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Observatório registra processo de formação de estrela

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O observatório espacial Planck, lançado ao espaço em 2009, observa o processo de formação de estrelas em Perseu. A imagem divulgada combina as três frequências que o equipamento é capaz de captar Imagens captadas pelo observatório Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), podem ajudar a entender a complexa física da poeira e do gás que levam à formação de estrelas na nossa galáxia. A agência afirma que as estrelas se formam a partir de aglomerados de poeira e gás. Contudo, a capacidade do Planck de utilizar microondas para investigar essas regiões mostra detalhes que o olho humano não consegue ver. Com essa capacidade, o observatório foi direcionado para duas regiões relativamente próximas de formação de estrelas: Órion e Perseu. A observação da região de Perseu mostra três processos físicos na nuvem de gás e poeira. Nas frequências mais baixas, o observatório capta a emissão causada pela interação em alta velocidade de elétrons e do campo magnético, além de p

Galáxia NGC 1275

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Esta imagem mostra traços da estrutura espiral acompanhada pelos dramáticos caminhos de poeira e as brilhantes regiões azuis que marcam as áreas de intensa formação estelar. Observações detalhadas da NGC1275 indicam que o material poeirento pertence ao sistema espiral visto próximo à borda no plano de fundo. A segunda galáxia, situada atrás da primeira, é realmente uma gigante elíptica com uma peculiar estrutura espiral débil no seu núcleo. Imagina-se que estas galáxias estão colidindo a cerca de 10.000 Km/h. A NGC 1275 está a cerca de 235 milhões de anos-luz na constelação de Perseus. Localizada no centro de um grande aglomerado de galáxias conhecido como Aglomerado de Perseus, é também conhecida por emitir um poderoso sinal nas faixas de raio-X e rádio freqüência. A colisão das galáxias faz o gás e a poeira existente na brilhante galáxia central girar no centro do objeto. As emissões de raio-X e rádio indicam a provável existência de um buraco negro no centro da galáxia brilhante. E

Betelgeuse

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Alpha Orionis (α Orionis) conhecida como Betelgeuse é uma estrela de brilho variável sendo a 10ª ou 12ª estrela mais brilhante no firmamento. É também a segunda estrela mais brilhante na constelação de Orion. Apesar de ter a designação α ("alpha") na Classificação de Bayer, ela não é mais brilhante que Rigel (β Orionis). Betelgeuse é na verdade mais brilhante do que Rigel no comprimento de onda infravermelho, mas não nos comprimentos de onda visíveis. Características   Betelgeuse é uma estrela gigante vermelha, e uma das maiores estrelas conhecidas, sendo de grande interesse para a astronomia. O diâmetro angular de Betelgeuse foi medido pela primeira vez em 1920-1921 por Michelson e Pease, sendo uma das cinco primeiras a serem medidas usando um interferómetro no telescópio de 100 polegadas do Monte Wilson. O seu diâmetro varia entre 500 e 900 vezes o do Sol. No diâmetro máximo, a estrela seria maior que a órbita de Saturno se colocada no lugar do Sol. Apesar de ser apenas

Nebulosa da Águia

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A Nebulosa da Águia (também conhecida como M16, ou Messier Object 16 ou NGC 6611) é uma nebulosa localizada na cauda da constelação de Serpente. Contém um berçário de estrelas jovens e é muito luminosa. Apresenta uma torre de gases e poeiras com aproximadamente 9,5 anos-luz, ou seja, sensivelmente o dobro da distância entre o Sol e a segunda estrela mais próxima da Terra. Na imagem à direita é possível visualizar duas zonas com cores distintas. A coloração deriva dos gases energizados pela poderosa luz ultra-violeta emitida pelo enxame. Na parte superior, a concentração de oxigénio é bastante superior às restantes enquanto que na parte inferior, a concentração de hidrogénio é dominante, e daí resultam as duas cores apresentadas na imagem. Explosão estelar destrói "Pilares da Criação" As grandes nuvens de poeira cósmica conhecidas como "Pilares da Criação" foram destruídas por uma explosão estelar (supernova) próxima. Os cientistas acreditam que os obj

