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Cygnus X-1: Ainda uma «estrela»

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Primeira conclusão de que existe um buraco negro deve-se a este sistema Uma estrela gigante azulada Desde que foi descoberto há 45 anos, o Cygnus X-1 continua a ser a fonte de raio-X cósmico mais estudado. Há uma década, este ganhou um lugar merecido na história da astronomia, quando a combinação do raio-X e de observações ópticas levaram à conclusão de que existe um buraco negro, a primeira vez que foi identificado. O sistema Cygnus X-1 é constituído por um buraco negro com uma massa dez vezes superior à do sol numa órbita próxima e com um uma estrela gigante azulada, esta já com a massa de pelo menos 20 sois.O gás exalado como um vento estrelar enublado foca-se no buraco negro e algum deste gás forma mesmo um disco espiral para o interior do buraco.  A energia gravitacional que é libertada por este fluído gasoso origina e emissão de raios-X vindos do Cygnus X-1. Embora já tenho sido publicados centenas de artigos sobre este sistema, o seu estatuto de buraco negro cinti

Rosetta se despedirá da Terra rumo ao espaço profundo

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O ponto alto da missão será a liberação do módulo Philae, que pousará no cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko para estudar a sua superfície.[Imagem: ESA] Caçadora de cometas  Rosetta, a sonda espacial "caçadora de cometas" da Agência Espacial Europeia (ESA), irá aproximar-se da Terra no próximo dia 13 de Novembro para ganhar energia orbital e começar a etapa final da sua viagem de 10 anos, até o exterior do Sistema Solar. Está previsto que a sonda realize diversas observações do sistema Terra-Lua antes rumar até ao cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, onde um módulo da sonda tentará pousar no cometa. Esta será a terceira aproximação da Terra e a última das quatro assistências gravitacionais que a Rosetta precisa fazer para alcançar a sua trajetória final. Está previsto que a sonda alcance o ponto mais próximo da Terra às 05h45 do dia 13 de Novembro, no horário de Brasília. Esta manobra dará à Rosetta o impulso necessário para continuar a viagem até ao exterior do Siste

Nova Classificação do Sistema Solar

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Em 24 de agosto de 2006, Plutão deixou de ser um planeta do Sistema Solar e foi classificado na nova categoria de “planeta anão”, conforme decisão em Praga, da assembléia geral da União Astronômica Internacional (IAU). Os mais de 2.500 cientistas de 75 países reunidos na capital tcheca, inclusive o Brasil, decidiram criar três categorias para classificar esses corpos celestes. No primeiro grupo estão oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.  O nono planeta da antiga organização do Sistema Solar, Plutão, se tornou um “planeta anão” e hoje tem a companhia do antigo asteróide, Ceres e dos corpos celestes, Eris, Haumea, Makemake e Sedna, dentre outros. Já o terceiro grupo é o dos corpos pequenos do Sistema Solar. São todos aqueles que, como os planetas, orbitam o Sol, mas não são satélites. Os cientistas reconheceram que foi cometido um erro quando Plutão foi classificado como planeta em 1930, data na qual o cientista americano Clyde Tombaugh

Caronte - Satélite de Plutão

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Um dos três satélites de Plutão Características orbitais Raio médio 19 571 ± 4 km Excentricidade 0.00000 ± 0.00007 Período Orbital 6.387230 d (6 d 9 h 17 m 36 s) Inclinação axial 115.60° (à eclíptica) 0.00° ± 0.014° (ao equador de Plutão) 122.54° (à orbita de Plutão) Características físicas Diâmetro equatorial 1207.2 km ± 2.8 km Massa (1.52±0.06)21 kg [2] Densidade média 1.71 ± 0.08 g/cm3 Gravidade na superfície 0.291 m/s2 Período de rotação síncrono Inclinação axial zero Albedo entre 0.36 e 0.39 Atmosfera nenhuma    Caronte é um dos três satélites de Plutão e foi descoberto por James Walter Christy em 22 de Junho de 1978. A sua composição e dimensões são ainda muito incertas, devido à distância a que o par Plutão-Caronte se encontra da Terra. Mas as medições feitas mostram que Caronte possui um diâmetro de aproximadamente 1.207 km. É possível que existam outros satélites à volta de Plutão, escuros e pequenos(Nyx e Hydra). Como se

