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Estrela morta tem bombardeio de cometas

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Círculo de poeira cria a ilusão de um gigantesco olho no espaço. Fenômeno foi observado em uma das nebulosas mais próximas da Terra.    Os arredores de uma estrela morta relativamente próxima da Terra estão sendo agitados por cometas que sobreviveram à sua morte e agora colidem entre si, posicionados como se fossem um cinturão ao redor do astro central. O resultado foi revelado nas imagens do Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa.   O local da ação é nebulosa da Hélice, uma das mais próximas de nós, a “apenas” 700 anos-luz de distância, na constelação de Aquário. Ao mirar o Spitzer para ela, os astrônomos, liderados por Kate Su, da Universidade do Arizona em Tucson, se surpreenderam com a enorme quantidade de poeira que observaram. De acordo com a teoria, quando a estrela no centro da nebulosa morreu, toda a poeira no local deveria ter sido expulsa pela explosão. Intrigados, os astrônomos resolveram investigar a fundo. E concluíram que o disco de poeira que observaram é resultado

Astrônomos revelam maior colisão entre galáxias já registrada

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Conjunto de telescópios observou pancada a 5,4 bilhões de anos-luz daqui. Imagens podem ajudar a entender evolução de estruturas do Universo. Dados foram obtidos por vários observatórios (Foto: NASA/STScI/IfA/C. Ma et al. )   Astrônomos identificaram a maior colisão entre aglomerados de galáxias já registrada, a partir da combinação de imagens captadas por três telescópios diferentes. Usando dados do telescópio espacial Hubble, do Observatório Chandra e do Observatório Keck, no Havaí, os cientistas conseguiram determinar a geometria tridimensional e o movimento dos aglomerados, a uma distância de 5,4 bilhões de anos-luz da Terra. Os pesquisadores descobriram que quatro aglomerados distintos se envolveram em uma fusão tripla, em um fenômeno que, segundo eles, poderá ajudar a entender o que ocorre quando alguns dos maiores corpos do Universo se chocam. Aglomerados de galáxias interagem gravitacionalmente uns com os outros, e colisões entre eles são normais. Notável Os

Hubble vê cauda de cometa em planeta

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Gigante é tão quente que sua atmosfera vaza como vapor de uma panela.  Planeta encontra-se fora do Sistema Solar e é do tamanho de Júpiter.   Um planeta fora do Sistema Solar surpreendeu os cientistas ao exibir uma cauda semelhante à de um cometa. O efeito é causado pela proximidade de sua estrela, que faz com que os gases de sua atmosfera esquentem tanto que acabem sendo expelidos para o espaço, como vapor de uma panela quente. A imagem foi flagrada pelo Hubble.   O telescópio espacial fez a primeira observação das camadas que formam a atmosfera de um planeta extra-solar (como são conhecidos aqueles que são encontrados fora de nosso Sistema). O planeta, conhecido somente como HD 209458b, possui uma camada superior de hidrogênio em alta temperatura que está “vazando” para o espaço. Da mesma maneira que em um balão, o gás quente sobe. No caso desse planeta, sobe a uma velocidade tão alta, que escapa da gravidade. “Essa camada que estudamos é uma zona de transição onde a temperat

Satélite detecta erupção solar assassina em estrela próxima

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Caso tivesse acontecido em nosso Sol, fenômeno teria devastado instantaneamente toda a vida na Terra, afirmam os cientistas! Nas férias , evite viajar para o sistema II Pegasi. Cientistas detectaram uma erupção estelar tão forte naquele astro que, se houvesse algum planeta habitado em torno dele, toda a vida ali residente teria sido extinta instantaneamente. E o que talvez mais incomode na história toda: a estrela que originou a catástrofe não é muito diferente do nosso Sol.   A erupção é a mais energética já vista na história da astronomia, resultando numa liberação de energia equivalente à da detonação de 50 milhões de trilhões de bombas atômicas. Isso é mais ou menos cem milhões de vezes mais agressão do que a típica erupção solar. A detecção foi feita pelo satélite Swift, da Nasa, em dezembro de 2005, e estudada dali em diante por um grupo liderado por Rachel Osten, da Universidade de Maryland.  O objeto está a 135 anos-luz da Terra -- uma distância segura --, mas é impossív

