Postagens

NGC 6397

Imagem
  O enxame globular NGC 6397 encontra-se na constelação austral de “Ara” e fica aproximada a 7200 anos-luz de distância do nosso sistema solar. Este enxame é o segundo mais próximo de nós, e contem cerca de 400 mil estrelas e a sua idade estimada segundo modelos evolucionários é de 13400 +-/800 milhões de anos. Esta foto é composta por três exposições individuais nas bandas B, V e I, pela câmara WFI do telescópio de 2,2m ESO/MPI no observatório de La Silla, no Chile. Fonte: Portal do Astronomo.org

Nebulosa da América do Norte (NGC 7000)

Imagem
Esta nebulosa deve parte da sua fama à sua forma peculiar, dado fazer lembrar o continente Norte Americano. Obtida por Johannes Schedler, esta imagem mostra-nos a emissão proveniente de hidrogénio ionizado (HII) registada no seio desta nebulosa situada a cerca de 2000 anos-luz de distância na constelação do Cisne. Esta nebulosa, em conjunto com a sua vizinha nebulosa do Pelicano, faz parte de uma enorme região de hidrogénio ionizado, constituindo uma região activa de formação de estrelas com mais de 5000 massas solares . Crédito: Johannes Schendler (http://panther-observatory.com/).

Lua Rhea

Imagem
                                                      Crédito: Cassini Imaging Team, SSI, JPL, ESA, NASA. É uma lua , mas não é a nossa. Trata-se de Rhea, a segunda maior lua de Saturno, logo a seguir a Titã. E esta imagem, mais uma das muitas obtidas recentemente pela sonda Cassini, mostra-nos um conjunto de traços com uma coloração ligeiramente diferente do resto da superfície. Imagens de alta resolução revelaram que estes traços correspondem a grandes zonas de fracturas existentes na superfície de Rhea. Rhea é composto essencialmente por gelos, possuindo um diâmetro de cerca de 1500 km. Foi o 14º satélite de Saturno a ser descoberto. Fonte: Portal do Astronomo

Planeta X

O "planeta X" é um suposto corpo celeste do sistema solar cuja órbita estaria além da de Netuno. Neste caso, X é a letra x (incógnita, em matemática) e não o número romano 10. Quando do surgimento desta conjectura, no século XIX, alguns astrônomos propuseram que irregularidades observadas na órbita de Netuno e de outros gigantes gasosos pudessem ser causadas por este planeta hipotético. Isto foi motivado pela descoberta do próprio Netuno, cuja órbita e massa foram previstas com base nas observações das perturbações orbitais de Urano. O sobrevôo de Netuno pela sonda espacial Voyager 2 permitiu a obtenção de uma medição mais precisa para a massa deste planeta. Cálculos posteriores, baseados no novo valor para a massa, demonstraram que as irregularidades orbitais na verdade não existiam. Plutão - A busca pelo planeta X provocou a descoberta de Plutão, em 1930. Plutão, porém, não foi considerado o Planeta X porque sua massa não era suficiente para explicar as irregularidade

O que é um buraco branco?

Imagem
Um buraco branco é uma reversão no tempo de um buraco negro, outra singularidade no tempo espacial. A matéria surge imprevisivelmente de um buraco branco. Um exemplo de um buraco branco é a singularidade original do Big Bang. Os buracos brancos seriam um tipo de “extensão” de um buraco negro. Dentro de um Buraco negro poderia existir um tipo de wormhole (buraco de minhoca) para os que nunca ouviram falar, ele é mais ou menos um “túnel” que liga duas regiões do espaço (como se pode perceber é um outro objeto que por em quanto só existe na teoria), de modo que se você entrar por uma boca dele você sai instantaneamente do outro lado. De fato se tivesse um negócio parecido com um desses dentro do buraco negro, a matéria tragada por ele poderia sair num buraco branco (o outro lado do túnel), que do ponto de vista teórico seria exatamente o oposto do buraco negro. Simplificando, segundo a teoria da relatividade o buraco negro é uma região no espaço em que nada pode escapar já o buraco branc

Radiação Espacial

Imagem
As viagens espaciais sempre estiveram no imaginário científico do ser humano, porém explorar os planetas do Sistema Solar e, quem sabe um dia, alcançar as distantes galáxias são fatos que encontram barreiras não somente financeiras e tecnológicas, mas também moleculares, e uma delas é a radiação espacial (também chamada de radiação cósmica). Segundo o Centro Médico da Universidade de Georgetown, EUA, há a afirmação que a radiação de alta energia existente no espaço pode acelerar o envelhecimento do astronauta a causar estresse oxidativo às células. A radiação de alta energia está presente nas emissões solares, é composta por prótons energéticos, partículas de ferro e radiação gama. No planeta Terra, essa radiação é bloqueada pela atmosfera, protegendo os seres vivos na crosta terrestre. Em períodos longos no espaço, os riscos da radiação comprometer a saúde dos astronautas aumentam, podendo gerar câncer de intestino. Essa pesquisa tem sido levantada para orientar no planejamento de um

