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Estrela Cefeida

Uma cefeida é uma estrela gigante ou supergigante amarela, de 4 a 15 vezes mais massiva que o Sol e de 100 a 30 000 vezes mais brilhante, cuja luminosidade varia de 0,1 a 2 magnitudes segundo um período bem definido, compreendido entre 1 e 100 dias, de onde ela tira seu nome de estrela variável. Elas foram chamadas segundo o protótipo de estrela δ da constelação de Cepheus. História As cefeidas tiveram um papel importante nos anos 1910 - 1920, quando Henrietta Leavitt, trabalhando na Universidade de Harvard, notou a presença de diversas cefeidas nas Nuvens de Magalhães. Ela observou que o período dessas cefeidas é proporcional ao seu brilho. Leawitt formula assim uma relação entre o período de variação e a luminosidade aparente dessas estrelas particulares. Assim, basta medir a distância de uma dessas cefeidas para se obter uma relação geral unindo seu período e sua luminosidade absoluta, e ainda melhor, determinar a distância de qualquer outra cefeida, onde quer que ela estej

Restos de Supernovas

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A Nebulosa do Caranguejo, o que resta de uma supernova observada pelos Chineses no ano 1054 e provavelmente também pelos Índios Anasazi.Crédito: Equipa FORS, telescópio de 8.2m do VLT, ESO Um resto de supernova é constituído por materiais deixados para trás por uma gigantesca explosão de uma estrela numa supernova. Existem dois possíveis caminhos para este fim: ou uma estrela massiva cessa de gerar energia de fusão no seu núcleo, e colapsa para dentro sobre a força da sua própria gravidade, ou uma anã branca pode acumular material de uma estrela companheira até que atinge uma massa crítica, ocorrendo uma explosão termonuclear. De qualquer caso, a explosão de supernova resultante expele muito do ou a quase totalidade do material estelar com grande força. No caso de uma explosão de uma estrela massiva, o núcleo da estrela colapsa tão rapidamente que forma uma espécie de matéria extremamente compacta. Este objecto compacto, que pode ser uma estrela de neutrões ou um buraco negro, é

NCG 6960

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Há dez mil anos atrás, antes do começo da História, uma nova luz deve ter subitamente aparecido no céu nocturno e posteriormente apagado-se nas semanas seguintes. Hoje sabemos que esta luz foi uma estrela que explodiu e deixou para trás a colorida nuvem conhecida como Nebulosa da Vela. Na imagem do lado encontra-se a secção Oeste desta nebulosa conhecida tecnicamente como NGC 6960, também denominada Nebulosa Vassora da Bruxa. O gás ganha as suas cores ao impactar e excitar o gás vizinho. O resto da supernova situa-se a 1,400 anos-luz de distância na direcção da constelação de Cisne. A Vassora da Bruxa mede na realidade mais que o diâmetro aparente da Lua Cheia. A brilhante estrela 52 Cygnus é visível a olho nu a partir de um local escuro mas não tem relação com a antiga supernova. Crédito: T. A. Rector (U. Alaska), WIYN, NOAO, AURA, NSF Fonte:Astronmia on-line

A morte do universo está bem mais próxima do que imaginávamos

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Impressão artística sobre como seria a aparência da morte do universo Carros ficam sem gasolina, estrelas ficam sem gás e galáxias são engolidas por buracos-negros. Enquanto isso o Universo e tudo o que há nele está acabando, ficando “gasto”. E pesquisadores descobriram que, na verdade, o Universo está 30 vezes mais gasto do que os astrônomos imaginavam. Cientistas conseguiram calcular a entropia do Universo. Caso você não se lembre de suas aulas de física e química, entropia é a quantidade de energia que pode ser extraída de algo ou de um sistema – por exemplo, podemos medir a eficiência de um motor, quanta energia um combustível fornece ou, nesse caso, a desordem de um sistema. Usando o tamanho e a quantidade de buracos negros conhecidos, os pesquisadores descobriram que o Universo contém 30 vezes mais entropia do que eles imaginavam. A descoberta também aponta que, por mais que galáxias, estrelas e tudo o mais que há no Universo contribua para a entropia e a desordem, são os buraco

