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Cientistas observam produção em massa de estrelas há 10 bi de anos

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Um grupo internacional de astrônomos descobriu uma galáxia que há 10 bilhões de anos produzia estrelas numa velocidade cem vezes mais rápida do que a da Via Láctea atualmente. Segundo os pesquisadores liderados pela Universidade de Durham, no Reino Unido, a galáxia conhecida como SMM J2135-0102 produzia aproximadamente 250 sóis por ano. "Essa galáxia é como um adolescente passando por um estirão [período de crescimento rápido]", comparou Mark Swinbank, autor do estudo e membro do Instituto de Cosmologia Computacional da universidade britânica. A pesquisa, publicada no site da revista científica "Nature", revelou que quatro regiões da galáxia SMM J2135-0102 eram cem vezes mais brilhantes do que atuais áreas formadoras de estrelas da Via Láctea, como a Nebulosa de Órion, indicando uma maior produção de estrelas. Galáxias no início do Universo parecem ter passado por um rápido crescimento e estrelas como o nosso Sol se formavam muito mais rapidamente do que h

Estrela BPM 37093

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No ano de 2004, astrônomos anunciaram a descoberta do maior objeto semelhante a um diamante conhecido na galáxia: uma estrela anã branca, distante 50 anos-luz da Terra. Conhecida pelo seu número de catálogo BPM 37093, foi dado à esta anã o apelido de Lucy, em razão da canção dos Beatles "Lucy in the Sky With Diamonds”. Lucy, é remanescente de uma estrela morta na constelação de Centaurus. Foi identificada como um pedaço de carbono cristalizado por seus descobridores do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics. A BPM 37093, com uma atmosfera de hidrogênio e uma massa excepcionalmente alta de aproximadamente 1.1 vezes o Sol, possui uma característca vibratória que gera pulsações que ocasionam variações em sua luminosidade. Estima-se que a BPM 37093 seja composta principalmente de carbono e oxigênio, que são criados pela fusão termonuclear de núcleos de hélio.Nos anos 60, foi previsto que quando uma estrela anã branca esfria, o seu material cristaliza-se, a partir do seu c

Galáxia Espiral ESO 510-13

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ESO 510-13 é uma galáxia espiral que é observada de perfil a partir da Terra. Encontra-se a 150 milhões de anos-luz, na constelação da Hidra. O seu plano equatorial, com um diâmetro de cerca de 100 000 anos-luz, está pronunciadamente torcido, indicando que a galáxia provavelmente terá tido, recentemente, um encontro com uma outra galáxia. As forças gravitacionais distorcem as estruturas das galáxias à medida que as estrelas, o gás e a poeira se fundem, num processo que dura milhões de anos. Nas regiões mais externas de ESO 510-13, especialmente do lado direito, destacam-se aglomerados de estrelas jovens azuis, indício de que a colisão das nuvens interestelares e consequente compressão provocaram a formação de novas estrelas. Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA). Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA). Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2). Fonte:portaldoastronomo.org

Cometa 73P/Schwassmann-Wachmann

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Há mais de três anos que os astrónomos têm vindo a acompanhar a desintegração do cometa 73P/Schwassmann-Wachmann. Numa altura em que ele se prepara para passar mais uma vez junto ao Sol, o Telescópio Hubble tem captado imagens como estas onde se vê bem o grau de desintegração que o cometa está a sofrer neste momento. Este cometa, agora visível nos nossos céus, embora não a olho nu, passará, no dia 12 de Maio, a uma distância da Terra equivalente a 30 vezes a distância da Terra à Lua. Neste momento já se contam mais de 33 fragmentos do cometa, tendo-se assistido nos últimos dias a uma contínua fragmentação de cada um destes pedaços, como se pode ver pela sequência de imagens apresentada. O cometa tem um período de 5.4 anos, tendo sido descoberto em 1930 por dois astrónomos alemães a quem deve o seu nome. Crédito: NASA, ESA, H. Weaver (JHU/APL), M. Mutchler and Z. Levay (STScI). Telescópio: Hubble Space Telescope (HST). Fonte:portaldoastronomo.org  

Uma tempestade do tamanho de 3 Terras que já dura 400 anos (e está aquecendo)