Grupo faz foto de nebulosa que abriga “Berçário estelar”

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Nebulosa da Tarântula é a maior do tipo que podemos observar. Em sua intricada rede, milhões de estrelas estão nascendo         Astrônomos europeus registraram a melhor imagem até agora da Nebulosa da Tarântula, localizada em uma galáxia vizinha à nossa Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães. Uma intrincada rede de estrelas e gases parecida com uma aranha, a Tarântula é um verdadeiro “berçário estelar”, com milhões de estrelas em formação. A 170 mil anos-luz, ela também é a maior “nebulosa de emissão” que podemos observar, com quase mil anos-luz de extensão.Os astrônomos afirmam que a Nebulosa da Tarântula, que abriga algumas das mais massivas estrelas que conhecemos, tenha mais de meio milhão de vezes a massa do nosso Sol. Eles também acreditam que a maioria das estrelas do Universo nasceu em locais parecidos com ela. Por isso, é tão importante estudá-la. As novas imagens da nebulosa, também conhecida como 30 Dourados, foram feitas enquanto astrônomos do Observatório Austral E

Astrônomos descobrem uma Pedra de Roseta celestial

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Se fosse possível olhar para o sistema binário diretamente, ele se pareceria com a imagem desta concepção artística.[Imagem: Francesco Mereghetti, Background: NASA, ESA e T.M. Brown (STScI)] Faróis do Universo O telescópio espacial XMM-Newton, que enxerga o espaço na faixa dos raios X, descobriu uma verdadeira Pedra de Roseta celestial, que poderá ajudar a decifrar o passado e o futuro do Universo. O achado é uma estrela anã-branca que está girando em torno de outra estrela e que poderá explodir para formar um tipo particular de supernova de grande interesse dos astrônomos. Essas supernovas são tão especiais porque elas são utilizadas como uma espécie de farol para medir as distâncias cósmicas e, em última instância, para entender a expansão do nosso Universo. Anã-branca super maciça Os astrônomos estavam no rastro desse objeto misterioso desde 1997, quando descobriram alguma coisa emitindo raios X nas proximidades da brilhante estrela HD 49798. Agora, graças à altís

Galáxia

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A 12 bilhões de aos-luz, a foto mostra o passado distante, quando nem a Terra existia, cada ponto é uma galáxia. As galáxias são os elementos básicos do Universo, é um conjunto de estrelas emvolvidas por gás e poeira. Atualmente o Hubble vem tirando novas fotos de galaxias jamais vistas, ajudando os cientistas a desvendar muitas dúvidas sobre a origem do universo. As galáxias possuem diferentes formas, a nossa galáxia, a via lactea, assim como andromeda  são galáxias em formas espirais, mas existem outros tipos, algumas galaxias são chamadas espirais barradas com apenas dois braços, um em cada direção. Em uma galáxia como a nossa, podem existir mais de 200 bilhões de estrelas ou mais, vale lembrar que o numero de galáxias existentes passam dos bilhões, dai então ja se imagina o gigantesco numero de estrelas e também, de planetas existentes.  o número mais pessimista possivel e planetas circulando outras estrelas, ianda faz com que o numero seja enorme, pois a quantidade

Galáxia NGC 1316

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Crédito: P. Goudfrooij, STScI, Hubble Heritage Team, ESA, NASA. NGC 1316 é uma galáxia com uma estranha forma, e não se sabe bem porquê. Uma primeira inspecção revela que NGC 1316 é uma enorme galáxia elíptica que inclue braços escuros de poeira, típicos de galáxias espirais. No entanto, imagens como esta, obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble, revelaram que a forma peculiar desta galáxia se deve, muito provavelmente, a uma colisão entre duas galáxias. A forma inicial das duas galáxias terá sido distorcida, dando origem a esta forma híbrida. NGC 1316 estende-se ao longo de 60000 anos-luz e situa-se a cerca de 75 milhões de anos-luz de distância. Fonte:portaldoastronomo.org

