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Oceanos em abundância: Novo estudo sugere que maioria dos planetas habitáveis têm pouca terra seca

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Os continentes noutros mundos habitáveis podem ter dificuldade em subir acima do nível do mar, tal como grande parte da Europa nesta ilustração, que representa a Terra com uma cobertura oceânica de 80%. Crédito: © Antartis/Depositphotos.com Para os exploradores exoplanetários do futuro, talvez seja aconselhado trazer equipamento de mergulho. Um novo estudo, publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, usou um modelo estatístico para prever que a maioria dos planetas habitáveis podem ser dominados por oceanos que abrangem mais de 90% da sua superfície.  O autor do estudo, o Dr. Fergus Simpson do Instituto de Ciências do Cosmos da Universidade de Barcelona, construiu um modelo estatístico - baseado na probabilidade bayesiana - para prever a divisão entre terra e água em exoplanetas habitáveis. Para uma superfície planetária possuir extensas áreas, tanto de terra como de água, deverá ter atingido um delicado equilíbrio entre o volume de água que retém

Fogos de artifício cósmicos sobre o Paranal

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Nesta bela fotografia panorâmica, o céu noturno acima do Very Large Telescope do ESO ( VLT ) mostra a nossa vizinhança cósmica em todo o seu esplendor.  O VLT situa-se 2635 metros acima do nível do mar, no  Observatório do Paranal  do ESO, no norte do Chile. Esta imagem ilustra a importância, e os benefícios, de colocar telescópios astronômicos em locais tão remotos! Qualquer pessoa que empreenda a longa viagem até ao local — como foi o caso do  Embaixador Fotográfico do ESO  Petr Horálek, que obteve esta imagem —é recompensada com uma vista verdadeiramente espetacular. À direita, por trás da linha dos quatro  Telescópios Principais  de 8,2 metros que juntos compõem o VLT, podemos ver os sutis tons verdes e vermelhos da luminescência atmosférica, iluminando o céu logo acima do horizonte. Iluminando o céu temos também a  luz zodiacal . Esta luz difusa tem origem em partículas minúsculas de poeira espacial que se encontram no plano do Sistema Solar e que dispersam a luz. No entan

Alguns Estudos Sobre Os Gigantes Gasosos

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Existem vários estudos interessantes sobre gigantes gasosos, eu explicarei sobre alguns deles e focarei nos estudos sobre a metalicidade e composição destes exoplanetas, e apresentarei a relação com o seu processo de formação. Daniel P. Thorngren et al. explica em seu artigo “The Mass-Metallicity Relation for Giant Planets” que a composição de um gigante gasoso não deve ser idêntica à de sua estrela mãe por causa de alguns fenômenos durante sua formação, como, por exemplo, as migrações que ocorrem no disco protoplanetário. Além disso, os astrônomos especulam que Júpiter tenha um núcleo rochoso com muitas massas terrestres, pois, durante sua formação, houve uma época que ele atraiu muita matéria rochosa e metálica, com base em alguns estudos realizados. Vale ressaltar que existe a possibilidade da rocha/metal ter se “dissolvido” ou de ter acrescentado massa ao núcleo. São vários os fatores que influenciam na quantidade de metais, como o tempo de formação planetária, o local etc

SH2-308 – Uma gigantesca bolha cósmica

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Essa bela imagem mostra alguns fios cósmicos tênues que formam a Sh2-308, uma concha de gás apagada, localizada a cerca de 5200 anos-luz de distância na constelação de Canis Major.  A Sh2-308 é uma grande estrutura em forma de bolha que se contorce ao redor de uma estrela grande e extremamente brilhante conhecida como estrela Wolf-Rayet, essa particular, conhecida como EZ Canis Majoris. Essas estrelas estão entre as mais brilhantes e mais massivas do universo, dezenas de vezes mais massivas do que o nosso Sol, e elas representam o extremo da evolução estelar. Ventos espessos continuamente sopram os progenitores de tais estrelas inundando seus arredores e drenando as camadas externas das estrelas Wolf-Rayet.  O vento rápido de uma estrela Wolf-Rayet varre o material circundante para formar enormes bolhas de gás.  A EX Canis Majoris é responsável por criar a bolha da Sh2-308, a estrela expeliu suas camadas externas para criar os fios cósmicos visíveis nessa imagem. A radiação inten

Restos de planeta destruído encontrados na órbita de Marte

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Marte é o único planeta terrestre do nosso sistema que possui asteroides troianos. [Imagem: Apostolos Christou et al. - 10.1093/mnras/stw3075] Fósseis planetários Marte compartilha sua órbita com um grupo de pequenos asteroides - os chamados troianos.  Agora, uma equipe internacional de astrônomos, usando o telescópio VLT, no Chile, descobriu que a maioria desses objetos compartilha uma composição comum.  Ter a mesma composição química significa que eles provavelmente são restos de um mesmo corpo celeste original, um pequeno  planeta que foi destruído por uma colisão há muito tempo. Asteroides troianos Os  asteroides troianos  movem-se na mesma órbita de um planeta, presos dentro de "refúgios gravitacionais", 60º à frente e 60º atrás do planeta, os chamados pontos de Lagrange; o ponto que antecede o planeta é chamado L4, e aquele à sua retaguarda é o L5.  Marte é até agora o único planeta terrestre conhecido que possui companheiros troianos em órbitas estáveis - J

Exoplaneta recentemente descoberto pode ser o melhor candidato para a busca de sinais de vida

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Descoberta super-Terra rochosa em trânsito na zona de habitabilidade de uma estrela anã vermelha Esta concepção artística mostra o exoplaneta LHS 1140b, que orbita uma estrela anã vermelha situada a 40 anos-luz de distância da Terra. Este planeta pode ser o novo detentor do título “melhor local para procurar sinais de vida fora do Sistema Solar”. Com o auxílio do instrumento HARPS montado em La Silla, e outros telescópios em todo o mundo, uma equipe internacional de astrônomos descobriu esta super-Terra em órbita na zona de habitabilidade da fraca estrela LHS 1140. Este mundo é um pouco maior do que a Terra mas com muito mais massa, e muito provavelmente ainda possui a sua atmosfera. Crédito: ESO Um exoplaneta em órbita de uma estrela anã vermelha, situada a 40 anos-luz de distância da Terra, pode ser o novo detentor do título “melhor local para procurar sinais de vida para além do Sistema Solar". Com o auxílio do instrumento HARPS montado em La Silla, e outros telescó

Buracos negros supermassivos encontrados em galáxias minúsculas

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Astrónomos descobriram duas galáxias anãs ultracompactas, VUCD3 e M59cO, com buracos negros supermassivos. Os achados sugerem que as anãs são provavelmente remanescentes de galáxias maiores a quem foram retiradas as suas regiões externas depois de colidirem com as galáxias maiores M87 e M59, respetivamente. Crédito: NASA/STScI Há três anos atrás, uma equipa da Universidade do Utah descobriu uma galáxia anã ultracompacta que continha um buraco negro supermassivo, na altura a galáxia mais pequena que se sabia abrigar um buraco negro tão grande. Os achados sugeriram que as anãs ultracompactas podiam ser os minúsculos remanescentes de galáxias massivas que foram despojadas das suas regiões externas depois de colidirem com outras galáxias maiores. Agora, o mesmo grupo de astrónomos encontrou mais duas galáxias anãs ultracompactas com buracos negros supermassivos. Os três exemplos sugerem que os buracos negros se escondem no centro da maioria destes objetos, potencialmente duplican