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Plutão-Caronte

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  Suposto sistema planetário duplo formado por Plutão e Caronte. Tradicionalmente, Plutão era visto como um dos nove planetas do Sistema Solar, e Caronte como um de seus satélites naturais, porém Plutão foi rebaixado de planeta para planeta anão. Mas a translação de Caronte em torno de Plutão ocorre de tal forma que ambos, na verdade, giram em torno de um eixo imaginário comum (ou seja, o satélite não gira em torno do planeta, mas ambos giram em torno de um centro onde não há nenhum outro corpo celeste) Assim, surge uma corrente na Astronomia que tende a classificar Plutão e Caronte não como um planeta e seu respectivo satélite, mas sim como um sistema planetário duplo. Plutão e a sua principal lua, Caronte. Plutão, considerado um planeta por 76 anos, foi reclassificado como um planeta anão em 2006 devido à  q uestão do domínio orbital e ao seu tamanho. Fonte: Astronomia Viva

Nebulosa planetária NGC 6369

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Esta bonita nebulosa planetária, catalogada como NGC 6369, foi descoberta no século XVIII pelo astrónomo William Herschel, enquanto usava um telescópio para explorar a constelação de Ofíuco. Com uma forma arredondada, esta nebulosa é também relativamente ténue e recebeu a alcunha popular de Nebulosa do Pequeno Fantasma. As nebulosas planetárias em geral não têm nenhuma relação com planetas, mas são criadas no fim da vida de uma estrela do tipo do Sol, à medida que liberta as suas camadas exteriores para o espaço enquanto o núcleo encolhe para se tornar uma anã branca. Esta, vista perto do centro, irradia fortemente no ultravioleta e faz brilhar a nebulosa em expansão. Detalhes bastante complexos e estruturas em NGC 6369 são aqui reveladas nesta imagem a cores do Hubble. O anel principal da nebulosa mede cerca de um ano-luz de diâmetro e o brilho dos átomos ionizados de oxigénio, hidrogénio e nitrogénio têm as cores azul, verde e vermelho respectivamente. A mais de 2,000 anos-luz de di

Classificação Das Galaxias

Segundo E.P.HUBBE EXISTEM OS SEGUINTES TIPOS DE GALAXIAS: Nebulosa espiral normal ,com as denominações Sa.Sb e Sc.Nesta sequencia o nucleo da nebulosa espiral vai diminuindo em relação aos braços. NEBULOSA ESPIRAL BARRADA: Com os tipos Sba.SBb e SBc.O nucleo da nebulosa tem uma deformação em forma de barra.Nas extremidades dessa barra os braços da espiral formam praticamente ângulos retos.Também nesse caso a sequência indica a diminuição do núcleo em relação aos braços. NEBULOSAS ELIPTICAS: com os tipos de EO até E7. São galaxias menores sem braços espiralados.O numero da denominação do tipo indica o grau de achatamento do sistema todo.E é o sistema esférico ;em E7 o achatamento da nebulosa é de 1:3. NEBULOSAS IRREGULARES: que não tem uma forma externa regular.As nebulosas elipticas representam 23% das galaxias observadas;as nebulosas espiraladas 63% e as irregulares 2%.Os restantes 12% não puderam ser enquadrados em tipo algum.

Matéria Escura

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    Foto de John Dubinski, Universidade de Toronto     Ninguém consegue vê-la , senti-la, ou mesmo saber o que é. Mas sem a misteriosa substância chamada matéria escura, as galáxias se fragmentariam. Uma simulação feita em computador por John Dubinski, um astrofísico da Universidade de Toronto, representa a matéria escura como uma enorme rede de filamentos espalhada pelo espaço, mostrada em branco acima. Segundo os cálculos de Dubinski e outros astrofísicos, o universo visível – estrelas e galáxias – é uma mera farpa do que há lá fora. A matéria escura é uma partícula grande sem carga elétrica; sua única marca é sua força gravitacional. Os especialistas calculam que os experimentos dos próximos dez anos conseguirão finalmente isolar partículas da matéria escura e desvendar o maior mistério do universo. Fonte: Astronomy.com

Comprovada existência da matéria escura

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Físicos, astrofísicos e astrônomos nunca se sentiram realmente confortáveis em ter que apelar para algo invisível e indetectável para explicar 90% do nosso universo. Mas é exatamente isso o que acontece com a matéria escura, até ontem apenas uma teoria, que explica porque as galáxias não saem de seu caminho, apesar de suas imensas massas e velocidade. Mas agora, graças ao telescópio de raios-X Chandra, da NASA, a matéria escura finalmente deixou de ser uma teoria: os cientistas conseguiram comprovar sua existência a partir da observação do maior evento cósmico já observado pelo homem - o choque entre duas galáxias. A observação desse espetacular choque galáctico ofereceu o que os cientistas estão chamando de uma "evidência definitiva" que a maioria da matéria no nosso universo é escura - invisível e indetectável. Apesar de consideráveis evidências já oferecidas em prol da existência da matéria escura, alguns cientistas já estavam propondo teorias alternativas para a gra

