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A face de Titã revelada

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Observando nos comprimentos de onda do infra-vermelho próximo que permitem penetrar a densa atmosfera, estas imagens, obtidas pela sonda Cassini, permitem observar a superfície de Titã com uma clareza invulgar. A imagem da esquerda, obtida no comprimento de onda de 2µm, e a imagem da direita, obtida a 5µm, permitem detectar uma variedade de características da superfície. As zonas mais escuras são possivelmente constituídas por gelo (de água) relativamente puro, enquanto que nas zonas mais claras a abundância de outros compostos, como hidrocarbonetos simples, deverá ser mais elevada. A imagem do meio, obtida a 2,8µm mostra uma superfície muito escura, como seria de esperar neste comprimento de onda de uma superfície de gelo de água e hidrocarbonetos. Em todas as imagens é visível perto do Pólo Sul uma nuvem de metano muito brilhante. O facto de ser vísivel em todas as cores indica que deve ser constituida por partículas maiores do que as que compõem a bruma que envolve Titã. Ainda

Nebulosa planetária NGC 7009

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Esta imagem da nebulosa planetária NGC 7009 , obtida pelo telescópio Hubble, põe bem em evidência a sua complexa estrutura, o resultado de várias ejecções de material. No seu centro existe uma anã branca extremamente quente. Muito ainda falta por compreender sobre a forma como esta nebulosa planetária adquiriu a sua forma actual. Imagine-se a vista espectacular que teríamos se o nosso Sol, daqui a cerca de 5 mil milhões de anos, produzi-se uma nebulosa como esta. NGC 7009, também conhecida por nebulosa Saturno, situa-se na constelação do Aquário a cerca de 400 anos-luz de distância. Crédito: Bruce Balick (University of Washington), Jason Alexander (University of Washington), Arsen Hajian (U.S. Naval Observatory), Yervant Terzian (Cornell University), Mario Perinotto (University of Florence, Italy), Patrizio Patriarchi (Arcetri Observatory, It Telescópio: Hubble Space Telescope (HST).

Constelação do Touro

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  Imagem da constelação do Touro. As estrelas mais brilhantes, normalmente utilizadas para identificar a constelação, surgem bem destacadas. Existem muitos objectos de interesse nesta região do céu. A estrela de cor alaranjada perto do canto superior esquerdo é Aldebaran, um sistema estelar binário, a cerca de 65 anos-luz de distância. A componente principal do sistema (Aldebaran A) é uma estrela gigante vermelha, com uma massa semelhante à do Sol mas um diâmetro entre 40 a 50 vezes maior que o do Sol.Perto do centro da imagem pode observar-se um aglomerado aberto de estrelas, as Plêiades, também conhecido pela designação M45 e mais popularmente como Sete Irmãs ou Sete Estrelo. É um enxame de estrelas relativamente jovem, cerca de 80 milhões de anos, situado a 380 anos-luz. No canto superior da imagem pode ser observada a Nebulosa da Califórnia (NGC 1499) que já pertence à constelação de Perseu. Crédito: © Bill & Sally Fletcher, Science & Art

Os Aneis de Saturno

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               De que são feitos os anéis de Saturno? De todos os planetas, nenhum parece nos fascina­r tanto como Saturno. A fascinação provavelmente se deve aos enormes anéis que tornam o segundo maior planeta algo fora do comum em nosso sistema solar. Embora Júpiter, Urano e Netuno possuam seus próprios anéis, nenhum é tão espetacular como os de Saturno. Os anéis de Saturno também são um dos grandes mistérios do espaço. Mas, à medida que as naves espaciais circundam os anéis mais próximas do que nunca, consegue-se um retrato mais completo do que eles são feitos e de como vieram a existir. Saturno possui seis anéis principais, cada um composto de milhares de anéis menores. Os anéis são enormes - os maiores medindo 273.588 km de diâmetro. Porém, eles são proporcionalmente muito delgados - em torno de apenas 200 metros de espessura. Eles não são sólidos como parecem da Terra, pois são feitos de pedaços flutuantes de água congelada, rochas e poeira cujo tamanho varia de partí