MWC 922: Nebulosa do Quadrado Vermelho

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Ninguém sabe ao certo, no entanto MWC 922 mostra que é possivel Crédito: Peter Tuthill (Sydney U.) and James Lloyd (Cornell) O que pode causar uma nebulosa parecer quadrada? Ninguém sabe. O quente sistema estelar, conhecido como MWC 922, no entanto, parece estar embebido numa nebulosa com tal forma. A imagem do lado combina exposições no infravermelho a partir do Telescópio Hale no Monte Palomar, Califórnia, com as do Telescópio Keck-2 no Mauna Kea, Hawaii. Uma hipótese para a nebulosa quadrada diz que a estrela ou estrelas centrais de alguma maneira expeliram cones de gás durante uma fase avançada do seu desenvolvimento. Para MWC 922, estes cones parecem incorporar ângulos quase direitos e são visíveis dos lados. Evidências para esta teoria includem raios na imagem que podem correr ao longo das paredes dos cones. Os cientistas especulam que os cones vistos de outro ângulo pareceriam semelhantes aos anéis da supernova 1987A, possivelmente indicando que uma estrela em MWC 922 poderia

Aglomerado Cabeleira de Berenice

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Créditos: Spitzer & Astronovas Com o auxílio do telescópio espacial Spitzer, uma equipe de astrônomos descobriu um conjunto de mais de mil galáxias anãs num aglomerado gigante de galáxias. As galáxias anãs, apesar dos seus tamanhos diminutos, desempenham um papel crucial na evolução cósmica. Os astrônomos acreditam que estas foram as primeiras galáxias a se formar e que são os blocos de construção de galáxias de maior dimensão. Este tipo de galáxias é de longe o mais numeroso no universo e ajudam a mapear a estrutura de larga escala do cosmos. Simulações computorizadas de evolução cósmica sugerem que regiões do universo de grande densidade, tais como os aglomerados gigantes de galáxias, deveriam conter um número muito maior de galáxias anãs do que aquele que tem vindo a ser observado. Localizado na constelação Cabeleira de Berenice, o aglomerado estudado pela equipe de astrônomos encontra-se a 320 milhões de anos-luz da Terra, e dele conheciam-se previamente algumas cent

Pulsar PSR B1509-58

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Quando se fala em galáxias, estrelas e universo, a primeira coisa que impressiona são os números verdadeiramente astronômicos relacionados a eles. São valores tão grandes que até para medí-los é necessário o uso de uma unidade também gigantesca, chamada de ano-luz (equivalente a mais de 9 trilhões de quilômetros). Algumas vezes, no entanto, nos deparamos com objetos bastante pequenos, mas de energia tão intensa que fica difícil de compará-los a algo conhecido aqui na Terra. Um desses objetos é um pulsar de aproximadamente 1.700 anos de idade localizado a 17 mil anos-luz da Terra. O objeto é realmente pequeno, com menos de 20 quilômetros de diâmetro, mas apesar de suas pequenas dimensões é responsável por uma gigantesca nebulosa de raios-x que se expande por mais de 150 anos-luz desde seu centro. O pulsar em questão, conhecido como PSR B1509-58, é uma estrela de nêutrons que rotaciona em velocidade muito alta, jorrando enormes feixes de energia ao redor do espaço, criando complexa