Confirmada a idade do universo com lentes de tamanho astronômico

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Usando galáxias como lentes para medir o tamanho de outras galáxias, cientistas encontraram uma nova maneira de medir o tamanho e a idade do universo e saber a que velocidade ele está se expandindo. As medidas confirmam a idade do universo como 13,75 bilhões de anos e os resultados também mostram a força da energia escura, responsável pela expansão do universo. Os cientistas usaram uma técnica batizada de “lentes gravitacionais” que mede as distâncias através do tempo que a luz leva para chegar de outras galáxias até a Terra. Algumas vezes é difícil para que os cientistas façam a distinção entre uma estrela mais próxima com luz mais fraca e uma estrela distante, mas lentes gravitacionais resolvem esse problema. Embora não dê para precisar exatamente há quanto tempo a luz saiu da sua fonte dá para comparar com outras fontes, outras estrelas, e descobrir quanto tempo esse processo levou. Apesar de ainda não ser um sistema perfeito (telescópios que não são equipados com infravermelho, co

10 Incríveis fatos sobre a lua

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Uma nova sonda lunar, a Lunar Reconnaissance Orbiter , será lançada esta semana para mapear a superfície lunar com uma precisão tão grande que será possível ver as marcas deixadas pelos veículos anteriores que enviamos para o satélite. Recentemente uma sonda japonesa gerou imagens incríveis da lua antes de se chocar na sua superfície . Alguns momentos depois outra sonda também caiu no satélite natural. Todos estes são esforços para aprendermos mais sobre o material do qual a lua é feita, se há ou não gelo em suas crateras e para onde os EUA deverão mandar os astronautas que serão enviados para lá em 2020. 1. Ciao, luna! Ao mesmo tempo que você lê isso, a lua está se afastando de nós: a cada ano, ela se afasta aproximadamente quatro centímetros da Terra. Pesquisadores acreditam que quando foi formada, há 4,6 bilhões de anos, a lua ficava a 22 mil quilômetros da terra, enquanto agora fica a mais de 450 mil quilômetros 2. Puxando os mares As marés na Terra são causadas pela

A Lua Azul mais rara ocorreu no reveillon

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O fenômeno ‘Lua Azul’ só acontece a cada dois ou três anos, e em 2009, este incrível fenômeno coincidiu com a virada do ano novo, evento que só acontece a cada vinte anos. “A lua fica descompassada com o nosso mês, pois seu ciclo tem 28 dias, e por isso fica fora de sincronia com o nosso calendário”, explica o cientista Bob Hartley. Basicamente, a Lua Azul é a ocorrência de duas luas cheias em um mesmo mês.O efeito da lua sobre as marés se mostrou mais intenso neste fim de ano, deixando os níveis do mar baixíssimos durante quatro ou cinco dias, de acordo com Hartley. Em alguns anos, a lua aparece azulada devido a partículas densas na atmosfera, mas, na realidade, o seu nome se deve à raridade do evento: antigamente, acreditava-se que era impossível que a lua ficasse azulada, e a lua cheia dupla em um mês recebeu o título por este motivo. Fonte:hypescience.com

LGM-1

Little Green Men 1 (LGM-1) foi a explicação dada para uma famosa observação astronômica. Em 1967, um sinal foi detectado num observatório do Reino Unido por Jocelyn Bell e Antony Hewish. O sinal possuía um período de 1,3373 segundos, e 0,04 MLP (modulação por largura de pulso) por segundo, localizado nas coordenadas celestes 19:19 de ascensão reta e 21 graus de declinação. Os descobridores fizeram uma proposta de explicação alternativa, de que o sinal poderia ser um farol ou uma comunicação de uma civilização extraterrestre inteligente e denominou-o LGM-1 ("Little Green Men", em português "pequenos homens verdes", uma alusão ao estereótipo dos seres extraterrestres). O sinal viria a revelar-se emissões de rádio a partir do pulsar CP1919 (o primeiro reconhecido como tal). Bell notou que outros cientistas poderiam ter descoberto pulsares antes dele, mas as suas observações foram ignoradas. Ela observou que Sir Fred Hoyle identificou este objeto astronômico como uma e

