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Universo observável

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Hubble Ultra Deep Field - fotografia do telescópio Hubble mostra centenas de milhares de galáxias em um pequeno pedaço do céu. No campo científico conhecido como Cosmologia, Universo Observável é o circuito cósmico demarcado por uma esfera, no centro da qual se encontra um ser que pode avaliar o que está a sua volta. Este espaço é diminuto o bastante para que tudo nele existente possa ser analisado. Portanto, desde o momento do famoso Big Bang, o tempo decorrido foi exatamente o necessário para que os corpos aí presentes pudessem enviar energia, navegando à velocidade da luz, e com ela atingir esta pessoa. De cada ângulo é possível vislumbrar um universo observável, seja ele integrante ou não do perímetro que circunda a Terra. No início, o Universo era uma substância opaca.   Apenas 300 mil anos depois de sua criação é que ele adquiriu uma textura transparente, graças a uma radiação detectada pelo satélite COBE. Além dos limites desta porção radiante, nada mais há que se pos

Supernovas são nova ameaça cósmica para a Terra?

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A gigantesca explosão de uma estrela distante - a supernova mais brilhante jamais vista por astrônomos - está fazendo com que cientistas se perguntem se um espetáculo semelhante não poderia ocorrer muito mais perto da Terra, e em breve.   A descoberta, anunciada no dia 7 de maio de 2007 pela Nasa, manteve os astrônomos encarregados de observar os restos da destruição estelar maravilhados por meses.Usando vários telescópios, baseados na Terra e no espaço, cientistas encontraram uma explosão gigante que, calcula-se, brilhou cinco vezes mais que qualquer uma das centenas de supernovas observadas anteriormente, disse o líder da equipe responsável pela descoberta, Nathan Smith, da Universidade da Califórnia, Berkeley. "Esta aqui está bem acima de todo o resto", disse Smith. "É realmente espetacular". Segundo ele, a estrela, SN2006gy, é "um tipo especial de supernova, nunca visto antes". Observações feitas pelo telescópio espacial Chandra de Raios-X mo

Remanescente de supernova RCW103

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Imagem de infravermelho do remanescente de supernova RCW103 onde se pode ver emissão filamentar formando o que parece ser um invólucro incompleto. A cor vermelha é proveniente da emissão de hidrogénio molecular e as cores verde e azul devem-se à emissão de ferro ionizado. Estima-se que este remanescente tenha cerca de 1000 anos de idade, tendo sido o resultado da explosão de uma estrela de elevada massa. Como consequência desta explosão formou-se, também, um pulsar com um período apenas de 69 milisegundos. Um pulsar é uma estrela de neutrões em rápida rotação. Uma estrela de neutrões é um corpo extremamente denso, resultante do colapso de uma estrela com mais de 8 vezes, aproximadamente, a massa do Sol. Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF. Telescópio: 2MASS (2 Micron All Sky Survey).

Verão no Pólo Sul de Marte

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Esta fotografia obtida pela sonda Mars Global Surveyor em Abril de 2000 mostra o aspecto do Pólo Sul de Marte durante o Verão. Se fosse Inverno ou início da Primavera, toda esta imagem estaria coberta de gelo. Embora se trate de uma imagem obtida durante o Verão, observações efectuadas pelas sondas Viking na década de 70 mostraram que o Pólo Sul de Marte se mantém suficientemente frio para conservar um manto de gelo de dióxido de carbono. O dióxido de carbono congela a temperaturas de cerca de -125ºC. A cena é iluminada pelo Sol, que se põe na direcção do canto superior esquerdo da imagem, e o diâmetro da calote polar é de cerca de 420 quilómetros.