Aglomerado MACS J0025.4-1222

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Uma poderosa colisão de galáxias foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble e o Observatório de Raios-X Chandra. Esta colisão de aglomerados fornece espetaculares evidências da existência da matéria escura e um melhor entendimento sobre suas propriedades. As observações do aglomerado conhecido como MACS J0025.4-1222 indicam que uma colossal colisão separou a matéria escura da matéria comum e forneceu uma confirmação independente de um efeito similar detectado anteriormente em uma observação chamada Aglomerado da Bala. Estes novos resultados mostram que o Aglomerado da Bala não é um caso anormal. A MACS J0025 formou-se após uma enorme colisão energética entre dois gigantescos aglomerados. Usando as imagens na luz visível obtidas pelo Hubble, a equipe foi capaz de inferir a distribuição total de massa - entre matéria comum e escura. O Hubble foi usado para mapear a matéria escura (colorida de azul) usando uma técnica chamada de lente gravitacional. Os dados do Chandra permitiram que

Matéria escura no aglomerado ZwCl0024+1652

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Astrônomos suspeitam há tempos da existência de uma substância invisível como fonte da gravidade adicional que mantém os aglomerados de galáxias. Chamada de matéria escura, ela evitaria que os aglomerados se desmontassem, o que ocorreria caso tivessem que contar apenas com a gravidade de suas estrelas visíveis. Matéria escura (nuvem azul) Embora ninguém saiba do que poderia ser feita essa substância hipotética, a suspeita é que seria um tipo de partícula elementar que permeia o Universo. Ponto para os defensores da teoria, pois cientistas europeus e norte-americanos acabam de anunciar a descoberta do que classificaram como anel de matéria escura no aglomerado ZwCl0024+1652, a partir de observações feita com o telescópio espacial Hubble. Segundo eles, trata-se de uma das mais fortes evidências da existência da matéria escura. "Esta é a primeira vez que detectamos sinais de matéria negra em uma estrutura única, diferente do gás e das galáxias em aglomerados", disse M. James Je

Hubble, 20 anos no espaço a observar planetas fora do sistema solar

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                O Hubble tem capacidade para observações desde o espectro ultravioleta ao infravermelho (NASA/Reuters ) A observação e caracterização da atmosfera de planetas exteriores ao sistema solar, até então quase desconhecidos, foi um dos principais feitos do telescópio Hubble, lançado há 20 anos e que assinala amanhã o seu aniversário. Resultado da colaboração entre as agências espaciais europeia (ESA) e norte-americana (NASA), o Hubble é um telescópio espacial com 2,4 metros de diâmetro, com capacidade para observações desde o espectro ultravioleta ao infravermelho. De acordo com a ESA, o Hubble, lançado pelo vaivém espacial norte-americano Discovery, “revolucionou a astronomia moderna” e um dos seus maiores feitos é a caracterização da atmosfera de planetas exteriores ao nosso sistema solar (exoplanetas) que, até ao seu lançamento, nunca tinham sido observados.  O telescópio Hubble efectuou a primeira medição da composição da atmosfera em torno de outra estrela (HD 209458),

Disco de estrelas alimentaria super buracos negros

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No canto direito superior, imagem ampliada do centro da galáxia de Andrômeda mostra o que parece ser um disco de estrelas azuis próximo a um buraco negro. No canto inferior direito, uma simulação do disco junto ao buraco negro Um dos grandes mistérios da ciência pode estar próximo de uma explicação. Por anos os cientistas estão intrigados sobre como os buracos negros supermassivos conseguem matéria suficiente para atingirem seus tamanhos. A resposta pode estar em um disco de estrelas encontrado próximo ao centro da galáxia de Andrômeda, um fenômeno que pode ser mais comum do que se pensava. As informações são da New Cientist. Buracos negros que tem massas milhões ou até bilhões de vezes maiores que a do Sol ficam no centro de galáxias, inclusive na nossa. Esses buracos foram "engordados" por gigantescos amontoados de gás, mas os astrônomos não sabem como esse gás fazia a última parte da migração, um caminho por dezenas ou centenas de anos-luz, para ser "comido".