SGR 1900+14

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SGR 1900+14 é uma estrela localizada na constelação da Águia, a cerca de 20 mil anos-luz de distância do sistema solar. É um exemplo de magnetar, um tipo de estrela intensamente magnética, que se supõe terem surgido da explosão recente de uma supernova. Apenas quatro magnetares são conhecidos na Via Láctea. O telescópio Spitzer, da Nasa, detectou um misterioso anel em volta da SGR 1900+14, em duas baixas faixas de infravermelho, em 2005 e 2007. A imagem de 2007 não mostrava mudança distinta no anel, mesmo após dois anos. O anel mede 7 anos-luz de diâmetro, e sua origem ainda é desconhecida. Foi tema de um artigo na revista Nature, em maio de 2008. Fonte: Wikipédia

Mu Cephei

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Mu (μ) Cephei é uma estrela hipergigante vermelha, a uma distância de aproximadamente 5 mil anos-luz da Terra, com massa entre 50 e 100 massas solares, na constelação de Cefeu. É quase do tamanho de VV Cephei, e uma das maiores estrelas conhecidas. Mu Cephei, acima da Nebulosa IC 1396.

VV Cephei

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VV Cephei é um sistema binário localizado na constelação de Cefeu. O sistema é composto pelas estrelas VV Cephei A (gigante vermelha) e uma companheira de cor azul denominada VV Cephei B. O sistema esta localizado aproximadamente a 8359 anos-luz do sistema solar. É 632.700.000 (lê-se seiscentos e trinta e dois milhões e setecentos mil) vezes maior que a Terra. VV Cephei A, a supergigante, é uma das maiores estrelas conhecidas. Seu espectro luminoso está classificado como do tipo M2, e possui cerca de 1600 a 1900 vezes o diâmetro do nosso Sol (se VV Cephei fosse colocada no centro de nosso sistema no lugar do Sol, sua superfície se estenderia além da órbita de Júpiter). É 275 000 - 575 000 vezes mais luminosa que o Sol. A massa de VV Cephei A é estimada em cerca de 100 massa solares. VV Cephei B VV Cephei B, a estrela azul restante, é separada de sua companheira pela distância de 25 UA em média, com uma distância variável entre 17 e 34 UA. Seu espectro luminoso esta classificado como d

Sagittarius A

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O centro da Via Láctea, com a localização do buraco negro, conhecido como Sagitário A *, ou Sgr A *, NASA / MIT / CXC / F.K. Baganoff et al. O centro da nossa galáxia , a Via-Láctea , é identificado com uma fonte de rádio compacta chamada Sagitarius A. Até há poucos anos, o centro da Via Láctea só era acessível em rádio, devido à grande quantidade de poeira no plano da nossa galáxia que impede a observação ótica das estrelas. Há cerca de 15 anos, aperfeiçoaram-se detectores na faixa infravermelha do espectro, que permitem observar através da poeira. Tornou-se possível, então, medir velocidades de estrelas individuais no centro da Via Láctea através de imagens (os chamados movimentos próprios) e espectroscopia (velocidades radiais). Os astrônomos alemães Eckart & Genzel (1996, 1997) vêm acumulando medidas das velocidades das estrelas no centro da galáxia e recentemente publicaram o resultado obtido ao juntar os dados de cerca de 200 estrelas observadas: eles concluíram que

Galáxia Anã Irregular de Sagitário

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  A Galáxia Anã Irregular de Sagitário ou SagDIG (do inglês Sagittarius Dwarf Irregular Galaxy) é uma galáxia irregular que faz parte do Grupo Local e está a 3,4 milhões de anos-luz da Terra. É uma galáxia LSB (baixo brilho superficial). Imagens obtidas com o Telescópio Espacial Hubble, mostram que a parte principal da SagDIG apresenta alguns complexos de formação estelar abrangendo uma fração significativa da área total da galáxia. A presença de um processo de formação de estrelas dentro de uma galáxia rica em gás, uma vez que faz da SagDIG um excelente laboratório onde cientistas podem verificar as teorias atuais sobre o que desencadeia criação de estrelas em galáxias isoladas. Foi descoberta por Cesarsky et al. em uma fotografia tirada com o ESO (B) Atlas em 13 de junho de 1977. Fonte:Wikipédia