Aglomerado globular M4 (NGC6121)

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M4, descoberto em 1746 por Philippe Loys de Chéseaux, é um dos aglomerados globulares do céu que se situam mais perto de nós, estimando-se a sua distância em apenas 7200 anos-luz. Seria um dos enxames mais espectaculares de observar se não fosse a grande quantidade de nuvens escuras interestelares que se interpõem entre nós e ele. Para além de extinguir a sua luz, a poeira interestelar avermelha também a luz do aglomerado, razão pela qual ele aparece ligeiramente avermelhado ou acastanhado em fotografias a cores. Em Agosto de 1995, observações realizadas com o Hubble permitiram fotografar anãs brancas neste enxame. Observações posterioes realizadas em Julho de 2003 permitiram descobrir um planeta a orbitar uma destas anãs brancas. Com uma massa 2.5 vezes superior à de Júpiter, este planeta deverá ser presumivelmente tão velho quanto o enxame, estimando-se uma idade de 13 mil milhões de anos, cerca de 3 vezes mais que a idade do nosso Sistema Solar. Crédito: AURA/NOAO/NSF. Telescópio:

Nebulosa da Aranha Vermelha

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Que teia emaranhada pode uma nebulosa planetária produzir! A Nebulosa da Aranha Vermelha mostra uma complexa estrutura que resulta da ejecção das camadas exteriores de uma estrela normal no fim da sua vida. Com o número de catálogo NGC 6537, esta nebulosa planetária é lar de uma das mais quentes anãs brancas já observadas, provavelmente parte de um sistema binário. Os ventos internos, emanados das estrelas centrais, visíveis no centro, têm uma velocidade aproximada de 1,000 km/s. Estes fazem a nebulosa crescer, e provocam colisões entre ondas de gás quente e pó. Os átomos apanhados nestes choques libertam luz. A Nebulosa da Aranha Vermelha situa-se na constelação de Sagitário. A sua distância não é bem conhecida mas estima-se que ronde os 4,000 anos-luz. Crédito: Garrelt Mellema (Leiden University) et al., HST, ESA, NASA

Mini Sistema solar

    Os cientistas descobriram uma pequena estrela anã castanha, que também é uma estrela falhada, situada a cerca de 500 anos-luz do nosso sistema solar na constelação de camaleão. É menos de um centésimo do nosso sol e rodeada de um disco de poeiras e gás. Pensa-se que é o mais pequeno sistema solar descoberto pelos astrónomos com telescópios terrestres e espaciais. Os astrónomos sentem que está a decorrer um processo de formação de planetas e que um dia constituirá um mini sistema solar. Se o anel exterior ou os discos deste planeta formarem o planeta, o sistema solar resultante será 100 vezes menor que o nosso sistema solar. A descoberta foi feita pelo Spitzer Space Telescope da NASA e por observações do Hubble. O resultado será publicado no fascículo de 10 de Dezembro do Astrophysical Journal Letters. Há muito que se pensa que o nosso sistema solar veio de uma enorme nuvem de gás e poeira que colapsou e formou o sol há cerca de 4,5 mil milhões de anos. Pensa-se que as anãs castanh

M 103

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Brilhantes estrelas azuis iluminam o enxame aberto conhecido como M103. As nuvens gasosas a partir das quais este enxame se formou há muito que se dispersaram. Das estrelas formadas, as mais brilhantes, azuis e massivas já esgotaram o seu combustível nuclear e auto-destruiram-se em explosões de supernova. Foi estimada para M103 uma idade de 20 milhões de anos ao descobrir as mais brilhantes estrelas de sequência principal que ainda sobrevivem e calculando teoricamente o seu tempo de vida. De facto, uma estrela azul recentemente evoluiu a partir da sequência principal e é agora visível como a gigante vermelha no centro do enxame. No geral, as estrelas amarelas como o nosso Sol são regularmente menos brilhantes e por isso menos proeminentes nos enxames abertos que os seus primeiros estelares mais massivos e azuis. Embora visível de binóculos na direcção da constelação de Cassiopeia, os 8,000 anos-luz que nos separam de M103 fazem este enxame parecer quatro vezes mais pequeno que uma Lu

