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O que é uma Nebulosa Planetária

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NGC 6543, Nebulosa Olho de gato Uma nebulosa planetária é um objecto astronómico que é constituido por um invólucro brilhante de gases e plasma, formado por certos tipos de estrelas no período final do seu ciclo de vida. Não estão de todo relacionadas com planetas; o seu nome é originário de uma suposta similitude de aparência com planetas gigantes gasosos. Têm um período de existência pequeno (dezenas de milhares de anos) quando comparado com o tempo de vida típico das estrelas (vários bilhões de anos). Existem cerca de 1500 destes objectos na nossa galáxia. As nebulosas planetárias são objectos importantes em astronomia por desempenharem um papel na evolução química das galáxias, libertando material para o meio interestelar, enriquecendo-o com elementos pesados e outros produtos de nucleossíntese (carbono, nitrogênio, oxigénio e cálcio). Noutras galáxias, as nebulosas planetárias poderão ser os únicos objectos observáveis de maneira a poderem ser retiradas informações a

Observações de Nebulosa planetárias

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  As nebulosas planetárias são geralmente objectos ténues e nenhum é visível a olho nu. O primeiro destes objectos a ser descoberto foi a nebulosa de Dumbbell na constelação de Vulpecula, observado por Charles Messier em 1764 e listado como M27 no seu catálogo astronómico. Para os primeiros observadores (com telescópios de baixa resolução), M27 e outras nebulosas a seguir descobertas, assemelhavem-se a gigantes gasosos. William Herschel, que descobriu o planeta Urano, chamou-lhes 'nebulosas planetárias' apesar de não terem qualquer semelhança com planetas. NGC 2392, Nebulosa do Esquimó Tempo de vida   Os gases das nebulosas planetárias afastam-se da estrela central a uma velocidade aproximada de alguns quilómetros por hora. Simultaneamente à expansão dos gases, a estrela central arrefece à medida que irradia a sua energia - as reacções de fusão pararam porque a estela não tem a massa necessária para gerar no seu núcleo as temperaturas requeridas para se dar a fusão de carbon

Nebulosas Difusas

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As nebulosas brilhantes - são, geralmente, vastas concentrações de gás e de poeira em que as estrelas estiveram ou estão sendo formadas. Há três tipos principais de nebulosas difusas luminosas: Nebulosa de Emissão - Nuvens interestelares de hidrogênio incandescente por causa da intensa radiação de estrelas quentes, dentro da nebulosa. As nebulosas de emissão são tipicamente vermelhas. Nebulosa de Reflexão -  As nuvens de gás e de poeira não emitem nenhuma luz própria, mas brilham porque refletem a luz das estrelas próximas. As nebulosas de reflexão são tipicamente azuis. Remanescente de Supernova - Uma estrela supermassiva, no fim de sua vida, explodirá, ejetando suas camadas exteriores no espaço interestelar. O exemplo mais famoso é a Nebulosa do Caranguejo, que é o resto da supernova que explodiu em 1054. Três nebulosas famosas. Na esquerda está a nebulosa do Casulo (IC 5146) - uma densa nebulosa de emissão em Cygnus. No meio está M78 - uma nebulosa de reflexão

Nebulosa Tromba de Elefante (IC 1396)

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Esta imagem da nebulosa "Tromba de Elefante" é uma das primeiras imagens obtidas pelo novo telescópio espacial Spitzer. Obtida na região do infravermelho do espectro electromagnético, esta imagem põe a descoberto diversas estrelas jovens em formação nesta região extremamente interessante situada a cerca de 2450 anos-luz de distância. O Telescópio Espacial Spitzer era anteriormente conhecido como Space Infrared Telescope Facility (SIRTF) e tem como objectivo o estudo do Universo na região do infravermelho. Fonte:     W. Reach (SSC/Caltech), JPL, Caltech, NASA. Telescópio: Spitzer Space Telescope.