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Quando se fala em grande mancha vermelha , Júpiter vem à mente na hora. Falar em Júpiter, imediatamente vem à cabeça a grande mancha vermelha. São coisas absolutamente indissociáveis. Essa mancha especial é na verdade uma imensa tempestade na atmosfera de Júpiter, tão grande que nela caberiam 2 ou 3 Terras. A tempestade já dura pelo menos 400 anos. Foi observada pela primerira vez no século 17. Existe alguma controvérsia de quem teria sido o primeiro a fazê-lo, é difícil acreditar que Galileu, com o seu telescópio rudimentar, tenha conseguido. Robert Hook, físico e astrônomo britânico, foi o primeiro a descrever uma mancha na “superfície” de Júpiter, só que a descrição não corresponde com a posição da grande mancha. Certeza mesmo, apenas os relatos de Giovanni Cassini, que em 1665 descreveu uma mancha permanente em Júpiter. Cassini também é reconhecido pela descoberta da rotação diferencial de Júpiter, bem como da faixa escura no sistema de anéis de Saturno que recebe o seu nome. De t

M 51 - Galáxia do Remoinho

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M 51, também designada por NGC 5194, é um dos objectos mais famosos do céu do Hemisfério Norte. Esta galáxia em interacção com uma companheira (NGC 5195), não visível na imagem, encontra-se a uma distância de 15 milhões de anos-luz. Messier descobriu-a a 13 de Outubro de 1773, descrevendo-a em 11 de Janeiro de 1774 como "uma nebulosa muito difusa sem estrelas, perto da orelha mais a norte dos Cães de Caça". Nesta imagem, as regiões de cor vermelha são devidas à emissão de hidrogénio atómico associado a aglomerados de estrelas jovens muito luminosas. Julga-se que esta actividade intensa de formação de estrelas é induzida pela interacção gravitacional da galáxia M 51 com a galáxia companheira. São igualmente visíveis filamentos de poeira regularmente espaçados e perpendiculares aos dois braços espirais da galáxia, o que pode levar os astrónomos a reconsiderar os actuais modelos teóricos de galáxias com apenas dois braços espirais. Crédito: Nasa & The Hubble Heritage Team (

O Estranho fenômeno da Lente Gravitacional

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O que é aquele estranho arco ? Ao fotografar o conjunto de galáxias Abell 370, astrônomos observaram um arco incomum à direita dos aglomerados. Apesar de curioso, uma reação inicial foi evitar comentar sobre o arco, pois nada como isto havia sido notado antes. Em meados da década de 1980, no entanto, melhores imagens permitiram aos astrônomos identificar o arco como um protótipo de um novo tipo de fenômeno astrofísico – o efeito de lente gravitacional * de todo o aglomerado de galáxias. Hoje, sabemos que este arco consiste de duas imagens distorcidas de uma galáxia bastante normal que coincidentemente estava muito atrás do enorme aglomerado. A gravidade da galáxia Abell 370 causou um brilho maior das galáxias do fundo – e as outras – chegam ao observador por múltiplos pontos. Em meados de julho, os astrônomos usaram o recém-atualizado Telescópio Espacial Hubble para fazer imagens de Abell 370 e sua lente gravitacional em detalhes sem precedentes. Quase todas as imagens em amarelo na f

O Espetacular Grupo de Galáxias Abell So740

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Este espetacular grupo de galáxias está longe, muito longe - a cerca de 450 milhões de anos-luz do planeta Terra, na direção da constelação de Centauro - e está catalogado como o enxame galáctico Abell S0740. Dominado pela grande e central galáxia elíptica, ESO 325-G004, esta espantosa visão do Hubble mostra um conjunto distinto de formas de galáxias e tamanhos com apenas algumas estrelas da Via Láctea espalhadas pelo campo de visão. A gigante elíptica ESO 325-G004 figura no centro, um pouco acima na imagem. A galáxia é tão maciça quanto 100 bilhões de vezes nosso Sol. O Hubble mostra milhares de agrupamentos estelares globulares orbitando a ESO 325-G004. Agrupamentos globulares são grupos compactos de centenas de milhares de estrelas que estão unidas gravitacionalmente. à distância da galáxia, eles parecem pequenos pontos de luz contidos no halo difuso. Outras galáxias elípticas tênues aparecem na imagem. Algumas mostram sinais de uma estrutura em disco ou anel que lhes confere

Telescópio Spitzer capta violenta colisão entre planetas

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A Nasa, agência espacial americana, divulgou em 11 de agosto de 2009 segunda-feira em seu site uma concepção artística que mostra uma possível colisão em alta velocidade entre dois planetas ao redor de uma jovem estrela. O impacto, segundo evidências captadas pelo telescópio espacial Spitzer, envolveu dois corpos rochosos - um deles tão grande quanto a Lua e outro do tamanho de Mercúrio - e teria ocorrido nos últimos mil anos ou mais. Os astrônomos informaram que a gigantesca colisão destruiu o corpo celeste de menor tamanho, espalhando enormes quantidades de rocha e expelindo camadas de lava quente pelo espaço. Os detectores infravermelhos do Spitzer captaram sinais das rochas vaporizadas e de fragmentos recongelados de lava, chamados de tectitas (tipo de mineral de vidro natural que se forma no espaço). "O choque deve ter sido enorme e incrivelmente em alta velocidade para a rocha ter se vaporizado e derretido", disse o cientista Carey M. Lisse, da Universidade Johns Hopki

