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Por que o Universo está se desintegrando?

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© Hubble Ultra Deep Field (imagem do céu profundo)   Por que o Universo está se desintegrando? Essa é uma pergunta que assombra astrônomos desde a descoberta, nos anos 90, que a expansão do Universo está acelerando. A complexidade cresce com novas observações de explosões estelares distantes que lançam dúvidas sobre a principal explicação, chamada de constante cosmológica.  O que quer que esteja provocando a aceleração do Universo foi batizado de energia escura, mas suas origens continuam misteriosas. No passado, quando Albert Einstein estava formulando sua teoria geral da relatividade, ele adicionou uma força repulsiva nas suas equações, chamada de constante cosmológica, que devia, na época, fazer com que a teoria previsse um Universo estático.    Sem ela, seus cálculos mostravam que a gravidade não resultaria em um Universo estável, mas que ele colapsaria sobre si mesmo. Quando, mais tarde, descobriu-se que o Universo não era estático, mas que estava em expansão, Einste

Uma estimativa de estrelas pobres em metal

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Como a química afeta a evolução estelar? Essa é uma importante questão, já que a abundância química do início do universo era muito diferente (e muito mais simples) do que é agora. O jovem universo, e as estrelas que se formaram nesse período, onde a maior parte era composta de hidrogênio e hélio, enquanto as estrelas na época presente, como um todo, contêm pequenas porém quantidades significantes de elementos mais complexos (conhecidos pelos astrônomos como “metais”). Estimar a quantidade de emissão de raios-X de estrelas jovens e pobres em metais é uma maneira pela qual os astrônomos tentam acessar os efeitos da metalicidade nas propriedades de jovens estrelas. A emissão de raios-X age como um traçador da atividade estelar e ajuda a identificar estrelas jovens e ativas.   Felizmente, nós temos um laboratório relativamente próximo, a Pequena Nuvem de Magalhães (uma galáxia companheira da nossa Via Láctea) onde as estrelas têm menos abundância de elementos mais pesados do que

Um buraco negro que você pode visitar (e sobreviver para contar a história)

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Considerando que nem mesmo a luz consegue escapar deles, buracos negros não são lugares que uma pessoa sensata gostaria de visitar – afinal, seu corpo seria estraçalhado em uma fração de segundo, e só Deus sabe o que aconteceria depois. Se você não é uma pessoa sensata, porém, temos uma boa notícia: existem buracos negros que, teoricamente, podem ser visitados sem que ninguém morra no processo. Na década de 1960, o físico Roy Kerr descobriu que buracos negros giram. Embora não tenha sido uma revelação chocante (já que boa parte da matéria engolida por buracos negros gira em torno do próprio eixo), a descoberta feita por Kerr revelou uma possibilidade curiosa.    Se você girar um copo d’água com força suficiente, o líquido pode ficar concentrado nas bordas e deixar uma região livre no centro; com certos buracos negros, acontece algo similar. Assim, um objeto (ou uma pessoa insensata) poderia atravessar o buraco sem ser devorada pelo campo gravitacional ao redor. Não se sabe o qu

As gigantescas plumas de radiação da fonte 3C353

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Os jatos gerados por buracos negros supermassivos localizados no centro de galáxias podem transportar enormes quantidades de energia através de grandes distâncias. A 3C353 é uma vasta fonte, constituída de duas estruturas em forma de lobos, onde a galáxia é o minúsculo ponto no centro e as gigantescas plumas de radiação podem ser vistas em raios-X captados pelo Chandra (apresentados aqui na cor roxa) e em dados de ondas de rádio obtidos pelo Very Large Array e apresentados acima na cor laranja. Fonte: http://www.nasa.gov

O Sol eclipsado nasce sobre a cidade de Nova York

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Créditos da Imagem: Chris Cook Um nascer do Sol sobre a cidade de Nova York, raramente se parece com esse. Contudo, ontem, dia 3 de Novembro de 2013, o Sol nasceu parcialmente eclipsado pela Lua como pôde ser visto pela maioria dos moradores da parte leste da América do Norte e do Sul. Simultaneamente, boa parte da África, já no meio do dia, observou o eclipse do começo ao fim. O eclipse foi incomum pelo fato desse ter sido um eclipse híbrido – parte da Terra observou a Lua um pouco menor de modo que ela não cobria o Sol como um todo, e assim no máximo do eclipse nessas regiões pôde-se ver um anel de fogo ao redor do Sol, enquanto outras partes do planeta puderam ver a Lua cobrindo totalmente o Sol, num eclipse total. Leves mudanças no tamanho angular da Lua como vista da superfície da Terra são causadas pelo fato da Terra não ser plana e devido à elipsidade da órbita da Lua. A foto acima mostra o famoso Empire State Building na cidade de Nova York à esquerda do Sol parcialment

O Fantasma de Júpiter

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Essa imagem fantasmagórica do telescópio espacial Spitzer da NASA mostra os restos mortais de uma estrela moribunda, chamada de nebulosa planetária. As nebulosas planetárias são consideradas como o último estágio da vida de uma estrela parecida com o Sol, quando suas camadas externas foram descartadas e iluminadas pela luz ultravioleta da estrela central. O Fantasma de Júpiter, também conhecido como NGC 3242, está localizado a aproximadamente 1.400 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Hydra. A visão infravermelha do Spitzer mostra o halo externo mais frio da estrela moribunda, colorido aqui em vermelho. Também evidente são os anéis concêntricos ao redor do objeto, o resultado do material que está sendo periodicamente lançado pelos suspiros mortais finais da estrela. Nessa imagem, a luz infravermelha no comprimento de onda de 3,6 mícron é mostrada em azul, a luz de 4,5 mícron é mostrada em verde e a de 8,0 mícron em vermelho. Fonte: NASA

O crescimento das galáxias

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Os biólogos observam uma árvore crescer através da evolução dos seus anéis. Começando no núcleo denso do tronco de uma árvore e movendo-se para fora, a passagem do tempo é marcada por anéis concêntricos, revelando assim capítulos de sua história. As galáxias superam as árvores em bilhões de anos, fazendo seu crescimento ser algo impossível de se ver. Mas como os biólogos, os astrônomos podem ler os anéis no disco de uma galáxia para revelar seus passados. Usando dados do Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE) e do Galaxy Evolution Explorer (GALEX), os cientistas têm obtido mais evidências para a teoria do crescimento das galáxias de dentro para fora, mostrando que explosões de formação de estrelas nas regiões centrais foram seguidas de um a dois bilhões de anos depois pelo nascimento nas franjas externas.   “Inicialmente, um rápido período de formação de estrelas formou a massa no centro dessas galáxias, seguido posteriormente de uma fase de formação de estrelas nas regiõe