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O Enigma das Supernovas - (1a Parte)

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Supernova Cassiopéia, foto pela NASA Goddard Space Flight Center   Algumas estrelas terminam os seus dias como supernovas, um violento fenómeno durante o qual se produz uma poderosa emissão de energia. Chegam a gerar, por vezes, um fulgor mais intenso do que o brilho de uma galáxia inteira. No extravagante universo que habitamos, talvez nenhum outro objeto cósmico seja tão excêntrico como as estrelas explosivas conhecidas por “supernovas”. Embora muito já tenha sido escrito sobre as suas variantes e propriedades, os astrónomos que as estudam continuam a deparar com todo o género de surpresas e mistérios.  De facto, foram apresentados, no ano passado, alguns estudos inovadores sobre esses fenómenos, e entrou em órbita o telescópio espacial NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array), através do qual a NASA espera poder mapear, através de raios X de alta energia, as explosões que constituem o canto do cisne das supernovas.   As estrelas como o Sol, de relativamente pouca

De onde vêm os meteoritos?

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Foto da NASA:Meteoriro Hoba    A maior parte provém de colisões entre asteróides. Alguns, poucos, vêm de Marte, e menos ainda da Lua. O maior meteorito recuperado até hoje é o Hoba , que caiu na Namíbia, há cerca de 80 mil anos. É de ferro, pesa 60 toneladas e mede 2,7 metros de diâmetro. Os meteoritos contêm grãos pré-solares, minerais que se formaram em estrelas milhares de milhões de anos antes do nascimento do Sistema Solar. Apenas uma pessoa ficou ferida (e de forma ligeira) pela queda de um meteorito: em 1992, um menino ugandês foi atingido pelo meteorito Mbale , que pesava cerca de três gramas. Uma pedrada que poderia tê-lo feito rico: um meteo­rito pode vender-se a entre 800 e 40 mil dólares por grama, dependendo do tipo e do tamanho. Já foram registados mais de 24 mil meteoritos, embora se saiba que a maior parte deles cai no mar ou em zonas desérticas e desabitadas. Na foto, um grupo de estudantes no Museu de História Natural de Nova Iorque, junto ao meteorito Anhighit

Galáxias antigas já tinham forma atual, diz pesquisa

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Ilustração mostra Universo com galáxias em diferentes épocas Se você ouvir um saudosista dizer que já não se fazem mais galáxias como antigamente, saiba que é mentira. Um estudo acaba de mostrar que desde 11,5 bilhões de anos atrás o Universo já tinha galáxias nas mesmas formas que elas têm hoje. Sabe-se que as galáxias se formaram relativamente cedo na história do cosmos. A Via Láctea, por exemplo, tem cerca de 13 bilhões de anos, nascida apenas 800 milhões de anos após o Big Bang.   Contudo, os cientistas imaginavam que as galáxias, quando bebês, deviam ser bem diferentes --menos evoluídas-- que as atuais. Era o que sugeriam modelos sobre a formação dessas estruturas. Novos resultados, obtidos com o Telescópio Espacial Hubble, contestam essa ideia. Eles mostram que cerca de 2,3 bilhões de anos depois do Big Bang as galáxias já tinham mais ou menos a forma atual. "Isso significa que as galáxias amadurecem de forma mais rápida do que se acreditava", diz Gastão Lim

Asteroide passa pela Terra e engana cientistas por quase 30 anos

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Imagem registrada pelo telescópio Spitzer mostra uma sutil coma e cauda detectada ao redor do asteroide-cometa 3552 Don Quixote. A imagem da direita foi pós-processada com o objetivo de subtrair a coma do cometa para facilitar a detecção da cauda. Crédito: NASA/JPL- altech/DLR/NAU, Apolo11.com.   Em agosto de 1983 , um asteroide com mais de 18 km de comprimento passou a 44 milhões de km da Terra e foi observado por dezenas de telescópios terrestres. Agora, passados 30 anos, pesquisadores descobriram que o objeto não era um asteroide e sim cometa que ainda está ativo. Batizado de 3552 Don Quixote, o objeto se aproximou da Terra em 20 de agosto de 1983 e de acordo com dados fornecidos pelo Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL, é o terceiro maior asteroide nas vizinhanças do planeta. A descoberta de que Don Quixote é um cometa e não um asteroide resultou de um projeto coordenado por cientistas da Northern Arizona University, nos EUA, que usaram imagens no espectro in

Mais de 200 mil se dizem dispostos a viajar a Marte sem retorno

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A Mars One busca 24 voluntários ou seis grupos de quatro que realizarão o trajeto de ida sem volta com dois anos de intervalo   Mais de 200 mil pessoas de 140 países pediram para fazer parte do grupo de eventuais primeiros colonizadores de Marte em uma viagem sem retorno, informou na segunda-feira a companhia Mars-One, envolvida no projeto. No total, 202.586 pessoas se registraram para integrar a primeira leva de olonos, informou em um comunicado a empresa sem fins lucrativos holandesa, que em abril de 2013 lançou uma convocação de candidaturas para uma viagem de sete meses de duração e sem retorno a Marte, prevista para 2023.   O maior grupo de interessados provém de Estados Unidos (24%), Índia (10%), China (6%) e Brasil (5%), mas também se inscreveram candidatos de Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, México e Peru, bem como de Alemanha, Austrália, Canadá, Filipinas, França, Itália, Polônia, Reino Unido, Rússia, Turquia e Ucrânia. Três fases de seleção estão previstas nos

Planetas para todos

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Impressão do artista de Corot -7b Grandes, pequenos, quentes, frios - O número de planetas descobertos fora do Sistema Solar vai a caminho dos 900. Os cientistas dividem-nos em vários tipos, de acordo com as suas características.   -CHTHONIANOS Exemplo: COROT-7b Massa: Até nove vezes a terrestre Raio da órbita: 2,58 milhões de quilómetros O nome deriva do de umas criaturas subterrâneas da mitologa grega. Provavelmente, estes corpos rochosos eram gigantes gasosos que perderam a sua espessa camada atmosférica.   -JÚPITERES QUENTES Exemplo: 51 Pegasi b Massa: metade da de Júpiter Raio da órbita: Menos de 7,9 milhões de km A estes mundos semelhantes ao maior planeta do Sistema Solar também se chama “jovianos periestelares”. Se são quentes, isso significa que estão umas cem vezes mais próximos da sua estrela do que Júpiter do Sol.   -NETUNOS QUENTES Exemplo: Gliese 436b Massa: 22 vezes a terrestre Raio da órbita: 4,4 milhões de km São gigantes gasosos que o

Quando a Lua crescente encontra o planeta Vênus

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Créditos de imagem e direitos autorais: Luis Argerich , Agustin Llorens , Guido Medici , Gabriel Remotti   No dia 8 de Setembro de 2013, o brilhante planeta Vênus apareceu como a estrela da noite pairando perto da fina Lua Crescente ao pôr-do-Sol. O encontro celeste, ou conjunção foi uma cena que maravilhou observadores por todo o mundo. Mas de alguns locais da América do Sul, a Lua na verdade passou na frente de Vênus, numa ocultação lunar. Capturada perto de Las Cañas, no Uruguai, esse mosaico de dois frames de imagens telescópicas, mostra a Lua e Vênus antes e depois da ocultação. A prateada estrela noturna aparece à direita um pouco antes de se esconder atrás do limbo lunar escuro, ainda no céu que brilhava com a luz crepuscular. Aproximadamente uma hora depois Vênus emergiu (à esquerda) juntamente à borda iluminada da Lua Crescente com três dias de vida. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap130913.html