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Telescópio James Webb

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Quando o Telescópio Webb decolar para seu posto no espaço, a um milhão de milhas de distância, ele será operado por umas 200.000 linhas de código de software. Um dos seus objetivos será procurar por sinais fracos de luz infravermelha para nos ajudar a entender melhor as origens do universo. Como uma falha do sistema envolveria a missão de um ônibus espacial para repará-la, o software precisa estar correto desde o início. A NASA escolheu uma solução de desenvolvimento de sistemas IBM Rational para ser utilizada por três de seus parceiros na construção do telescópio. A solução atuará como base para todo o projeto que se estenderá por várias décadas, permitindo que diferentes empresas de desenvolvimento "arrastem e soltem" códigos de software diretamente nessa base, que será então automaticamente preenchida para suportar todas as fases do projeto. Essa modelagem pode acelerar o desenvolvimento de software em quase 30%, com verificações de qualidade construídas em cada etapa

Galáxia espiral NGC 1288

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NGC 1288 é uma galáxia espiral do tipo Sc, que se encontra na constelação austral da Fornalha. Com uma velocidade de recessão de aproximadamente 4400 km/s, estima-se que diste de nós cerca de 19 milhões de anos-luz se adoptarmos o valor da constante de Hubble H0=71 km/s/Mpc. Em Setembro de 1998, o telescópio Antu do VLT (ESO) viu a primeira luz e obteve várias exposições de NGC 1288 em diferentes bandas de comprimentos de onda. Esta imagem, com 6,8 minutos de arco de lado, é uma composição de três exposições obtidas através de filtros centrados em 420 nm (B), 530 nm (V) e 800 nm (I). À distância indicada, calcula-se que o diâmetro da galáxia seja cerca de 12 000 anos-luz. A extraordinária resolução alcançada nestas observações é essencial para o estudo da morfologia da galáxia. A multiplicidade de braços espirais tem sido apontada como indício de que NGC 1288 se encontra embebida num halo de matéria escura. Crédito: European Southern Observatory (ESO). Fonte :portaldoastronomo.org

Enxame da "Árvore de Natal" (NGC 2264)

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Nesta imagem de larga escala do enxame conhecido como "Enxame da Árvore de Natal", ou NGC 2264, é ainda possível ver duas famosas nebulosas. Na parte central da imagem, em baixo, vê-se a inconfundível nebulosa do "Cone", e na parte de cima, do lado esquerdo, vê-se a nebulosa "Pele de Raposa". NGC 2264 é um enxame aberto de estrelas embebidas numa nebulosidade difusa, situado a cerca de 2500 anos-luz de distância, com uma idade estimada de 5 milhões de anos. Este enxame é tão jovem que cerca de metade das suas estrelas ainda têm discos circum-estelares. Esta imagem foi obtida através de filtros sensíveis a emissão de hidrogénio, oxigénio e enxofre. Crédito: T.A. Rector (NRAO/AUI/NSF/NOAO/AURA/NSF) & B.A. Wolpa (NOAO/AURA/NSF). Fonte:portaldoastronomo.org

NGC 6960 - Nebulosa do Véu (parte Oeste)

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A Nebulosa do Véu é uma enorme região de gás difuso, cobrindo vários graus no céu, a uma distância de cerca de 2500 anos-luz, na constelação do Cisne. Esta imagem, apesar de abranger mais de um grau no céu (correspondendo a mais de 40 anos-luz à distância a que se encontra a nebulosa), consegue apenas mostrar a parte oeste da nebulosa, catalogada NGC 6960. Na sua totalidade, a nebulosa estende-se por mais de 100 anos-luz. Trata-se de um remanescente de supernova, cuja supernova terá explodido há mais de 20 000 anos. É composto por material interestelar que foi arrastado pela onda de choque da explosão. O gás desta nebulosa emite ainda fortemente devido ao facto do gás se encontrar excitado, fruto da colisão da onda de choque, que se propaga, com o meio interestelar. Esta nebulosa emite também raios-X, embora a sua emissão seja mais fraca do que noutros remanescentes de supernova, como Cassiopeia A, que é mais recente. A imagem foi obtida em 1996 pelo telescópio Schmidt, pertencente ao

