrevê-los?”, questionou ele. Só de levan

Henize 70 – Uma Superbolha na Grande Nuvem de Magalhães

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Henize 70 (também conhecida como N70 e DEM301) é uma superbolha brilhante com aproximadamente 300 anos-luz de diâmetro dentro da Grande Nuvem de Magalhães (uma galáxia satélite da nossa Via Láctea), localizada a aproximadamente 160000 anos-luz de distância na constelação do hemisfério sul de Dorado. As superbolhas são grandes bolhas de gás interestelar, são infladas por ventos gerados por estrelas quentes e massivas e por explosões de supernovas, e seus interiores são preenchidos com um tênue gás quente em expansão. No centro da Henize 70 existe um pequeno grupo de estrelas quentes e massivas.  Algumas dessas estrelas estão perdendo massa de forma rápida e seus ventos estelares soprados de suas superfícies atingem velocidades próximas a 4000 quilômetros por segundo. Pelo fato da vida das estrelas massivas ser medida em somente dezenas de milhões de anos, depois de uma supernova ter varrido uma bolha ao redor de si mesma, não se tem tempo suficiente para o meio interestelar pre

Astroteologia: breve introdução

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Nós, humanos, somos seres limitados. Criativos e inovadores, conseguimos ampliar em muito a nossa compreensão do mundo por meio da aplicação diligente da razão e, complementarmente, das artes. Isso porque, se a ciência e as artes têm algo em comum, é justamente a tentativa de estender nossa visão de mundo, de ampliar as fronteiras do conhecimento, revelando aspectos inusitados do real. Um teorema e um poema são reflexões do possível, seja o concreto ou o onírico. A imaginação lança mão de todos os recursos à sua disposição para dar sentido à existência. Talvez seja por isso que o teólogo americano Reinhold Niebuhr escreveu que "o homem é o seu maior problema". Nossas filosofias, ciências e religiões são tentativas de compreender a existência apesar de nossa miopia, isto é, de nossas limitações sobre o que vemos e entendemos. Nessa busca, não é coincidência que a crença religiosa funcione como uma bússola para tantas pessoas. Como explicar a origem do Universo? Ou da