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Barnard 68

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Esta imagem mostra uma pequena nuvem molecular escura, dum tipo que os astrónomos designam por "glóbulos de Bok", em homenagem ao astrónomo Bart Bok que os estudou. Os glóbulos são as nebulosas da Via Láctea mais simples, mais pequenas e de menor massa que são capazes de formar estrelas. Este glóbulo denso, com um diâmetro de 7 meses-luz (cerca de 0,2 pc) e uma massa duas vezes superior à massa do Sol, encontra-se a uma distância de 410 anos-luz (ou 125 parsec), na constelação de Ofiúco. O gás encontra-se a uma temperatura de 16 K e, na parte externa do glóbulo, encontra-se a uma pressão cerca de 10 vezes superior à pressão normal do meio interestelar. Recentemente, um estudo deste glóbulo levado a cabo por uma equipa de investigadores liderada pelo astrofísico português João Alves, actualmente no Observatório Europeu do Sul, parece indicar que B 68 se encontra na iminência de entrar em colapso gravitacional para vir a formar uma estrela. A ser verdade, este exemplo pode aju

Duplo enxame globular NGC 1850

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NGC 1850 é um duplo enxame de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea a 168 000 anos-luz. Este aglomerado de estrelas é representativo de uma classe de objectos que não tem contrapartida na nossa Galáxia. A peculiariedade de NGC 1850 reside em ter uma natureza dupla: é composta por um enxame globular principal, com cerca de 40 milhões de anos, e um segundo aglomerado, também globular, menor, com apenas 4 milhões de anos e que é essencialmente composto por estrelas extremamente quentes. Estima-se que cerca de 1000 estrelas no aglomerado principal tenham explodido como supernovas nos últimos 20 milhões de anos. Uma teoria propõe que a formação do enxame mais jovem terá sido provocada pelo efeito das supernovas nas nuvens de gás residual à volta do enxame principal. Na imagem, o hidrogénio brilha a vermelho, mostrando que ainda resta muito gás na região. Embora parte deste possa ainda pertencer à nuvem mãe, donde nasceram os dois enxames, a estrutura do

Plutão - Planeta Anão

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Plutão (oficialmente, 1340340 Plutão) é um planeta anão e um plutóide do Sistema Solar, localizado numa região conhecida como cinturão de Kuiper. Sua órbita, excêntrica, é fortemente inclinada em relação aos planetas. Dos 248 anos que demora a para fazer a translação em volta do Sol, Plutão passa 20 anos mais perto do sol do que Netuno; no restante da órbita, permanece além de Netuno. Possui um satélite maior chamado Caronte e dois menores, descobertos em 2005 pelo telescópio espacial Hubble e que receberam da União Astronómica Internacional (UAI) os nomes mitológicos de Nix e Hidra.  Um dos motivos da escolha desses nomes foram as iniciais N e H que coincidem com a Sonda espacial New Horizons, que em 2015 visitará o sistema Plutão - Caronte e também esses novos satélites. Até 2006, Plutão era contado como um planeta principal; mas a descoberta de vários corpos celestes de tamanho comparável e até mesmo a de um outro objeto maior no Cinturão de Kuiper fez com que a UAI, em 24

Porque Plutão não é mais Planeta?

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De fato Plutão não é mais considerado um planeta, ele agora pertence a uma categoria denominada "Planeta Anão". Para entender porque isto aconteceu vamos contar um pouquinho de história: Em 1930 o astrônomo americano Clyde Tombaugh descobriu um corpo no céu, era apenas um pequeno ponto, mas ao calcular a sua órbita percebeu que ele tinha uma órbita mais afastada que Netuno, seria o nono planeta, este corpo celeste foi batizado de Plutão. No início chegou-se a estimar que Plutão poderia ser maior que o planeta Terra, mas medições posteriores mostraram que ele na verdade seria bem menor que a nossa Lua. Já nos anos 70 alguns astrônomos começaram a propor a idéia de que Plutão não seria de fato um planeta, pois além de pequeno e pouco massivo, sua órbita era muito achatada e inclinada em comparação aos outros planetas. Mas no fim da década foi descoberta um satélite de Plutão, que foi batizado de Caronte, o que dava argumentos para os defensores de Plutão como um plane

