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Raios-X da supernova SNR 0540-69.3

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Esta imagem de raios-X mostra a intensa radiação proveniente da supernova SNR 0540-69.3, o resultado da explosão de uma estrela maciça. Esta explosão catastrófica resultou da implosão inicial do material da estrela até se ter formado uma estrela de neutrões em rápida rotação, com um diâmetro de apenas 10 km. A explosão disseminou a matéria em redor do pulsar formado no centro à incrível velocidade de vários milhões de kilómetros por hora. O pulsar roda cerca de 20 vezes por segundo, gerando uma quantidade enorme de radiação-X e de partículas altamente energéticas. O gás que o envolve encontra-se a cerca de 50 milhões de graus Celsius. Esta supernova situa-se a cerca de 160000 anos-luz de distância. Crédito: NASA/CXC/SAO . Telescópio: Chandra. Fonte:portaldoastronomo.org

Nasa estende contrato de administração do Hubble até 2013

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Em 1999, o Hubble registrou imagem da nebulosa Carina, uma intensa região de nascimento de estrelas na Via Láctea   A Nasa estendeu o contrato com a Associação de Universidades para Pesquisa em Astronomia para a administração do centro de operações do telescópio Hubble, em Baltimore, nos Estados Unidos. Na prática, a renovação significa que o Hubble vai funcionar por pelo menos mais 36 meses, até 30 abril de 2013, por um valor de aproximadamente US$ 113 milhões. De acordo com a Nasa, cabe à associação ser responsável por prover produtos e serviços necessários para executar o programa; processar, arquivar e distribuir dados científicos; manter e calibrar o telescópio; manter as operações científicas a partir da Terra; administrar as bolsas de estudo e ações educacionais; realizar pesquisas astronômicas durante os anos restantes da missão do Hubble. O substituto do Hubble, o telescópio James Webb, está previsto para entrar em operação em 2013. A Nasa afirma que o novo equipament

Galáxia Anémica NGC 4921

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Qual é a distância da galáxia espiral NGC 4921 ? Embora actualmente estimada a cerca de 320 milhões de anos-luz, uma determinação mais precisa poderá ser agrupada com a sua conhecida velocidade de recessão para ajudar a Humanidade a melhor calibrar a velocidade de expansão do Universo visível. Para atingir este objectivo, esta imagem foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble de modo a ajudar a identificar marcadores-chave de distâncias estelares conhecidas como estrelas variáveis Cefeidas. NGC 4921 tem sido apelidada de uma galáxia com anemia devido à pouca formação estelar e baixo brilho superficial. Esta magnífica imagem foi tirada pelo instrumento ACS (Advanced Camera for Surveys) do Hubble, actualmente necessitando de reparações. Visíveis na imagem estão, a partir do centro: um brilhante núcleo, uma brilhante barra central, um anel proeminente de poeira escura, enxames azuis de estrelas recém-formadas, várias galáxias vizinhas mais pequenas, galáxias sem relação no pano de

Luz Zodiacal Vs. Via Láctea

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Dois fundamentais planos do céu do planeta Terra competem pela sua atenção nesta magnífica imagem de ângulo largo, registada no dia 23 de Janeiro. Percorrendo a abóbada nocturna à esquerda está a linda banda da Luz Zodiacal - luz solar espalhada pela poeira no plano da eclíptica do Sistema Solar. A sua oponente à direita é composta por ténues estrelas, nuvens de poeira e nebulosas ao longo do plano da nossa Via Láctea. As duas bandas celestes situam-se por cima das cúpulas e torres do Observatório Teide na ilha de Tenerife. Também em jogo nos pristinos e escuros céus das Ilhas Canárias, está o brilhante Vénus (esquerda e para baixo), a distante Galáxia de Andrómeda (perto do centro), e o esplêndido enxame das Plêiades (topo do centro). Claro, os experientes observadores do céu poderão até avistar M33, a Nebulosa da Califórnia, IC1805, e o enxame duplo de Perseu. Crédito: Daniel López, IAC