SN 2006gy

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SN2006gy é uma supernova extremamente energética que foi descoberta em 18 de setembro de 2006. Foi primeiramente observada por R. Quimby e P. Mondol, e então estudada por diversas equipes de astrônomos, incluindo os Observatórios de raios-X Chandra, Lick, e Keck. Em 7 de maio de 2007, a NASA e diversos astrônomos anunciaram as primeiras análises detalhadas da supernova, descrevendo-a como "a explosão estelar mais brilhante já ocorrida". Até hoje nunca se observou um fenômeno tão brilhante quanto esta supernova. Aliás, nem pode-se classificá-la como tal. Ilustração da explosão da SN 2006gy. A estrela que explodiu deve ter uma massa superior a 150 sóis. Muito acima das previsões teóricas que indicam que as estrelas não suportam massa superior a 100 sóis. A maioria desses tipos de estrelas só existiram no início do universo, cerca de 300 mil anos após o Estrondão (tradução mais próxima para o português de Big Bang). Por isso esta explosão pode nos indicar como eram as primeir

Anãs Brancas em rota de colisão

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Uma nova descoberta feita a partir do observatório Chandra X-Ray onde se encontraram duas estrelas anãs em rota de colisão. As duas estrelas estão numa orbita apertada e a uma velocidade tremenda, estando apenas separadas por 80.000km de distância e com uma orbita cada vez mais rápida, o que sugere uma possível colisão. O que é importante sobre esta descoberta é que provavelmente as estrelas estão a criar ondas de gravidade tal como Einstein previu. Ilustração mostra o balé da morte de duas anãs-brancas. Fonte:www.bitesebytes.com

IC 4406 - Nebulosa da Retina

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IC 4406 , tal como outras nebulosas planetárias, exibe um elevado grau de simetria, como se a sua metade esquerda fosse a imagem ao espelho da metade direita. O seu todo toma um aspecto que lembra o olho humano, daí o nome Nebulosa da Retina. Gás e poeira estão a afastar-se da estrela moribunda central formando um toro gigante, que nós só observamos de lado. O gás dentro do toro é ionizado pela luz da estrela e, por isso, brilha. Nesta imagem, o oxigénio aparece a azul, o hidrogénio a verde, e o azoto a vermelho. As cores finais resultam das diferentes concentrações destes gases na nebulosa. No centro, encontra-se gás neutro que só pode ser detectado por radiotelescópios. Destacam-se os filamentos escuros de poeira, com dimensões que chegam a atingir 160 vezes a distância da Terra ao Sol. Estes filamentos de poeira são criados por instabilidades semelhantes aos mecanismos que provocam o aparecimento de nuvens no verão. A Nebulosa da Retina encontra-se a 1900 anos-luz, na constelaçã

Galáxia espiral M 100

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Crédito: European Southern Observatory (ESO). Telescópio: Very Large Telescope - Melipal (Paranal Observatory, ESO). Instrumento: VIsible Multi-Object Spectrograph (VIMOS). M 100, também conhecida por NGC 4321, é uma galáxia espiral na constelação da Cabeleira de Berenice. Descoberta em 1781 por Pierre Méchain, é um dos elementos mais brilhantes do Enxame de Galáxias da Virgem. Destacam-se dois braços espirais proeminentes, constituídos por estrelas brilhantes azuis. São estrelas jovens, quentes e de massa elevada. A recente formação destas estrelas é o resultado de perturbações na densidade do gás, causadas pelas interacções de M 100 com galáxias vizinhas. Outros braços espirais, menos brilhantes, também são visíveis. A extensão desta galáxia é ainda desconhecida, pois imagens profundas têm revelado que uma parte significativa da galáxia encontra-se na região periférica, muito pouco brilhante. Esta galáxia encontra-se a 56 milhões de anos-luz da Terra, e calcula-se que seja constituí