Plutóides

Plutóides são corpos celestes em órbita em torno do Sol a uma distância maior que a de Netuno, que possuem massa suficiente para adotar uma forma em equilíbrio hidrostático (isto é, uma forma próxima à esférica) e que não limparam a vizinhança em torno de sua órbita. Em junho de 2008, havia apenas dois plutóides conhecidos e nomeados, Plutão e Éris. Em julho daquele ano, a União Astronômica Internacional (UAI) acrescentou à lista o plutóide Makemake e em setembro, o plutóide Haumea. Espera-se que outros plutóides venham a ser designados à medida que a ciência avance e novas descobertas sejam feitas. Assim, qualquer corpo celeste que seja ao mesmo tempo um planeta anão e um corpo transnetuniano é considerado um plutóide. O planeta anão Ceres não é um plutóide , pois encontra-se no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter. O atual conhecimento científico parece indicar que Ceres é o único corpo celeste de seu tipo, razão pela qual a UAI no momento não propõe criar uma categoria sep

Estrela Chi Cygni

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Chi Cygni, mostrada nesta concepção artística, é uma estrela gigante vermelha perto do final de sua vida. Conforme esgota seu combustível nuclear, ela pulsa de dentro para fora, como um gigantesco coração, ejetando no espaço suas camadas exteriores de matéria. Crédito: ESO/L. Calçada Chi Cygni (χ Cyg/χ Cygni) é uma estrela variável, do tipo Mira variável, na constelação de Cygnus. Chi Cygni exibiu uma das maiores variações de magnitudes conhecidas. Tipicamente, brilha e desaparece de quinta a décima terceira magnitudes. O período de variação de brilho é de 407 dias. Observada com mais atenção, tem 3,3 e 14,3 respectivamente de magnitude. Chi Cygni, em seu brilho mínimo, é visível com um telescópio de abertura de 30 centímetros, e o momento de seu brilho máximo é visível a olho nu. Está a aproximadamente 345 anos-luz de distância. O astrônomo Gottfried Kirch descobriu que Chi Cygni era variável, em 1686. Chi Cygni, mostrada nesta concepção artística, situada cerca de 550 anos luz de d

Galáxia espiral NGC 4414

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Esta imagem, com um campo de 2,4 minutos de arco de lado, mostra a galáxia espiral NGC 4414, com um diâmetro de 56 mil anos-luz. A galáxia encontra-se à espantosa distância de 62 milhões de anos-luz, na direcção da constelação da Cabeleira de Berenice. Foi a partir da medição rigorosa do brilho de estrelas variáveis em NGC 4414 que se conseguiu medir com precisão a distância à galáxia. Distâncias desta ordem de grandeza são usadas pelos astrónomos para estimar parâmetros como a constante de Hubble, a idade ou a taxa de expansão do Universo. Nesta imagem podemos ver que a parte central da galáxia, como é típico das galáxias espirais, contém essencialmente estrelas velhas de cores amarela e vermelha. Os braços espirais parecem azulados, resultado da formação, em curso, de estrelas jovens, azuis. Os braços espirais são igualmente ricos em nuvens de gás e poeira interestelares, que na imagem aparecem como estruturas escuras contrastadas pelo fundo de luz estelar. Crédito: NASA & The H

M 42 - A Grande Nebulosa de Orionte

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Esta imagem, obtida em 1995 pelo Hubble, mostra a parte central da nebulosa M 42, a Grande Nebulosa de Orionte (o Caçador), o berçário de estrelas na vizinhança do Sol (a uma distância de cerca de 1500 anos-luz) mais bem estudado. É também um dos objectos do céu nocturno mais conhecidos dos astrónomos amadores. No interior de M 42, através da utilização de um simples par de binóculos, é possível visualizar as estrelas do trapézio, quatro estrelas muito jovens, que iluminam as paredes da nebulosa. Esta imagem resulta da combinação de 45 imagens individuais da parte central da nebulosa e permitiu aos astrónomos identificar estruturas, como sejam, sistemas solares em formação, com metade do diâmetro do nosso Sistema Solar. Também se podem distinguir nesta imagem alguns exemplos de jactos de matéria emitidos por estrelas muito jovens, ainda embebidas na nebulosa. Apesar de se estender por cerca de 2,5 anos-luz, a nebulosa está tão longe que esta imagem obtida pelo Hubble ocupa uma área co