Estrelas gigantes resultam de 'canibalismo' estelar, diz estudo

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Nômades azuis seriam formadas quando uma estrela "suga" plasma da outra. A imagem mostra as nômades dentro de um aglomerado globular A origem de estrelas gigantes conhecidas como nômades azuis é resultado de "canibalismo estelar", fenômeno em que uma estrela "suga" o plasma da outra para formar uma de maior tamanho, sugerem cientistas britânicos e canadenses. As nômades azuis são estrelas gigantes e supermassivas, encontradas nos chamados aglomerados globulares - conjunto com formato esférico de cerca de 100 mil estrelas, fortemente ligadas pela gravidade. Elas são estrelas quentes e têm aparência de serem mais novas do que realmente são. A origem e formação dessas estrelas era considerada um mistério para os astrônomos. Estudos anteriores sugerem que elas seriam formadas a partir de colisões dentro dos aglomerados, mas a pesquisa recente sugere um processo mais simples. Segundo os cientistas da Universidade de Southmpton, no Reino Unido, e de McM

Menor e mais rápido exoplaneta já descoberto tem densidade da Terra

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Muito próximo de sua estrela, CoRoT-7b não pode abrigar vida. Projeto de caça de ‘outras Terras’ tem participação brasileira . Impressão artística retrata CoRoT-7b com lava (Foto: ESO/L. Calcada) O CoRoT-7b , o menor exoplaneta conhecido, e com a órbita mais acelerada, tem densidade similar à da Terra. Isso quer dizer que ele é rochoso. A conclusão foi obtida com base em cálculos que indicam massa cinco vezes superior e um raio 80% maior que o da Terra. Exoplaneta, ou planeta extra-solar, é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol. Em dezembro de 2006, França, agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês), Áustria, Bélgica, Brasil, Alemanha e Espanha, lançaram o satélite CoRoT (acrônimo de convecção, rotação de estrelas e trânsito dos planetas extra-solares). Em fevereiro deste ano, foi anunciada a descoberta de um pequeno exoplaneta, o CoRoT-7b, que orbita a estrela TYC 4799-1733-1 (depois rebatizada para CoRoT-7). Fica a 500 anos-luz, na Constelação de Uni

Buraco negro de maior massa é encontrado em galáxia vizinha

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Astro foi encontrado ao lado de uma estrela 70 vezes mais  maciça que nosso Sol. Formação de uma dupla exótica como essa é desafio para os astrônomos! A imagem grande mostra uma ilustração de como seria o estranho sistema encontrado. No detalhe, uma combinação entre as imagens em raios visíveis e raios-X da região (Foto: Ilustração: NASA/CXC/M.Weiss; Raio-X: NASA/CXC/CfA/ P.Plucinsky et al.; Ótico: NASA/STScI/SDSU/J.Orosz et al). Com ajuda de telescópios em órbita e em terra, um grupo de astrônomos encontrou o buraco negro estelar de maior massa já detectado, em uma galáxia praticamente “vizinha” da nossa Via Láctea. O buraco M33 X-7 é 15,7 vezes mais maciço que o nosso Sol. O achado levantou a dúvida entre os cientistas: como um buraco negro tão grande pode ter se formado? Um buraco negro “estelar” surge depois do colapso de uma estrela de grande massa. O que é mais estranho nesse caso é que o M33 X-7 não está sozinho, mas na órbita de uma gigantesca estrela, 70 vezes mai

Nasa flagra jato de buraco negro atingindo galáxia vizinha

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                  Imagem feita a partir de observações feitas tanto em telescópios terrestres quanto em órbita.(Foto: AP) Observatórios da Nasa registraram poderosos jatos de um buraco negro supermaciço atingindo uma galáxia próxima. A violência do fenômeno galáctico - nunca registrado em tais proporções - pode causar danos profundos às atmosferas de planetas que estejam no caminho do jato, entre eles a destruição de suas camadas de ozônio. A força do evento foi tão intensa que os astrônomos batizaram a galáxia que abriga o buraco negro de "Estrela da Morte". Jatos de buracos negros supermaciços produzem grande quantidade de energia, especialmente radiação de raios-X e raios gama, que em grande quantidade podem ser letais. Essa radiação, combinada com partículas que viajam praticamente na velocidade da luz, é responsável pelo poder destruidor do jato. Nós já vimos muitos jatos produzidos por buracos negros, mas essa é a primeira vez que vemos um jato atingir outra

Marte nunca parece ter o tamanho da Lua!