NGC 1788 O Morcego Cosmico

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A constelação de Órion, o caçador, é mais conhecida por abrigar as Três Marias, três estrelas brilhantes e bem alinhadas no céu. As três estrelas formam o Cinturão de Órion, no desenho do caçador projetado no céu pela mitologia antiga. Mas Órion é muito mais que isso. Guarda, por exemplo, a Nebulosa de Órion, magnífica região de formação de estrelas, e a Nebulosa da Cabeça do Cavalo, cuja silhueta escura lembra e muito um cavalo. Mas tem muito mais que isso: em Órion está praticamente escondido o morcego cósmico. Mais conhecido como NGC 1788, o morcego cósmico é na verdade uma outra magnífica nebulosa onde estrelas jovens se aninham com estrelas ainda mais jovens, em estágios primitivos de formação. Essa forma de morcego colorido, que é mais nítida em imagens de grande escala, tem razão de ser. A Nebulosa de Órion é um grande berçário de estrelas de grande massa. Estrelas desse tipo produzem um vento muito forte que afeta mesmo regiões distantes delas. Esse vento deforma, esculpe e co

Espelhos de novo telescópio da Nasa passam em teste de baixa temperatura

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Lançamento do James Webb está marcado para 2014. Capacidade de captar imagens do cosmos é muito superior à do Hubble .   Nasa anunciou nesta quarta-feira (3) a conquista de uma etapa essencial para o lançamento, daqui a quatro anos, de um telescópio espacial ainda mais potente que o Hubble. O novo olheiro do espaço, batizado de James Webb, passou em uma espécie de teste de resistência climática. Seis dos 18 espelhos hexagonais do Webb – cada um com 6,5 metros de lado a lado – foram testados em uma câmara criogênica e de raio X, onde suportaram temperaturas de até 248°C negativos. A análise é fundamental para assegurar que o material suporte as condições ambientais extremas do espaço. Os testes foram feitos tanto com os módulos separados quanto unidos. As peças também passaram por um “polimento criogênico”, para que cumprissem as especificações ópticas. O polimento criogênico assegura que, ao atingir temperatura operacional, extremamente fria, a forma do espelho será exatamente a pla

Nasa divulga foto de 'cratera invertida' em Marte

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Mars Reconnaissance Orbiter enviou 100 terabytes de dados desde 2006. Volume de informações equivale a 3 milhões de músicas em MP3.   A Nasa divulgou a foto acima, de uma 'cratera invertida' em Marte, na região conhecida por Arabia Terra. A imagem foi captada pelo Mars Reconnaissance Orbiter, um satélite dedicado ao mapeamento do 'planeta enferrujado'. Desde 2006, o orbitador já mandou 100 terabytes de dados, o equivalente a 3 milhões de músicas em MP3. (Foto: NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona via AP) Fonte:G1

SGR 1806-20

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SGR 1806-20 é um magnetar, um tipo particular de estrelas de nêutrons. Ele foi identificado como um repetidor de raios gama mols, o SGR, do inglês soft gamma repeater. SGR 1806-20 está localizado a 14,5 quiloparsec (aproximadamente 50.000 anos-luz) da Terra, na constelação de Sagittarius. Tem um diâmetro de não mais de 20 quilômetros, e completa uma rotação sobre seu eixo vertical a cada 7,5 segundos (aproximadamente 30.000 km/h na superfície). No começo de 2007, SGR 1806-20 foi classificado como o objeto mais magnético registrado, seu campo magnético possui uma intensidade de superior aos 1015 gauss (comparado com o campo magnético do Sol, que possui entre 1 e 5 gauss de intensidade). Fonte :Wikipédia

Lua Hipérion

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Hipérion (português brasileiro) ou Hiperião (português europeu) é a oitava maior lua de Saturno. Orbita Saturno a 1.481.100 km do planeta, perto de Titã. Possui uma forma totalmente irregular, cheia de crateras, que o deixa parecido com uma esponja. Possui também uma rotação caótica e uma órbita excêntrica.Seu nome é tirado da mitologia grega, do titã Hipérion, seguindo a nomenclatura sugerida por John Herschel para os 7 satélites conhecidos na época de sua descoberta. Também é chamada de Saturno VII. Hipérion foi descoberta em 1848 independentemente por William Cranch Bond, George Phillips Bond e William Lassel, mas todos foram creditados pela descoberta. Características Físicas A superfície de Hipérion é totalmente irregular e preenchida por crateras, o que deixa a lua parecida com uma esponja. Uma possível explicação para sua irregularidade na forma é Hipérion ser um fragmento de outro corpo maior que se quebrou em um passado distante. Hipérion demonstra ter baixo nível de Albedo (c