Nasa divulga fotos de sobrevoo da sonda espacial Cassini sobre lua de Saturno

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  A sonda foi lançada em 15 de outubro de 1997. Ela chegou a Saturno em meados de 2004, após sete anos de viagem. Com 5,6 toneladas, a sonda completou um período inicial de quatro anos de missão em junho de 2008. Como continuou plenamente operacional depois disso, está fazendo ‘hora-extra’ desde então, com sucesso. Encelado é uma das luas mais interiores de Saturno.É semelhante em dimensão a Mimas mas tem uma superfície mais suave e brilhante. Encelado reflecte quase 100 por cento da luz do Sol que o atinge. Ao contrário de Mimas,Encelado mostra pelo menos cinco tipos diferentes de terreno. Algumas partes de Encelado mostram crateras com menos de 35 km de diâmetro. Outras áreas mostram regiões sem crateras indicando casos de superfície refeita no passado geológico recente. Existem fissuras, planícies, terreno enrugado e outras deformações da crusta. Tudo isto indica que o interior da lua pode ser actualmente líquido, mesmo tendo congelado há eras. Afirma-se que Encelado se encontr

Galáxia de Andrômeda

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NGC 224, Messier 31 ou M31, popularmente conhecida como Galáxia de Andrômeda é uma galáxia espiral localizada a cerca de 2,900,000 anos-luz (0,889 megaparsecs) de distância na direção da constelação de Andrômeda. Possui entre 180 e 220 mil anos-luz de diâmetro, uma magnitude aparente de 3,5, uma magnitude absoluta de -21,4, uma declinação de +41º 16' 06" e uma ascensão reta de 00 horas, 42 minutos e 44,3 segundos. É a maior galáxia do Grupo Local de galáxias, ao qual pertence a Via Láctea, onde se localiza o planeta Terra, superada apenas pelas Nuvens de Magalhães em extensão e brilho aparente.  A existência da galáxia NGC 224 " relatada no ano 905 pelo astrônomo persa Azofi" que ocupa uma grande área no céu, é o maior corpo celeste visivel o ano inteiro, contudo foi só com a invenção da luneta telescópica que em 1612 o astrônomo alemão Simon Marius pôde observá-la e finalmente "redescobri-la". Estudiosos e cientistas conseguiram prever, através de uma

Matéria invisível formou primeiras estrelas

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  Cerca de 90% do Universo é composto por uma matéria que astrônomos não vêem. Material teria sido importante para o surgimento de estrelas após o Big Bang. A misteriosa “matéria escura” -- que forma a maior parte do Universo, mas ninguém consegue ver -– pode ter tido um papel essencial na formação das primeiras estrelas e também na criação dos buracos negros, segundo astrônomos da Universidade Durham, na Inglaterra, em um estudo publicado na revista “Science” desta semana. Basicamente 90% do Universo é composto por uma matéria impossível de ser vista ou detectada, a não ser por sua interação gravitacional com os objetos celestes: a chamada “matéria escura”. Todas as coisas que sabemos que existem, das maiores estrelas do Cosmos ao computador em que você lê este texto, são feitos de matéria comum, que compõe apenas os 10% restantes. Essa matéria invisível, segundo a pesquisa, teria ajudado a formar as primeiras estrelas, de acordo com Tom Theuns, líder do estudo. Em seus prime

Simulação galáctica poderá resolver mistério da matéria escura

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Os cientistas acreditam que a matéria escura representa 85% da massa do Universo. Mas cientistas não convivem muito bem com o termo "acreditam" e estão sempre buscando "evidências" um pouco mais concretas. Agora eles se juntaram em um projeto internacional, chamado Consórcio Virgem, no qual eles usaram uma simulação de computador numa escala sem precedentes para recriar a evolução de uma galáxia similar à Via Láctea. "Vendo" a matéria escura A simulação permitiu que os astrônomos e cosmologistas "vissem" os raios gama emitidos pela matéria escura, o que torna muito mais fácil a busca pela sua observação direta, que agora poderá ser dirigida para os pontos mais prováveis onde ela poderá ser detectada. Eles esperam que essa observação direta possa ser feita pelo Telescópio Fermi, da NASA. Os cientistas estavam de olho nos chamados halos, auréolas provavelmente formadas por matéria escura. Esses halos circundam as galáxias, podendo cont

Nuvem Interestelar Local

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A Nuvem Interestelar Local é a nuvem interestelar onde o qual o Sistema Solar está presentemente passando. Possui cerca de 30 anos-luzes de extensão. O Sistema Solar entrou na Nuvem Interestelar Local há cerca de 44 a 150 mil anos atrás, e permanecerá dentro por outros 10 a 20 mil anos. A nuvem possui uma temperatura de cerca de 6 000 °C, aproximadamente a mesma da fotosfera do Sol. É, porém, bastante tênua, com 0,1 átomos por centímetro cúbico, cerca de um quinto da densidade do meio interestelar, e o dobro da Bolha Local, sendo esta uma área de baixa densidade no meio interestelar, com a Nuvem Interestelar Local sendo uma área pequena e de maior densidade. Em comparação, a atmosfera terrestre no nível do mar possui 2,7 × 1019 moléculas por centímetro cúbico. Fonte:Wikipédia