Nebulosa Planetária NGC 2818

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A singular nebulosa planetária NGC 2818 está aninhada dentro do aglomerado estelar aberto NGC 2818A. Tanto o aglomerado quanto a nebulosa residem a mais de 10.000 anos-luz de distância, no sul da constelação da Bússola. A NGC 2818 é uma das poucas nebulosas planetárias em nossa galáxia localizada Aglomerados abertos, em geral, estão fracamente ligados e estão dispersos ao longo de centenas de milhões de anos. Estrelas que formam nebulosas planetárias vivem normalmente por bilhões de anos. Assim, é raro que um aglomerado aberto sobreviva tempo suficiente para que um dos seus membros forme uma nebulosa planetária. Este aglomerado aberto é particularmente antigo, estima-se que tenha quase um bilhão de anos. A espetacular estrutura da NGC 2818 contém as camadas exteriores de uma estrela como o Sol, que foram enviadas para o espaço interestrelar durante a última fase da vida da estrela. Nebulosas planetárias podem ter estruturas muito variadas. A NGC 2818 tem uma forma complexa que é difíc

O Brilho Letal das Supernovas

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  A agonia das estrelas gigantes é um dos espetáculos mais violentos do Universo. Elas se desintegram em uma explosão que libera, em um único instante, mais energia que todos os outros astros da Galáxia somados. Imagine: existem, na Via Láctea, 200 bilhões de estrelas. Elas seriam facilmente ofuscadas por apenas uma dessas detonações, chamadas de supernovas. Elas podem afetar a Terra mesmo se explodirem a 350 trilhões de quilômetros daqui – a Terra, nesse caso, tomaria um banho corrosivo de radiação, capaz de destruir a camada de ozônio que nos protege contra os raios ultravioleta do Sol. Diversas espécies seriam levadas à extinção.   Os cientistas sabem disso porque, há 10 000 anos, logo depois de a Terra ter sido bombardeada por uma supernova (hoje conhecida pelo nome de Vela), houve uma drástica redução na quantidade de plâncton, nos oceanos. O clima também se alterou, com um aumento de 2 ou 3 graus Celsius na temperatura global. Tudo isso apesar de a explosão ter ocorrido a

Galáxia espiral NGC 7742

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  A galáxia espiral NGC 7742 é uma galáxia Seyfert 2 - um tipo de galáxia espiral activa, com um núcleo central muito brilhante onde se pensa que se esconde um buraco negro de massa elevada. O nome deste tipo de galáxia deve-se a Carl Seyfert que, em 1943, efectuou um estudo sistemático de galáxias espirais, cujos núcleos compactos e muito brilhantes pareciam mostrar sinais de intensa actividade. A cerca de 72 milhões de anos-luz, na constelação do Pégaso, NGC 7742 encontra-se virada de frente para nós, destacando-se claramente o núcleo central amarelo, com cerca de 3000 anos-luz de diâmetro. À sua volta, distribui-se uma estrutura em forma de anéis, com regiões azuladas, ricas em formação de estrelas, e braços espirais apertados, pouco brilhantes. A luminosidade duma galáxia Seyfert pode variar em períodos que vão desde apenas uns dias, até meses. Crédito: NASA

Disnomia (Satélite)