Planeta Mercúrio

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                        Créditos da Imagem:Nasa  Mercúrio é o primeiro planeta contando do Sol e pode ser visto a olho nu, ao amanhecer e ao entardecer, sempre próximo ao Sol. Por isso os antigos lhe deram dois nomes: Apolo, a estrela matutina, e Hermes, a estrela vespertina, porém sabendo que era o mesmo corpo. Ele gira em torno de seu eixo três vezes a cada dois anos mercurianos, ou seja, cada dois anos mercurianos tem três dias mercurianos. Mercúrio é o único corpo do Sistema Solar que se conhece fora da razão 1:1. Esses fatos produziriam efeitos estranhos para um observador que estivesse na superfície: em algumas longitudes, por exemplo, o Sol se ergueria no horizonte, em sua trajetória aumentaria muito de tamanho, iria parar no zênite e ficar algum tempo lá; inverteria então brevemente seu curso no céu e continuaria, diminuindo até chegar ao outro extremo. Enquanto isso as estrelas se moveriam três vezes mais rápido no céu. Observadores em outros pontos veriam efeitos dife

A estranha órbita de Mercúrio

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 Em meados do século XIX alguns cientistas estavam intrigados com a estranha órbita do planeta Mercúrio, que parecia ela própria girar em torno do Sol, como se o planeta fosse uma conta dentro de um bambolê, girando na cintura de uma menina. Em 1860 o matemático francês Urbain Le Verrier sugeriu que o problema poderia ser resolvido se fosse considerada a existência de um planeta movendo-se entre Mercúrio e o Sol. Indiretamente ele se referia a uma carta que havia recebido no ano anterior de um talentoso astrônomo amador chamado Lescarbault, que relatava ter visto um corpo celeste realizando um trânsito solar. Diz-se que acontece um trânsito quando um astro passa na frente ao Sol. Quando a Lua transita à frente do Sol, ocorre um eclipse solar. Mas isso porque a Lua está próxima o bastante para encobrir o astro-rei. Na maioria das vezes, os trânsitos só podem ser observados por astrônomos experientes, pois exige a delicada (e perigosa) tarefa de olhar na direção do Sol. Somente os plan

Uma lua para Mercúrio

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Tudo começou em 31 de março de 1974, dois dias depois que a nave Mariner 10 sobrevoou o planeta Mercúrio. Foi quando seus instrumentos captaram uma emissão de radiação ultravioleta (UV) onde simplesmente "não era certo estar lá". No dia seguinte ela se foi. Mas antes que se pensasse em falha nos instrumentos ela reapareceu vinda de outra direção. A Mariner 10 captou misteriosas emissões de UV.      Alguns cientistas pensaram que a fonte poderia ser uma estrela. O Sol e as outras estrelas emitem UV em abundância; é este tipo de radiação que mesmo filtrada pela nossa atmosfera causa queimaduras na pele de banhistas desprevenidos.   Concepção artística de Mercúrio e sua lua. Mas era sabido que a radiação UV não pode penetrar muito no meio interestelar e além disso a fonte parecia ter mudado de lugar, o que sugeria que estava próxima. Um pequeno astro, escuro e muito próximo de Mercúrio poderia estar refletindo a radiação UV do Sol para a Mariner. Teria Mercúrio uma lua? Mal e

51 Pegasi b

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51 Pegasi b foi o primeiro planeta descoberto orbitando uma estrela como o Sol, a 51 Pegasi, fora do sistema solar. A letra "B" em 51 Pegasi b é usada para diferenciar o planeta da estrela que ele orbita. Planetas companheiros a descobrir serão designados como C, D, e por aí em diante. Depois da sua descoberta, muitas equipes confirmaram a sua existência e obtiveram mais observações das suas propriedades, incluindo o facto de orbitar muito próximo da estrela,(a distância orbital entre 51 Pegasi b e sua estrela-mãe equivale a menos da metade da distância média entre Mercúrio e o Sol) sofrer temperaturas de cerca de 1000 graus celsius, e ter cerca de metade da massa de Júpiter. Na altura da descoberta, esta distância curta não era compatível com a teoria da origem dos planetas e resultou em discussões de migração orbital.O planeta foi descoberto usando um espectômetro que pode detectar a leve e as mudanças regulares de velocidade nas linhas de espectro da estrela de 70 metros

