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A cauda de um buraco negro errante escondido na Via Láctea

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Ilustração de um buraco negro errante movendo-se rapidamente através de uma nuvem densa de gás. O gás é arrastado pela gravidade do buraco negro formando uma corrente estreita. Crédito: Keio University. É difícil encontrar buracos negros, já que eles não emitem luz. Mas em alguns casos os buracos negros produzem efeitos que podem ser visíveis. Por exemplo, se um buraco negro tiver uma estrela companheira, o gás da estrela que flui para dentro dele amontoa-se à sua volta e forma um disco. O disco aquece devido à enorme força gravitacional do buraco negro e emite radiação intensa. Mas se um buraco negro estiver a flutuar sozinho no espaço, nenhuma emissão dele proveniente será observada. Uma equipe de investigação, liderada por Masaya Yamada, um estudante de pós-graduação na Universidade de Keio, Japão, e por Tomoharu Oka, professor da Universidade de Keio, usou o telescópio ASTE no Chile e o Radiotelescópio de 45 m no Observatório de Rádio Nobeyama, ambos operados pelo NAOJ (

A Anã Superfria e os Sete Planetas

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Mundos temperados do tamanho da Terra descobertos em sistema planetário extraordinariamente rico A strônomos descobriram um sistema com sete planetas do tamanho da Terra a cerca de apenas 40 anos-luz de distância. Com o auxílio de telescópios no espaço e também no solo, incluindo o Very Large Telescope do ESO, os planetas foram todos detectados quando passavam em frente da sua estrela progenitora, a estrela anã superfria chamada TRAPPIST-1. De acordo com o artigo científico publicado hoje na revista Nature, três dos planetas situam-se na zona habitável da estrela e poderão ter oceanos de água à superfície, aumentando a possibilidade deste sistema planetário poder conter vida.  O sistema tem ao mesmo tempo o maior número de planetas do tamanho da Terra descoberto até agora e o maior número de mundos que poderão ter água líquida em sua superfície.  Os astrônomos utilizaram o telescópio  TRAPPIST-South  instalado no Observatório de La Silla do ESO, o  Very Large Telescope  (VLT)

Todo mundo pode procurar seu novo planeta neste site financiado pela NASA

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A NASA está convidando o público para ajudar a descobrir planetas desconhecidos na nossa galáxia. Um novo site chamado Backyard Worlds: Planet 9 permite que todos participem da busca ao assistir a pequenos vídeos feitos com imagens captadas pela missão WISE da NASA. Os vídeos dão destaque a objetos que se moveram gradualmente pelo espaço. “Há apenas quatro anos-luz entre Netuno e Proxima Centauri, a estrela mais próxima, e a maioria deste vasto território ainda não foi explorado”, afirma o astrofísico da NASA Marc Kuchner. Ele explica que essa dificuldade acontece porque a região recebe pouca luz solar. “Mesmo objetos grandes nesta região mal brilham em luz visível. Mas ao olhar no infravermelhor da WISE, podemos ter captado objetos que de outra forma teriam passado batido”, diz. A missão WISE, ou Wide-field Infrared Survey Explorer, escaneou o céu inteiro entre 2010 e 2011, produzindo uma inspeção detalhada. Quando completou sua missão principal em 2011, a missão foi interrom

O pulsar mais brilhante e distante do universo

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O pulsar identificado como NGC 5907 X-1, na galáxia espiral NGC 5907. A imagem tem dados de emissão de raios-X (azul/branco) obtidos pelo XMM-Newton da ESA e pelo Observatório de raios-X Chandra da NASA, e dados óticos do SDSS (Sloan Digital Sky Survey - galáxia e estrelas de fundo).  A inserção mostra a pulsação de raios-X da estrela de neutrões giratória, com um período de 1,13 segundos. Crédito: ESA/XMM-Newton; NASA/Chandra e SDSS O XMM-Newton da ESA descobriu um pulsar - o remanescente giratório de uma estrela anteriormente massiva - que é mil vezes mais brilhante do que se pensava ser possível.  O pulsar é também o mais distante do seu tipo já detetado, tendo a sua luz viajado 50 milhões de anos-luz antes de ser detetada pelo XMM-Newton.  Os pulsares são estrelas de neutrões giratórias e magnetizadas que varrem pulsos regulares de radiação em dois feixes simétricos através do cosmos.  Se devidamente alinhados com a Terra, estes feixes são como um farol que parece ligar

Pela primeira vez cientistas observam o violento início de uma supernova

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Cientistas observaram os efeitos imediatos da formação de uma supernova pela primeira vez, detectando apenas três horas depois da explosão o enorme brilho da morte de uma estrela supergigante vermelha.   O evento foi batizado de SN 2013fs, e foi a primeira chance que os pesquisadores tiveram de estudar uma supernova tão jovem. Normalmente o brilho resultante de sua formação só é descoberto alguns dias depois. Neste caso, foi mais sorte que qualquer outra ação mais ativa; os telescópios já estavam apontados para a região correta por coincidência. A supernova aconteceu na galáxia chamada NGC 7610, que está a 160 milhões de anos-luz da Terra. Depois da luz desta explosão anciã ter viajado por 160 milhões de anos através do espaço, ela finalmente atingiu a Terra em 2013, onde foi detectada em uma inspeção automática do céu que acontecia no observatório Palomar, perto de San Diego, na Califórnia.   Até alguns anos atrás, flagrar uma supernova uma semana depois da explosão já era consi

Cientistas da NASA têm um plano para transformar Plutão em um planeta de novo

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“ É uma besteira”,  falou  Alan Stern, o principal investigador da missão  New Horizons  da NASA para Plutão, sobre o fato de Plutão ter deixado oficialmente de ser um planeta. Agora Stern está comandando um time de cientistas da NASA que propuseram uma nova definição do que é um planeta que faria mais do que resgatar a antiga glória do gelado planeta anão.  A  proposta  que o time de Stern mandou para aprovação do  IAU  redefiniria a nossa compreensão de um planeta em termos bem simples. Os cientistas reduziriam a definição para “objetos redondos no espaço que são menores do que estrelas”. Sim, isso transformaria a Lua da Terra, assim como muitas outras, em planetas. Uma descrição mais detalhada da proposta define o método de classificação planetar como “um corpo de massa sub-estelar que nunca passou por fusão nuclear e que tem auto-gravitação o bastante para assumir um formato esferoidal adequadamente descrito por um elipsóide triaxial independente de seus parâmetros o

Mapeando a árvore genealógica das estrelas

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Imagem que mostra famílias genealógicas de estrelas na nossa Galáxia, incluindo o nosso Sol.  Crédito: Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge Os astrónomos estão a usar princípios aplicados na biologia e na arqueologia para construir uma árvore genealógica das estrelas na Galáxia. Ao estudar as assinaturas químicas encontradas nas estrelas, estão a reunir essas árvores evolutivas olhando para como as estrelas se formaram e como estão ligadas entre si. As assinaturas atuam como um homólogo das sequências de ADN. É semelhante à marcação química de estrelas e forma a base de uma disciplina que os astrónomos chamam de arqueologia galáctica. Foi Charles Darwin que, em 1859, publicou a sua revolucionária teoria de que todas as formas de vida são descendentes de um antepassado comum. Esta teoria tem informado a biologia evolutiva desde então, mas foi um encontro casual entre uma astrónoma e um biólogo, durante um jantar em King's College, Cambridge, que fez a as