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Disnomia é o satélite natural de Éris. O nome significa "desordem" em grego (no original, Δυσνομία dysnomia), uma referência à entidade mitológica que, segundo Hesíodo, era filha de Éris, a Discórdia. Em 2005, uma equipe nos telescópios Keck no Havaí fez observações aos quatro corpos celestes transneptunianos mais brilhantes (Plutão, 2005 FY9, 2003 EL61 e Éris) usando um novo sistema óptico. Em 10 de Setembro, as observações revelaram uma lua orbitando Éris. Na altura da descoberta, Éris não tinha nome e era conhecida, popularmente, como Xena, assim a lua ganhou a alcunha de Gabrielle pelos seus descobridores, a companheira de Xena na série televisiva Xena, A Princesa Guerreira. Estima-se que o satélite seja oito vezes menor e 60 vezes menos brilhante que Éris e que orbite o planeta-anão em cerca de 14 dias. Os astrónomos sabem que três dos quatro mais brilhantes objectos transneptunianos têm satélites, enquanto que cerca de 10% dos membros mais ténues da faixa terão sat

Nebulosa de reflexão IC 349

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Esta imagem revela uma nuvem de gás interestelar a ser destruída pela passagem, na sua proximidade, de uma das estrelas mais brilhantes do conhecido aglomerado estelar das Plêiades. A imagem revela a luz que é reflectida pelas paredes exteriores da nuvem de gás e poeira ao ser iluminada pela estrela vizinha. Esta nebulosa foi descoberta pelo astrónomo norte-americano E. E. Barnard, em 1890, quando reparou numa nebulosidade muito próxima, a apenas 0.06 anos-luz (cerca de 3500 vezes a distância Terra-Sol), da estrela Mérope do aglomerado das Plêiades, que quase aparece no canto superior direito da imagem. As linhas paralelas que parecem ligar a nebulosa e a estrela Mérope são produzidas pela pressão da radiação da estrela cujo efeito é o de desacelerar as partículas de poeira da nebulosa, enquanto esta se aproxima da estrela a uma velocidade relativa de cerca de 11 km/s. Dado que as partículas de poeira mais leves sofrem maior desaceleração que os grãos mais pesados, estas linhas são, n

M 57 - Nebulosa do Anel

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Localizada na constelação da Lira, a Nebulosa do Anel (M 57 ou NGC 6720) é o exemplo mais conhecido de uma nebulosa planetária. Encontra-se a 2 000 anos-luz da Terra e a sua extensão é de aproximadamente 1 ano-luz. No seu centro, encontra-se o que resta de uma estrela que, em fase final da sua vida, ejectou as suas camadas mais externas para o espaço. Esta imagem revela que aquilo que parece ser um anel em forma de elipse é, afinal, um cilindro de gás visto quase de frente. Estas formas alongadas são comuns em nebulosas planetárias, pois discos espessos de gás e poeira formam uma cintura à volta da estrela moribunda, travando a expansão, nessa direcção, do material ejectado. O caminho mais fácil para o material escapar para o espaço é por cima ou por baixo da estrela. Na imagem, destacam-se ainda numerosas nuvens escuras de poeira, em forma de dedos, que se formaram na periferia da nebulosa. A maioria destas nuvens aponta para fora da nebulosa, para longe da estrela central, devido à

Nebulosa planetária NGC 7662

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Daqui a cerca de 5 mil milhões de anos , o Sol poderá ter este aspecto. De fato, quando nessa altura a nossa estrela tiver esgotado o seu "combustível" nuclear e começar a espalhar as suas camadas gasosas pelo espaço, pode ser que um observador dos céus, algures na imensidão do cosmos, veja a nossa estrela como nós vemos agora a nebulosa planetária NGC 7662, também conhecida por "Bola de Neve Azul". Embora pareça de fato azul, as cores desta imagem não são reais e foram escolhidas para realçar a emissão de alguns elementos que constituem a nebulosa. Crédito: B. Balick (U. Washington), WFPC2, HST, NASA. Telescópio: Hubble Space Telescope (HST). Fonte:www.portaldoastronomo.org

Plano dos anéis de Saturno

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Apesar de não parecer, esta é mais uma imagem de Saturno e dos seus famosos anéis. Mas onde é que estão os anéis? Discretamente, eles surgem na imagem como uma ténue linha no centro da imagem. No passado mês de Fevereiro, a sonda Cassini cruzou o plano definido por estes anéis, tendo captado esta magnífica e espectacular imagem. Dada a sua pouca espessura, os anéis parecem desaparecer. O plano definido por eles aparece a azul na imagem, enquanto que algumas luas de Saturno aparecem como pequenos pontos nesse plano. Crédito: Cassini Imaging Team, SSI, JPL, ESA, NASA. Fonte:www.portaldoastronomo.org