91 Aquarii b

91 Aquarii b, também conhecida como Psi1 Aquarii b, é um exoplaneta que orbita o sistema 91 Aquarii, a aproximadamente 148 anos-luz da Terra, na constelação de Aquarius. 91 Aquarii é um Júpiter quente com uma massa perto de três vezes da de Júpiter. Orbita a uma distância média de 48.5 Gm da sua estrela, o que é mais perto que a distância entre Mercúrio e o Sol (57.9 Gm). O planeta leva meio ano a orbitar a sua estrela, com uma órbita muito circular (e=0.003).

Grande Mancha Vermelha de Júpiter

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A Grande Mancha Vermelha, de forma oval e coloração em tons de vermelho, é uma das características mais distintivas do planeta Júpiter e corresponde a uma tempestade de grandes dimensões e com carácter mais ou menos permanente. Imagem da Grande Mancha Vermelha, obtida pela Voyager 1 em 25 de fevereiro de 1979, quando a sonda estava a 9,2 milhões km de Júpiter. Detalhes de até 160 km de extensão podem ser vistos aqui. O padrão colorido e ondulado à esquerda da Mancha Vermelha é uma região com movimentos extremamente complexos e variáveis. A tempestade oval branca diretamente abaixo da Mancha Vermelha possui o mesmo diâmetro da Terra. Características Esta região anti-ciclónica (sistema de altas pressões) encontra-se no hemisfério sul do planeta a 22º do equador e parece ser de carácter permanente. Experiências laboratoriais parecem relacionar a sua cor vermelha com a existência de moléculas orgânicas complexas ou com a presença de fósforo vermelho aspirado pelas correntes de gás em mo

WASP-12b

WASP-12b é um planeta extra-solar, foi descoberto pelo telescópio SuperWASP. Ele orbita a estrela WASP-12. Foi descoberto e anunciado em 1 de abril de 2008. Seu raio é em torno de 80% maior que o raio de Júpiter's. Recentemente o planeta mais quente do universo foi descoberto pelos europeus. O WASP-12b é um planeta gigante, gasoso que orbita a estrela WASP-12. Este está a ser atraído pela sua estrela e foi recentemente anunciado que pode ser consumido nos próximos 10 milhões de anos pela estrela. A sua força gravítica e a sua temperatura estão a ser responsáveis pelo aumento de tamanho do planeta, pois a temperatura expande os gases existentes na atmosfera. Inicialmente estima-se que este planeta tivesse 1,4 vezes o raio de Júpiter, o que actualmente já não se verifica, sendo actualmente de 1,8 vezes superior. Fonnte:Wikipédia

Io - Lua de Jupiter

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Io é uma das quatro grandes luas de Júpiter, conhecidas como Luas de Galileu em honra ao seu descobridor Galileu Galilei. Io, ligeiramente maior que a Lua, é também a quarta maior lua do sistema solar, logo a seguir a Ganímedes, Titã e Calisto (esta última e Ganímedes são também luas de Galileu em Júpiter). Mesmo com o seu tamanho algo modesto e apesar de estar localizada num local frio do sistema solar, Io é descrita como o que mais se aproxima do conceito de inferno em todo o sistema solar, já que é o local com maior actividade vulcânica do Sistema Solar. Os seus vulcões chegam a atingir temperaturas à volta dos 1700 graus Celsius, logo, mais quentes que os vulcões da Terra (acredita-se que também os vulcões dos primórdios da Terra atingissem temperaturas semelhantes). Aliada à maior concentração vulcânica do sistema solar, a libertação de compostos de enxofre durante as erupções confere a Io a aparência de um mundo de diferentes cores: branco, vermelho, laranja, amarelo e preto.