Barnard 68

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Esta imagem mostra uma pequena nuvem molecular escura, dum tipo que os astrónomos designam por "glóbulos de Bok", em homenagem ao astrónomo Bart Bok que os estudou. Os glóbulos são as nebulosas da Via Láctea mais simples, mais pequenas e de menor massa que são capazes de formar estrelas. Este glóbulo denso, com um diâmetro de 7 meses-luz (cerca de 0,2 pc) e uma massa duas vezes superior à massa do Sol, encontra-se a uma distância de 410 anos-luz (ou 125 parsec), na constelação de Ofiúco. O gás encontra-se a uma temperatura de 16 K e, na parte externa do glóbulo, encontra-se a uma pressão cerca de 10 vezes superior à pressão normal do meio interestelar. Recentemente, um estudo deste glóbulo levado a cabo por uma equipa de investigadores liderada pelo astrofísico português João Alves, actualmente no Observatório Europeu do Sul, parece indicar que B 68 se encontra na iminência de entrar em colapso gravitacional para vir a formar uma estrela. A ser verdade, este exemplo pode aju

Duplo enxame globular NGC 1850

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NGC 1850 é um duplo enxame de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da Via Láctea a 168 000 anos-luz. Este aglomerado de estrelas é representativo de uma classe de objectos que não tem contrapartida na nossa Galáxia. A peculiariedade de NGC 1850 reside em ter uma natureza dupla: é composta por um enxame globular principal, com cerca de 40 milhões de anos, e um segundo aglomerado, também globular, menor, com apenas 4 milhões de anos e que é essencialmente composto por estrelas extremamente quentes. Estima-se que cerca de 1000 estrelas no aglomerado principal tenham explodido como supernovas nos últimos 20 milhões de anos. Uma teoria propõe que a formação do enxame mais jovem terá sido provocada pelo efeito das supernovas nas nuvens de gás residual à volta do enxame principal. Na imagem, o hidrogénio brilha a vermelho, mostrando que ainda resta muito gás na região. Embora parte deste possa ainda pertencer à nuvem mãe, donde nasceram os dois enxames, a estrutura do

Plutão - Planeta Anão

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Plutão (oficialmente, 1340340 Plutão) é um planeta anão e um plutóide do Sistema Solar, localizado numa região conhecida como cinturão de Kuiper. Sua órbita, excêntrica, é fortemente inclinada em relação aos planetas. Dos 248 anos que demora a para fazer a translação em volta do Sol, Plutão passa 20 anos mais perto do sol do que Netuno; no restante da órbita, permanece além de Netuno. Possui um satélite maior chamado Caronte e dois menores, descobertos em 2005 pelo telescópio espacial Hubble e que receberam da União Astronómica Internacional (UAI) os nomes mitológicos de Nix e Hidra.  Um dos motivos da escolha desses nomes foram as iniciais N e H que coincidem com a Sonda espacial New Horizons, que em 2015 visitará o sistema Plutão - Caronte e também esses novos satélites. Até 2006, Plutão era contado como um planeta principal; mas a descoberta de vários corpos celestes de tamanho comparável e até mesmo a de um outro objeto maior no Cinturão de Kuiper fez com que a UAI, em 24

Porque Plutão não é mais Planeta?

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De fato Plutão não é mais considerado um planeta, ele agora pertence a uma categoria denominada "Planeta Anão". Para entender porque isto aconteceu vamos contar um pouquinho de história: Em 1930 o astrônomo americano Clyde Tombaugh descobriu um corpo no céu, era apenas um pequeno ponto, mas ao calcular a sua órbita percebeu que ele tinha uma órbita mais afastada que Netuno, seria o nono planeta, este corpo celeste foi batizado de Plutão. No início chegou-se a estimar que Plutão poderia ser maior que o planeta Terra, mas medições posteriores mostraram que ele na verdade seria bem menor que a nossa Lua. Já nos anos 70 alguns astrônomos começaram a propor a idéia de que Plutão não seria de fato um planeta, pois além de pequeno e pouco massivo, sua órbita era muito achatada e inclinada em comparação aos outros planetas. Mas no fim da década foi descoberta um satélite de Plutão, que foi batizado de Caronte, o que dava argumentos para os defensores de Plutão como um plane

Plutóides

Plutóides são corpos celestes em órbita em torno do Sol a uma distância maior que a de Netuno, que possuem massa suficiente para adotar uma forma em equilíbrio hidrostático (isto é, uma forma próxima à esférica) e que não limparam a vizinhança em torno de sua órbita. Em junho de 2008, havia apenas dois plutóides conhecidos e nomeados, Plutão e Éris. Em julho daquele ano, a União Astronômica Internacional (UAI) acrescentou à lista o plutóide Makemake e em setembro, o plutóide Haumea. Espera-se que outros plutóides venham a ser designados à medida que a ciência avance e novas descobertas sejam feitas. Assim, qualquer corpo celeste que seja ao mesmo tempo um planeta anão e um corpo transnetuniano é considerado um plutóide. O planeta anão Ceres não é um plutóide , pois encontra-se no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter. O atual conhecimento científico parece indicar que Ceres é o único corpo celeste de seu tipo, razão pela qual a UAI no momento não propõe criar uma categoria sep