Astrônomos descobrem anel gigante em torno de Saturno

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  O maior anel do planeta abrigaria 1 bilhão de Terras dentro de seu diâmetro. Concepção artística do anel gigante em torno de Saturno: em seu diâmetro caberiam alinhados 1 bilhão de planetas do tamanho da Terra (Foto: NASA/JPL-Caltech/Keck) Cientistas da Nasa (Agência Espacial americana) descobriram um anel gigante em torno de Saturno, em cujo diâmetro caberiam alinhados 1 bilhão de planetas do tamanho da Terra. Sua parte mais densa fica a cerca de 6 milhões de quilômetros de Saturno e se estende por outros 12 milhões de quilômetros, o que o torna o maior anel de Saturno. A altura do halo é 20 vezes maior que o diâmetro do planeta.  "Trata-se de um anel superdimensionado", definiu a astrônoma Anne Verbiscer, da Universidade da Virgínia em Charlottesville e uma das autoras de um artigo sobre a descoberta publicado na revista científica "Nature". "Se ele fosse visível a partir da Terra, veríamos o anel com a largura de duas luas cheias, com Saturno

Maior Estrela Do Universo

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  A maior estrela conhecida do Universo é a VY Canis Majoris , também conhecida como VY Cma, que fica a 5 mil anos-luz da Terra e tem 2,9 bilhões de quilômetros de diâmetro, porte 1 800 a 2 100 vezes maior que o do Sol. O diâmetro da superstar equivale a nove vezes a distância da Terra ao Sol! Mas pode haver astros ainda maiores, já que hoje se conhecem "apenas" 70 septilhões de estrelas no Universo. A VY Canis Majoris fica na constelação de Cão Maior, na Via Láctea, e ganhou o nome da mitologia grega. A constelação representava o cachorro de Órion, o caçador gigante. Apesar do tamanho descomunal da Cma, não é possível vê-la da Terra - ela está morrendo e despejando parte de sua massa em uma nebulosa que encobre nossa visão. O posto de vice-campeã vai para a VV Cephei, com diâmetro de 1 600 a 1 900 sóis. "Os valores variam porque os dados são coletados a partir de aproximações e comparações, são sempre cálculos indiretos", explica Augusto Damineli, professo

ESTRELA LBV 1806-20

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 Ilustração comparando LBV 1806-20, que talvez seja a estrela mais luminosa e de maior massa que se conhece, com o Sol. Os astrónomos determinaram que LBV 1806-20 tem pelo menos 150 vezes a massa do Sol e a sua luminosidade é 5 milhões de vezes a do Sol. Crédito: University of Florida/Meghan Kennedy.  LBV 1806-20 é uma estrela hipergigante ou possivelmente uma estrela binária, que se encontra a uma distância de 30.000 a 49.000 anos-luz do Sol, perto do centro da galáxia. O sistema tem uma massa de 130 a 200 massas solares e uma luminosidade variável de 38 milhões vezes a do Sol, comparável com Eta Carinae ou Estrela da Pistola, todas estrelas variáveis azuis luminosas. Seu tipo espectral está classificado como entre O9 e B2. Apesar de sua luminosidade ser invisível na Terra, o que vemos é menos da bilionésima parte de sua luz, o resto é absorvido pelo gás e a poeira interestelar. Sua magnitude aparente é +35 no visível e magnitude 8 em comprimento de onda de 2 micrômetros no infr

BETELGEUSE E VY CANIS MAJORIS COMO FUTURAS SUPERNOVAS

 Nathan Smith (Universidade da Califórnia, Berkeley), Ken Hinkle (NOAO) e Nils Ride (Observatório Lund, Suécia) utilizaram o espectrógrafo de infravermelho próximo PHOENIX no observatório Gemini Sul para estudar a geometria e a cinemática dos discos circumestelares ativos das estrelas super-gigantes Betelgeuse e VY Canis Majoris. Essas duas estrelas estão despojando de enormes quantias de massa e podem explodir como supernovas a qualquer momento. As estrelas com massa inicial entre 20 e 40 massas solares são importantes porque a sua complexa evolução a partir da seqüência principal é determinada pela sua pouco compreendida perda de massa. As estrelas massivas despojam de grandes quantias de massa antes de explodir como supernovas; quando aumenta a instabilidade das suas camadas interiores e exteriores, os estágios de perda de massa podem se tornar extremamente intensos nas fases finais. A amostragem dos discos circumestelares observáveis ao redor das estrelas massivas próximas pode

Pesquisadores identificam buraco negro no centro da Galáxia

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The Astrophysical Journal”, informa que um grupo de cientistas alemães teria confirmado a existência de um “buraco negro” no centro da nossa galáxia, a Via Láctea. O centro da nossa Galáxia em raios gama de alta energia. A região mais brilhante pode estar associada com o buraco negro de massa elevada Sagittarius A*. As coordenadas são a ascensão recta no eixo das abcissas e a declinação no eixo das ordenadas; a linha na diagonal mostra a localização do plano da galáxia. Crédito: H.E.S.S. collaboration.   A teoria de que existe um buraco negro no centro da Via Láctea é antiga, mas agora esta pesquisa aponta para a certificação matemática, através da mecânica orbital, de que de fato o “engolidor de luz” está mesmo lá. Através do rastreamento das órbitas de 28 estrelas próximas ao centro da galáxia mostrou que elas sofriam alterações compatíveis com a atração exercida por grande concentração de matéria. O acompanhamento foi feito a partir do Observatório Europeu do Sul, localiz