Nebulosa N159

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Crédito: M. Heydari-Malayeri (Paris Observatory), WFPC2, HST, ESA, NASA. Telescópio: Telescópio Espacial Hubble (HST). Na sua procura de estrelas maciças, o Telescópio Espacial Hubble penetrou no interior de mais uma região espectacular de formação de estrelas. Esta nebulosa, designada N159, tem mais de 150 anos-luz de extensão e situa-se na nossa galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães. As razões para a sua forma bipolar são ainda desconhecidas. Fonte: Portal do Astronomo

A galáxia de Andrómeda (M 31)

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Porque é que a galáxia de Andrómeda tem um anel gigante à sua volta? Vista no ultra-violeta, M 31 parece mais uma galáxia anelar do que uma galáxia espiral. De facto, nesta imagem obtida pelo satélite GALEX, lançado no passado mês de. Abril, é bem patente a existência de um anel de estrelas jovens e de várias regiões de formação de estrelas. A origem deste anel com mais de 150000 anos-luz de extensão é desconhecida. A galáxia Andrómeda encontra-se a mais de 3 milhões de anos-luz de distância e é suficientemente brilhante para ser visível ,mesmo sem a ajuda de binóculos, na direcção da constelação com o mesmo nome. Crédito: GALEX, Caltech, NASA. Telescópio: GALaxy Evolution Explorer (GALEX).

Espaço sideral

  Espaço sideral é todo o espaço do universo não ocupado por corpos celestes e suas eventuais atmosferas. É a porção vazia do universo, região em que predomina o vácuo. O termo também pode ser utilizado para se referir a todo espaço que transcende a atmosfera terrestre. Conceituações Em astronomia, usa-se a denominação "espaço externo" ou "espaço sideral" para fazer referência a todo espaço que transcende o espaço englobado pela atmosfera terrestre. O espaço sideral é frequentemente subdividido em três subespaços: 1.Espaço interplanetário designação usada sobretudo para se referir aos espaços existentes entre os planetas do nosso próprio sistema solar. Por extensão, inclui as distâncias entre os eventuais planetas de qualquer sistema estelar, inclusive o nosso. 2.Espaço interestelar designação usada para se referir às porções de quasi-vácuo existentes entre as estrelas. Refere-se sobretudo aos espaços entre as estrelas da nossa própria galáx

Enxame aberto NGC 7129

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Crédito: 2MASS,S. Van Dyk (IPAC). Telescópio: 1,3 m Telescope at Mount Hopkins. Mosaico de imagens da região do aglomerado de estrelas NGC 7129, construída a partir do atlas de imagens do 2MASS (2 Micron All Sky Survey). São imagens em infravermelho e coloridas da seguinte maneira: banda J (1,2 mícrones) a azul, banda H (1,6 mícrones) a verde e banda Ks (2,2 mícrones) a vermelho. No jovem aglomerado NGC 7129, o processo de formação estelar continua ocorrendo. A estrela brilhante embebida em cima e à esquerda na imagem é a estrela Herbig Ae/Be LkH 234, fonte de jactos moleculares. Os muitos filamentos são também indicativos de jactos moleculares das estrelas, que por sua vez são características de objectos muito jovens. Fonte:portaldo astronomo.org

O que é uma Supernova

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Supernova de Kepler Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas (estimativa) com mais de 10 massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros. Uma supernova possui todos os elementos da tabela periódica, consequetemente pode causar a extinção dos seres da Terra, mas também pode gerar vida. A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço até 9/10 da matéria de uma estrela. O núcleo remanescente tem massa superior a 1,5 Massas solares, a Pressão de Degenerescência dos elétrons não é mais suficiente para manter o núcleo estável; então os elétrons colapsam com o núcleo, chocando-

Montes Apenninus

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Os Montes Apenninus são uma cadeia montanhosa na Lua, que limitam o extremo sudeste do Mare Imbrium e o separam do Mare Serenitatis, do lado direito na imagem. Nesta imagem, obtida quando a Lua se encontrava em quarto crescente, o Mare Imbrium, à esquerda, ainda se encontra na zona de escuridão não sendo por isso visível. Na imagem podemos ainda ver as crateras Archimedes, quase na sombra, e o par Aristillus e Autolycus aproximadamente ao centro e por cima dos Apenninus. A imagem foi obtida pelo astrónomo amador Mário Santiago ao início da noite de dia 19 de Dezembro de 2004, com uma câmara Atik ATK-2HS equipada com um filtro IR, no foco primário de um telescópio Maksutov-Cassegrain de 180mm. Crédito: Mário Santiago Telescópio: Maksutov-Cassegrain STF Mirage7 Deluxe