Nebulosa planetária Abell 39

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Uma das maiores esferas da Via Láctea está a proporcionar valiosas pistas sobre a composição química das estrelas devido à sua própria forma. A nebulosa planetária Abell 39, agora com seis anos-luz de diâmetro, já foi uma estrela parecida com o Sol, que expeliu as suas camadas exteriores há milhares de anos atrás. A natureza perfeitamente esférica de Abell 39 permite aos astrónomos estimar com precisão quanto material relativo está actualmente a ser absorvido e a emitir luz. Observações indicam que Abell 39 contém apenas metade do oxigénio encontrado no Sol, uma confirmação intrigante mas não surpreendente das diferenças químicas entre estrelas. A razão pela qual a estrela central está afastada do centro por 0.1 anos-luz é ainda desconhecida. Abell 39 situa-se a 7,000 anos-luz de distância, embora algumas galáxias a milhões de anos-luz possam ser observadas através e nos lados da nebulosa. Crédito: George Jacoby (WIYN Obs.) et al., WIYN, AURA, NOAO, NSF

O meio interestelar

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Cabeça de Cavalo, parte de uma nebulosa escura O meio interestelar que se refere ao meio entre as estrelas, mais precisamente aos objetos e fenômenos alí existentes. Embora a maior parte da massa das galáxias se concentrem nas estrelas o espaço que há fora delas não é tão vazio quanto costuma-se imaginar. O estudo mais extenso de objetos interestelares se refere aos planetas e seus satélites naturais. Há ainda um forte estudo sobre os meteoros e cometas. O meio interestelar é muitas vezes preenchido com monstruosas colunas de poeira e gás, que tendem a formar mais e mais estrelas. A formação de estrelas no interior destas nuvens de poeira e gás gera uma Região HII. Fonte:Wikepedia

Cabeça de Cavalo

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  A Nebulosa do Cavalo é uma nebulosa escura na constelação de Órion. A nebulosa está localizada logo abaixo de Alnitak, estrela que faz parte do Cinturão de Órion. Está a aproxidamente 1500 anos luz da Terra. É uma das nebulosas mais identificáveis devido a forma de sua nuvem escura de poeira e gases, que é semelhante à de uma cabeça de cavalo. Foi observada pela primeira vez em 1888 por Williamina Fleming na chapa fotográfica B2312 do observatório da Universidade de Harvard. O brilho vermelho se origina do hidrogênio, gás que predomina por trás da nebulosa, ionizado pela próxima estrela brilhante Sigma Orionis (Alnitak). A escuridão da Cabeça de Cavalo é causado principalmente por uma poeira espessa.    Imagem amadora da Região da Nebulosa Cabeça de Cavalo, sul da estrela Alnitak no Cinturão de Órion Fonte: NASA

Nebulosa escura

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Presumivelmente a mais famosa nebulosa escura a Nebulosa cabeça de cavalo. Uma nebulosa escura é uma grande nuvem molecular, as quais se apresentam como regiões pobres em estrelas onde a poeira do meio interestelar parece estar concentradas. Nebulosas escuras podem ser vistas quando elas obscurecem parte de uma nebulosa de reflexão ou uma emissão (por exemplo a nebulosa cabeça de cavalo) ou se elas bloqueiam estrelas de fundo (por exemplo a Nebulosa saco de carvão). As maiores nebulosas escuras são visíveis a olho nu, elas aparecem como caminhos escuros contra o fundo brilhante da Via Láctea. Astrofísica da nebulosa escura   O hidrogênio destas nuvens escuras opacas existe na forma de hidrogênio molecular. A maior nebulosa deste tipo, a chamada nuvem molecular gigante (NMG), é mais do que um milhão de vezes a massa do Sol. Ela contém mais massa do que o meio interestelar, e quase 150 anos-luz de comprimento, e tem uma densidade média de 100 a 300 molécula por centímetro cúb