Fontes intensas de raios-X em M 101

Imagem
Esta imagem de raios-X da galáxia M 101, em conjunto com outras imagens de outras galáxias, apontam para a existência de uma nova classe de objectos emissores de raios-X. Estes objectos são mais luminosos nesta banda do espectro electromagnético do que muitas estrelas de neutrões e buracos negros estelares, o que implica que as regiões que produzem estes raios-X são muito mais extensas. Uma explicação possível para a existência desta fontes é que elas são produzidas por buracos negros de massas intermédias, isto é, buracos negros com massas da ordem da centena de massas solares. Estes teriam uma massa intermédia entre os buracos negros estelares, com cerca de uma dezena de massas estelares, e buracos negros super-maciços, com milhões de massas solares, existentes nos núcleos de muitas galáxias.               Fonte: NASA          

Novas estrelas nas galáxias da Antena

Imagem
Esta imagem em cor falsa mostra um conjunto de estrelas novas, recém formadas, escondidas no coração das galáxias da "Antena". Estas duas galáxias, conhecidas por NGC 4038 e NGC 4039, situam-se a cerca de 68 milhões de anos-luz de distância e têm estado em colisão durante os últimos 800 milhões de anos. Esta imagem resulta da combinação de uma imagem de infravermelhos obtida pelo Telescópio Espacial Spitzer e de uma imagem no óptico obtida por um telescópio terrestre, pondo em evidência a tremenda actividade de formação de novas estrelas devido à colisão das duas galáxias. Fonte:  NASA/JPL-Caltech

O Caldeirão de Estrelas no coração da Via Láctea

Imagem
Um nova imagem em mozaico em infravermelho obtida pelo Spitzer Space Telescope ofereceu uma estonteante visão do alvoroçado núcleo de nossa galáxia. A imagem mostra centenas de milhares de estrelas,principalmente velhas, entre nuvens fantasticamente detalhadas de poeira iluminadas por estrelas mais jovens e volumosas. "Com o Spitzer, nós podemos perscrutar direito no coração de nossa própria galáxia e podemos enxergar detalhes empolgantes, " disse Dr. Susan Stolovy do Spitzer Science Center. "Este quadro é preenchido com características fascinantes que nós há pouco começamos a explorar ". O núcleo da Via Làctea realmente é um lugar muito ocupado. Estrelas estão agrupadas junta como passageiros de metrô correndo ao redor de um supermassivo buraco negro que encontra-se exatamente ao centro da galáxia. Nosso sol está localizado a 26,000 ano-luz situado em um região mais calma, espaçosa, nos "subúrbios" galácticos. Ele completa uma volta completa ao re

Objecto Herbig-Haro (HH) 46/47

Imagem
  Esta i magem obtida com o telescópio espacial de infravermelhos Spitzer da NASA põe em evidência o "outflow" molecular criado por uma estrela jovem em formação. Ao ser sensível à radiação infravermelha, o Spitzer consegue penetrar no interior da nuvem onde a estrela se está a formar, mostrando a própria estrela e os jactos por ela emanados. Estes jactos são os responsáveis pelos conhecidos objectos Herbig-Haro (HH) 46/47. Objectos HH são zonas de choque entre o material expelido por uma estrela em formação (proto-estrela) e o meio envolvente, resultando em zonas de gás luminoso embebidas no interior de uma nuvem escura. Eles formam-se quando gás supersónico é ejectado a partir de uma proto-estrela e interage com o meio interestelar. A imagem mais pequena foi obtida no óptico e mostra a nuvem escura vista em silhueta contra o fundo estelar. Fonte: portal do astronomo

Constelação do Cão Maior

Imagem
Imagem da constelação do Cão Maior. As estrelas mais brilhantes, normalmente utilizadas para identificar a constelação, surgem bem destacadas. Existem muitos objectos de interesse nesta região do céu. A estrela mais brilhante da imagem é Sirius, que é a estrela mais brilhante do céu nocturno. Encontra-se a cerca de 8,7 anos luz de distância e possui como estrela companheira uma anã branca cerca de 10.000 vezes menos brilhante que a estrela principal. A estrela principal tem cerca de 2 vezes a massa do Sol e é 26 vezes mais brilhante do que o Sol. Perto do centro da imagem é também visível um enxame aberto de estrelas designado M 41,    Crédito: © Bill & Sally Fletcher, Science & Art .