Estrela Chi Cygni

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Chi Cygni, mostrada nesta concepção artística, é uma estrela gigante vermelha perto do final de sua vida. Conforme esgota seu combustível nuclear, ela pulsa de dentro para fora, como um gigantesco coração, ejetando no espaço suas camadas exteriores de matéria. Crédito: ESO/L. Calçada Chi Cygni (χ Cyg/χ Cygni) é uma estrela variável, do tipo Mira variável, na constelação de Cygnus. Chi Cygni exibiu uma das maiores variações de magnitudes conhecidas. Tipicamente, brilha e desaparece de quinta a décima terceira magnitudes. O período de variação de brilho é de 407 dias. Observada com mais atenção, tem 3,3 e 14,3 respectivamente de magnitude. Chi Cygni, em seu brilho mínimo, é visível com um telescópio de abertura de 30 centímetros, e o momento de seu brilho máximo é visível a olho nu. Está a aproximadamente 345 anos-luz de distância. O astrônomo Gottfried Kirch descobriu que Chi Cygni era variável, em 1686. Chi Cygni, mostrada nesta concepção artística, situada cerca de 550 anos luz de d

Galáxia espiral NGC 4414

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Esta imagem, com um campo de 2,4 minutos de arco de lado, mostra a galáxia espiral NGC 4414, com um diâmetro de 56 mil anos-luz. A galáxia encontra-se à espantosa distância de 62 milhões de anos-luz, na direcção da constelação da Cabeleira de Berenice. Foi a partir da medição rigorosa do brilho de estrelas variáveis em NGC 4414 que se conseguiu medir com precisão a distância à galáxia. Distâncias desta ordem de grandeza são usadas pelos astrónomos para estimar parâmetros como a constante de Hubble, a idade ou a taxa de expansão do Universo. Nesta imagem podemos ver que a parte central da galáxia, como é típico das galáxias espirais, contém essencialmente estrelas velhas de cores amarela e vermelha. Os braços espirais parecem azulados, resultado da formação, em curso, de estrelas jovens, azuis. Os braços espirais são igualmente ricos em nuvens de gás e poeira interestelares, que na imagem aparecem como estruturas escuras contrastadas pelo fundo de luz estelar. Crédito: NASA & The H

M 42 - A Grande Nebulosa de Orionte

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Esta imagem, obtida em 1995 pelo Hubble, mostra a parte central da nebulosa M 42, a Grande Nebulosa de Orionte (o Caçador), o berçário de estrelas na vizinhança do Sol (a uma distância de cerca de 1500 anos-luz) mais bem estudado. É também um dos objectos do céu nocturno mais conhecidos dos astrónomos amadores. No interior de M 42, através da utilização de um simples par de binóculos, é possível visualizar as estrelas do trapézio, quatro estrelas muito jovens, que iluminam as paredes da nebulosa. Esta imagem resulta da combinação de 45 imagens individuais da parte central da nebulosa e permitiu aos astrónomos identificar estruturas, como sejam, sistemas solares em formação, com metade do diâmetro do nosso Sistema Solar. Também se podem distinguir nesta imagem alguns exemplos de jactos de matéria emitidos por estrelas muito jovens, ainda embebidas na nebulosa. Apesar de se estender por cerca de 2,5 anos-luz, a nebulosa está tão longe que esta imagem obtida pelo Hubble ocupa uma área co

Nebulosa Planetária NGC 2818

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A singular nebulosa planetária NGC 2818 está aninhada dentro do aglomerado estelar aberto NGC 2818A. Tanto o aglomerado quanto a nebulosa residem a mais de 10.000 anos-luz de distância, no sul da constelação da Bússola. A NGC 2818 é uma das poucas nebulosas planetárias em nossa galáxia localizada Aglomerados abertos, em geral, estão fracamente ligados e estão dispersos ao longo de centenas de milhões de anos. Estrelas que formam nebulosas planetárias vivem normalmente por bilhões de anos. Assim, é raro que um aglomerado aberto sobreviva tempo suficiente para que um dos seus membros forme uma nebulosa planetária. Este aglomerado aberto é particularmente antigo, estima-se que tenha quase um bilhão de anos. A espetacular estrutura da NGC 2818 contém as camadas exteriores de uma estrela como o Sol, que foram enviadas para o espaço interestrelar durante a última fase da vida da estrela. Nebulosas planetárias podem ter estruturas muito variadas. A NGC 2818 tem uma forma complexa que é difíc

