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Matéria escura no aglomerado ZwCl0024+1652

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Astrônomos suspeitam há tempos da existência de uma substância invisível como fonte da gravidade adicional que mantém os aglomerados de galáxias. Chamada de matéria escura, ela evitaria que os aglomerados se desmontassem, o que ocorreria caso tivessem que contar apenas com a gravidade de suas estrelas visíveis. Matéria escura (nuvem azul) Embora ninguém saiba do que poderia ser feita essa substância hipotética, a suspeita é que seria um tipo de partícula elementar que permeia o Universo. Ponto para os defensores da teoria, pois cientistas europeus e norte-americanos acabam de anunciar a descoberta do que classificaram como anel de matéria escura no aglomerado ZwCl0024+1652, a partir de observações feita com o telescópio espacial Hubble. Segundo eles, trata-se de uma das mais fortes evidências da existência da matéria escura. "Esta é a primeira vez que detectamos sinais de matéria negra em uma estrutura única, diferente do gás e das galáxias em aglomerados", disse M. James Je

Hubble, 20 anos no espaço a observar planetas fora do sistema solar

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                O Hubble tem capacidade para observações desde o espectro ultravioleta ao infravermelho (NASA/Reuters ) A observação e caracterização da atmosfera de planetas exteriores ao sistema solar, até então quase desconhecidos, foi um dos principais feitos do telescópio Hubble, lançado há 20 anos e que assinala amanhã o seu aniversário. Resultado da colaboração entre as agências espaciais europeia (ESA) e norte-americana (NASA), o Hubble é um telescópio espacial com 2,4 metros de diâmetro, com capacidade para observações desde o espectro ultravioleta ao infravermelho. De acordo com a ESA, o Hubble, lançado pelo vaivém espacial norte-americano Discovery, “revolucionou a astronomia moderna” e um dos seus maiores feitos é a caracterização da atmosfera de planetas exteriores ao nosso sistema solar (exoplanetas) que, até ao seu lançamento, nunca tinham sido observados.  O telescópio Hubble efectuou a primeira medição da composição da atmosfera em torno de outra estrela (HD 209458),

Disco de estrelas alimentaria super buracos negros

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No canto direito superior, imagem ampliada do centro da galáxia de Andrômeda mostra o que parece ser um disco de estrelas azuis próximo a um buraco negro. No canto inferior direito, uma simulação do disco junto ao buraco negro Um dos grandes mistérios da ciência pode estar próximo de uma explicação. Por anos os cientistas estão intrigados sobre como os buracos negros supermassivos conseguem matéria suficiente para atingirem seus tamanhos. A resposta pode estar em um disco de estrelas encontrado próximo ao centro da galáxia de Andrômeda, um fenômeno que pode ser mais comum do que se pensava. As informações são da New Cientist. Buracos negros que tem massas milhões ou até bilhões de vezes maiores que a do Sol ficam no centro de galáxias, inclusive na nossa. Esses buracos foram "engordados" por gigantescos amontoados de gás, mas os astrônomos não sabem como esse gás fazia a última parte da migração, um caminho por dezenas ou centenas de anos-luz, para ser "comido".

O Vista focaliza maternidade de estrelas

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Visão infravermelha VISTA da Nebulosa Pata de Gato créditos:ESO / J. Emerson / VISTAReconhecimento: Cambridge Unidade Pesquisa Astronômica A Nebulosa Pata de Gato , NGC 6334 , é uma enorme maternidade estelar, local de nascimento de centenas de estrelas de grande massa. Numa nova imagem do ESO, obtida com o telescópio de rastreio VISTA (Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy) situado no Observatório do Paranal, Chile, radiação infravermelha penetra o gás brilhante e as nuvens de poeira que obscurecem a imagem fazendo com que algumas das estrelas jovens escondidas possam ser observadas. Na direcção do centro da Via Láctea, a 5500 anos-luz da Terra, na constelação do Escorpião, a Nebulosa Pata de Gato estende-se ao longo de 50 anos-luz. Em radiação visível, o gás e poeira são iluminados por estrelas quentes jovens, criando umas estranhas formas avermelhadas que dão ao objecto o seu nome. Uma imagem recente do WFI do ESO (Wide Field Imager), em operação no Observatório de La

Raios-X da supernova SNR 0540-69.3

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Esta imagem de raios-X mostra a intensa radiação proveniente da supernova SNR 0540-69.3, o resultado da explosão de uma estrela maciça. Esta explosão catastrófica resultou da implosão inicial do material da estrela até se ter formado uma estrela de neutrões em rápida rotação, com um diâmetro de apenas 10 km. A explosão disseminou a matéria em redor do pulsar formado no centro à incrível velocidade de vários milhões de kilómetros por hora. O pulsar roda cerca de 20 vezes por segundo, gerando uma quantidade enorme de radiação-X e de partículas altamente energéticas. O gás que o envolve encontra-se a cerca de 50 milhões de graus Celsius. Esta supernova situa-se a cerca de 160000 anos-luz de distância. Crédito: NASA/CXC/SAO . Telescópio: Chandra. Fonte:portaldoastronomo.org