Teoria Sobre as Estrelas

Porque estrelas cintilam e planetas não ? Os planetas do Sistema Solar definem no céu um disco de resolução, enquanto as estrelas são fontes pontuais (ou seja, é como se os planetas fossem maiores). Como eles estão muito mais perto de nós do que as estrelas (excluindo-se o Sol), seus fluxos são bem intensos. Fluxos são grandezas que dependem da relação da luminosidade emitida pela fonte e sua distância do observador. Como este fluxo cai com o quadrado da distância, explica-se o fato dos planetas definirem este disco no céu e as estrelas não.  Esta característica adicionada à refração causada pela nossa atmosfera em qualquer raio incidente na mesma, provoca o que chamamos de "seeing". O que acontece então é o seguinte:  O raio de luz de uma dada estrela, representada por uma fonte pontual incide na atmosfera, sofre efeito de refração e brilha em um dado ponto no céu. Os raios de luz seguintes sofrem o mesmo efeito, mas não caem necessariamente no mesmo ponto do céu onde caiu

O Que é uma Estrela

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Estrela - Uma estrela é um corpo celeste formado de plasma, o quarto estado da matéria (e não de gás, como muitos pensam), que se mantém coeso devido a sua força gravitacional. Esse corpo celeste, por causa de sua pressão interna, produz energia por fusão nuclear, transformando moléculas de hidrogênio em hélio. Uma estrela tem que ter uma massa acima de um determinado valor crítico (aproximadamente 81 vezes a massa de Júpiter) para que se dêem reações nucleares de fusão no seu interior. Corpos que não atingem esse limite, mas que ainda assim irradiam energia por compressão gravitacional chamam-se anãs castanhas (ou Anã marrom) e são um tipo de corpo celeste na fronteira entre as estrelas e os planetas. Gigante azul - Em astronomia, uma estrela Gigante azul é uma estrela pesada, com massa maior que 18 vezes a massa do Sol, e muito quente e brilhante de tipo espectral O ou B.No Diagrama de Hertzsprung-Russell, Gigantes azuis são encontradas no canto superior esquerdo graças a s

Nebulosa do lápis ou NGC 2376

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Crédito: Hubble Heritage Team (STScI/AURA), W. Blair (JHU) & D. Malin (David Malin Images), NASA A 500,000 quilómetros por hora, uma onda de choque de uma supernova viaja pelo espaço interestelar. Esta é conhecida como Nebulosa do Lápis, ou NGC 2376, e faz parte do resto de supernova da Vela, uma concha em expansão de uma estrela que explodiu há cerca de 11,000 anos atrás. Inicialmente a onda de choque movia-se a milhões de quilómetros por hora, mas o peso de todo o gás que arrastou diminuiu a sua velocidade consideravelmente. Na imagem do lado, a onda de choque move-se de esquerda para direita, tal como pode discernido pela falta de gás à esquerda. A região coberta é de cerca de um ano-luz, uma pequena parte da área de 100 anos-luz da totalidade da Vela. Esta imagem foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble em Outubro de 2002. Fonte:NASA

Possibilidade de tempestade solar em 2012 é concreta

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Estudos da NASA mostram que desde 2006 o sol está muito quieto. Para os cientistas isto é um indício que uma tempestade solar pode acontecer nos próximos anos. Uma tempestade solar poderá trazer conseqüências assustadoras para a humanidade, como danos às redes elétricas e sistemas de comunicação, e poderá ser catastrófico gerando um ambiente em que o mundo pode perder o controle da situação. Em 1859, uma grande tempestade solar fez com que os fios dos telégrafos entrassem em curto em várias partes do mundo o que causou vários incêndios. Naquela época não tínhamos a tecnologia de hoje e não éramos tão dependentes de satélites. Os danos de uma tempestade solar pode simplesmente paralisar a comunicação do mundo. Como o mundo está caminhando a passos largos para uma globalização o risco que corremos é de um forte abalo econômico. A tempestade solar não é uma ameaça para extinção da raça humana. Este evento já vem ocorrendo há séculos e o homem está vivo até hoje. A maior ameaça que e

