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Objecto Herbig-Haro 47

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Uma estrela forma-se a partir da fragmentação e colapso de uma nuvem de gás e poeira. Mas, ao contrário do que se poderia supor, a formação de uma estrela não é acompanhada simplesmente pela acumulação de massa. De fato, assiste-se igualmente à ejecção de massa para o espaço interestelar. É o que se vê nesta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. Uma estrela em formação, escondida no meio de gás e poeira no canto inferior esquerdo da imagem, está a expelir um jacto de matéria a uma velocidade de cerca de 300 km/s. Esta matéria a deslocar-se a alta velocidade interage com o meio envolvente dando origem a zonas de choque e de excitação do gás. Assim se formam aquilo que se designa por um objecto Herbig-Haro (HH), em homenagem aos que primeiro descobriram estes objectos, na década de 50 do século passado. Este objecto Herbig-Haro foi catalogado HH 47 e é um dos objectos do género mais conhecidos e estudados. Crédito: NASA. Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA). Instrume

Planeta Netuno

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Netuno é o oitavo e, desde o rebaixamento de Plutão para a categorias de planeta-anão, o último planeta do sistema solar em ordem de afastamento a partir do Sol. Netuno recebeu o nome do deus romano dos mares. Características físicas Orbitando tão longe do Sol, Netuno recebe muito pouco calor. A sua temperatura superficial média é de -218 °C. No entanto, o planeta parece ter uma fonte interna de calor. Pensa-se que isto se deve ao calor restante, gerado pela matéria em queda durante o nascimento do planeta, que agora erradia pelo espaço fora. A atmosfera de Netuno tem as mais altas velocidades de ventos no sistema solar, que são acima de 2000 km/h; acredita-se que os ventos são amplificados por este fluxo interno de calor. A estrutura interna lembra a de Urano -- um núcleo rochoso coberto por uma crosta de gelo, escondida no profundo de sua grossa atmosfera. Os dois terços internos de Netuno são compostos de uma mistura de rocha fundida, água, amônia líquida e metano. A terça part

Berçário de Estrelas NGC 604

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Provavelmente uma das mais belas imagens espaciais, NGC 604 é uma nebulosa de grandes dimensões, repleta de estrelas em formação. Medindo aproximadamente 1500 anos-luz de comprimento, NGC 604 é uma verdadeira maternidade de estrelas, cem vezes maior que a nebulosa de Órion M42. Descoberta em 1784 por William Herschel, a nebulosa abriga em seu interior mais de 300 estrelas quentes com massa 15 a 60 vezes maiores que nosso Sol e se localiza a 2.7 milhões de anos-luz da Terra, na borda da galáxia espiral M33, direção da constelação do Triângulo. A cena apresentada foi registrada em janeiro de 1995 através da Câmera Planetária de Campo Largo. Foram realizadas diversas exposições em diversos comprimentos de onda, com o propósito de estudar as propriedades dos gases ionizados que atingem mais de 10 mil graus Celsius. O estudo dessas imagens permitiu aos cientistas esclarecerem os diversos pontos referentes à formação e evolução do meio interestelar. Fotos: Crédito das fotos: Nasa/Hubble Spa

A Maravilhosa Galáxia do Sombrero

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Um objeto muito "caçado" pelos observadores noturnos é a famosa galáxia do Sombrero, aqui retratada em grande estilo pelo telescópio espacial Hubble. Olhando a imagem nem é necessário dizer por a galáxia recebeu esse nome. Distante cerca de 30 milhões de anos-luz da Terra na direção da constelação de Virgem, a galáxia do Sombrero, ou M104, é formada por um proeminente disco de partículas e gás e uma gigantesca e brilhante protuberância central. Em 1990, utilizando imagens do Telescópio Hubble, um grupo de pesquisadores demonstrou que era impossível manter a velocidade de rotação das estrelas em sua área central, a menos que uma gigantesca massa 1 bilhão maior que o Sol estivesse presente em seu centro, concluindo então pela existência de um dos maiores buracos negros já descobertos. Fotos: Crédito das fotos: Nasa/Hubble Space Telescope Science Institute Fonte:www.apolo11.com

