Postagens

Os 7 lugares no sistema solar em que é mais provável que haja vida

Imagem
À medida que os seres humanos se arriscam para cada vez mais longe do nosso planeta natal, buscamos outros organismos vivos, uma prova de que não estamos sozinhos no universo. Nós, é claro, ainda não encontramos nenhum. Mas uma quantidade crescente de dados nos deu uma melhor noção de onde podemos procurar por vida na nossa vizinhança do sistema solar. Seth Shostak, astrônomo sênior no Instituto de Pesquisa de Inteligência Extraterrestre (SETI), suspeita que existam vários locais próximos onde provavelmente existe alguma forma de vida microbiana. “Há pelo menos outros sete lugares em nosso próprio sistema solar, assim como lugares próximos que você poderia chegar com um foguete, que poderiam ter vida microbiana”, afirmou Shostak ao site Futurism. Ele também acha que, possivelmente, possamos detectar essa vida microbiana alienígena “mais cedo” do que poderíamos encontrar uma vida extraterrestre inteligente. Você pode adivinhar quais são esses sete lugares? O planeta

As estranhas estruturas da Nebulosa Saturno

Imagem
A nebulosa planetária NGC 7009 , ou Nebulosa Saturno , emerge da escuridão como uma série de bolhas de forma estranha, brilhando em tons de rosa e azul. Esta imagem colorida foi obtida pelo instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO (VLT), no âmbito dum estudo que mapeou pela primeira vez a poeira no interior duma nebulosa planetária. O mapa — que nos revela estruturas intricadas na poeira, incluindo conchas, um halo e uma estrutura em forma de onda — ajudará os astrônomos a compreender como é que as nebulosas planetárias desenvolvem estranhas formas e simetrias.  A Nebulosa Saturno situa-se a aproximadamente 5000 anos-luz de distância na constelação do Aquário. Seu nome deriva da sua estranha forma, que faz lembrar o planeta com anéis favorito de todos, visto de perfil.   Na realidade, as nebulosas planetárias não têm nada a ver com planetas. A Nebulosa Saturno era originalmente uma estrela de pequena massa, que se expandiu para formar uma gigante vermelha no final

Estrelas e espirais

Imagem
Esta bela galáxia espiral, chamada NGC 1964, situa-se a aproximadamente 70 milhões de anos-luz de distância da Terra na  constelação da Lebre . NGC 1964 possui um núcleo denso e brilhante situado no coração de um disco oval sarapintado, o qual por sua vez se encontra rodeado pelos distintos braços espirais salpicados de brilhantes regiões estreladas. O centro resplandescente da galáxia chamou a atenção do olho treinado do astrônomo William Herschel na noite de 20 de novembro de 1784, o que levou à descoberta desta galáxia e à sua subsequente integração no catálogo New General Catalogue.   Além de conter estrelas, NGC 1964 também está situada numa região do céu repleta de estrelas. Nesta imagem obtida pelo instrumento  Wide Field Imager  (WFI), montado no  telescópio MPG/ESO de 2,2 metros  no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, podemos ver a estrela HD 36785 logo à direita da galáxia. Por cima dela encontram-se duas outras estrelas proeminentes chamadas HD 36784 e TYC 5928

Morte por supernova revela vínculo com nascimento estelar

Imagem
Esta imagem do Telescópio Espacial Hubble mostra a Supernova 1987A no interior da Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia vizinha da nossa Via Láctea. Crédito: NASA, ESA, R. Kirshner (Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica e Fundação Gordon e Betty Moore), e M. Mutchler e R. Avila (STScI) Pensava-se , anteriormente, que as moléculas e as poeiras fossem completamente destruídas pelas gigantescas explosões de supernova. No entanto, pela primeira vez, os cientistas descobriram que não é bem o caso.  Um grupo de cientistas, incluindo os financiados pelo Conselho Europeu de Pesquisa e pelos projetos SNDUST e COSMICDUST, identificou duas moléculas previamente não detetadas: formilum (HCO+) e monóxido de enxofre (SO) no remanescente de supernova 1987A. Tendo explodido originalmente em fevereiro de 1987, a Supernova 1987A está localizada a 163.000 anos-luz de distância na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da nossa própria Via Láctea. A fábrica de poeira de um rema

NGC 6753 Uma bela galáxia espiral com sua coroa

Imagem
Apesar dos avanços conseguidos em várias áreas nas últimas décadas, o processo de formação de galáxia, permanece como sendo uma questão em aberto na astronomia. Várias teorias tem sido sugeridas, mas como as galáxias se apresentam nas mais diversas formas e tamanhos, elípticas, espirais, irregulares, etc.., nenhuma teoria tem conseguido de forma única e satisfatória explicar a origem de todas as galáxias no universo. Para determinara qual o modelo de formação de galáxias está correto, se é que existe um, os astrônomos caçam por sinais de processos físicos que possam ser observados nas galáxias. Um exemplo desses processos, são as chamadas coroas galácticas, que são regiões enormes e invisíveis de gás quente que rodeiam o bulbo visível da galáxia formando uma estrutura esferoidal. Essas coroas são tão quentes que elas podem ser detectadas pela emissão de raios-X. Pelo fato de serem filamentadas elas são extremamente difíceis de serem detectadas. Em 2013, os astrônomos destacaram a

A Via Láctea é um "OUTLIER"? estudando as suas "IRMÃS" em busca de pistas

Imagem
Imagem ótica de uma "irmã" da Via Láctea. Crédito: SDSS A galáxia mais estudada do Universo - a Via Láctea - pode não ser tão "típica" quanto se pensava anteriormente, de acordo com um novo estudo.  A Via Láctea, que é o lar da Terra e do seu Sistema Solar, hospeda várias dúzias de galáxias satélite mais pequenas. Estas galáxias mais pequenas orbitam a Via Láctea e são úteis na compreensão da nossa própria Galáxia. Os primeiros resultados do levantamento SAGA (Satellites Around Galactic Analogs) indicam que as galáxias satélite da Via Láctea são muito mais tranquilas do que outros sistemas comparáveis em termos de luminosidade e ambiente. Muitos satélites dessas galáxias "irmãs" estão a produzir ativamente novas estrelas, mas as da Via Láctea são principalmente inertes.  Segundo os investigadores, isto é significativo, porque muitos modelos para o que sabemos sobre o Universo dependem de galáxias que se comportam de forma semelhante à Via Láctea

Esta estrela que você pode ver no céu gira tão rápido que quase desmancha

Imagem
Pela primeira vez, astrônomos observaram uma estrela de rotação rápida que emite luz polarizada, um fenômeno que foi previsto há mais de 50 anos, mas que, até então, esquivava-se de nossos instrumentos e fugia à observação humana.  Com base nessas descobertas, eles finalmente confirmaram a taxa de giro maluca de Regulus – uma das estrelas mais brilhantes que podemos ver a partir do nosso planeta.  Luz polarizada Para entender qual é o grande problema aqui, precisamos desviar um pouco o assunto e entender o que é, de fato, a luz polarizada. Normalmente, as ondas de luz viajam em qualquer direção, batendo e saltando sobre objetos ao nosso redor (e é por isso que podemos enxergar as coisas com nossos olhos). Mas as ondas de luz também podem ser polarizadas, o que significa que todas elas giram em uma determinada direção. Em 1968, uma dupla de astrônomos, J. Patrick Harrington e George W. Collins II, previram que uma estrela que gira rapidamente emitiria luz polarizada. Em sua