Variáveis Cataclísmicas

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  Variáveis Cataclísmicas são sistemas binários compostos de uma anã branca, chamada primária, e uma estrela anã vermelha, secundária. As estrelas anãs são o resultado da evolução de uma estrela não muito massiva. A distancia orbital entre as componentes do sistema é pequena, aproximadamente do diâmetro da estrela maior, ocorrem efeitos de maré intensos, ou seja, a gravidade que uma estrela exerce sobre a outra é significativa. O fato de as estrelas estarem próximas faz com que a velocidade orbital seja alta produzindo uma força centrífuga intensa que assim como os efeitos de maré contirbui para a deformação das componentes do sistema binário. O lobo de Roche é uma região em torno da estrela onde a sua matéria é contida pela gravidade da própria estrela. Se a secundária atinge seu limite de estabilidade preenchendo seu lobo de Roche, ela passa a transferir matéria para a estrela primaria. Isto ocorre porque a secundária é maior que a primária, sendo então menos densa. São sistema semi

Descoberto o aglomerado de galáxias mais distante da Terra

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Recorde detonado A imagem corresponde à situação do aglomerado de galáxias quando o Universo tinha apenas um quarto da idade que tem hoje. [Imagem: NASA/CXC/INAF/S.Andreon et al. Optical: DSS; ESO/VLT.] Cientistas anunciaram a descoberta do mais distante aglomerado de galáxias conhecido até hoje, localizado a 10,2 bilhões de anos-luz da Terra. A observação agora realizada retrata a situação do aglomerado de galáxias quando o Universo tinha apenas um quarto da idade que tem hoje. O aglomerado de galáxias, batizado de JKCS041, bate o recorde anterior em mais de um bilhão de anos. A imagem foi composta pela junção de dados coletados pelo Telescópio Chandra, que observa o Universo na frequência dos raios X do universo, telescópios de infravermelho e telescópios ópticos. Aglomerados de galáxias Aglomerados de galáxias são os maiores objetos do Universo unidos gravitacionalmente. A descoberta de uma estrutura tão grande, existente em uma época tão distante no passado, pode

Estrelas Hipergigantes

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Imagem artistítica de uma estrela hipergigante rodeada por um anel de poeiras (como R126 ou R66) e comparação das suas dimensões com as do nosso Sistema Solar (NASA/JPL-Caltech/SST). Estrelas Hipergigantes: Atualmente são conhecidas apenas algumas estrelas deste tipo (cerca de sete na Nossa Galáxia e algumas outras nas Nuvens de Magalhães). As estrelas hipergigantes pertencem à classe 0. Embora sejam, em tamanho, superiores às supergigantes, a respectiva massa pode ser inferior à destas. Estrelas com massas superiores a aproximadamente 120 massas solares desafiam as teorias correntes de formação e evolução estelar. Este facto por si só revela o grande interesse que há no estudo deste tipo de estrelas. Algumas hipergigantes conhecidas:    VY Canis Majoris – com um raio estimado entre 1800 e 2100 raios solares é no momento a maior estrela conhecida. Trata-se de uma hipergigante vermelha. Estudos recentes da sua luminosidade revelaram que emite muito mais no IV do

Monte Olimpo em Marte

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Marte possui vulcões que estão atualmente inativos, a maioria localizada em duas regiões: Tharsis, uma região soerguida a uma altitude média de 10 km, perto do equador, e Elysium, nas planícies do hemisfério Norte. É na cúpula de Tharsis que se ergue o majestoso Monte Olimpo, ou Olympus Mons, o maior vulcão do Sistema Solar. Olympus Mons é classificado como um vulcão escudo. Tem uma base com 550 km de diâmetro, circundada por um despenhadeiro de 6 km de altura, e eleva-se a 24 km acima da planície que o rodeia, quase a direito, sem os seus lados inclinarem mais do que 10°. O cume do vulcão é uma complexa caldeira com cerca de 80 km de diâmetro e depressões de 2,4 a 2,8 km de profundidade, constituída por caldeiras encaixadas, formadas pelo desabamento sucessivo dos pavimentos ao longo das erupções.  Um pouco mais longe, uma rede de falhas rodeia o vulcão em quase todas as direcções criando uma auréola. A título de comparação, o maior vulcão terrestre é Mauna Loa, no Havai, também do