Superaglomerado local

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O superaglomerado de Virgem, chamado também de superaglomerado local, é um superaglomerado de galáxias, nele está contido o Grupo Local de Galáxias com nossa galáxia, a Via Láctea. Possui a forma de um disco plano, com um diâmetro de 200 milhões de anos-luz. Este superaglomerado contém cerca de 100 grupos e aglomerados de galáxias, e é dominado pelo Aglomerado de Virgem localizado perto do centro. O Grupo Local de Galáxias está localizado perto da borda do Aglomerado de Virgem pelo qual é atraído. Pelo efeito gravitacional que exerce no movimento das galáxias, estima-se que a massa total do superaglomerado de Virgem seja algo em torno de 1015 massas solares. É provável que uma quantidade significativa de sua massa seja composta por matéria escura. Suspeita-se que, assim como os Aglomerados se agrupam em superaglomerados, os superaglomerados se agrupam em Hiperaglomerados. Se for provada sua existência esses últimos seriam as segundas maiores estruturas do Universo, atrás apenas da Gra

Parede de cratera em Marte

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Esta visão panorâmica obtida a partir da nave Mars Express da ESA que se encontra em órbita de Marte mostra-nos parte das paredes de uma grande cratera marciana que tem sofrido um intenso processo de erosão. Estendendo-se por cerca de 50 km na imagem, estas paredes têm cerca de 800 m de altura. Várias montanhas e falhas geológicas são visíveis na imagem, evidenciando a existência de movimentos das placas tectónicas. Estes tipo de movimentos têm vindo a moldar, ao longo de muitos anos, a superfície da Terra, mas pensa-se que só terão ocorrido por um breve período na superfície de Marte. Crédito: G. Neukum (FU Berlin), Mars Express, DLR, ESA.

Disco de poeira na galáxia NGC 7052

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Um disco de poeira com 3700 anos-luz de diâmetro envolve um buraco negro com 300 milhões de massas solares no centro da galáxia elíptica NGC 7052. Este disco, possivelmente resultante de uma colisão entre galáxias, será devorado pelo buraco negro dentro de alguns milhares de milhões de anos. Devido ao facto de a poeira absorver melhor a luz azul do que a luz vermelha, o disco surge-nos mais avermelhado do que o resto da galáxia (o mesmo fenómeno é responsável por o Sol aparecer mais avermelhado ao nascer e ao pôr do Sol). Apesar do seu tamanho, o disco tem 100 vezes menos massa que o buraco negro, que, por sua vez, só possui cerca de 0.05% da massa de toda a galáxia. Crédito: Roeland P. van der Marel (STScI), Frank C. van den Bosch (Univ. of Washington) & NASA. Instrumento: Hubble Space Telescope (HST).

Mz 3 - Nebulosa da Formiga

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Crédito: NASA, ESA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA). Mz 3, também conhecida por Nebulosa da Formiga, é uma nebulosa planetária - o resultado de uma fase avançada da vida de uma estrela como o Sol, quando as camadas mais externas da estrela são expelidas formando uma nebulosa de gás à volta do núcleo despido da estrela - com uma extensão de 1 ano-luz. A forma bipolar de Mz 3 desafia os astrónomos a explicarem como é que uma estrela, sendo esférica, produz simetrias não esféricas tão proeminentes. Uma possível resposta consiste em admitir que no centro se encontra uma segunda estrela, menos brilhante, que orbita muito próximo da estrela visível no centro da nebulosa, exercendo forças gravitacionais muito fortes que dão esta forma ao gás expelido. Uma outra hipótese alternativa considera que a rotação da estrela juntamente com o seu forte campo magnético, cujas linhas vão tomando formas complexas que lembram spaghetti, conseguem canalizar para o espaço o vento estelar, podend

NGC 300 vista pelo GALEX

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Esta imagem da galáxia espiral NGC 300 foi obtida pelo Galaxy Evolution Explorer (GALEX). NGC 300 encontra-se a cerca de 7 milhões de anos-luz de distância e faz parte de um grupo de galáxias situadas na direcção da constelação do Escultor. As estrela vermelhas visíveis na imagem são estrelas da nossa própria galáxia que se encontram na direcção de observação. Esta imagem de ultravioleta mostra que NGC 300 está a formar estrelas ao longo de toda a sua extensão. O GALEX um telescópio espacial lançado pela NASA em 2003 com o objectivo de observar Universo na banda do ultra-violeta. Crédito : GALEX Team, NASA. Telescópio: GALEX.