Nebulosa N44C

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A nebulosa N44C é uma nebulosa de emissão situada na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia vizinha da nossa galáxia Via Láctea. N44C é algo estranha, dado o seu brilho não poder ser justificado pela presença de nenhuma estrela conhecida no seu interior, suficientemente quente para a fazer emitir a radiação que emite. Uma hipótese é que a estrela central que se conhece poderá ter uma estrela de neutrões como companheira. Esta estrela de neutrões seria então responsável pela emissão de raios-X altamente energéticos, o que justificaria o nível de excitação dos gases que compõem a nebulosa. N44C tem cerca de 125 anos-luz de extensão. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/

Planetas Extras Solares

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Durante décadas os astrofísicos procuraram planetas em torno de outras estrelas, numa busca incessante por outros sistemas planetários. Os primeiros resultados concretos surgiram em 1995 com a descoberta de um planeta a orbitar a estrela 51 da constelação do Pégaso (Mayor & Queloz 1995). Desde então foi já anunciada a descoberta de mais de 160 planetas extra-solares, abrindo caminho para uma nova e promissora área da astrofísica moderna. A descoberta de novos mundos trouxe uma enorme quantidade de informação, levantando consequentemente um sem número de questões. Em particular, as inesperadas propriedades dos exoplanetas descobertos colocaram fortes entraves às teorias de formação planetárias existentes. Novas teorias foram construídas na tentativa de explicar os dados observados e a própria definição de planeta foi posta em causa. Até o modo como vemos a formação do Sistema Solar foi alterado radicalmente. Hoje, 10 anos após a descoberta do primeiro planeta extra-solar, a quantid

Colapso gravitacional

Colapso gravitacional é o fenômeno que ocorre quando uma objeto muito massivo (normalmente uma estrela) deixa de realizar fusão nuclear de seus elementos químicos já esgotados, sucumbindo sobre si mesmo. No caso das estrelas, geram uma anã branca se o processo se estabiliza, ou então explodem, gerando uma supernova no caso de uma instabilidade em seu núcleo no ato do colapso. Outros corpos celestes com massa da ordem de seis vezes a do nosso Sol acabam gerando um buraco negro em seu colapso gravitacional, devido ao tamanho da distorção gerada no espaço-tempo. Fonte:Wikipédia

Buracos Negros medianos

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Os buracos negros variam muito de tamanho, desde os relativamente pequenos, com massa muito superior à solar e originados de estrelas em colapso, até os supermassivos, como aquele que se encontra no centro da nossa Via Láctea, com massa equivalente a quase 4 milhões de sóis. Mas os buracos negros medianos - com centenas ou milhares de vezes a massa solar - provaram ser objetos de difícil compreensão. Um estudo publicado na Nature identifica um novo candidato a essa terceira - e aparentemente rara - categoria, localizado a cerca de 300 milhões de anos-luz, na ESO 243-49, uma galáxia em espiral. Se confirmado, o buraco negro mediano, bem como os outros objetos a ele semelhantes, poderá dar pistas a respeito de como os buracos negros supermassivos são formados, o que, por sua vez, possibilitará um maior entendimento sobre a constituição de galáxias parecidas com a nossa. O suposto buraco negro de massa intermediária parece situar-se fora do principal conglomerado estelar de sua galáxia,

Buraco Negro: Sistema Binário em Abell

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O que está acontecendo no meio desta galáxia compacta? Supõe-se que lá, duas fontes brilhantes no centro desta imagem composta em raio X (azul)/ e rádio (rosa), sejam buracos negros co-orbitantes de massa muito grande, alimentado a fonte de rádio gigante 3C75. Cercados por gás emitido a milhões de graus e explosões de jatos de partículas relativísticas, os buracos negros super-massivos são separados por 25,000 anos-luz. Nos centros de duas galáxias se fundindo no aglomerado de galáxias Abell 400 eles estão a uns 300 milhões de anos-luz. Astrônomos concluem que estes dois buracos negros super-massivos são mantidos juntos por gravidade num sistema binário, em parte porque a aparência consistente dos jatos deixados para trás é mais provável porcausa de seu movimento conjunto à medida que eles correm pelo gás quente do aglomerado, a 1200 kilômetros por segundo. Pensa-se que tais fusões cósmicas espetaculares são comuns no ambientes abarrotados dos aglomerados de galáxias no universo dist