Nebulosa planetária NGC 3132

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Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA). Esta imagem da nebulosa planetária NGC 3132, obtida pelo Hubble, foi colorida por forma traduzir as diferentes temperaturas do gás em expansão em torno da estrela central. A azul, temos o gás mais quente, confinado à região mais interna da nebulosa, enquanto que, a vermelho, temos o gás mais frio, na orla externa. Um conjunto de filamentos aparece bem patente na imagem, em particular, um grande filamento que parece atravessar a nebulosa. Estes filamentos são constituídos por poeira que se condensou a partir dos gases em expansão. As partículas de poeira são ricas em elementos como o carbono. NGC 3132 tem um diâmetro de cerca de 0,5 anos-luz e encontra-se a uma distância de aproximadamente 2000 anos-luz. É uma das nebulosas planetárias mais próximas do nosso Sistema Solar. Os gases que se encontram em expansão afastam-se da estrela central a uma velocidade de cerca de 15 km/s. No centro da nebulosa podemos ver 2 estrel

Galáxia Com Anel Polar

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Localizada a 130 milhões de anos-luz, NGC 4650A é uma das 100 galáxias contendo um anel polar que se conhecem. Esta estrutura não é ainda totalmente compreendida, mas pensa-se que resulta da colisão colossal de duas galáxias, há mais de mil milhões de anos. Os restos de uma das galáxias transformou-se no disco central interior (horizontal na imagem). O seu aspecto regular e liso indica que é um sistema denso, composto por estrelas velhas e vermelhas, e que contém pouco gás e poeira. A outra galáxia, de menor dimensão que a primeira, foi desfeita durante a fusão e os seus restos formaram um anel de poeira, gás e estrelas, que orbita o disco central perpendicularmente. É o anel polar (vertical na imagem). Condensações brilhantes de cor azulada são especialmente proeminentes nas zonas mais externas do anel polar, indicando regiões de estrelas jovens azuis, nascidas após o desastre galáctico. O anel polar não se encontra exactamente no plano vertical, mas apresenta um elevado grau de

Colisão galáctica - NGC 2207 e IC 2163

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                                                             Crédito: NASA, The Hubble Heritage Team, STScI, AURA. A galáxia da esquerda designa-se por NGC 2207 e a mais pequena, visível do lado direito, tem o nome de IC 2163. Enormes forças de maré provocadas pela galáxia maior estão a distorcer e a fragmentar a galáxia mais pequena. Simulações mostraram que IC 2163 se está a deslocar em sentido contrário ao dos ponteiros do relógio em torno de NGC 2207, tendo a aproximação máxima entre as duas galáxias ocorrido há cerca de 40 milhões de anos atrás. Contudo, IC 2163 não tem energia suficiente para se libertar da atracção gravitacional da sua companheira, pelo que se encontra condenada a ser puxada novamente e a passar mais uma vez pela galáxia maior no futuro. Na imagem são ainda visíveis zonas escuras de poeira correspondentes a zonas de maior densidade resultantes da compressão do gás e da poeira aquando da passagem de uma galáxia pela outra. Estas zonas são propícias para a forma

Anel de estrelas jovens na galáxia NGC 4314

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Esta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble (HST) mostra um anel de estrelas jovens recentemente formadas em torno do núcleo da galáxia espiral-barrada NGC 4314. Esta galáxia tem milhares de milhões de anos de idade, mas nos últimos milhões de anos a sua aparência tem mudado tremendamente. Esta mudança revela-se pela formação e desenvolvimento de um anel de estrelas jovens dispostas em torno do núcleo da galáxia. Esta região central, aqui vista através desta imagem do HST, é como uma pequena galáxia espiral, possuindo faixas de poeira e braços espirais. Desconhece-se o que terá dado origem a este anel de formação de estrelas. Fonte:NASA/APOD