Centenas de buracos negros errantes podem vaguear pela Via Láctea

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Impressão de artista que mostra um buraco negro errante flutuando perto de um enxame globular nos confins da Via Láctea.  De acordo com novos cálculos, centenas de buracos negros massivos, deixados para trás desde o princípio do Universo, poderão vaguear pela Via Láctea.Estes buracos negros solitários pensa-se que estavam originalmente no centro de galáxias pequenas e leves. Ao longo de milhares de milhões de anos, estas galáxias anãs colidiram umas com as outras para formar galáxias gigantescas como a Via Láctea. A ideia de tais buracos negros errantes já foi anteriormente sugerida, mas uma nova simulação computacional calculou que centenas devem ter sido deixados para trás, e pensa-se que possam estar rodeados por pequenos enxames estelares.  "Estes buracos negros são relíquias do passado da Via Láctea," disse o investigador Avi Loeb do Centro Harvard-Smithsonian para a Astrofísica.  "Poder-se-á dizer que somos arquéologos estudando estes tesouros, a aprend

Nasa divulga imagem de buraco negro supermassivo

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O intenso buraco negro produz jatos de raio-X que se estendem do interior por cerca de 13 mil anos-luz de distância. A Nasa, agência espacial americana, divulgou esta semana em seu site a imagem em cores que identifica a violenta intensidade do campo gravitacional de um novo buraco negro supermassivo em uma galáxia lenticular vizinha à Terra. Câmeras de alta definição registraram a longa faixa de poeira e gás e resquícios de estrelas que ficaram pelo caminho do objeto, situado na galáxia Centaurus A. A Centaurus A, também conhecida como NGC 5128, tem um tamanho estimado em cerca de 14 milhões de anos-luz de diâmetro. Para se ter uma idéia da distância, 1 ano-luz em cálculos terrestres é o equivalente a 9,5 trilhões de quilômetros. Ela é chamada de lenticular porque se localiza na zona intermediária entre uma galáxia elíptica (formato esférico) e uma galáxia espiral (formato em espiral). De acordo com a Nasa, os jatos de raio-X no lado superior esquerdo se estendem por cerca

Buraco Negro Supermassivo de M87 é o maior conhecido

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O buraco negro mais massivo descoberto até agora situa-se no  coração da relativamente perto galáxia gigante M87. A ilustração mostra a relação entre a massa de um buraco negro central e massa do seu bojo. A nova massa maior, obtida com o modelo computacional do buraco negro de M87, com 6,4 mil milhões de massas solares, poderá mudar esta relação. Os autores usaram um modelo mais completo do que anteriormente. Isto significa que os buracos negros de todas as grandes galáxias vizinhas são mais massivos do que se pensava, assinalando uma mudança no nosso conhecimento da relação entre um buraco negro e a sua galáxia.Crédito: Tim Jones/UT-Austin após K. Cordes & S. Brown Um novo modelo mostra que o buraco negro supermassivo tem duas a três vezes mais massa do que se pensava, umas gigantescas 6,4 mil milhões de vezes a massa do Sol. A nova medição sugere que outros buracos negros em grandes galáxias vizinhas possam também ser muito mais pesados que as medições actuais sugerem,

Astrónomos obtêm um espetacular registro meteorológico de planeta extra solar

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Telescópio da Nasa detecta variações climáticas em planeta distante. Acima:Simulação computadorizada do planeta HD 80606b O telescópio espacial americano Spitzer detectou uma variação de temperatura de 700 graus Celsius ocorrida em poucas horas em um gigantesco planeta distante. O planeta HD 80606b tem três vezes o tamanho de Júpiter, o maior planeta em nosso sistema solar.O telescópio da Nasa notou que a temperatura do HD 80606b sobe dos já altos 530° C para cerca de 1230° C em apenas seis horas, ao se aproximar da estrela que orbita. Durante o processo, o planeta é envolvido em fortes tormentas com ventos de mais de 18 mil km/h e sua temperatura sobe rapidamente. Assistimos ao desenvolvimento de uma das tormentas mais violentas da galáxia", afirmou o astrônomo Greg Laughlin, do observatório Lick, na Califórnia, responsável pelo estudo sobre o planeta divulgado na publicação científica "Nature". "Essa foi a primeira vez que detectamos mudanças climátic