O Brilho Letal das Supernovas

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  A agonia das estrelas gigantes é um dos espetáculos mais violentos do Universo. Elas se desintegram em uma explosão que libera, em um único instante, mais energia que todos os outros astros da Galáxia somados. Imagine: existem, na Via Láctea, 200 bilhões de estrelas. Elas seriam facilmente ofuscadas por apenas uma dessas detonações, chamadas de supernovas. Elas podem afetar a Terra mesmo se explodirem a 350 trilhões de quilômetros daqui – a Terra, nesse caso, tomaria um banho corrosivo de radiação, capaz de destruir a camada de ozônio que nos protege contra os raios ultravioleta do Sol. Diversas espécies seriam levadas à extinção.   Os cientistas sabem disso porque, há 10 000 anos, logo depois de a Terra ter sido bombardeada por uma supernova (hoje conhecida pelo nome de Vela), houve uma drástica redução na quantidade de plâncton, nos oceanos. O clima também se alterou, com um aumento de 2 ou 3 graus Celsius na temperatura global. Tudo isso apesar de a explosão ter ocorrido a

Galáxia espiral NGC 7742

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  A galáxia espiral NGC 7742 é uma galáxia Seyfert 2 - um tipo de galáxia espiral activa, com um núcleo central muito brilhante onde se pensa que se esconde um buraco negro de massa elevada. O nome deste tipo de galáxia deve-se a Carl Seyfert que, em 1943, efectuou um estudo sistemático de galáxias espirais, cujos núcleos compactos e muito brilhantes pareciam mostrar sinais de intensa actividade. A cerca de 72 milhões de anos-luz, na constelação do Pégaso, NGC 7742 encontra-se virada de frente para nós, destacando-se claramente o núcleo central amarelo, com cerca de 3000 anos-luz de diâmetro. À sua volta, distribui-se uma estrutura em forma de anéis, com regiões azuladas, ricas em formação de estrelas, e braços espirais apertados, pouco brilhantes. A luminosidade duma galáxia Seyfert pode variar em períodos que vão desde apenas uns dias, até meses. Crédito: NASA

Disnomia (Satélite)

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Disnomia é o satélite natural de Éris. O nome significa "desordem" em grego (no original, Δυσνομία dysnomia), uma referência à entidade mitológica que, segundo Hesíodo, era filha de Éris, a Discórdia. Em 2005, uma equipe nos telescópios Keck no Havaí fez observações aos quatro corpos celestes transneptunianos mais brilhantes (Plutão, 2005 FY9, 2003 EL61 e Éris) usando um novo sistema óptico. Em 10 de Setembro, as observações revelaram uma lua orbitando Éris. Na altura da descoberta, Éris não tinha nome e era conhecida, popularmente, como Xena, assim a lua ganhou a alcunha de Gabrielle pelos seus descobridores, a companheira de Xena na série televisiva Xena, A Princesa Guerreira. Estima-se que o satélite seja oito vezes menor e 60 vezes menos brilhante que Éris e que orbite o planeta-anão em cerca de 14 dias. Os astrónomos sabem que três dos quatro mais brilhantes objectos transneptunianos têm satélites, enquanto que cerca de 10% dos membros mais ténues da faixa terão sat

Nebulosa de reflexão IC 349

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Esta imagem revela uma nuvem de gás interestelar a ser destruída pela passagem, na sua proximidade, de uma das estrelas mais brilhantes do conhecido aglomerado estelar das Plêiades. A imagem revela a luz que é reflectida pelas paredes exteriores da nuvem de gás e poeira ao ser iluminada pela estrela vizinha. Esta nebulosa foi descoberta pelo astrónomo norte-americano E. E. Barnard, em 1890, quando reparou numa nebulosidade muito próxima, a apenas 0.06 anos-luz (cerca de 3500 vezes a distância Terra-Sol), da estrela Mérope do aglomerado das Plêiades, que quase aparece no canto superior direito da imagem. As linhas paralelas que parecem ligar a nebulosa e a estrela Mérope são produzidas pela pressão da radiação da estrela cujo efeito é o de desacelerar as partículas de poeira da nebulosa, enquanto esta se aproxima da estrela a uma velocidade relativa de cerca de 11 km/s. Dado que as partículas de poeira mais leves sofrem maior desaceleração que os grãos mais pesados, estas linhas são, n