Mancha de Vênus pode ser vulcão

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Erupção no planeta onde há mais de 1 milhão de vulcões é captada por especialistas Fred Taylor , um dos principais especialistas em Vênus da University of Oxford, relatou que a misteriosa mancha branca que apareceu no planeta pode ser uma pluma vulcânica. O fato, observado pela primeira vez por Frank Melillo, astrônomo amador de Holtsville, Nova York, em 19 de julho, foi confirmado por imagens recentes obtidas com a sonda européia Venus Express, que está orbitando o planeta.Taylor ainda não sabia da notícia, mas imediatamente sugeriu que essa mancha poderia indicar uma erupção vulcânica no planeta, que é chamado de ‘gêmeo maligno’ da Terra. Algumas pessoas sugeriram que a posição da mancha ─ aproximadamente a 50º sul ─ estava fora da região de atividade vulcânica de Vênus. Mas Taylor acredita que os vulcões são encontrados em qualquer lugar do planeta e pode haver 1 milhão deles em Vênus. Depois dessa conversa, Taylor analisou algumas imagens obtidas com a Venus Express antes da nova d

Nebulosa planetária NGC 6543

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Crédito: NASA, ESA, HEIC, and The Hubble Heritage Team (STScI / (AURA) Esta nebulosa planetária está situada a cerca de 3300 anos-luz de nós, na constelação Draco. Ela é uma das mais complexas nebulosas planetárias que conhecemos até hoje apresentando uma estrutura que engloba nós, jatos e arcos resistentes que até hoje não foram inteiramente compreendidos pelos astrônomos. Essas estruturas gasosas complexas em geral são criadas quando a estrela que cria a nebulosa planetária pertence anteriormente a um sistema binário de estrelas. No caso da nebulosa planetária NHC 6543 ainda não existe evidência que a estrela que deu origem a ela pertecesse a um sistema estelar binário. Fonte: http://www.ccvalg.pt

Nebulosa planetária SuWt 2

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Localizada a cerca de 6500 anos-luz da Terra,na constelação Centaurus, a nebulosa planetária SuWt 2 consiste de anel de gás brilhante quase visto de borda em relação a nós. A imagem nos mostra uma estrutura brilhante, com a forma de um anel, que se apresenta em torno de uma estrela brilhante central. Essa estrela central é na verdade um sistema estelar binário com estrelas muito próximas uma da outra. As duas estrelas giram uma em torno da outra em apenas 5 dias. A interação entre esse sistema binário e a estrela mais massiva que deu origem a essa nebulosa planetária é que formou essa estrutura em forma de anel. Até hoje os astrônomos não conseguiram localizar essa estrela de maior massa. Fonte: http://pt.wikinoticia.com   

Cometas

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 A Via-Láctea é percorrida por cometas cujas órbitas são tão grandes que, após uma passagem, levam séculos para retornar às proximidades do Planeta Terra. Cometa em grego quer dizer "Astro com Cabeleira". O cometa tem formato alongado e apresenta um núcleo de luminosidade intensa em uma das extremidades - a cabeça. Em volta desta, existe uma espécie de aura de claridade difusa, e a cabeleira que se prolonga num apêndice translúcido e brilhante forma a cauda. Os cientistas acham que a cabeça do cometa é constituída de matéria sólida que mantém um constante movimento de rotação sobre si mesma. Seu núcleo é formado de blocos de gelo fragmentados, rochas e poeira. Ao passar pelo Sol, essa matéria se aquece e expulsa certo número de moléculas, se tornando mais brilhante.   Massa Apesar de belos, os cometas são astros de pouca consistência. Sua massa é tão reduzida que 1 km cúbico de cauda pesa apenas 5g, enquanto que a mesma medida de água do mar pesa 1 bilhão