M 33 (NGC 598) - Galáxia Triângulo

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M 33, ou galáxia do Triângulo, é a terceira maior do Grupo Local (que contem cerca de 40 galáxias num raio de poucos milhões de anos-luz), logo a seguir à Via Láctea e à galáxia Andrómeda. Tem um diâmetro estimado de 60000 anos-luz e roda no sentido dos ponteiros do relógio, segundo a nossa perspectiva, com um período de cerca 200 milhões de anos. Esta galáxia espiral situa-se a cerca de 2.8 milhões de anos-luz de distância. Na imagem são visíveis imensas regiões brilhantes, regiões activas de formação de estrelas, conhecidas por regiões HII. A cor azul corresponde a emissão proveniente de oxigénio duplamente ionizado, a cor verde corresponde a luz visível e o vermelho a hidrogénio ionizado. Fonte:portal do astronomo.org

Super estrelas no universo jovem

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Uma concepção de artista do mega-enxame de formação de estrelas observado a 12 mil milhões de anos-luz, num Universo ainda jovem. Cortesia ESA/NASA e Robert A. E. Fosbery. Enquanto estudava enxames de galáxias remotos, uma equipe internacional de astrónomos reparou numa estranha mancha de luz vermelha situada para além de um longínquo enxame de galáxias na constelação do Lince. Os investigadores tentaram, sem sucesso, identificar o padrão espectral do misterioso objecto apelidado de Arco do Lince. Após identificarem semelhanças entre este e a nebulosa de Orionte, os investigadores chegaram à conclusão de que este era a projecção alongada de um mega-enxame de formação de estrelas a uma distância de 12 mil milhões de anos-luz, que é maior, mais quente, e intrinsicamente mais brilhante que qualquer outra região de formação de estrelas observada até hoje.  O que é fascinante é o fato de este objeto aparentar produzir estrelas incrivelmente massivas, muito maiores que praticamente qua

Pulsações em anãs brancas

  0 estudo de pulsações em estrelas proporciona uma forma única de investigarmos o seu interior. Em analogia com a ciência que estuda o interior da Terra chamamos esse estudo de astrossismologia. Depois do Sol as estrelas anãs brancas são aquelas para as quais mais informação foi possível obter. Até o presente, a astrossismologia permitiu medir velocidades de rotação, massadas camadas superficiais (anãs brancas possuem uma estrutura em camadas), massas totais, rotação diferencial, bem como as taxas de esfriamento das anãs brancas ao longo do diagrama HR. Há mais de três décadas existem previsões teóricas que os núcleos de anãs brancas frias devem cristalizar. Contudo, até hoje nenhum teste observacional da teoria foi efetuado. Winget et al. mostraram que é possível usar anãs brancas como cronômetros para medir a idade de grupos estelares, em particular de nossa Galáxia, o que por sua vez serve como um limite inferior para a idade do Universo. Em face à discórdia atual dos valores da i

NGC 4038 - NGC 4039

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Esta é uma imagem composta do conjunto de galáxias NGC 4038 e NGC 4039. A branco e a verde está representada a emissão óptica e a azul a emissão rádio proveniente de gás atómico. Estas duas galáxias encontram-se em colisão e o seu encontro tem provocado um aumento do número de novas estrelas no seu seio. A colisão do gás e da poeira de que cada uma é formada tem dado origem a zonas de maior densidade, favorecendo o aparecimento de novas estrelas. Este sistema, também conhecido por "A Antena", encontra-se a cerca de 63 milhões de anos-luz de distância. Fonte: www.portaldoastronomo.org

Nebulosas de Emissão

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A Nebulosa da Lagoa, ou M8 (NGC 6523). É uma nebulosa de emissão que contém um enxame estelar à sua frente e várias regiões de formação estelar. O brilho vermelho é hidrogénio. Situa-se a 5,200 anos-luz de distância na direcção da constelação de Sagitário. Crédito: Robert Gendler Uma nebulosa de emissão é uma nuvem de gás ionizado que emite luz de várias cores. A fonte mais comum desta ionização são fotões altamente energéticos emitidos de uma quente estrela vizinha. Entre os diferentes tipos de nebulosas de emissão estão as regiões H II, nas quais a formação estelar decorre e jovens, massivas estrelas são a fonte destes fotões. Normalmente, uma jovem estrela irá ionizar parte da mesma nuvem que a viu nascer. Apenas estrelas grandes e quentes podem libertar a quantidade de energia necessária para ionizar uma parte significativa da nuvem. Muitas das vezes, este trabalho é feito por um inteiro enxame de jovens estrelas.    A cor da nebulosa depende da sua composição química e

Pulsar 3C58

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Esta imagem de raios-X, obtida pelo Observatório Chandra, dos restos de uma supernova ocorrida no ano de 1181, mostra uma estrela de neutrões em rotação muito rápida envolvida numa nuvem de partículas de alta energia. Trata-se de um pulsar, conhecido por 3C58, a rodar cerca de 15 vezes por segundo. Estas observações permitiram concluir que o pulsar, embora esteja a diminuir a sua velocidade de rotação, roda practicamente com a mesma velocidade com que rodava quando foi formado. Este facto está em contradição com o que tem sido observado na maioria dos pulsares que se conhece, pelo que está a ser, actualmente, alvo de vários estudos . Créditos:portaldoastronomo.org

