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Dados do HERSCHEL ligam os misteriosos ventos dos QUASARES a formação estelar EXTREMA

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Impressão artistica de um quasar numa galáxia formadora de estrelas. O quasar é alimentado por um buraco negro supermassivo no centro da galáxia. À medida que o gás é puxado para um disco de acreção em torno do buraco negro, aquece até temperaturas muito altas e irradia energia através do espectro eletromagnético, preferencialmente na direção de dois jatos poderosos. Além disso, a galáxia produz estrelas a uma taxa de centenas por ano. Em comparação, a nossa Via Láctea produz 1-2 estrelas por ano. Crédito: ESA/C. Carreau Os astrónomos usaram o Observatório Espacial Herschel da ESA para resolver um mistério de décadas sobre a origem de poderosos ventos de gás frio nos arredores quentes de quasares. A evidência que liga estes poderosos ventos à formação estelar nas galáxias que albergam quasares também pode ajudar a resolver o mistério do porquê do tamanho das galáxias no Universo parecer estar limitado. Desde a sua descoberta, na década de 1960, que os quasares têm forneci

Maternidade estelar que salta à vista

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A câmera OmegaCAM montada no Telescópio de Rastreio do VLT do ESO capturou esta imagem resplandescente da maternidade estelar Sharpless 29. Podemos ver muitos fenômenos astronômicos na imagem, incluindo poeira cósmica e nuvens de gás que refletem, absorvem e re-emitem a luz de estrelas quentes jovens situadas na nebulosa.   A região do céu que vemos nesta imagem encontra-se listada no catálogo Sharpless de regiões HII: nuvens interestelares de gás ionizado onde abunda a formação estelar. Também conhecida por Sh 2-29, a Sharpless 29 situa-se a cerca de 5500 anos-luz de distância na constelação do Sagitário, próximo da maior Nebulosa da Lagoa. Esta região contém muitas maravilhas astronómicas, incluindo o local de formação estelar muito ativo da NGC 6559, a nebulosa que vemos no centro da imagem.   Esta nebulosa central é a estrutura mais notável da Sharpless 29. Apesar de ter apenas alguns anos-luz de dimensão, esta nebulosa mostra bem a devastação que as estrelas podem criar ao

Vaga-lumes cósmicos

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Galáxias brilham como vagalumes nessa imagem espetacular feita pelo Telescópio Espacial Hubble. Esse enxame de vagalumes  é na verdade o rico aglomerado de galáxias, conhecido como Abell 2163. O Abel 2163 é um membro do catálogo Abell, um catálogo de todo o céu que tem mais de 4000 aglomerados de galáxias. Esse aglomerado é particularmente bem estudado pois o material localizado no seu núcleo, o chamado meio intra aglomerado, exibe propriedades excepcionais, incluindo um grande e brilhante halo nos comprimentos de onda de rádio, temperaturas extremamente elevadas e luminosidade em raios-X. Esse é o aglomerado mais quente do catálogo.  Observando aglomerados massivos como o Abell 2163, é possível encontrar contribuições para o estudo da matéria escura, além de fornecer uma nova perspectiva sobre o universo distante, por meio do fenômeno das ondas gravitacionais. Essa imagem foi feita pela Advanced Camera For Surveys do Hubble e pela Wide Field Camera 3, para um programa de obser

O físico brasileiro que não acredita em Big Bang

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 Juliano Neves, doutor pela USP, questiona a famosa teoria — e propõe um universo diferente, que pode até ser cíclico. Juliano Neves é um ateu da física: ele não acredita em Big Bang. O pós-doutorando na Universidade de Campinas causou um rebuliço na mídia na última semana ao afirmar que a expansão inicial do cosmos, a partir de uma singularidade de densidade infinita, é só uma visão entre várias possíveis. Outras dessas visões — é bom lembrar, todas teóricas — pressupõem a existência de um universo cíclico, de um imenso balão em constante contração e expansão. Uma das consequências da adoção desse modelo seria a existência de um cosmos anterior ao nosso (e de um posterior também). O que deixou este repórter pensativo à noite, e te deixará também. Para peitar o onipresente Big Bang, Neves usou uma analogia matemática com a outra coisa da astrofísica que, segundo a maior parte dos especialistas, tem densidade infinita: os buracos negros. O brasileiro parte de premissas dif

ESO 580-49 uma galáxia com tendências explosivas

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Não se deixe enganar!!! O objeto retratado nessa foto do Hubble é a galáxia conhecida como ESO 580-49, parece tranquila e modesta, mas essa galáxia espiral na verdade possui tendências explosivas.  Em Outubro de 2011, uma explosão cataclísmica, de radiação de raios gamma de alta energia, conhecida como explosão de raios-gamma, ou no inglês, GRB, foi detectada vinda da região do céu onde fica a ESO 580-49.  Os astrônomos acreditam que a galáxia foi o local que abrigou a GRB, já que a chance de um alinhamento coincidente entre uma galáxia e uma GRB é de 1 em 10 milhões. A explosão aconteceu a cerca de 185 milhões de anos-luz de distância da Terra, o que faz dela ser a segunda explosão de raios-gamma mais próxima da Terra, já detectada.   As explosões de raios-gamma estão entre os eventos mais brilhantes do cosmos, ocasionalmente superando o brilho combinado de raios-gamma de todo o universo por poucos segundos. A causa exata de uma GRB que provavelmente aconteceu dentro dessa gal

Centro da nossa galáxia é mortal para seres vivos?

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Quando buracos negros absorvem a matéria, emitem uma radiação tão forte que é capaz de "esterilizar" todos os planetas ao seu redor. Esta teoria também se aplica ao buraco negro gigante que domina o centro da Via Láctea. É melhor não se aproximar de grandes buracos negros. E não só pelas razões já conhecidas — sua incrível força de gravidade capaz de "devorar" sistemas solares inteiros — mas também porque, enquanto estão em processo de "absorção" da matéria, emitem radiação ionizante intensa que é capaz de matar qualquer forma de vida que se encontra à distância de milhões de quilômetros ao seu redor. Pelo menos, tal conclusão é sugerida pelo artigo publicado na revista Scientific Reports. De acordo com o artigo, Sagitário A* é um dos buracos negros supergigantes que faz parte da maior estrutura no centro da nossa galáxia. Seu tamanho é equivalente a quatro milhões de estrelas similares ao nosso Sol, e sua radiação é tão intensa que poderia causa

2 planetas semelhantes à Terra foram descobertos, mas em qual deles há vida?

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Um dos planetas localiza-se na zona habitável da sua estrela, o que significa que pode conter água líquida na sua superfície.  Um grupo internacional de astrônomos encontrou à distância de 111 anos-luz da Terra um exoplaneta, cujas caraterísticas não excluem a presença de vida, informa o portal Phys org.   Novos estudos, que utilizaram dados obtidos através do Observatório Europeu do Sul (ESO), demostraram alguns detalhes quanto a esse exoplaneta pouco conhecido.  Revelou-se que o exoplaneta gira ao redor da anã vermelha K2-18 e poderia ser uma versão de maior tamanho da Terra.   No total, os cientistas descobriram dois planetas que orbitam ao redor dessa estrela na constelação de Leo. Um deles foi descoberto em 2015 e recebeu o nome de K2-18b. No entanto, somente agora os astrônomos começaram a estudá-lo. Encontra-se na zona habitável da sua estrela (mãe), porém pode conter água líquida na sua superfície.   O segundo planeta chama-se K2-18c. Por localizar-se muito perto da sua