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Marte é o quarto planeta do Sistema Solar, a contar do Sol. É o último dos chamados planetas interiores. O seu diâmetro é cerca de 50% mais pequeno do que o da Terra e possui uma superfície avermelhada, sendo também conhecido como planeta vermelho.do tamanho da Lua. A Lua é o único satélite natural da Terra.? Esta é uma questão recorrente que se coloca devido à circulação de mensagens de correio electrónico que afirmam que Marte terá no céu um tamanho aparente semelhante ao da Lua. Isto NUNCA se verifica. Mesmo nos momentos de maior aproximação Marte nunca deixa de ser somente UM PONTO BRILHANTE no céu! Este tipo de mensagem começou a circular em 2003 quando Marte e a Terra estiveram particularmente próximos, uns meros 56 milhões de quilómetros. Este facto ocorreu no dia 27 de Agosto de 2003 e foi amplamente noticiada por todo o mundo. Desde então, a história volta a circular por esta altura do ano, mencionando o dia 27 de Agosto, apesar das aproximações não ocorrerem nas mesmas datas.

Satélite condenado de Marte

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Marte, o planeta vermelho cujo nome deriva do deus romano da Guerra, tem duas pequenas luas, Phobos e Deimos, cujos nomes derivam das palavras gregas para "Medo" e "Pânico", respectivamente. Estes satélites podem ser asteróides com origem na cintura de asteróides existente entre Marte e Júpiter. Nesta imagem de alta resolução obtida pela sonda Mars Express, pode-se ver Phobos com as sua múltiplas crateras e com a sua forma típica de asteróide. Mas Phobos orbita tão perto de Marte - a cerca de 5800 km da superfície marciana, muito menos do que os 400000 km para a nossa Lua - que as forças de maré causadas pela gravidade de Marte acabarão, um dia, por o destruir, deixando um rasto de detritos que acabará por formar um anel em torno do planeta vermelho. Créditos:portaldoastronomo.org

Crônica de uma morte anunciada

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Concepção artística da estrela Rho Cassiopéia, que está prestes a se tornar uma supernova (imagem: Gabriel Pérez Díaz/IAC) A morte das grandes estrelas é marcada por uma explosão capaz de gerar uma luz equivalente à de toda uma galáxia, num fenômeno conhecido como supernova. Essas explosões são relativamente freqüentes no universo, mas os astrônomos ainda não conseguiram monitorar as reações que as antecedem. Até agora. Cientistas acabam de identificar, com a ajuda do telescópio William Herschel, operado pelo Instituto de Astrofísica de Canárias (IAC -- Espanha), a mais provável candidata à próxima supernova da nossa galáxia: a Rho Cassiopéia.  A Rho Cas (como também é chamada) é uma hipergigante amarela -- tipo raro de estrela, do qual só se conhecem sete em toda a Via Láctea. Essa classificação vem da sua grande luminosidade (500 mil vezes maior que a do Sol), tamanho, massa (20 vezes a do Sol)estágio avançado de evolução. As estrelas são como grandes esferas de gás (sobr

Pior chuva de cometas em 500 milhões de anos 'só' acertou a Terra 2 ou 3 vezes

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Corpos celestes não causaram extinções em massa no planeta.Mas Júpiter e Saturno não são barreiras anticometas perfeitas. O 2001 RX14, um cometa de longo período, flagrado pelo Telecópio Sloan Digital Sky Survey, instalado no Novo México (Foto: Mike Solontoi/Universidade de Washington - 2002) Uma boa notícia: “apenas” 2 ou 3 cometas atingiram a Terra durante a mais potente chuva de cometas dos últimos 500 milhões de anos. Os responsáveis pela conta são os astrônomos Nathan Kaib e seu orientador de doutorado Thomas Quinn, da Universidade de Washington. O estudo foi publicado nesta quinta-feira (30) na “Science”. Eles estimaram o maior número possível de cometas no interior da Nuvem de Oort, a “borda” do Sistema Solar coalhada por bilhões de corpos celestes desse tipo. O número real que o reservatório abriga é uma incógnita. Com o número máximo em mãos, Kaib e Quinn determinaram que não mais do que 2 ou 3 cometas poderiam ter atingido a Terra durante a mais potente chuva