Supernova SN 1987A

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Anéis circunstelares ao redor da SN 1987A SN 1987A foi uma supernova que teve lugar nas redondezas da Nebulosa da tarântula (NGC 2070), situada na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia anã próxima, pertencente ao Grupo Local. Ocorreu aproximadamente a 168 000 anos-luz (51,4 kiloparsecs) da Terra, o suficiente para a tornar vísivel a olho nu. Foi a supernova mais próxima observada desde a SN 1604, que apareceu na Via Láctea. Fonte:Portal do astronomo

Universo observável

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Hubble Ultra Deep Field - fotografia do telescópio Hubble mostra centenas de milhares de galáxias em um pequeno pedaço do céu. No campo científico conhecido como Cosmologia, Universo Observável é o circuito cósmico demarcado por uma esfera, no centro da qual se encontra um ser que pode avaliar o que está a sua volta. Este espaço é diminuto o bastante para que tudo nele existente possa ser analisado. Portanto, desde o momento do famoso Big Bang, o tempo decorrido foi exatamente o necessário para que os corpos aí presentes pudessem enviar energia, navegando à velocidade da luz, e com ela atingir esta pessoa. De cada ângulo é possível vislumbrar um universo observável, seja ele integrante ou não do perímetro que circunda a Terra. No início, o Universo era uma substância opaca.   Apenas 300 mil anos depois de sua criação é que ele adquiriu uma textura transparente, graças a uma radiação detectada pelo satélite COBE. Além dos limites desta porção radiante, nada mais há que se pos

Supernovas são nova ameaça cósmica para a Terra?

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A gigantesca explosão de uma estrela distante - a supernova mais brilhante jamais vista por astrônomos - está fazendo com que cientistas se perguntem se um espetáculo semelhante não poderia ocorrer muito mais perto da Terra, e em breve.   A descoberta, anunciada no dia 7 de maio de 2007 pela Nasa, manteve os astrônomos encarregados de observar os restos da destruição estelar maravilhados por meses.Usando vários telescópios, baseados na Terra e no espaço, cientistas encontraram uma explosão gigante que, calcula-se, brilhou cinco vezes mais que qualquer uma das centenas de supernovas observadas anteriormente, disse o líder da equipe responsável pela descoberta, Nathan Smith, da Universidade da Califórnia, Berkeley. "Esta aqui está bem acima de todo o resto", disse Smith. "É realmente espetacular". Segundo ele, a estrela, SN2006gy, é "um tipo especial de supernova, nunca visto antes". Observações feitas pelo telescópio espacial Chandra de Raios-X mo

Remanescente de supernova RCW103

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Imagem de infravermelho do remanescente de supernova RCW103 onde se pode ver emissão filamentar formando o que parece ser um invólucro incompleto. A cor vermelha é proveniente da emissão de hidrogénio molecular e as cores verde e azul devem-se à emissão de ferro ionizado. Estima-se que este remanescente tenha cerca de 1000 anos de idade, tendo sido o resultado da explosão de uma estrela de elevada massa. Como consequência desta explosão formou-se, também, um pulsar com um período apenas de 69 milisegundos. Um pulsar é uma estrela de neutrões em rápida rotação. Uma estrela de neutrões é um corpo extremamente denso, resultante do colapso de uma estrela com mais de 8 vezes, aproximadamente, a massa do Sol. Crédito: 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF. Telescópio: 2MASS (2 Micron All Sky Survey).

Verão no Pólo Sul de Marte

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Esta fotografia obtida pela sonda Mars Global Surveyor em Abril de 2000 mostra o aspecto do Pólo Sul de Marte durante o Verão. Se fosse Inverno ou início da Primavera, toda esta imagem estaria coberta de gelo. Embora se trate de uma imagem obtida durante o Verão, observações efectuadas pelas sondas Viking na década de 70 mostraram que o Pólo Sul de Marte se mantém suficientemente frio para conservar um manto de gelo de dióxido de carbono. O dióxido de carbono congela a temperaturas de cerca de -125ºC. A cena é iluminada pelo Sol, que se põe na direcção do canto superior esquerdo da imagem, e o diâmetro da calote polar é de cerca de 420 quilómetros.