Aglomerado estelar aberto

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Os aglomerados estelares abertos, antigamente chamados de aglomerados galácticos, são sistemas estelares ou aglomerações de corpos celestes cuja forma é irregular e englobam centenas de estrelas.                                              Os Aglomerados abertos conhecidos O mais conhecido e estudado destes aglomerados são as Plêiades, na constelação de Touro, estas  possuem de sete a nove estrelas visíveis a olho nu dependendo das condições de visibilidade, porém a população estelar chega entre 700 a 800 corpos quando observadas mais amiúde. A distância média entre as estrelas que fazem parte deste grupo é de um terço dos intervalos médios entre aquelas vizinhas do Sistema Solar.   A envoltória dos  aglomerados  O M18, ou NGC 6613 é um agrupamento aberto na constelação de SagitárioOs aglomerados abertos estão envoltos numa espécie de nebulosidade difusa causada por matéria escura, presumivelmente orgânica e se situam na região onde a densidade estelar da Via-Láctea é

O Que é um Pulsar

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Um Pulsar é uma   fonte   de rádio estelar emissora de   impulsos   de duração média de 35 milésimos de segundo, e que se repetem em intervalos extremamente regulares da ordem de 1,4 aproximadamente. O nome "pulsar" é oriundo da expressão inglesa "Pulsating Radio Source" (Fonte de Rádio Pulsante). Os pulsares também são chamados de Estrelas de Nêutron, que é definido como uma estrela que entrou em colapso ao suportar uma degenerada pressão de nêutrons. A estrela de nêutron foi teoricamente prevista pelo físico soviético Lev Landau, em 1932, e estudada em detalhes pelos físicos J. Robert Oppenheimer, Robert Serber e George M. Volkoff, de 1938 a 1939. Durante muitos anos os astrônomos duvidaram de sua existência, até que, em 1967, foi descoberto o primeiro pulsar. Desde então, a teoria dos pulsares se desenvolveu tão rapidamente que parece virtualmente correto que os impulsos rádios e ópticos emitidos pelo pulsar tenham origem na própria energia proveniente de um

Aglomerado da Borboleta

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      O Aglomerado da Borboleta (também catalogado como Messier Object 6, M6 ou NGC 6405) é um aglomerado estelar aberto na constelação de Scorpius. O primeiro astrônomo a confirmar a existência do Aglomerado da Borboleta foi Giovanni Battista Hodierna em 1654. Porém, já no século XX, Robert Burnham, Jr disse que Messier 6 era na verdade o primeiro cinturão observado por Ptolomeu, localizado embaixo do Aglomerado de Ptolomeu. Charles Messier calalogou o aglomerado em 1764. Características A maioria das estrelas desse aglomerado são estrelas azuis tipo B e a estrela mais brilhante é uma gigante laranja tipo K, BM Scorpii. Ela é classificada como uma estrela variável, e tem uma magnitude entre +5.5 e +7.0 É provável que o Aglomerado da Borboleta esteja a uma distância de aproximadamente 1.500 anos-luz da Terra e uma largura de 12 anos-luz. Descobrimento Quando o astrônomo descobriu o tal do aglomerado ele achou que seria uma descoberta pequena e insignificante, e mesmo e

Os satélites naturais do Sistema Solar

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Satélites ou luas são corpos celestes que não possuem luz própria e orbitam em torno dos planetas e dos asteróides. Os satélites brilham porque refletem a luz proveniente do Sol. A quantidade de luz refletida por um corpo depende da composição de sua superfície e da sua atmosfera. A razão entre a quantidade da radiação refletida por um objeto pela radiação total incidente se chama albedo. Em torno dos planetas e asteróides do sistema solar giram inúmeros satélites naturais. Supõe-se que eles se originaram a partir do material existente na nebulosa que deu origem ao Sistema Solar e isso ocorreu na mesma época que se formaram os planetas, isto é, há 4,6 bilhões de anos. Esses satélites são classificados como Regulares, Irregulares e Interiores. Satélites Regulares: São aqueles que se supõe terem se formado a partir da mesma nuvem de gás que deu origem ao planeta, giram em torno do planeta na mesma direção da sua rotação, possuem órbitas estáveis quase circulares e o plano de