Descoberto aminoácido, elemento fundamental para a vida, em um cometa

Sonda Stardus t, da Nasa, havia capturado amostras do Wild 2. Glicina foi detectada após 3 anos e meio de análises.   Pesquisadores da Nasa encontraram glicina em amostras do cometa Wild 2 que têm sido analisadas há 3 anos e meio. As amostras haviam sido capturadas pela sonda Stardust. O anúncio foi feito pela agência espacial americana nesta segunda-feira (17). O que isso significa, afinal de contas? Ocorre que a glicina é um aminoácido que os organismos vivos utilizam para produzir proteínas. “Esta é a primeira vez que aminoácidos são encontrados em um cometa", explicou Jamie Elsila, do Centro de Voo Espacial Goddard. Aminoácidos já haviam sido detectados em meteoritos. "Nossa descoberta apoia a teoria de que alguns dos ingredientes da vida se formaram no espaço e foram entregues à Terra há muito tempo por impactos de meteoritos e cometas.”  “A descoberta de glicina em um cometa (...) reforça o argumento de que a vida no universo pode ser comum, em vez de rara"

Gás detectado em Marte pode ser sinal de formas de vida

Observação intensa de metano foi feita por cientistas da Nasa. Origem pode ser geológica ou biológica, afirma agência americana.    Em regiões localizadas do território marciano, alguma coisa soltou um gás. E desconfia-se que possa ter sido alguma formas de vida no planeta vermelho. A hipótese ainda é muito preliminar, e os cientistas admitem que a produção relativamente intensa do tal gás pode ser fruto de atividade geológica -- sem ter ligação com vida, portanto.  De toda forma, é surpreendente. A descoberta foi feita por cientistas da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos. Mas, ironicamente, os resultados não provêm de alguma das muitas sondas que trabalham em órbita de Marte ou mesmo no solo marciano. O achado é fruto, na verdade, de intensas observações feitas com telescópios, na própria Terra. Usando equipamentos especiais para identificar a composição química do planeta (os chamados espectrômetros, que permitem identificar compostos químicos a partir da luz emitida pelo o

Cinturão de Kuiper

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O Cinturão de Kuiper é uma zona do sistema solar que se estende além da órbita de Netuno, entre 30 a 50 UA (4,5 a 7,5 bilhões de quilômetros). Esta zona em forma de anel é sem dúvida composta por mais de 35 mil objetos, com pelo menos 100 quilômetros de diâmetro, essencialmente situado nas vizinhanças do plano da eclíptica. Sua massa total é portanto várias centenas de vezes superior à do cinturão principal de asteróides situado entre Marte e Júpiter. Trata-se certamente dos últimos vestígios do disco de acreção que deu origem ao sistema solar. As regiões mais densas, no interior do disco se condensaram sob a forma de planetas enquanto as do bordo externo, mais difuso, produziram um grande número de pequenos objetos. Descoberta Em 1992, um corpo celeste denominado (15760) 1992 QB1 foi descoberto além das órbitas de Plutão e Netuno. Nos decênios seguintes descobriram-se várias centenas de outros. Esses objetos constituem amostras do Cinturão de Kuiper assim designado em home

Nuvem de Oort

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       A Nuvem de Oort foi proposta pelo astrônomo holandês Jan Hendrik Oort (1900-1992) em 1950 como explicação à existência dos cometas de longo período. Trata-se de uma vasta região que envolve o nosso Sistema solar à uma distância de 100.000 até 55.000 UA do Sol, composta por poeira e 100.000.000.000 (estimativa) de núcleos cometários que, ocasionalmente, são lançados em direção ao Sol em virtude de alguma perturbação em sua órbita.         Descrição Muito além da órbita de Plutão, a meio caminho da estrela mais próxima está o limite do Sistema Solar. Essa região, que se estende por cerca de três anos-luz, ou seja, a 30 trilhões de quilômetros do Sol, contém seis trilhões de pedras de gelo de diversas dimensões, recebendo o nome de nuvem de Oort, em homenagem ao astrônomo holandês Jan Hendrik Oort. Ele verificou que os cometas de longo período vinham de uma região situada de 20.000 a 100.000 UA do Sol e previu que o Sistema Solar era cercado por uma nuvem composta