Nuvem escura RCW 108

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Esta imagem da região RCW 108 no infravermelho, obtida com o New Technology Telescope (ESO), fornece uma visão detalhada desta conhecida região de formação de estrelas. Situada a cerca de 4000 anos-luz de distância, RCW 108 é uma nuvem escura que contém no seu interior uma nebulosa de emissão. Dado que esta imagem foi obtida no infravermelho, é possível observar muitas estrelas que se encontram por detrás da nuvem. Isto acontece porque a poeira interestelar é menos opaca à radiação infravermelha do que à radiação visível. Para além de diminuir o brilho das estrelas, fenómeno a que se dá o nome de "extinção interestelar", a poeira também avermelha a luz emitida pelas estrelas. Este efeito, designado por reddenning em inglês, é claramente perceptível nesta imagem, onde as estrelas que se localizam na direcção da nuvem se apresentam, em média, com uma cor mais avermelhada do que aquelas que se situam mais na periferia da imagem. Crédito: European Southern Observatory (ESO). T

Radar da Nasa descobre gelo no polo Norte da Lua

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Mini-SAR encontrou mais de 40 pequenas crateras contendo água em estado sólido Um radar americano lançado em um foguete indiano detectou crateras cheias de gelo no polo Norte da Lua, indicaram cientistas da Nasa. Em comunicado, a agência espacial americana disse que o satélite Mini-SAR indicou mais de 40 pequenas crateras de 1,6 km a 15 km de diâmetro, todas cheias de gelo, informou a Nasa em comunicado. - Embora o total de gelo dependa de sua espessura em cada cratera, estima-se que poderá haver pelo menos 600 milhões de toneladas métricas de água congelada. A descoberta ocorre poucas semanas depois de o presidente Barack Obama ter frustrado as ambições dos Estados Unidos de retornarem com astronautas à Lua. Segundo Paul Spudis, principal pesquisador do experimento Mini-SAR do Instituto Lunar e Planetário de Houston, nos Estados Unidos, a descoberta "mostra que a Lua é um destino mais interessante e atraente nos aspectos científico, operacional e de exploração do que as pessoas p

Anã branca

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Em astronomia, anã branca é o objeto celeste resultante do processo evolutivo de estrelas de até 10 M Sol, o que significa dizer que cerca de 98% de todas as estrelas evoluirão até a fase de anã branca, entretanto, somente 6% dos objetos nas vizinhanças do Sol são anãs brancas. Estrelas com até 10 MSol não são massivas o suficiente para que a temperatura em seu núcleo seja suficientemente alta para que possam fundir carbono em reações de nucleossíntese. Após terem se tornado gigantes vermelhas durante a fase de queima nuclear de Hélio/Hidrogênio, elas ejetarão sua camada externa, formando uma nebulosa planetária e deixando para trás, um núcleo composto praticamente de carbono e oxigênio. Embora este núcleo seja mil vezes mais luminoso que o Sol e com uma temperatura efetiva que pode chegar a 150 000 K, ele não tem uma fonte de energia adicional, e irá gradualmente irradiar sua energia e esfriar. O núcleo, sem o suporte contra o colapso gravitacional oferecido pelas reações de fusão te

Beta Persei

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Beta Persei conhecida como Algol é a segunda estrela mais brilhante da constelação de Perseus. É uma estrela binária ou eclipsante, cuja variação foi observada por Montanari em 1669. É a estrela-tipo das chamadas binárias eclipsantes ou algólidas. Etimologia Seu nome em árabe, "al Ghul", significa "o Demônio". Na constelação, Algol representa o olho esquerdo da Górgona Medusa, cuja cabeça foi usada por Perseu para transformar Cetus em pedra e assim salvar Andrômeda; a estrela foi considerada de "má sorte" por séculos. História Em 1881, o astrônomo de Harvard Edward Charles Pickering apresentou evidências de que Algol era uma estrela binária eclipsante. Isso foi confirmado alguns anos depois, em 1889, pelo astrônomo de Petsdam Hermann Vogel. Uma curiosidade bastante interessante é que a estrela diminui, em cerca de três dias, 50% do seu brilho e o recupera depois de um pequeno intervalo de tempo. Fonte:Wikipédia

PSR B1620-26 b

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PSR B1620-26 b é um exoplaneta localizado a aproximadamente 12.400 anos-luz de distância na constelação do Escorpião. É também conhecido pelo apelido não oficial Matusalém e referido em algumas fontes populares como "PSR B1620-26 c" por orbitar a estrela binária PSR B1620-26, formada por um pulsar e uma anã branca. É suposto ser um planeta antigo, com cerca de 12,7 bilhões de anos. Características físicas O PSR B1620-26 b orbita uma estrela binária. Um deles, o pulsar, é uma estrela de nêutrons girando a 100 rotações por segundo. A segunda é uma anã branca com uma massa de 0,34 massas solares. Essas estrelas orbitam entre si a uma distância de 1 UA uma vez a cada seis meses. Por ser o primeiro planeta encontrado no sistema, a designação do planeta é PSR B1620-26 b. O planeta tem uma massa de 2,5 vezes a de Júpiter, e orbita a uma distância de 23 UA (3.400 milhões de km), um pouco maior que a distância entre Urano e o sol. O Período orbital do planeta é de aproximadamente 10