O que é Astronomia

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Astronomia , que etimologicamente significa "lei das estrelas" com origem grego: (άστρο + νόμος) povos que acreditavam existir um ensinamento vindo das estrelas, é hoje uma ciência que se abre num leque de categorias paralelo aos interesses da física, da matemática e da biologia. Envolve diversas observações procurando respostas aos fenômenos físicos que ocorrem dentro e fora da Terra bem como em sua atmosfera e estuda as origens, evolução e propriedades físicas e químicas de todos os objectos que podem ser observados no céu (e estão além da Terra), bem como todos os processos que os envolvem.   observações astronômicas não são relevantes apenas para a astronomia, mas também fornecem informações essenciais para a verificação de teorias fundamentais da física, tais como a teoria da relatividade geral.         Astrofísica Astrofísica é o ramo da Astronomia que lida com a Física do Universo, incluindo suas propriedades físicas (luminosidade, densidade, temperatura, composi

ESO divulga descoberta de mais 32 planetas fora do Sistema Solar

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Há aproximadamente 400 planetas extra-solares já conhecidos. Espectrógrafo Harps identificou mais de 75 desses corpos. Concepção artística de planeta extra-solar com massa 6 vezes maior que a da Terra orbitando a estrela Gliese 667 C a um vigésimo da distância entre a Terra e o Sol. O sistema em que o exoplaneta se move é "triplo", com três estrelas. No desenho, ao fundo, as outras duas estrelas (ESO/L. Calçada)  A Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira (19) a descoberta de 32 exoplanetas. Exoplaneta, ou planeta extra-solar, é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol. O anúncio foi feito pelo astrônomo Stephane Udry durante conferência internacional sobre exoplanetas realizada na cidade de Porto, Portugal. As descobertas foram feitas pela equipe do High Accuracy Radial Velocity Planet Searcher (Harps), espectrógrafo (instrumento que analisa as características de uma fonte de luz) do

Nebulosa de reflexão M 78 (NGC 2068)

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M 78 faz parte da grande região de Orionte, uma zona de formação de estrelas situada à volta de M 42 e M43. É a nebulosa de reflexão mais brilhante que se conhece, sendo relativamente fácil de observar com um par de binóculos. O seu brilho resulta, tal como o seu nome indica, da reflexão da luz emitida por estrelas jovens existentes na sua vizinhança. Situa-se a cerca de 1600 anos-luz de distância, tendo cerca de 4 anos-luz de extensão. Esta imagem foi obtida através de combinação de várias imagens captadas com o CCD instalado no telescópio de 0.9 m do Observatório de Kitt Peak, no Arizona, EUA. Fonte:Portal do Astronomo

Blazar

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    O Que é um Blazar O Blazar é um corpo celeste que apresenta uma fonte de energia muito compacta e altamente variável associada a um buraco negro supermassivo do centro de uma galáxia ativa. O blazar sofre um dos fenômenos mais violentos do universo e é um dos tópicos mais importantes em astronomia extragaláctica. Os blazares são membros de um grupo maior de galáxias ativas conhecidas como galáxias de núcleo activo (AGN em inglês). Entretanto, os blazares não são um grupo homogêneo e portanto estão divididos em grupos menores dos quais destacam-se os OVVs e os objetos BL Lacertae. São exemplos de blazar os seguintes objetos: PKS 2155-304, Markarian 421 e Markarian 501. Fonte:Wikepédia 

Quasares

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Quasares: quase testemunhas do Big Bang Eles foram descobertos há apenas 25 anos, mas é certo que brilham no espaço intensamente há 15 bilhões de anos desde a origem do Universo. Aos poucos os cientistas vão descobrindo coisas sobre eles  e todas são realmente extraordinárias. O Que é Um Quasar? Um Quasar é uma fonte de rádio de origem cósmica que, apesar de seu aspecto estelar, emite ondas de rádio mais intensamente que qualquer grande galáxia. Explicando, são elementos que os cientistas não sabem bem o que são, mas que emitem mais energia do que uma galáxia. Os Quasars estão muito mais longe da Terra do que qualquer outro elemento cósmico conhecido; por isso, acredita-se que os que os quasares podem explicar muito sobre o início do Universo.  Quasar é uma abreviatura de Quasi Stelars, em Latim Quase Estrelas. Aparentemente, os quasares são semelhantes às estrelas, mas sua estrutura real é semelhante à de uma galáxia activa e sua massa é ligeiramente maior do que a de q