M 57 - Nebulosa do Anel

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Localizada na constelação da Lira, a Nebulosa do Anel (M 57 ou NGC 6720) é o exemplo mais conhecido de uma nebulosa planetária. Encontra-se a 2 000 anos-luz da Terra e a sua extensão é de aproximadamente 1 ano-luz. No seu centro, encontra-se o que resta de uma estrela que, em fase final da sua vida, ejectou as suas camadas mais externas para o espaço. Esta imagem revela que aquilo que parece ser um anel em forma de elipse é, afinal, um cilindro de gás visto quase de frente. Estas formas alongadas são comuns em nebulosas planetárias, pois discos espessos de gás e poeira formam uma cintura à volta da estrela moribunda, travando a expansão, nessa direcção, do material ejectado. O caminho mais fácil para o material escapar para o espaço é por cima ou por baixo da estrela. Na imagem, destacam-se ainda numerosas nuvens escuras de poeira, em forma de dedos, que se formaram na periferia da nebulosa. A maioria destas nuvens aponta para fora da nebulosa, para longe da estrela central, devido à

Nebulosa planetária NGC 7662

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Daqui a cerca de 5 mil milhões de anos , o Sol poderá ter este aspecto. De fato, quando nessa altura a nossa estrela tiver esgotado o seu "combustível" nuclear e começar a espalhar as suas camadas gasosas pelo espaço, pode ser que um observador dos céus, algures na imensidão do cosmos, veja a nossa estrela como nós vemos agora a nebulosa planetária NGC 7662, também conhecida por "Bola de Neve Azul". Embora pareça de fato azul, as cores desta imagem não são reais e foram escolhidas para realçar a emissão de alguns elementos que constituem a nebulosa. Crédito: B. Balick (U. Washington), WFPC2, HST, NASA. Telescópio: Hubble Space Telescope (HST). Fonte:www.portaldoastronomo.org

Plano dos anéis de Saturno

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Apesar de não parecer, esta é mais uma imagem de Saturno e dos seus famosos anéis. Mas onde é que estão os anéis? Discretamente, eles surgem na imagem como uma ténue linha no centro da imagem. No passado mês de Fevereiro, a sonda Cassini cruzou o plano definido por estes anéis, tendo captado esta magnífica e espectacular imagem. Dada a sua pouca espessura, os anéis parecem desaparecer. O plano definido por eles aparece a azul na imagem, enquanto que algumas luas de Saturno aparecem como pequenos pontos nesse plano. Crédito: Cassini Imaging Team, SSI, JPL, ESA, NASA. Fonte:www.portaldoastronomo.org

Enxame globular M 80

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M 80, também catalogado como NGC 6093, é um dos enxames globulares conhecidos mais densos da nossa Galáxia. A 27 mil anos-luz de nós, na constelação do Escorpião, este aglomerado possui centenas de milhares de estrelas ligadas gravitacionalmente entre si. Os enxames de estrelas são extremamente importantes no estudo da evolução estelar, pois todas as estrelas ter-se-ão formado da mesma nuvem molecular na mesma altura, mas com diferentes massas. Por isso, apesar de todas as estrelas terem a mesma idade, encontram-se em diferentes estágios de evolução consoante a sua massa inicial. A análise desta imagem permitiu identificar um número elevado de estrelas do tipo blue stragglers no centro do enxame, um tipo de estrelas que se acredita resultar da colisão e fusão de duas estrelas. Estas tendem a parecer anormalmente jovens e de massa mais elevada do que as restantes estrelas do enxame. Sabe-se agora que M 80 contém mais do dobro de blue stragglers do que qualquer outro enxame globular obs

Interação entre galáxias

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As estrelas dentro de uma galáxia não colidem porque a distância entre elas é de 100 000 a milhões de vezes maior do que seu o tamanho. No entanto, as distâncias entre as galáxias podem ser da ordem de dezenas de vezes maiores que o tamanho das galaxias, não considerando as galáxias-satélite. A Via Láctea, num raio de 2 vezes o seu tamanho, possui várias pequenas galáxias orbitando em seu torno; duas delas são a Pequena e a Grande Nuvem de Magalhães, galáxias-satélite que estão em interação com a Galáxia. A galáxia mais próxima de porte aproximado ao da nossa é a Galáxia de Andrômeda, que dista 30 diâmetros da Via Láctea. Galáxias em aglomerados ricos estão ainda mais próximas entre si. Sendo assim, colisões entre galáxias são comuns. Porém as escalas de tempo são muito longas para serem comparadas com o nosso tempo de vida - dezenas de milhões de anos. Na Imagem:Galáxia NGC 3256, resultado da fusão entre duas outras galáxias. [Imagem: NASA] Fonte:www.if.ufrgs.br