EXPLICADA A ORIGEM DA MISTERIOSA LUZ ZODIACAL

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A poeira entre os planetas que espalha a luz do Sol em nossa direção não é proveniente do cinturão de asteróides (em verde), mas é originada a partir de cometas destruídos afetados por Júpiter (a família 'Júpiter' de cometas).   A origem do misterioso brilho que se prolonga pelo céu nocturno foi identificado por cientistas que examinaram as partículas que compõem a luminosa nuvem de poeira. Com o nome de Luz Zodiacal, o ténue brilho é provocado por milhões de pequenas partículas ao longo do percurso seguido pelo Sol, pela Lua e pelos planetas, também conhecido como eclíptica. O brilho ténue e esbranquiçado, que pode melhor ser observado no céu nocturno mesmo depois do pôr-do-Sol ou antes do nascer-do-Sol na Primavera e no Outono, foi pela primeira vez identificado por Joshua Childrey em 1661 como luz solar espalhada na nossa direcção por partículas de poeira no Sistema Solar. Mesmo assim, a fonte desta espessa nuvem de poeira tem sido tópico de debate. Num novo estudo, David N

A energia escura no Universo

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Está em fase de preparação no Estado americano do Texas um experimento que pretende criar um mapa tridimensional do Universo há 11 bilhões de anos e, assim, tentar desvendar um dos grandes mistérios da astronomia: a energia escura. O projeto vai utilizar o telescópio Hobby-Eberle, um dos maiores do mundo. A ideia dos pesquisadores é que o estudo ajude os astrônomos a entender a natureza dessa energia hipotética que constituiria cerca de 75% da massa do Universo. Telescópio Chandra (possível existência de energia escura) O termo energia escura foi cunhado para explicar por que a expansão do Universo está em aceleração, já que deveria ocorrer o contrário devido à gravidade. O problema é que praticamente nada se sabe sobre ela: seria uma partícula, uma onda ou uma propriedade fundamental do espaço-tempo? É constante ou ganha força com a expansão do Universo? Existem muitas hipóteses, mas nenhuma evidência observada. Segundo a reportagem, o Experimento Telescópio Hobby-Eberly de Energia E

Berçário Estelar na Nebulosa de Órion

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Os Astrônomos têm virado seus olhos para analisar um grupo aquecido de estrelas jovens, acompanhando seu movimento como se fossem paparazzi cósmicos. Recentemente, o Telescópio Espacial Spitzer da NASA capturou uma nova imagem em infravermelho que mostra a agitada maternidade estelar da Nebulosa de Órion, situada na espada do caçador da constelação de mesmo nome. Assim como as estrelas de Hollywood, estes corpos celestes não brilham sempre na sua plenitude, mas variam sua luminosidade ao longo do tempo. O Spitzer está observando este espetáculo cósmico, ajudando aos cientistas na busca do conhecimento sobre as razões das estrelas mudarem e no entendimento sobre os papéis na formação planetária.                       Spitzer está acompanhando uma zona específica do berçário estelar na Nebulosa de Órion. “Este é um projeto de exploração. Nunca havia sido realizado antes, em um comprimento de onda sensível ao calor da poeira que circunda tais estrelas,” afirmou John Stauffer, o cientista

Charles Messier

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Charles Messier nasceu na França em 26 de junho de 1730. Décimo entre doze irmãos, não tinha grandes possibilidades de seguir carreira acadêmica e a morte de seu pai, quando ainda era criança, piorou ainda mais as condições econômicas de sua família. Possuidor de uma bela grafia e grande habilidade para o desenho, teve afinal sua oportunidade aos 21 anos, quando foi contratado pelo astrônomo da marinha francesa Joseph Nicolas I'Isle para trabalhar como copista. Introduzido aos poucos na prática da Astronomia, Messier se tornaria um hábil observador e redigia reportes cuidadosos de suas observações, medindo com precisão a posição dos corpos celestes. Na sua época, a moda era “caçar cometas” e a história de seu famoso catálogo de objetos começou justamente quando seu chefe calculou a posição esperada do retorno do cometa de Halley, em 1757. I`Isle errara nas contas e isso fez com que o jovem Messier passasse noites inteiras procurando o famoso cometa na direção errada do céu. Messie