Sistema Solar

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O sistema solar é formado por um conjunto de nove planetas, satélites naturais, milhares de asteróides e cometas que gravitam ao redor do Sol. O sistema solar também é composto por uma grande quantidade de gases e poeiras interplanetárias. O Sistema Solar situa-se na Via Láctea. Conhecendo o Sistema Solar A formação do sistema solar remonta há aproximadamente 4,5 bilhões de anos. Formou-se de uma gigante nuvem formada por gases e poeira cósmica, originadas de uma grande explosão e colisão de estrelas. O tempo necessário para formação do sistema solar, calculam os astrônomos, foi de aproximadamente 100 mil anos. Neste período, os átomos foram se juntando e formando os planetas, satélites e estrelas que conhecemos hoje. O Sistema Solar é formado por oito planetas: Mercúrio, Terra, Marte, Júpiter,Vênus, Saturno, Urano e Netuno. Até agosto de 2006, Plutão era considerado um planeta, porem, a União Astronômica Internacional mudou os critérios para a definição de um planeta.  Como Plutão é

Sonda Huygens revela primeiras impressões da superfície de Titã

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A Agência Espacial Europeia (ESA) divulgou esta semana uma imagem do que seria a superfície da lua Titã de Saturno. A paisagem foi elaborada baseada em fotos enviadas pela sonda Huygens que pousou na região em 2005. A sonda enviou as impressões das camadas de nuvens de Titã por 90 minutos antes de ficar sem bateria. A superfície da lua de Saturno contém muitas pedras, arredondadas e lisas que, segundo os cientistas, possivelmente possam conter água gelada. A imagem surpreendeu os estudiosos pela semelhança com a superfície da Terra primitiva. Huygens faz parte da sonda Cassini-Huygens enviada a Saturno num projeto da ESA e da NASA (agência espacial americana), para estudar o planeta e suas luas através de uma missão não tripulada. A sonda é a primeira a orbitar Saturno e foi lançada em 15 de outubro de 1997. Em julho de 2004 ela entrou na órbita do planeta. Depois de seis meses, Huygens aterrissou no solo de Titã. A aproximação da sonda Cassini a 339 mil quilômetros de Titã já havia r

O Balé Celestial ARP 87

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Registrada pelo telescópio Hubble em fevereiro de 2007, a cena ao lado mostra uma intrincada e maravilhosa coreografia espacial executada pelo par de galáxias ARP 87, distantes a mais de 300 milhões de anos-luz, na constelação de Leão. Estrelas, gás e poeira proveniente da grande galáxia espiral NGC 3808, à direita, parecem formar um gigantesco braço celestial que envolve por completo sua companheira menor, NGC 3808A, à esquerda. A colossal força gravitacional envolvida é nítida e distorce até mesmo o típico formato das galáxias. A partir das imagens feitas pelo Hubble, os cientistas descobriram que ARP 87 contém um número maior de clusters de super estrelas - regiões mais compactas e ricas em estrela jovens - do que os encontrados em nossas galáxias vizinhas. Fonte : http://www.apolo11.com/

O que é o Ano-luz

Ano-luz é uma unidade de medida utilizada em astronomia e corresponde à distância percorrida pela luz em um ano, no vácuo. Seu plural é anos-luz. Em inglês, costuma-se abreviá-lo por "ly", de "light-year". A luz desloca-se a uma velocidade de aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo, percorrendo 9,46 trilhões de quilômetros por ano entre os astros. Assim, a distância de alfa Centauro até nós equivale a 4,2 anos-luz (40 trilhões / 9,46). Para se calcular o valor de 1 ano-luz em quilômetros é necessário saber que a velocidade da luz no vácuo é de 299.792,458 quilômetros por segundo (km/s) e que o tempo utilizado na definição é o chamado Ano Gregoriano Médio (ver Calendário gregoriano) com 365,2425 dias. Assim temos que o ano-luz vale 9 460 536 207 068 016 metros; ou também 63241,07710 UA (unidade astronômica). A luz leva pouco mais de 1 segundo para viajar da Lua até a Terra. A luz leva cerca de 8,3 minutos para viajar do Sol até a Terra. A sonda espacial que

