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Mars Express inicia série de aproximação máxima de lua marciana

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Phobos é uma lua muito estranha e irregular e de todos os satélites do Sistema Solar é o que mais próximo orbita o planeta-mãe, a menos de seis mil quilômetros de Marte. Para entender um pouco melhor sobre esse pequeno mundo, a agência espacial européia iniciou ontem uma série de aproximações com a sonda Mars Express, que deverá chegar a apenas 50 km da lua marciana. As aproximações ocorrerão lentamente e a cada dia a sonda ficará mais próxima. Finalmente, no dia 3 de março a Mars Express atingirá o recorde de menor distância, permitindo aos cientistas registrarem dados altamente detalhados do satélite, principalmente de uma gigantesca cratera que tem aproximadamente metade do seu tamanho. Após o ápice de aproximação a nave iniciará um gradual afastamento e no dia 26 de março a lua marciana sairá do alcance dos sensores da sonda. Correção de órbita A sonda Mars Express sobrevoa Marte a 10 mil km de distância, em uma órbita polar e elíptica. Mantendo essa dinâmica, a nave precisa ser p

Sonda Stereo capta imagens de erupção solar atípica

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Atividade magnética pode afetar sistemas de navegação aérea. Nasa tem 18 missões na ativa só para estudar detalhadamente o Sol.   Arcos de fogo surgem de uma região ativa na superfície do Sol nas imagens captadas pela sonda Stereo em 27 de janeiro e divulgadas pela Nasa nesta semana. Os arcos são, na realidade, plasma, matéria superaquecida composta por partículas eletricamente carregadas em movimento (elétrons e íons). A proeminência (ou ejeção de massa coronal) registrada pela Stereo estende-se por centenas de milhares de quilômetros na atmosfera externa do Sol, a coroa solar. Cientistas da Nasa avaliam que a forma dessa ejeção, mais estreita, e sua velocidade são atípicas.                                              'Cuspe solar' - A 2ª cena da ejeção de massa coronal (Foto: Nasa) Ejeções de massa coronais podem causar problemas na Terra. As partículas de energia podem danificar satélites, causar problemas de comunicação e navegação em aviões e interromper o fornecimento

O Big Splash - a formação da Lua

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O Big Splash é uma teoria astronómica que postula a formação da Lua através do impacto de um planeta com aproximadamente o tamanho de Marte, conhecido como Theia, com a Terra. A teoria foi proposta pela primeira vez em 1975 por investigadores do Instituto de Ciências Planetárias de Tucson e do Instituto Harvard-Smithsonian de Astrofísica. Desde então diversos trabalhos de modelação numérica têm vindo a detalhar esta ideia, que é actualmente considerada consensual na comunidade científica. Representação artística do momento de impacto da Terra e de 'Theia'. Crédito: William Hartmann

Theia

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Theia é o nome dado ao planeta que, de acordo com a teoria do Big Splash, colidiu com a Terra num impacto que deu origem à Lua. Segundo esta hipótese, Theia formou-se por acreção planetária dentro da mesma órbita da Terra, mas a 150 milhões de quilómetros, no ponto lagrangiano L4. Theia permaneceu fixa nesta posição em harmonia com a Terra durante cerca de 20 a 30 milhões de anos. No entanto, à medida que o planeta crescia, as suas forças gravitacionais impeliam Theia para fora de L4.Durante algum tempo o planeta descreveu uma órbita cíclica em ferradura, saindo de L4, mas logo puxado para trás pela força de Coriolis. A cada novo ciclo, Theia ganhava mais velocidade e alcançava uma distância maior de L4. Imagens obtidas por modelo computacional do impacto e formação da Lua.  Crédito: Cameron Finalmente, já depois de ter desenvolvido estratificação interna, Theia adquiriu massa e dimensão semelhante a Marte, suficiente para escapar de L4 e entrou numa órbita caótica. A colisão com a Te

Nebulosa NGC 3603

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Esta imagem da nebulosa NGC 3603 , situada a cerca de 20000 anos-luz de distância, põe em evidência a existência de diversos estágios de evolução de uma estrela. No canto superior esquerdo da imagem, obtida com o Telescópio Hubble, encontra-se uma estrela supergigante azul evoluída, conhecida por Sher 25. Esta estrela tem à sua volta um anel de gás circum-estelar. No centro da imagem situa-se um enxame de estrelas jovens e quentes. Uma quantidade enorme de radiação ionizante emitida por estas estrelas escavou uma cavidade em torno do enxame. Gigantes pilares gasosos, qual esculturas cósmicas, são igualmente visíveis na parte direita da imagem, pondo em evidência a interacção entre a radiação ionizante e o material frio molecular de que a nebulosa é formada. Na parte inferior esquerda da imagem são ainda visíveis duas nebulosas de emissão. Crédito: IPAC, NASA.  