Cassini mostra como Enceladus deixa bolhas de plasma em seu caminho pelo espaço

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O papel que Enceladus exerce em relação a magnetosfera de Saturno pode ser similar ao da lua Io em Júpiter, a qual insere plasma no espaço interior da magnetosfera joviana. Observações de como Enceladus interage com o seu ambiente mostram como esta lua peculiar deixa um complexo padrão de ondas e bolhas em seu rastro na órbita ao redor de Saturno. Sheila Kanani falou sobre este tema e apresentou sua pesquisa na Reunião Nacional de Astronomia da RAS em Glasgow, no dia 14 de abril de 2010. Enceladus reside no interior profundo da magnetosfera de Saturno, que é preenchido com partículas eletricamente carregadas (plasma) provenientes tanto do planeta quanto de suas luas. A sonda Cassini fez nove vôos rasantes nesta lua misteriosa desde 2005. O mais próximo dos flybys executados levou a espaçonave a apenas 25 km da superfície de Enceladus, um satélite onde os cientistas acreditam que exista um oceano subsuperficial salgado. Aberturas aquecidas no pólo sul desta lua lançam constantemente no

Uma belíssima galáxia espiralada

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Esse lindo retrato é de uma galáxia chamada NGC 891. Essa galáxia em espiral se estende por 100 mil anos-luz e se parece muito com a nossa Via Láctea. Ela parece ser um disco fino, com uma poeira escura que forma filamentos – eles se estendem por centenas de anos-luz sobre e abaixo da linha do centro. A poeira escura deve ter se formado pela explosão de alguma supernova ou pela formação de estrelas na proximidade. Outras galáxias podem ser vistas nas redondezas da NGC 891.  [APOD]

Uma das maiores proeminências solares

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alguma vez vista esta semana no Sol. E, não, não há qualquer relação existente entre essa proeminência e os recentes acontecimentos da Terra como a recente erupção vulcânica ou os sismos. Uma proeminência é uma nuvem de plasma que surge acima da fotosfera e se sustém através do campo magnético do Sol. Porém, ainda não é bem conhecido o mecanismo que sustém a proeminência solar. Aquela enorme proeminência vista na parte de cima da foto englobaria várias Terras. Por vezes, as proeminências podem ser expelidas para o Sistema Solar através das ejecções de massa coronal (CME em inglês). Fonte:astropt.org

Fatos Sobre Marte

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Marte é o quarto planeta a partir do Sol. Um dos cinco planetas observado por antigas civilizações. Sétimo maior em tamanho. Seu diâmetro médio é de 6.780 quilômetros. Tem quase a metade do tamanho da Terra. Também é conhecido como Planeta Vermelho. Sua cor varia entre o castanho-amarelado e o avermelhado. Terceiro objeto mais brilhante no céu noturno, depois da Lua e do planeta Vênus. Duas luas de forma irregular, que medem apenas alguns quilômetros de largura. Sua lua maior e mais próxima chama-se Fobos. Na mitologia grega, Fobos é o filho de Ares (Marte) e em grego, a palavra significa “medo”.  A lua menor e mais distante é Deimos. É uma das menores luas do nosso Sistema Solar. Na mitologia grega, Deimos também é filho de Ares (Marte), e seu nome significa “pânico”.  •Sua massa equivale a 1/10 da Terra. A força da gravidade é menos da metade da que experimentamos em nosso planeta.    •Marte não possui um campo magnético detectável circundando o planeta. No entanto,