Nasa estende contrato de administração do Hubble até 2013

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Em 1999, o Hubble registrou imagem da nebulosa Carina, uma intensa região de nascimento de estrelas na Via Láctea   A Nasa estendeu o contrato com a Associação de Universidades para Pesquisa em Astronomia para a administração do centro de operações do telescópio Hubble, em Baltimore, nos Estados Unidos. Na prática, a renovação significa que o Hubble vai funcionar por pelo menos mais 36 meses, até 30 abril de 2013, por um valor de aproximadamente US$ 113 milhões. De acordo com a Nasa, cabe à associação ser responsável por prover produtos e serviços necessários para executar o programa; processar, arquivar e distribuir dados científicos; manter e calibrar o telescópio; manter as operações científicas a partir da Terra; administrar as bolsas de estudo e ações educacionais; realizar pesquisas astronômicas durante os anos restantes da missão do Hubble. O substituto do Hubble, o telescópio James Webb, está previsto para entrar em operação em 2013. A Nasa afirma que o novo equipament

Galáxia Anémica NGC 4921

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Qual é a distância da galáxia espiral NGC 4921 ? Embora actualmente estimada a cerca de 320 milhões de anos-luz, uma determinação mais precisa poderá ser agrupada com a sua conhecida velocidade de recessão para ajudar a Humanidade a melhor calibrar a velocidade de expansão do Universo visível. Para atingir este objectivo, esta imagem foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble de modo a ajudar a identificar marcadores-chave de distâncias estelares conhecidas como estrelas variáveis Cefeidas. NGC 4921 tem sido apelidada de uma galáxia com anemia devido à pouca formação estelar e baixo brilho superficial. Esta magnífica imagem foi tirada pelo instrumento ACS (Advanced Camera for Surveys) do Hubble, actualmente necessitando de reparações. Visíveis na imagem estão, a partir do centro: um brilhante núcleo, uma brilhante barra central, um anel proeminente de poeira escura, enxames azuis de estrelas recém-formadas, várias galáxias vizinhas mais pequenas, galáxias sem relação no pano de

Luz Zodiacal Vs. Via Láctea

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Dois fundamentais planos do céu do planeta Terra competem pela sua atenção nesta magnífica imagem de ângulo largo, registada no dia 23 de Janeiro. Percorrendo a abóbada nocturna à esquerda está a linda banda da Luz Zodiacal - luz solar espalhada pela poeira no plano da eclíptica do Sistema Solar. A sua oponente à direita é composta por ténues estrelas, nuvens de poeira e nebulosas ao longo do plano da nossa Via Láctea. As duas bandas celestes situam-se por cima das cúpulas e torres do Observatório Teide na ilha de Tenerife. Também em jogo nos pristinos e escuros céus das Ilhas Canárias, está o brilhante Vénus (esquerda e para baixo), a distante Galáxia de Andrómeda (perto do centro), e o esplêndido enxame das Plêiades (topo do centro). Claro, os experientes observadores do céu poderão até avistar M33, a Nebulosa da Califórnia, IC1805, e o enxame duplo de Perseu. Crédito: Daniel López, IAC

EXPLICADA A ORIGEM DA MISTERIOSA LUZ ZODIACAL

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A poeira entre os planetas que espalha a luz do Sol em nossa direção não é proveniente do cinturão de asteróides (em verde), mas é originada a partir de cometas destruídos afetados por Júpiter (a família 'Júpiter' de cometas).   A origem do misterioso brilho que se prolonga pelo céu nocturno foi identificado por cientistas que examinaram as partículas que compõem a luminosa nuvem de poeira. Com o nome de Luz Zodiacal, o ténue brilho é provocado por milhões de pequenas partículas ao longo do percurso seguido pelo Sol, pela Lua e pelos planetas, também conhecido como eclíptica. O brilho ténue e esbranquiçado, que pode melhor ser observado no céu nocturno mesmo depois do pôr-do-Sol ou antes do nascer-do-Sol na Primavera e no Outono, foi pela primeira vez identificado por Joshua Childrey em 1661 como luz solar espalhada na nossa direcção por partículas de poeira no Sistema Solar. Mesmo assim, a fonte desta espessa nuvem de poeira tem sido tópico de debate. Num novo estudo, David N

A energia escura no Universo

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Está em fase de preparação no Estado americano do Texas um experimento que pretende criar um mapa tridimensional do Universo há 11 bilhões de anos e, assim, tentar desvendar um dos grandes mistérios da astronomia: a energia escura. O projeto vai utilizar o telescópio Hobby-Eberle, um dos maiores do mundo. A ideia dos pesquisadores é que o estudo ajude os astrônomos a entender a natureza dessa energia hipotética que constituiria cerca de 75% da massa do Universo. Telescópio Chandra (possível existência de energia escura) O termo energia escura foi cunhado para explicar por que a expansão do Universo está em aceleração, já que deveria ocorrer o contrário devido à gravidade. O problema é que praticamente nada se sabe sobre ela: seria uma partícula, uma onda ou uma propriedade fundamental do espaço-tempo? É constante ou ganha força com a expansão do Universo? Existem muitas hipóteses, mas nenhuma evidência observada. Segundo a reportagem, o Experimento Telescópio Hobby-Eberly de Energia E