NGC 7023 - Nebulosa da Íris

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A 1300 anos-luz de nós, nos férteis campos de estrelas da constelação de Cefeu, podemos encontrar um delicado conjunto de nuvens de gás e poeira interestelar, rodeando uma jovem e quente estrela em formação. Nesta imagem do amador Filipe Alves, a cor predominante é azul característica das nebulosas de reflexão, contrastando com nuvens escuras de poeira e gases frios que formam as formas complexas que podemos observar. Esta imagem é uma composição de 21 exposições individuais de 300 segundos, obtidas com uma câmara digital SLR, através de um telescópio refractor de 80mm, processadas digitalmente para melhor revelarem a estrutura deste objecto. Crédito : Filipe Alves Fonte : ESO

Iapetus - O satélite com "dupla" face

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O satélite de Saturno, Iapetus , apresenta um aspecto muito peculiar. Um hemisfério da lua é muito escuro enquanto que o outro é muito claro. Este é um mistério ainda sem solução. Será que a diferença tem origem externa ou será resultado de um reprocessamento do material da superfície pela própria lua? Iapetus possui um diâmetro de 1 436 km, cerca de 1/3 do diâmetro da nossa Lua. A imagem foi obtida pela sonda Cassini quando esta se encontrava a cerca de 3 milhões de quilómetros. A diferença de brilho não é o resultado da projecção de sombras na superfície de Iapetus, uma vez que o ângulo feito entre Sol-Iapetus-Cassini é de apenas 10 graus. Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute.Telescópio: Sonda Cassini. Instrumento: ISS - Narrow Angle Camera.

Nebulosa RCW49 - Maternidade de estrelas e planetas

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Esta imagem de infravermelho obtida pelo Spitzer Space Telescope mostra algumas das regiões mais escondidas da nebulosa RCW49. Para além de permitir ver as estrelas quentes que, através da sua emissão forte de raios ultra-violeta, se encontram a escavar a região central da nebulosa, esta imagem revela, igualmente, a presença de mais de 300 novas estrelas ainda embebidas nos seus casulos poeirentos embrionários. Estes dados revelam ainda a presença de discos proto-planetários em torno de algumas destas proto-estrelas. RCW49 encontra-se a cerca de 14000 anos-luz de distância, na direcção da constelação do Centauro, e possui um tamanho da ordem dos 350 anos-luz.                                                                                                     Crédito: E. Churchwell (Univ. Wisconsin), JPL, Caltech, NASA.

Tritão satelite de Netuno

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Tritão é a maior lua de Netuno, que se encontra a 4.500 milhões de quilômetros da Terra. É possivelmente o astro mais frio do sistema solar (-235°C). Descoberto por William Lassell em 1846, somente 17 dias após o descobrimento do próprio planeta, deve seu nome ao deus Tritão da mitologia grega. Tritão é um dos astros mais gélidos do sistema solar, com uma história geológica bastante complexa; possui uma superfície bastante jovem e de aspecto rugoso, desfigurada por violentas erupções vulcânicas, rápidos congelamentos de superfície e com repentina fundição, gerando assim uma rede de rachaduras enormes. Após a passagem de Voyager 2, suas enigmáticas imagens revelaram o que pareceu ser géiseres de nitrogênio líquido emanados de sua superfície gelada. Esta descoberta mudou o conceito clássico do vulcanismo que, até então, supôs que os corpos gelados não seriam geologicamente ativos. Tritão demonstrou que para que haja atividade geológica basta meios fluidos, rocha fundida, nitrogênio ou á