Braço de Órion

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Estrutura da Via Láctea - Neste esquema, o Braço de Órion é rotulado "Local Spur". A posição do Sistema Solar é indicado pelo ponto amarelo O Braço de Órion ou Braço Local é um braço espiral menor da Via Láctea. O Sistema Solar, assim como quase todas as estrelas vistas a olho nu, estão dentro do Braço de Órion.  Está localizado entre o Braço de Sagitário e o Braço de Perseus, dois dos quatro maiores braços espirais da Via Láctea. Dentro do Braço de Órion, o Sistema Solar e a Terra estão localizados perto da borda interior na Bolha Local, aproximadamente 8000 parsecs (26.000 anos-luz) do centro galáctico. Fonte: http://pt.wikipedia.org

Nebulosa de Órion

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A nebulosa de Órion, (também denominado nebulosa de Orião) também descrita como M42 ou NGC 1976, de acordo com a nomenclatura astronômica, é uma nebulosa difusa que se encontra a 1500 anos-luz do sistema solar. O seu nome provém da sua localização na constelação de Órion. Possui 25 anos-luz de diâmetro, uma densidade de 600 átomos/cm³ e temperatura de 70K. Trata-se de uma região de formação estelar: em seu interior as estrelas estão nascendo e começando a brilhar constantemente. Há uma enorme concentração de poeira estelar e de gases nessa região, o que sugere a existência de água, pela junção de hidrogênio e oxigênio. No céu de inverno do hemisfério sul é simples identificar a nebulosa como uma mancha difusa na região entre as "Três Marias" e as estrelas Rigel e Saiph, no interior da constelação de Órion. Qualquer telescópio, mesmo de pequeno alcance, pode identificar a Nebulosa de Órion. A Nebulosa de Órion é um dos objetos mais fotografados no céu noturno e está entr

Constelação Orion

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Orion, Oríon, Órion ou Orionte, o caçador Órion, é uma constelação do equador celeste. As estrelas que compõem esta constelação podem ter como elemento do seu nome o genitivo "Orionis". Órion é uma constelação reconhecida em todo o mundo, por incluir estrelas brilhantes e visíveis de ambos os hemisférios.A constelação tem a forma de um trapézio formado por quatro estrelas: Betelgeuse (Alfa de Órion) de magnitude aparente 0.50, Rigel (Beta de Órion) de magnitude aparente 0.12, Bellatrix (Gama de Órion) de magnitude aparente 1.64 e Saiph (Kapa de Órion) de magnitude aparente 2.06. É uma constelação fácil de ser enxergada pois, dentre as estrelas que a compõem, destaca-se a presença de três, Mintaka (Delta de Órion) de magnitude aparente 2.23, Alnilam (Epsilon de Órion) de magnitude aparente 1.70 e Alnitak (Zeta de Órion) de magnitude aparente 2.03, popularmente conhecidas como "As Três Marias", que formam o cinturão de Órion e está localizado no cento desta. N

Cygnus X-1: Ainda uma «estrela»

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Primeira conclusão de que existe um buraco negro deve-se a este sistema Uma estrela gigante azulada Desde que foi descoberto há 45 anos, o Cygnus X-1 continua a ser a fonte de raio-X cósmico mais estudado. Há uma década, este ganhou um lugar merecido na história da astronomia, quando a combinação do raio-X e de observações ópticas levaram à conclusão de que existe um buraco negro, a primeira vez que foi identificado. O sistema Cygnus X-1 é constituído por um buraco negro com uma massa dez vezes superior à do sol numa órbita próxima e com um uma estrela gigante azulada, esta já com a massa de pelo menos 20 sois.O gás exalado como um vento estrelar enublado foca-se no buraco negro e algum deste gás forma mesmo um disco espiral para o interior do buraco.  A energia gravitacional que é libertada por este fluído gasoso origina e emissão de raios-X vindos do Cygnus X-1. Embora já tenho sido publicados centenas de artigos sobre este sistema, o seu estatuto de buraco negro cinti

Rosetta se despedirá da Terra rumo ao espaço profundo

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O ponto alto da missão será a liberação do módulo Philae, que pousará no cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko para estudar a sua superfície.[Imagem: ESA] Caçadora de cometas  Rosetta, a sonda espacial "caçadora de cometas" da Agência Espacial Europeia (ESA), irá aproximar-se da Terra no próximo dia 13 de Novembro para ganhar energia orbital e começar a etapa final da sua viagem de 10 anos, até o exterior do Sistema Solar. Está previsto que a sonda realize diversas observações do sistema Terra-Lua antes rumar até ao cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, onde um módulo da sonda tentará pousar no cometa. Esta será a terceira aproximação da Terra e a última das quatro assistências gravitacionais que a Rosetta precisa fazer para alcançar a sua trajetória final. Está previsto que a sonda alcance o ponto mais próximo da Terra às 05h45 do dia 13 de Novembro, no horário de Brasília. Esta manobra dará à Rosetta o impulso necessário para continuar a viagem até ao exterior do Siste