Vida e Origem dos Cometas

Imagem
A vida média dos cometas não ultrapassa 10 milhões de anos. Acredita-se que os núcleos dos cometas estão vagando pelo espaço fora do sistema solar. Devido ao movimento do Sol ao redor do núcleo galático esses objetos são capturados pelo campo gravitacional do Sol e se transformam em cometas. Foi susposto na década de 50 por Jan Hendrik Oort (1900) existência de uma nuvem de cometas (Nuvem de Oort), próxima do Sol (em relação às distâncias galáticas), a cerca de 100.000 ua. Essa nuvem está distribuida de forma esférica ao redor do Sol. Sua origem pode ser os próprios restos do sistema solar, que se solidificou nessa região. Algumas anomalias gravitacionais provocadas pelas estrelas próximas, podem tirar alguns corpos de suas posições e esses serem atraídos pelo Sol. Ao entrarem em direção ao sistema solar, esses corpos poderão adquirir três tipos de órbita:  Elíptica - são os cometas periódicos. Esse tipo de órbita é geralmente é provocada pela influência gravitacional dos plane

Espaço interestrelar

O espaço interestrelar é uma região do espaço que fica fora do Sistema Solar. Depois da heliosfera fica o espaço interestrelar que não faz parte do Sistema Solar. O espaço interestrelar é formado por gases como hidrogênio e hélio que vem de outros sistemas planetários e estrelas. No espaço interestrelar fica a chamada Matéria escura.

Expansão do universo traz limites para exploração humana

Imagem
Imagem do projeto GigaGalaxy Zoom mostra área central da Via-Láctea; aceleração da expansão do universo limita exploração Quão longe um astronauta conseguiria viajar em seu tempo de vida? Resposta: bilhões de anos-luz. No entanto, mesmo com foguetes que pudessem nos levar para perto da velocidade da luz --equipamentos fictícios em termos práticos--, a expansão do universo acabaria por nos deixar para trás. A energia escura --a força misteriosa por trás da aceleração da expansão do universo-- coloca um limite na exploração humana dele, diz Juliana Kwan, da Universidade de Sydney em New South Wales, Austrália, que agora refinou o possível limite futuro de nossas viagens. Luz Desde que os astrônomos descobriram que a expansão do universo está acelerando, muitos tentaram imaginar o quanto isto iria restringir o que poderíamos sequer ver com telescópios no futuro. Ocorre que regiões distantes do universo vão acabar por se expandir tão rápido que a luz de qualquer objeto lá p

Via Láctea e Andrômeda

Imagem
Foto no infravermelho da Via-Láctea. Cortesia:- COBE project, NASA   Nossa estrela mãe , o Sol, e sua vizinha mais próxima, Alfa Centauro, não são estrelas isoladas no espaço. Elas fazem parte de um conjunto de cerca de 1 bilhão de outras estrelas que formam a nossa Galáxia, a Via-Láctea.  Em uma noite de céu limpo e em um local afastado das luzes da cidade, podemos ver uma faixa de aspecto leitoso no céu. Esta faixa leitosa de luz difusa pode ser vista de qualquer local da Terra e em qualquer época do ano. Até a invenção do telescópio ninguém sabia o que significava essa faixa leitosa ou Via-Láctea ("Milky Way" em inglês). Foi só há cerca de 300 anos que os primeiros telescópico revelaram que essa faixa era composta de estrelas. Há 70 anos, telescópios mais poderosos fizeram uma revelação mais surpreendente ainda. A Via-Láctea é apenas uma dentre milhões e milhões de outras galáxias. A foto acima mostra a nossa galáxia vista de lado, pois, da posição de nosso Sistema

Qual é a idade do Universo?