Observações de nebulosas Planetárias

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As nebulosas planetárias são geralmente objectos ténues e nenhum é visível a olho nu. O primeiro destes objectos a ser descoberto foi a nebulosa de Dumbbell na constelação de Vulpecula, observado por Charles Messier em 1764 e listado como M27 no seu catálogo astronómico. Para os primeiros observadores (com telescópios de baixa resolução), M27 e outras nebulosas a seguir descobertas, assemelhavem-se a gigantes gasosos. William Herschel, que descobriu o planeta Urano, chamou-lhes 'nebulosas planetárias' apesar de não terem qualquer semelhança com planetas. Tempo de vida Os gases das nebulosas planetárias afastam-se da estrela central a uma velocidade aproximada de alguns quilómetros por hora. Simultaneamente à expansão dos gases, a estrela central arrefece à medida que irradia a sua energia - as reacções de fusão pararam porque a estela não tem a massa necessária para gerar no seu núcleo as temperaturas requeridas para se dar a fusão de carbono e oxigénio. Eventualm

Nebulosa Olho de gato

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NGC 6543 ou Nebulosa do Olho de gato é uma nebulosa planetária na constelação do Dragão. Estruturalmente é uma das nebulosas mais complexas conhecidas tendo-se observado em imagens de alta resolução do Telescópio Espacial Hubble mostrando jorros de material e numerosas estruturas em forma de arco. Foi descoberta por William Herschel em 15 de Fevereiro, de 1786 e foi a primeira nebulosa planetária cujo espectro foi pela primeira vez pesquisado sendo este trabalho realizado pelo astrônomo amador William Huggins em 1864. Os estudos modernos revelam uma natureza complexa com intrincadas estruturas que poderiam ser causadas por material ejectado por uma binária acompanhando a estrela central. No entanto não há evidências diretas da presença desta parceira estelar. Também as medidas de abundâncias de elementos químicos revelam uma importante discrepância entre as medidas obtidas por diferentes métodos indicando que há aspectos desta nebulosa que permanecem ainda sem ser compreendidos. Inf

Galáxia satélite

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Galáxia satélite , em termos gerais, é um sistema em que uma galáxia de tamanho maior é orbitada por uma de tamanho menor, por causa da interação gravitacional entre elas. Uma galáxia pode ter uma ou mais galáxias satélites, um exemplo conhecido são as Nuvens de Magalhães, visíveis no hemisfério celestial sul, orbitam a nossa Galáxia, a Via-Láctea. Outro exemplo também conhecido são M32 e M110, que orbitam a galáxia de Andrômeda (M31). Na figura ao lado: A galáxia anã de Fornax. Como a maioria de galáxias anãs, é muito inexpressiva. Contêm alguns milhões de estrelas. As galáxias satélites da Via-Láctea Indentificar galáxias satélites não é uma tarefa muito fácil, pois algumas têm um brilho superficial fraco, e são, geralmente, inexpressivas, e às vezes, suas estrelas se confundem com as estrelas da nossa própria Galáxia. As Nuvens de Magalhães são visíveis porque, no passado, elas eram pequenas galáxias espirais, e a força gravitacional da nossa Galáxia distorceu as suas formas deix

Aglomerado de galáxias ACO 3627 - O Grande Atractor

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Esta é uma imagem do aglomerado de galáxias designado por ACO 3627, situado a 250 milhões de anos-luz de distância. Pensa-se que esta é a região central daquilo que se costuma designar por "Grande Atractor", uma região do espaço que, devido à sua grande concentração de massa, exerce uma atracção gravitacional enorme sobre o meio envolvente. De facto, estudos relativos a velocidades de galáxias situadas na vizinhança cosmológica da Via Láctea parecem indicar um movimento estranho nesta direcção. Até há poucos anos pouca informação existia sobre esta região devido ao facto de ela se situar poucos graus acima do plano da nossa galáxia. A grande concentração de estrelas na Via Láctea e a quantidade de poeira interestelar que nela existe têm impedido que se consiga observar a longas distãncias nesta direcção. Dectores modernos permitem hoje observações de objectos muitos distantes em regiões que até há pouco tempo nos estavam vedadas, como exemplifica esta imagem obtida com o Wid