William Herschel

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William Herschel (Hanôver, 15 de Novembro de 1738 — Slough, 25 de Agosto de 1822) foi um astrônomo inglês nascido na alemanha. Filho de um músico da Guarda Hanoveriana - para a qual entrou aos catorze anos -, foi para a Inglaterra em 1757, onde começou a ganhar a vida como músico e organista. Por volta de 1766, começou a estudar seriamente astronomia e matemática. Em 1781, mais precisamente no dia 13 de Março, Herschel descobriu o planeta Urano (que inicialmente tomou por um cometa). Pouco depois, foi nomeado astrônomo da corte. Em 1787 descobriu dois satélites de Urano. A primeira das mais importantes descobertas de Herschel em astronomia foi o movimento intrínseco do Sol através do espaço, em 1783. Observou cuidadosamente o movimento de sete estrelas e demonstrou que estas convergiam para um ponto fixo (que interpretou como sendo o ápex solar). De 1782 a 1785, Herschel catalogou estrelas duplas e publicou extensos catálogos, no primeiro dos quais sugeriu que muitas delas poderiam es

Telescópio espacial tira foto de galáxia toda torta

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M66 sofre com a ação gravitacional de "colegas" que ficam perto. Sua forma chama a atenção. O Telescópio Espacial Hubble fez a imagem de uma galáxia que tem uma estrutura bastante esquisita, toda torta: ela tem "braços" assimétricos e o seu centro é deslocado. Essa anatomia bastante incomum é causada pela força gravitacional de outras duas galáxias que ficam nas redondezas. Juntas, as três formam o chamado Trio do Leão. A galáxia "torta", M66, fica a 35 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Leão. Ela é maior do que as outras integrantes do trio, M65 e NGC 3628, com 100 mil anos-luz de diâmetro. Essa galáxia esquisita tem braços em formato de espiral que ao mesmo tempo são assimétricos, o que é praticamente exclusivo. Na maioria das vezes, densas nuvens de gás, poeira e estrelas recém-nascidas rodopiam em volta do centro da galáxia de um modo simétrico. Não é o caso da M66. Astrônomos dizem que isso acontece porque essa galáxia foi distorci

Teoria Planetária Virada do Avesso !!!

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A descoberta de nove novos exoplanetas em trânsito foi hoje anunciada no NAM2010. Quando estes novos resultados foram combinados com observações anteriores de exoplanetas em trânsito, os astrónomos surpreenderam-se com o facto de seis deles, numa amostragem de 27, orbitarem na direcção oposta à da rotação da estrela hospedeira – precisamente o contrário do que se passa no nosso Sistema Solar. Estas novas descobertas põem em causa, de maneira séria e inesperada, as actuais teorias de formação planetária. As novas observações sugerem igualmente que sistemas com exoplanetas do tipo Júpiter quente não deverão, muito provavelmente, conter planetas do tipo da Terra. “Esta é uma verdadeira bomba que estamos a lançar sobre o campo dos exoplanetas,” diz Amaury Triaud, estudante de doutoramento no Observatório de Genebra que, juntamente com Andrew Cameron e Didier Queloz, lidera a maior parte da campanha observacional. Pensa-se que os planetas se formam no disco de gás e poeira que circunda a e

Nuvem Forma Estrelas com 10 vezes a massa do Sol, diz ESA

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A ESA, agência espacial europeia, divulgou nesta segunda-feira a imagem que mostra uma inédita formação de estrelas gigantes, cada uma com massa até dez vezes superior à do Sol. A região de formação estelar, uma grande nuvem que contém poeira e gás suficiente para produzir cerca de 10 mil Sóis, está associada à nebulosa Rossette, a 5 mil anos-luz da Terra. Imagem do telescópio espacial Herschel mostra região de intensa formação de estrelas gigantes (cores vermelha e azul do lado direito), a 5 mil anos-luz da Terra Na imagem, captada pelo telescópio espacial Herschel, cada cor representa uma temperatura diferente da poeira. As estrelas de grande massa estão localizadas no lado direito da foto, onde as temperaturas variam de -263ºC (10ºC acima do zero absoluto), em vermelho, a -233ºC, em azul. Os borrões brilhantes são casulos empoeirados que escondem as protoestrelas de grande massa. Os pontos menores e as áreas avermelhadas são protoestrelas de menor massa, parecida com o Sol. Segundo