Por que exploração a Marte

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Bem mais fácil tecnicamente, e com possíveis benefícios econômicos, seria uma visita a um asteróide próximo da Terra. Mais dramática e emocionante explorar um cometa ativo. Isso poderá ser feito no ano de 2061, quando o histórico Cometa Haley irá etornar ao nosso Sistema Solar interior. Astronautas poderiam, a princípio, pousar no cometa antes que ele se aproxime demais do Sol. Antes dos cometas, a próxima grande façanha humana será a conquista de Marte. Por que Marte é o próximo candidato? Os gigantes gasosos distantes do Sistema Solar exterior apresentam problemas intransponíveis. Seu cinturão de radiação torna as visitas tripuladas extremamente perigosas, e como não possuem superfície sólida, o pouso é impossível. Mas as paisagens espetaculares das luas mais hospitaleiras significam que Júpiter, Saturno e mesmo os afastados Netuno e Urano poderiam se tornar atrações turísticas nos próximos séculos. Imagine a visão do gigantesco planeta Júpiter, em todo o seu esplendor, a partir da

Missões Futuras a Marte

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A NASA está desenvolvendo um programa de exploração de Marte de longo prazo que definirá o curso das próximas duas décadas. Este programa visionário se baseará nas descobertas científicas de missões passadas, incorporando as lições aprendidas dos sucessos e fracassos anteriores. Missões de Reconhecimento A NASA continua com o compromisso de criar mais missões de reconhecimento, como a do aterrissador Phoenix, que seriam selecionadas por meio de propostas enviadas pelos membros da comunidade científica. Tais missões podem envolver veículos aerotransportados, como aviões e balões, ou pequenos aterrissadores que funcionem como plataformas de investigação. Esta abordagem poderia abrir novas e interessantes perspectivas ao ampliar o número de locais visitados no planeta. A próxima missão de reconhecimento, chamada MAVEN, é um orbitador que irá fornecer informações sobre a atmosfera marciana, sua história climática e sua potencial habitabilidade. Seu lançamento está programado p

Modesto Telescópio Terrestre Fotografa Três Exoplanetas

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Astrónomos capturaram uma imagem de três planetas em órbita de uma estrela para lá do Sistema Solar usando um telescópio terrestre de tamanho modesto. O feito surpreendente foi alcançado por uma equipa do JPL da NASA em Pasadena, Califórnia, EUA, ao usar uma pequena porção do Telescópio Hale do Observatório Palomar. Os planetas já tinham sido fotografados por dois dos maiores telescópios terrestres do mundo -- por um dos dois telescópios de 10 metros do Observatório Keck e pelo telescópio de 8 metros do Observatório Gemini Norte, ambos em Mauna Kea, Hawaii. Os planetas, que orbitam a estrela HR 8799, estiveram entre os primeiros a ser observados directamente, numa descoberta anunciada em Novembro de 2008. A nova imagem dos planetas, obtida, tal como anteriormente, no infravermelho, foi capturada usando apenas uma porção de 1,5 metros do espelho do Telescópio Hale. A equipa de astrónomos fez imensos esforços no desenvolvimento de nova tecnologia, até ao ponto de usarem apenas um telesc

Buracos Negros Supermassivos Podem Exterminar Galáxias Inteiras

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Energia liberada pelo mergulho de matéria no abismo afasta o gás que poderia dar origem a novas estrelas Pesquisadores britânicos determinaram que buracos negros superpesados são capazes de privar galáxias inteiras dos gases necessários para a criação de novas estrelas, deixando apenas as estrelas gigantes vermelhas condenadas ao desaparecimento, e nada para substituí-las. O estudo, encabeçado por Asa Bluck da Universidade de Nottingham, usou imagens obtidas pelos telescópios espaciais Hubble e Chandra para detectar buracos negros em galáxias distantes. Pesquisadores buscaram galáxias com alto grau de emissão de radiação e raios-X, a assinatura clássica de buracos negros devorando gás e poeira. O trabalho mostra que, no caso dos buracos negros superpesados, essa radiação atinge níveis enormes, com a emissão de raios-X superando a de todos os demais objetos da galáxia somados. De fato, a energia liberada é suficiente para eliminar todo o gás da galáxia, várias vezes. A radiação é p