Imagem
O Universo tem 13,7 bilhões de anos, com uma margem de erro de 0,2 bilhão para mais ou para menos. Dito assim, parece simples, mas, para chegar a esse valor, os cientistas se bateram durante quase 80 anos. Em 1929, o astrônomo americano Edwin Hubble percebeu que as galáxias estavam se afastando umas das outras e descobriu que, quanto maior a distância, mais alta a velocidade de distanciamento. Isso significa que o Universo está se expandindo, e, portanto, ele deve ter tido um começo. O trabalho do americano possibilitou que o modelo de Universo estático, que dominava a ciência, fosse revisto e desse origem à tese do big-bang. A par ti r do cálculo da distância e da velocidade atuais, seria possível descobrir há quanto tempo as galáxias estão se movimentando – e, portanto, quando foi exatamente que o nosso Universo começou.  Para mapear o Universo e descobrir sua idade, o astrônomo desenvolveu uma relação, conhecida como Lei de Hubble. Ele mesmo fez as contas e chegou à conclusão

Revelado o tamanho do Universo

Imagem
O Universo tem pelo menos 156 bilhões de anos-luz (um ano-luz equivale a 9,5 trilhões de km) de largura. Estimativa feita por astrônomos norte-americanos com base em dados obtidos por sonda dedicada ao estudo da radiação cósmica de fundo, também chamada de eco do Big Bang — a explosão primordial que teria dado origem ao Cosmo. O eco contém informações sobre como era o Universo em seus primórdios e como seria o seu desenvolvimento. Estima-se que o Cosmo tenha cerca de 13,7 bilhões de anos de idade, mas a expansão observada desde o Big Bang faz com que medidas tradicionais de distância não se apliquem. Esta estimativa de idade é proveniente de duas linhas independentes de investigação: a que pesquisa a idade das estrelas e a que estuda a expansão do Universo. Elas indicam que a radiação que nos chega proveniente dos primórdios do Universo está viajando há mais de 13 bilhões de anos. Mas as conclusões a que se chegam a partir desse dado — de que o raio do Universo tem 13,7 bilhões d

"Casulos estelares" podem ter sido berço de buracos negros

Imagem
Os buracos negros não podem ser detectados diretamente pelos astrônomos, mas sim por sinais indiretos, como movimento de matéria estelar girando em torno deles. [Imagem: NASA]   Buracos negros gigantes Um estudo feito nos Estados Unidos propõe uma nova teoria para a formação de buracos negros "supermassivos" - com massas milhões ou até bilhões de vezes maiores que a do Sol -, sugerindo que eles se formaram em "casulos" de gás dentro de estrelas. O estudo apresenta uma alternativa à teoria mais aceita hoje em dia sobre a formação desses eventos cósmicos, a de que eles surgiram a partir da união de um grande número de buracos negros pequenos.   Questão genética O astrônomo que liderou o estudo, Mitchell Begelman, da Universidade do Colorado, analisou os buracos negros surgidos a partir de estrelas supermassivas que nasceram nos primórdios do universo. Segundo ele, em alguns casos, o núcleo dessas estrelas entra em colapso, formando buracos

Química das estrelas denuncia presença de planetas extrassolares

Imagem
Visão artística de uma estrela jovem cercada por um disco protoplanetário, a partir do qual os planetas se formarão. Nesse processo, algum fenômeno físico ainda não explica causa a destruição do lítio presente na estrela.[Imagem: ESO/L. Calçada] A ciência levou séculos para destruir a ideia mística de que a Terra era o centro do Universo. Não foi tanto tempo, mas demorou para que os próprios cientistas admitissem que havia planetas circundando outras estrelas que não o Sol. Quanto tempo ainda levará para que a ciência admita que a vida não é exclusividade da Terra é uma questão em aberto. Mas é também uma questão que está ficando mais fácil de responder conforme aumenta a quantidade de planetas extrassolares localizados, que já se contam às centenas. E esse número agora deverá aumentar em um ritmo ainda mais intenso. Olhando para as estrelas -   E uma nova técnica poderá facilitar ainda mais a localização de planetas fora do Sistema Solar. A sonda espacial Corot está fazendo

Astrônomos encontram estrela 35 vezes mais quente que o Sol

Imagem
A Nebulosa do Inseto, que está a cerca de 35 mil anos-luz da Terra, na constelação de Escorpião, é uma das nebulosas planetárias mais espetaculares já vistas. [Imagem: Anthony Holloway & Tim O'Brien, JBCA.] Astrônomos da Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, descobriram uma das estrelas mais quentes da galáxia, com uma temperatura 35 vezes maior do que a temperatura do Sol. Segundo os cientistas, esta é a primeira vez que a estrela, que fica na Nebulosa do Inseto, foi observada e retratada. A sua temperatura é superior a 200 mil graus Celsius. "Esta estrela foi muito difícil de ser encontrada porque ela está escondida atrás de uma nuvem de poeira e gelo no meio da nebulosa", disse o professor Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester. Futuro do Sol   De acordo com o pesquisador, nebulosas planetárias como a do Inseto se formam quando estrelas que estão morrendo ejetam gás no espaço. "Nosso Sol vai fazer isso em cerca de cinco bilhões de anos. A Ne