Estrela de Nêutrons

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  Estrela de nêutrons é um estágio na vida de estrelas muito grandes que, depois de consumir todo o hidrogênio em seu núcleo e explodir em uma supernova, pode virar um corpo celeste extremamente denso e compacto onde não há mais átomos, mas um aglomerado de nêutrons. Por isso o nome: estrela de nêutrons. Toda estrela tem um ciclo de nascimento, vida e morte e a estrela de nêutrons representa o estágio final para algumas estrelas que têm a massa de 8 ou mais vezes maior que a massa do sol.  Durante toda sua vida as estrelas mantêm um estado de equilíbrio onde a energia liberada pela fusão de hidrogênio em seu núcleo (na maioria dos casos) gera uma pressão suficiente para contrabalançar a energia da compressão gravitacional da estrela sobre suas camadas mais externas, evitando que ela caia sobre si.   Mas, quando uma estrela suficientemente grande já consumiu todo o hidrogênio de seu núcleo, o equilíbrio é perturbado. Ela começa a converter o hélio das camadas mais externas em e

Aglomerado de galáxias

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  Os aglomerados de galáxias ou cúmulos de galáxias são uma das maiores estruturas do Universo, nelas inúmeras galáxias estão interagindo gravitacionalmente umas com as outras, chocando-se muitas vezes entre sí mas normalmente estando equilibradas à uma certa distância. Jan Hendrik Oort foi o primeiro a demonstrar que as galáxias não estão distribuídas aleatoriamente no espaço, mas concentram-se em grupos. Mais tarde, quando a descoberta já estava assimilada pela comunidade científica, acreditou-se que os aglomerados de galáxias fossem as estruturas maiores encontradas no Universo. Entretanto, em 1953 descobriu-se os superaglomerados de galáxias, ou expressamente falando "aglomerados de aglomerados de galáxias", estruturas ainda maiores do Universo.Um dos mais impressionantes é o Aglomerado de Abel, são milhões de galáxias aparentemente infinitas. Aglomerado de galáxias HCG 87. Fonte:NASA

Aglomerado Estelar

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Aglomerado estelar Messier 69 , na constelação Sagittarius .   Um aglomerado estelar  é um grupo de estrelas cuja interação gravitacional é estreita e pode formar padrões. O comportamento de todos os corpos celestes do aglomerado pode ser observado como se fosse um só corpo. Observando-se a estrutura, o número de estrelas e a distribuição dos grupos em relação ao núcleo galáctico, vê-se que existem dois padrões de classificação dos aglomerados: os aglomerados abertos e os aglomerados globulares. Os Aglomerados estelares abertos, antigamente chamados de aglomerados galácticos, são sistemas estelares ou aglomerações de corpos celestes cuja forma é irregular e englobam centenas de estrelas.   Na maioria dos casos são estrelas jovens, azuis e brilhantes, e muitas vezes há também alguma nebulosidade. O mais conhecido exemplo são as Plêiades, em Touro. Aglomerados globulares são aqueles que tem um formato aparente esférico e cujo interior é muito denso e rico em estrelas antigas,

Aglomerado globular - NGC104 (47tucanae)

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Trata-se de um grande aglomerado globular, extremamente compacto, magnitude 4, visível mesmo a olho nu, é o segundo globular mais brilhante do céu. Visualmente fica bem próximo à Pequena Nuvem de Magalhães, mas é um objeto da nossa galáxia. Situa-se a 13400 anos-luz do sistema solar, com diâmetro de 120 anos-luz. M13 O Grande Aglomerado Globular de Hércules (também conhecido como M13, ou NGC 6205) foi descoberto por Edmond Halley em 1714, e catalogado por Charles Messier em 01 de Junho de 1764. Com uma magnitude aparente de 5.8, é muito fracamente visível a olho nu em uma noite de céu limpo e sem poluição luminosa. Seu diâmetro real é de cerca de 145 anos-luz, e possui várias centenas de milhares de de estrelas. M13 fica a 25 mil anos-luz da Terra. Seu diâmetro aparente é de 17 minutos de arco e é facilmente visível com um pequeno telescópio ou binóculo, mesmo na cidade. Fonte:Wikepédia