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Pulsações em anãs brancas

  0 estudo de pulsações em estrelas proporciona uma forma única de investigarmos o seu interior. Em analogia com a ciência que estuda o interior da Terra chamamos esse estudo de astrossismologia. Depois do Sol as estrelas anãs brancas são aquelas para as quais mais informação foi possível obter. Até o presente, a astrossismologia permitiu medir velocidades de rotação, massadas camadas superficiais (anãs brancas possuem uma estrutura em camadas), massas totais, rotação diferencial, bem como as taxas de esfriamento das anãs brancas ao longo do diagrama HR. Há mais de três décadas existem previsões teóricas que os núcleos de anãs brancas frias devem cristalizar. Contudo, até hoje nenhum teste observacional da teoria foi efetuado. Winget et al. mostraram que é possível usar anãs brancas como cronômetros para medir a idade de grupos estelares, em particular de nossa Galáxia, o que por sua vez serve como um limite inferior para a idade do Universo. Em face à discórdia atual dos valores da i

NGC 4038 - NGC 4039

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Esta é uma imagem composta do conjunto de galáxias NGC 4038 e NGC 4039. A branco e a verde está representada a emissão óptica e a azul a emissão rádio proveniente de gás atómico. Estas duas galáxias encontram-se em colisão e o seu encontro tem provocado um aumento do número de novas estrelas no seu seio. A colisão do gás e da poeira de que cada uma é formada tem dado origem a zonas de maior densidade, favorecendo o aparecimento de novas estrelas. Este sistema, também conhecido por "A Antena", encontra-se a cerca de 63 milhões de anos-luz de distância. Fonte: www.portaldoastronomo.org

Nebulosas de Emissão

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A Nebulosa da Lagoa, ou M8 (NGC 6523). É uma nebulosa de emissão que contém um enxame estelar à sua frente e várias regiões de formação estelar. O brilho vermelho é hidrogénio. Situa-se a 5,200 anos-luz de distância na direcção da constelação de Sagitário. Crédito: Robert Gendler Uma nebulosa de emissão é uma nuvem de gás ionizado que emite luz de várias cores. A fonte mais comum desta ionização são fotões altamente energéticos emitidos de uma quente estrela vizinha. Entre os diferentes tipos de nebulosas de emissão estão as regiões H II, nas quais a formação estelar decorre e jovens, massivas estrelas são a fonte destes fotões. Normalmente, uma jovem estrela irá ionizar parte da mesma nuvem que a viu nascer. Apenas estrelas grandes e quentes podem libertar a quantidade de energia necessária para ionizar uma parte significativa da nuvem. Muitas das vezes, este trabalho é feito por um inteiro enxame de jovens estrelas.    A cor da nebulosa depende da sua composição química e

Pulsar 3C58

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Esta imagem de raios-X, obtida pelo Observatório Chandra, dos restos de uma supernova ocorrida no ano de 1181, mostra uma estrela de neutrões em rotação muito rápida envolvida numa nuvem de partículas de alta energia. Trata-se de um pulsar, conhecido por 3C58, a rodar cerca de 15 vezes por segundo. Estas observações permitiram concluir que o pulsar, embora esteja a diminuir a sua velocidade de rotação, roda practicamente com a mesma velocidade com que rodava quando foi formado. Este facto está em contradição com o que tem sido observado na maioria dos pulsares que se conhece, pelo que está a ser, actualmente, alvo de vários estudos . Créditos:portaldoastronomo.org

Aglomerado estelar aberto

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Os aglomerados estelares abertos, antigamente chamados de aglomerados galácticos, são sistemas estelares ou aglomerações de corpos celestes cuja forma é irregular e englobam centenas de estrelas.                                              Os Aglomerados abertos conhecidos O mais conhecido e estudado destes aglomerados são as Plêiades, na constelação de Touro, estas  possuem de sete a nove estrelas visíveis a olho nu dependendo das condições de visibilidade, porém a população estelar chega entre 700 a 800 corpos quando observadas mais amiúde. A distância média entre as estrelas que fazem parte deste grupo é de um terço dos intervalos médios entre aquelas vizinhas do Sistema Solar.   A envoltória dos  aglomerados  O M18, ou NGC 6613 é um agrupamento aberto na constelação de SagitárioOs aglomerados abertos estão envoltos numa espécie de nebulosidade difusa causada por matéria escura, presumivelmente orgânica e se situam na região onde a densidade estelar da Via-Láctea é