50000 Quaoar - Planetóide

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50000 Quaoar é um objecto transnetuniano localizado entre Plutão e Sedna, a cerca de 6,5 bilhões de quilômetros da Terra. O planetóide, medindo cerca de 1250 quilômetros de diâmetro, tem mais da metade do diâmetro do planeta anão Plutão e quase o mesmo tamanho de seu satélite, Caronte, que tem 1270 quilômetros de diâmetro. Sua órbita é quase perfeitamente circular e está 1,6 bilhão de quilômetros além da órbita de Plutão. Quaoar leva 288 anos para dar uma volta em torno do Sol. Quaoar possui um satélite conhecido, com diâmetro estimado em 100 quilômetros. No início do ano de 2002, os astrônomos Trujillo e Brown, usando o telescópio de 48 polegadas de Palomar Observatory, descobriram Quaoar, um objeto de magnitude 18,5 localizado na constelação Ophiucus.  Para os padrões de objetos astronômicos situados a tão grande distância, Quaoar é um objeto relativamente brilhante mas, mesmo assim, pequeno demais para que a resolução do telescópio de Monte Palomar pudesse revelar o seu disc

Meteoros e Meteoritos

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O termo meteoro vem do grego meteoron, que significa fenômeno no céu. É usado para descrever a faixa de luz produzida quando matéria do sistema solar cai na atmosfera terrestre criando incandescência temporária resultante da fricção na atmosfera. Isto ocorre tipicamente a alturas de 80 a 110 quilômetros (50 a 68 milhas) acima da superfície da Terra. O termo também é usado livremente com a palavra meteoróide referindo-se à própria partícula sem relação com o fenômeno que produz ao entrar na atmosfera terrestre. Um meteoróide é a matéria que gira em volta do Sol ou qualquer objecto do espaço interplanetário que é pequeno demais para ser chamado asteróide ou cometa.P artículas ainda mais pequenas são chamadas micrometeoritos ou grãos de poeira cósmica, que inclui material interestelar que ocasionalmente entre no nosso sistema solar. Entre todos os componentes do Sistema Solar, os meteoróides são, talvez, os mais interessantes sob diversos pontos de vista. No contexto da família do Sol, s

Hale-Bopp

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O Hale-Bopp, ou C/1995 O1, foi um dos maiores cometas observados no século XX e um dos mais brilhantes da segunda metade do século XX. Pôde ser contemplado à vista desarmada durante 18 meses, quase o dobro do tempo do Grande cometa de 1811. Foi descoberto a 23 de Julho de 1995 a uma grande distância do Sol, criando-se desde logo uma grande expectativa de que este seria um cometa muito brilhante quando passasse perto da Terra. O brilho de um cometa é algo muito difícil de prever com exactidão, mas o Hale-Bopp superou todas as expectativas quando atingiu o periélio a 1 de Abril de 1997. Foi denominado o Grande Cometa de 1997. A sua passagem deu origem a alguma preocupação e receio por parte da população, uma vez não eram observados cometas com estas características havia várias décadas. Surgiram inclusive rumores de que uma grande nave extraterrestre estaria no seu encalço, o que levou a um suicídio em massa entre os seguidores da seita Heaven's Gate.O cometa foi descoberto por dois

Éris (planeta anão)

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Éris, conhecido oficialmente como 136199 Eris, é um planeta anão e um plutóide nos confins do sistema solar, numa região do sistema solar conhecida como disco disperso. É o maior planeta-anão do sistema solar e quando foi descoberto, ficou desde logo informalmente conhecido como o "décimo planeta", devido a ser maior que o então planeta Plutão. Éris tem um período orbital de cerca de 560 anos e encontra-se a cerca de 97 UA do Sol, em seu afélio. Como Plutão, a sua órbita é bastante excêntrica, e leva o planeta a uma distância de apenas 35 UA do Sol no seu periélio (a distância de Plutão ao Sol varia entre 29 e 49,5 UA, enquanto que a órbita de Netuno fica por cerca de 30 UA).Na tarde de 29 de julho de 2005, os astrônomos: Mike Brown do Instituto de Tecnologia da Califórnia – Caltech, juntamente com Chad Trujillo e David L. Rabinowitz, anunciaram à União Internacional de Astronomia (IAU) a descoberta do décimo planeta do sistema solar. Esta descoberta forçou o órgão oficial d