Titãs Estelares da Pismis 24

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Lar de algumas das maiores estrelas, já descobertas, o aglomerado estelar aberto Pismis 24 se inflama a partir do núcleo da NGC6357, uma nebulosa na constelação do Escorpião. Algumas estrelas nesse aglomerado têm uma massa 100 vezes maior que o Sol, fazendo delas verdadeiros monstros estelares. As estranhas formas feitas pelas nuvens são resultados da grande quantidade de radiação emitida por essas estrelas massivas. O gás e a poeira da nebulosa escondem estrelas recém nascidas gigantes na nebulosa, das observações por telescópios feitas na luz visível do mesmo modo que aparecem confusas nessa imagem. A imagem aqui reproduzida combina observações realizadas por meio de três diferentes filtros na luz visível (B, V, R) feitas com o telescópio Dinamarquês de 1.5 metros localizado no Observatório La Silla do ESO no Chile. Fonte:cientec.com.br

Pontos Brilhantes na Superfície Solar Calma

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Observada bem de perto a superfície do Sol é um impressionante trabalho de patch work de grânulos, que pode ser observado nessa imagem aqui reproduzida de alta resolução obtida em um momento em que o nosso astro rei estava em um momento de calmaria. Causados pela convecção, os grânulos são quentes, são gerados pelas colunas de plasma que ascendem enquanto linhas frias negras carregam o plasma mais frio para baixo. Porém essa imagem em alta resolução mostra que as linhas negras são ornamentadas com pontos brilhantes. Constantemente presentes na superfície solar, os pontos brilhantes não são relacionados com as manchas solares que aparecem devido ao ciclo magnético solar. Apesar disso, os pontos brilhantes são regiões de campo magnético concentrado e são brilhantes pelo fato da pressão magnética abrir uma janela para as regiões mais quentes e mais profundas da fotosfera. Para se ter uma noção de escala a barra branca representa 5000 km na superfície do Sol. Essa imagem foi obtida em

Remanescente de supernova "Cygnus Loop"

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Esta é uma imagem de uma pequena porção do remanescente de supernova Laço do Cisne (Cygnus Loop), correspondendo a uma bolha em expansão devido a uma enorme explosão estelar ocorrida há cerca de 15000 anos. Esta imagem obtida com o Hubble permite visualizar as frentes de choque provocados pela explosão da supernova nas nuvens interestelares de gás. Estas colisões aquecem e comprimem o gás, fazendo-o brilhar. Este remanescente de supernova situa-se a 2600 anos-luz de distância na constelação do Cisne. Uma supernova é uma explosão cataclísmica de uma estrela de elevada massa devido ao facto de a estrela já ter consumido todo o seu "combustível" nuclear, não podendo, assim, suportar o peso da suas camadas estelares. A imagem é uma composição de três imagens obtidas separadamente, uma correspondendo a emissão proveniente de átomos de oxigénio (azul), outra a emissão de hidrogénio (verde) e outra a emissão de enxofre (vermelho). Crédito: Hester Arizona State University & NASA

Novo Espectrógrafo do Hubble Observa WASP-12b

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O WASP-12b é um exoplaneta que orbita uma estrela muito semelhante ao Sol na constelação Cocheiro. O seu período orbital de apenas 1.09 dias, e a consequente pequena distância à sua estrela hospedeira, tornam-no num dos exoplanetas mais fortemente irradiados. Este facto reflete-se nos parâmetros físicos do planeta. Com uma massa 40% superior à de Júpiter, o seu raio deveria ser sensivelmente igual ao do nosso planeta gigante. As observações, no entanto, apontam para um valor 79% superior. O planeta está literalmente inchado. Hoje foi publicado um artigo na revista Astrophysical Journal (Letters), que descreve a observação de trânsitos deste planeta pelo Cosmic Origins Spectrograph, o novo espectrógrafo do telescópio espacial Hubble (ver fotografia).Os resultados apresentados são espectaculares demonstrando a qualidade soberba do instrumento. As observações foram realizadas em três janelas do ultravioleta próximo designadas por: NUVA (2539-2580 Å), NUVB (2655-2696 Å) e NUVC (2770-2811