O Que é um Pulsar

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Um Pulsar é uma   fonte   de rádio estelar emissora de   impulsos   de duração média de 35 milésimos de segundo, e que se repetem em intervalos extremamente regulares da ordem de 1,4 aproximadamente. O nome "pulsar" é oriundo da expressão inglesa "Pulsating Radio Source" (Fonte de Rádio Pulsante). Os pulsares também são chamados de Estrelas de Nêutron, que é definido como uma estrela que entrou em colapso ao suportar uma degenerada pressão de nêutrons. A estrela de nêutron foi teoricamente prevista pelo físico soviético Lev Landau, em 1932, e estudada em detalhes pelos físicos J. Robert Oppenheimer, Robert Serber e George M. Volkoff, de 1938 a 1939. Durante muitos anos os astrônomos duvidaram de sua existência, até que, em 1967, foi descoberto o primeiro pulsar. Desde então, a teoria dos pulsares se desenvolveu tão rapidamente que parece virtualmente correto que os impulsos rádios e ópticos emitidos pelo pulsar tenham origem na própria energia proveniente de um

Aglomerado da Borboleta

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      O Aglomerado da Borboleta (também catalogado como Messier Object 6, M6 ou NGC 6405) é um aglomerado estelar aberto na constelação de Scorpius. O primeiro astrônomo a confirmar a existência do Aglomerado da Borboleta foi Giovanni Battista Hodierna em 1654. Porém, já no século XX, Robert Burnham, Jr disse que Messier 6 era na verdade o primeiro cinturão observado por Ptolomeu, localizado embaixo do Aglomerado de Ptolomeu. Charles Messier calalogou o aglomerado em 1764. Características A maioria das estrelas desse aglomerado são estrelas azuis tipo B e a estrela mais brilhante é uma gigante laranja tipo K, BM Scorpii. Ela é classificada como uma estrela variável, e tem uma magnitude entre +5.5 e +7.0 É provável que o Aglomerado da Borboleta esteja a uma distância de aproximadamente 1.500 anos-luz da Terra e uma largura de 12 anos-luz. Descobrimento Quando o astrônomo descobriu o tal do aglomerado ele achou que seria uma descoberta pequena e insignificante, e mesmo e

Os satélites naturais do Sistema Solar

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Satélites ou luas são corpos celestes que não possuem luz própria e orbitam em torno dos planetas e dos asteróides. Os satélites brilham porque refletem a luz proveniente do Sol. A quantidade de luz refletida por um corpo depende da composição de sua superfície e da sua atmosfera. A razão entre a quantidade da radiação refletida por um objeto pela radiação total incidente se chama albedo. Em torno dos planetas e asteróides do sistema solar giram inúmeros satélites naturais. Supõe-se que eles se originaram a partir do material existente na nebulosa que deu origem ao Sistema Solar e isso ocorreu na mesma época que se formaram os planetas, isto é, há 4,6 bilhões de anos. Esses satélites são classificados como Regulares, Irregulares e Interiores. Satélites Regulares: São aqueles que se supõe terem se formado a partir da mesma nuvem de gás que deu origem ao planeta, giram em torno do planeta na mesma direção da sua rotação, possuem órbitas estáveis quase circulares e o plano de

Braço de Órion

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Estrutura da Via Láctea - Neste esquema, o Braço de Órion é rotulado "Local Spur". A posição do Sistema Solar é indicado pelo ponto amarelo O Braço de Órion ou Braço Local é um braço espiral menor da Via Láctea. O Sistema Solar, assim como quase todas as estrelas vistas a olho nu, estão dentro do Braço de Órion.  Está localizado entre o Braço de Sagitário e o Braço de Perseus, dois dos quatro maiores braços espirais da Via Láctea. Dentro do Braço de Órion, o Sistema Solar e a Terra estão localizados perto da borda interior na Bolha Local, aproximadamente 8000 parsecs (26.000 anos-luz) do centro galáctico. Fonte: http://pt.wikipedia.org

Nebulosa de Órion

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A nebulosa de Órion, (também denominado nebulosa de Orião) também descrita como M42 ou NGC 1976, de acordo com a nomenclatura astronômica, é uma nebulosa difusa que se encontra a 1500 anos-luz do sistema solar. O seu nome provém da sua localização na constelação de Órion. Possui 25 anos-luz de diâmetro, uma densidade de 600 átomos/cm³ e temperatura de 70K. Trata-se de uma região de formação estelar: em seu interior as estrelas estão nascendo e começando a brilhar constantemente. Há uma enorme concentração de poeira estelar e de gases nessa região, o que sugere a existência de água, pela junção de hidrogênio e oxigênio. No céu de inverno do hemisfério sul é simples identificar a nebulosa como uma mancha difusa na região entre as "Três Marias" e as estrelas Rigel e Saiph, no interior da constelação de Órion. Qualquer telescópio, mesmo de pequeno alcance, pode identificar a Nebulosa de Órion. A Nebulosa de Órion é um dos objetos mais fotografados no céu noturno e está entr