A interação entre o par de galáxias Arp 271

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O que irá acontecer a estas galáxias? As galáxias espirais NGC 5426 e 5427 estão passando perigosamente próximo uma da outra, mas é provável que sobrevivam à colisão. Frequentemente, quando as galáxias colidem, uma grande galáxia "come" a outra galáxia muito mais pequena. No entanto, neste caso, as duas galáxias são muito semelhantes, cada uma esplêndida espiral com grandes braços e um núcleo compacto. À medida que as galáxias se aproximarem durante as próximas dezenas de milhões de anos, as suas estrelas muito provavelmente não irão colidir, embora novas possam nascer na revolução gasosa provocada pelas forças das marés. Uma inspeção mais detalhada da imagem, tirada pelo telescópio de 8 metros Gemini-Sul no Chile, mostra uma ponte de material momentaneamente ligando as duas gigantes. Conhecidas coletivamente como Arp 271, o par em interação cobre uma área de aproximadamente 130.000 anos-luz e situa-se a 90 milhões de anos-luz de distância na direção da constelação de Virgem

Núcleo do Cometa Halley

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Em Maio de 1992 , a sonda Giotto aproximou-se do cometa Halley e fotografou o seu núcleo. Esta é uma das primeiras imagens obtidas na altura. Nunca antes um cometa tinha sido fotografado com este detalhe. Vêem-se jactos de gás e poeira a serem emanados do núcleo do cometa, sendo ainda possível ver diferenças topográficas significativas na sua superfície. O cometa Halley foi o primeiro cometa periódico a ser identificado. É, ainda nos dias de hoje, o único cometa brilhante cuja órbita é bem conhecida. O seu período é de 76 anos, tendo feito a sua última aproximação à Terra em 1986. Crédito: European Space Agency (ESA). Fonte:www.portaldoastronomo.or

Nebulosa NGC 1999

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Uma brilhante e poeirenta nebulosa contrasta dramaticamente com uma nebulosa escura nesta imagem do Telescópio Espacial Hubble, registada pouco tempo depois da missão orbital de serviço de Dezembro de 1999. A nebulosa, catalogada como NGC 1999, é uma nebulosa de reflexão, que brilha ao reflectir a luz de uma estrela vizinha. Ao contrário das nebulosas de emissão, cujo brilho avermelhado deriva dos átomos excitados do gás, as nebulosas de reflexão têm um tom azulado pois a poeira interestelar preferencialmente reflecte a luz estelar azul. Embora a nebulosa de reflexão mais famosa seja a que rodeia o enxame estelar aberto das Plêiades, a iluminação estelar de NGC 1999 provém da estrela variável V380 Orionis, vista aqui mesmo para a esquerda do centro. Extendendo-se para a direita do centro, a nebulosa escura é na realidade uma condensação de uma nuvem molecular de gás frio e poeira tão espessa e densa que bloqueia a luz. Da nossa perspectiva situa-se em frente da brilhante nebulosa, ten

Tudo é Poeira

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As coloridas nebulosas trazem o nascimento e a morte de todas as estrelas do universo Nasce um astro -  O espaço entre as estrelas não é todo vazio. Ele tem restos de gás e poeira que às vezes formam nuvens gigantescas. São nebulosas como esta, que está dando origem à V380 Orionis , o ponto de luz no centro da imagem, a 14 quatrilhões de quilômetros da Terra. Essa estrela surgiu quando partículas se aglomeraram e depois se uniram pela própria gravidade. Ela agora suga o material em volta. Encontro cósmico -  A região de formação de estrelas mais próxima da Terra é a nebulosa de Orion, também a 14 quatrilhões de quilômetros daqui. Lá os cientistas viram centenas de novos sistemas planetários e nuvens gigantescas em movimento, como a que aparece acima. O semicírculo ao centro é o encontro entre uma dessas massas e partículas que as estrelas liberam em um fenômeno semelhante ao vento que o Sol emite. Do pó ao pó -  As nebulosas podem surgir também de uma estrela em exti

NGC 2841, conhecida como galáxia Olho de Tigre

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Cerca de 50 milhões de anos-luz de distância, podemos ver a galáxia espiral NGC 2841 também conhecida como Galáxia Olho de Tigre, que é encontrada exatamente no norte da constelação da Ursa Maior. Essa visão nítida desse belo universo-ilha mostra um núcleo amarelo e um surpreendente disco galáctico com braços espirais bem definidos. Esta galáxia tem um tamanho estimado em 150.000 anos-luz de diâmetro (a Via Láctea mede 100.000). As estrelas brilhando em destaque na imagem como objetos em primeiro plano, fazem parte da Via Láctea e não estão associados com a galáxia NGC 2841. Fonte:imagensdouniverso.blogspot.com