Nebulosa NGC 604

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Crédito: H. Yang (UIUC), HST, NASA. A nebulosa NGC 604, descoberta por William Herschel em 1784, situa-se na nossa galáxia vizinha M 33, distante cerca de 2,7 milhões de anos-luz da Terra na constelação do Triângulo. Esta nebulosa, situada num dos braços espirais da galáxia, é um dos locais onde novas estrelas estão a nascer. Embora este tipo de nebulosas seja comum em galáxias, esta é particularmente grande, com cerca de 1500 anos-luz de extensão. No seu interior estão mais de 200 estrelas quentes, com massas que variam entre 15 a 60 massas solares. Elas aquecem o gás da nebulosa, fazendo-o brilhar. Através do estudo da nebulosa, as astrónomos podem determinar a forma como enxames de estrelas de grande massa afectam a evolução do meio interestelar da galáxia. Fonte:portaldoastronomo.org

Tempestade em Júpiter

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A NASA divulgou há algum tempo atrás esta imagem obtida pelo telescópio Hubble de uma nova tempestade em Júpiter. A par da Grande Mancha Vermelha, já conhecida há mais de quatrocentos anos, e visível do lado direito da imagem, os astrónomos presenciaram agora a formação de uma nova mancha, visível em baixo na imagem, na zona central. Esta mancha é bastante mais pequena, mas o seu tamanho daria para incluir toda a Terra no seu interior. Põe-se a hipótese de a formação de mais esta tempestade na atmosfera de Júpiter se ficar a dever a alterações climáticas que possam estar a ocorrer neste planeta gigante. Crédito: NASA, ESA, A. Simon-Miller (NASA/GSFC) & I. de Pater (University of California Berkeley). Telescópio: Hubble Space Telescope (HST). Fonte:portaldoastronomo.org

Galáxia Anã de Carina

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A Galáxia Anã de Carina é uma galáxia satélite da Via Láctea e faz parte do Grupo Local. Encontra-se na constelação austral de Carina, a 330.000 anos-luz da Terra. Com um diâmetro de aproximadamente 2.000 anos-luz, é uma galáxia anã esferoidal muito tênue de magnitude visual 11,3. A Galáxia Anã de Carina parece ter três episódios distintos de formação estelar, há 15, há 7 e há 3 bilhões de anos. Mais da metade das estrelas nasceram no meio episódio, há 7 bilhões de anos atrás. Apenas 10-20% das estrelas se formaram no primeiro período, e a galáxia manteve-se inativa durante cerca de 4 bilhões de anos. Foi descoberta em 1977 pelo UK Schmidt Telescope. Fonte:Wikipédia, a enciclopédia livre.

Estrela Eta Carinae

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O coração da nebulosa Eta Carinae é uma das mais extraordinárias estrelas conhecidas. Antes de 1840, Eta Carinae podia ser vista a olho nu, como uma estrela normal. Em 1840, ela começou a aumentar seu brilho e em 1848 ela era a segunda estrela mais luminosa do céu. Lentamente, ela começou a diminuir, e em 1880 não podia mais ser vista a olho nu.Na imagem do lado, pode ser vista a estrela Eta Carinae. Ela está junto da 'nebulosa Buraco da Fechadura', uma nebulosa escura com a forma de um buraco de fechadura.   A estrela Eta Carinae não tem um visual muito espetacular e sua luminosidade, desde o século dezenove, está no limite do visível a olho nu.Eta Carinae é uma estrela supermassiva. É provável, atualmente, que seja duas estrelas supermassivas, muito próximas uma da outra, com uma massa sessenta ou setenta vezes maior do que o Sol. A imagem a direita é a melhor fotografia feita pelo Telescópio Espacial Hubble. A estrela (ou estrelas) está no centro de dois glóbulos