Região de Orionte

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Esta magnífica imagem de campo largo obtida por Robert Gendler da região de Orionte, sendo visíveis, em todo o seu esplendor, a nebulosa Cabeça de Cavalo (à esquerda) e a nebulosa de Orionte, M 42 (à direita na imagem). À esquerda da nebulosa Cabeça de Cavalo vê-se ainda a nebulosa da Chama. Esta região é uma região activa de formação de estrelas, constituída por várias nuvens de gás e poeira, estrelas jovens e nebulosas de emissão e reflexão. Esta imagem foi obtida através da combinação de várias imagens resultantes de mais de 20 horas de observação. Fonte: Portal do Astronomo

Ventos super-galácticos em M82

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A formação de novas estrelas é uma actividade muito intensa e rápida na galáxia M82. A sua taxa de formaçao de estrelas é cerca de 10 vezes superior àquela registada na nossa Via Láctea. Ventos provenientes de estrelas maciças e explosões violentas e catastróficas de supernovas produzem uma autêntica tempestade galáctica de nuvens de gás. Esta imagem, codificada em cores falsas, põe em evidência a complexidade desta região, através da combinação de uma imagem de campo largo obtida pelo telescópio WIYN, situado no Arizona, com uma outra imagem de alta-resolução obtida pelo Telescópio Espacial Hubble (HST).       

Sedna - planetóide

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Impressão artística de Sedna e uma lua hipotética 90377 Sedna é o nome oficial dado para 23 VB12, descoberto em 14 de novembro de 2003 e é muito afastada do Sol, com o afélio a 975,6 UA e perélio a 76,1 UA. A Terra, por comparação, orbita entre 0,98 e 1,01 UA do Sol e Plutão nunca vai mais longe que 43 UA. Devido à distância que atinge é visto como um objeto da nuvem de Oort, a residência dos cometas. Sedna é descrito como um planetóide frio, talvez com 2/3 do tamanho de Plutão, provavelmente da Nuvem de Oort. Sua temperatura é muito baixa: Cerca de -261°C.                 Órbita Painel mostrando Sedna em relação ao Sistema solar   Sua orbita é muito extensa, para dar uma volta ao Sol demora mais de 10.500 anos terrestres. Passando por fora do Cinturão de Kuiper e assim fica no confim do Sistema Solar. Fonte: Astronomy.com

Nebulosa de McNeil

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Quando o astrónomo amador americano Jay McNeil apontou o seu pequeno telescópio amador de 3 polegadas na direcção da conhecida nebulosa M 78 em Orionte, estava longe de imaginar que acabaria por presenciar o aparecimento de uma nova nebulosa a rodear uma jovem estrela em formação. Esta descoberta recebeu já o nome de Nebulosa de McNeil, e representa uma oportunidade única para se presenciar o nascimento de uma nova estrela. Esta nebulosidade não aparece em nenhuma imagem da área obtida anteriormente a Setembro de 2003, significando que a alteração do brilho da estrela jovem e a consequente iluminação do gás envolvente é um fenómeno extremamente recente e que se encontra ainda a decorrer. Crédito: Adam Block (KPNO Visitor Program), NOAO, AURA, NSF.

Túnel intergaláctico de matéria

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 T elescópio: Hubble Space Telescope um túnel de matéria estende-se desde a galáxia NGC 1410 (à esquerda na imagem) até à galáxia NGC 1409 (à direita), cruzando mais de 20000 anos-luz de espaço intergaláctico. Este é um exemplo magnífico sobre a forma como a colisão de galáxias propicía a troca de matéria entre elas. Os centros destas duas galáxias estão a apenas 23000 anos-luz de distância um do outro, pouco menos do que a distãncia do Sol ao centro da Via Láctea. Eles estão ligados um ao outro devido à força da gravidade, orbitando em torno de um centro comum a mais de 1 milhão de kilómetros por hora. Estas galáxias encontram-se a cerca de 300 milhões de anos-luz da Terra na constelação do Touro. Fonte: Terra