Enxame globular M 80

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M 80, também catalogado como NGC 6093, é um dos enxames globulares conhecidos mais densos da nossa Galáxia. A 27 mil anos-luz de nós, na constelação do Escorpião, este aglomerado possui centenas de milhares de estrelas ligadas gravitacionalmente entre si. Os enxames de estrelas são extremamente importantes no estudo da evolução estelar, pois todas as estrelas ter-se-ão formado da mesma nuvem molecular na mesma altura, mas com diferentes massas. Por isso, apesar de todas as estrelas terem a mesma idade, encontram-se em diferentes estágios de evolução consoante a sua massa inicial. A análise desta imagem permitiu identificar um número elevado de estrelas do tipo blue stragglers no centro do enxame, um tipo de estrelas que se acredita resultar da colisão e fusão de duas estrelas. Estas tendem a parecer anormalmente jovens e de massa mais elevada do que as restantes estrelas do enxame. Sabe-se agora que M 80 contém mais do dobro de blue stragglers do que qualquer outro enxame globular obs

Interação entre galáxias

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As estrelas dentro de uma galáxia não colidem porque a distância entre elas é de 100 000 a milhões de vezes maior do que seu o tamanho. No entanto, as distâncias entre as galáxias podem ser da ordem de dezenas de vezes maiores que o tamanho das galaxias, não considerando as galáxias-satélite. A Via Láctea, num raio de 2 vezes o seu tamanho, possui várias pequenas galáxias orbitando em seu torno; duas delas são a Pequena e a Grande Nuvem de Magalhães, galáxias-satélite que estão em interação com a Galáxia. A galáxia mais próxima de porte aproximado ao da nossa é a Galáxia de Andrômeda, que dista 30 diâmetros da Via Láctea. Galáxias em aglomerados ricos estão ainda mais próximas entre si. Sendo assim, colisões entre galáxias são comuns. Porém as escalas de tempo são muito longas para serem comparadas com o nosso tempo de vida - dezenas de milhões de anos. Na Imagem:Galáxia NGC 3256, resultado da fusão entre duas outras galáxias. [Imagem: NASA] Fonte:www.if.ufrgs.br

A interação entre o par de galáxias Arp 271

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O que irá acontecer a estas galáxias? As galáxias espirais NGC 5426 e 5427 estão passando perigosamente próximo uma da outra, mas é provável que sobrevivam à colisão. Frequentemente, quando as galáxias colidem, uma grande galáxia "come" a outra galáxia muito mais pequena. No entanto, neste caso, as duas galáxias são muito semelhantes, cada uma esplêndida espiral com grandes braços e um núcleo compacto. À medida que as galáxias se aproximarem durante as próximas dezenas de milhões de anos, as suas estrelas muito provavelmente não irão colidir, embora novas possam nascer na revolução gasosa provocada pelas forças das marés. Uma inspeção mais detalhada da imagem, tirada pelo telescópio de 8 metros Gemini-Sul no Chile, mostra uma ponte de material momentaneamente ligando as duas gigantes. Conhecidas coletivamente como Arp 271, o par em interação cobre uma área de aproximadamente 130.000 anos-luz e situa-se a 90 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Virgem

Núcleo do Cometa Halley

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Em Maio de 1992 , a sonda Giotto aproximou-se do cometa Halley e fotografou o seu núcleo. Esta é uma das primeiras imagens obtidas na altura. Nunca antes um cometa tinha sido fotografado com este detalhe. Vêem-se jactos de gás e poeira a serem emanados do núcleo do cometa, sendo ainda possível ver diferenças topográficas significativas na sua superfície. O cometa Halley foi o primeiro cometa periódico a ser identificado. É, ainda nos dias de hoje, o único cometa brilhante cuja órbita é bem conhecida. O seu período é de 76 anos, tendo feito a sua última aproximação à Terra em 1986. Crédito: European Space Agency (ESA). Fonte:www.portaldoastronomo.or