Região de Orionte

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Esta magnífica imagem de campo largo obtida por Robert Gendler da região de Orionte, sendo visíveis, em todo o seu esplendor, a nebulosa Cabeça de Cavalo (à esquerda) e a nebulosa de Orionte, M 42 (à direita na imagem). À esquerda da nebulosa Cabeça de Cavalo vê-se ainda a nebulosa da Chama. Esta região é uma região activa de formação de estrelas, constituída por várias nuvens de gás e poeira, estrelas jovens e nebulosas de emissão e reflexão. Esta imagem foi obtida através da combinação de várias imagens resultantes de mais de 20 horas de observação. Fonte: Portal do Astronomo

Ventos super-galácticos em M82

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A formação de novas estrelas é uma actividade muito intensa e rápida na galáxia M82. A sua taxa de formaçao de estrelas é cerca de 10 vezes superior àquela registada na nossa Via Láctea. Ventos provenientes de estrelas maciças e explosões violentas e catastróficas de supernovas produzem uma autêntica tempestade galáctica de nuvens de gás. Esta imagem, codificada em cores falsas, põe em evidência a complexidade desta região, através da combinação de uma imagem de campo largo obtida pelo telescópio WIYN, situado no Arizona, com uma outra imagem de alta-resolução obtida pelo Telescópio Espacial Hubble (HST).       

Sedna - planetóide

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Impressão artística de Sedna e uma lua hipotética 90377 Sedna é o nome oficial dado para 23 VB12, descoberto em 14 de novembro de 2003 e é muito afastada do Sol, com o afélio a 975,6 UA e perélio a 76,1 UA. A Terra, por comparação, orbita entre 0,98 e 1,01 UA do Sol e Plutão nunca vai mais longe que 43 UA. Devido à distância que atinge é visto como um objeto da nuvem de Oort, a residência dos cometas. Sedna é descrito como um planetóide frio, talvez com 2/3 do tamanho de Plutão, provavelmente da Nuvem de Oort. Sua temperatura é muito baixa: Cerca de -261°C.                 Órbita Painel mostrando Sedna em relação ao Sistema solar   Sua orbita é muito extensa, para dar uma volta ao Sol demora mais de 10.500 anos terrestres. Passando por fora do Cinturão de Kuiper e assim fica no confim do Sistema Solar. Fonte: Astronomy.com

Nebulosa de McNeil

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Quando o astrónomo amador americano Jay McNeil apontou o seu pequeno telescópio amador de 3 polegadas na direcção da conhecida nebulosa M 78 em Orionte, estava longe de imaginar que acabaria por presenciar o aparecimento de uma nova nebulosa a rodear uma jovem estrela em formação. Esta descoberta recebeu já o nome de Nebulosa de McNeil, e representa uma oportunidade única para se presenciar o nascimento de uma nova estrela. Esta nebulosidade não aparece em nenhuma imagem da área obtida anteriormente a Setembro de 2003, significando que a alteração do brilho da estrela jovem e a consequente iluminação do gás envolvente é um fenómeno extremamente recente e que se encontra ainda a decorrer. Crédito: Adam Block (KPNO Visitor Program), NOAO, AURA, NSF.

Túnel intergaláctico de matéria

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 T elescópio: Hubble Space Telescope um túnel de matéria estende-se desde a galáxia NGC 1410 (à esquerda na imagem) até à galáxia NGC 1409 (à direita), cruzando mais de 20000 anos-luz de espaço intergaláctico. Este é um exemplo magnífico sobre a forma como a colisão de galáxias propicía a troca de matéria entre elas. Os centros destas duas galáxias estão a apenas 23000 anos-luz de distância um do outro, pouco menos do que a distãncia do Sol ao centro da Via Láctea. Eles estão ligados um ao outro devido à força da gravidade, orbitando em torno de um centro comum a mais de 1 milhão de kilómetros por hora. Estas galáxias encontram-se a cerca de 300 milhões de anos-luz da Terra na constelação do Touro. Fonte: Terra

Nebulosa NGC 2359

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Crédito: Christine Smith, David Smith, Steve Mandel, Adam Block (KPNO Visitor Program), NOAO, AURA, NSF. NGC 2359 é uma nebulosa de emissão situada na direcção da constelação de Cão Maior, a cerca de 15000 anos-luz de distância. Esta nebulosa é uma bolha de gás com cerca de 30 anos-luz de extensão, criada devido a ventos muitos energéticos emitidos por uma estrela muito quente existente no seu centro. Esta estrela é uma gigante azul muito maciça que desenvolve ventos que podem atingir velocidades da ordem de milhões de kilómetros por hora. A interacção destes ventos com uma nuvem molecular gigante existente nas proximidades terá originado a forma peculiar deste nebulosa, por vezes designada "nebulosa do Pato", ou nebulosa "Capacete de Thor". Fonte:portaldoastronomo.org