O Vista focaliza maternidade de estrelas

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Visão infravermelha VISTA da Nebulosa Pata de Gato créditos:ESO / J. Emerson / VISTAReconhecimento: Cambridge Unidade Pesquisa Astronômica A Nebulosa Pata de Gato , NGC 6334 , é uma enorme maternidade estelar, local de nascimento de centenas de estrelas de grande massa. Numa nova imagem do ESO, obtida com o telescópio de rastreio VISTA (Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy) situado no Observatório do Paranal, Chile, radiação infravermelha penetra o gás brilhante e as nuvens de poeira que obscurecem a imagem fazendo com que algumas das estrelas jovens escondidas possam ser observadas. Na direcção do centro da Via Láctea, a 5500 anos-luz da Terra, na constelação do Escorpião, a Nebulosa Pata de Gato estende-se ao longo de 50 anos-luz. Em radiação visível, o gás e poeira são iluminados por estrelas quentes jovens, criando umas estranhas formas avermelhadas que dão ao objecto o seu nome. Uma imagem recente do WFI do ESO (Wide Field Imager), em operação no Observatório de La

Raios-X da supernova SNR 0540-69.3

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Esta imagem de raios-X mostra a intensa radiação proveniente da supernova SNR 0540-69.3, o resultado da explosão de uma estrela maciça. Esta explosão catastrófica resultou da implosão inicial do material da estrela até se ter formado uma estrela de neutrões em rápida rotação, com um diâmetro de apenas 10 km. A explosão disseminou a matéria em redor do pulsar formado no centro à incrível velocidade de vários milhões de kilómetros por hora. O pulsar roda cerca de 20 vezes por segundo, gerando uma quantidade enorme de radiação-X e de partículas altamente energéticas. O gás que o envolve encontra-se a cerca de 50 milhões de graus Celsius. Esta supernova situa-se a cerca de 160000 anos-luz de distância. Crédito: NASA/CXC/SAO . Telescópio: Chandra. Fonte:portaldoastronomo.org

Nasa estende contrato de administração do Hubble até 2013

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Em 1999, o Hubble registrou imagem da nebulosa Carina, uma intensa região de nascimento de estrelas na Via Láctea   A Nasa estendeu o contrato com a Associação de Universidades para Pesquisa em Astronomia para a administração do centro de operações do telescópio Hubble, em Baltimore, nos Estados Unidos. Na prática, a renovação significa que o Hubble vai funcionar por pelo menos mais 36 meses, até 30 abril de 2013, por um valor de aproximadamente US$ 113 milhões. De acordo com a Nasa, cabe à associação ser responsável por prover produtos e serviços necessários para executar o programa; processar, arquivar e distribuir dados científicos; manter e calibrar o telescópio; manter as operações científicas a partir da Terra; administrar as bolsas de estudo e ações educacionais; realizar pesquisas astronômicas durante os anos restantes da missão do Hubble. O substituto do Hubble, o telescópio James Webb, está previsto para entrar em operação em 2013. A Nasa afirma que o novo equipament

Galáxia Anémica NGC 4921

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Qual é a distância da galáxia espiral NGC 4921 ? Embora actualmente estimada a cerca de 320 milhões de anos-luz, uma determinação mais precisa poderá ser agrupada com a sua conhecida velocidade de recessão para ajudar a Humanidade a melhor calibrar a velocidade de expansão do Universo visível. Para atingir este objectivo, esta imagem foi capturada pelo Telescópio Espacial Hubble de modo a ajudar a identificar marcadores-chave de distâncias estelares conhecidas como estrelas variáveis Cefeidas. NGC 4921 tem sido apelidada de uma galáxia com anemia devido à pouca formação estelar e baixo brilho superficial. Esta magnífica imagem foi tirada pelo instrumento ACS (Advanced Camera for Surveys) do Hubble, actualmente necessitando de reparações. Visíveis na imagem estão, a partir do centro: um brilhante núcleo, uma brilhante barra central, um anel proeminente de poeira escura, enxames azuis de estrelas recém-formadas, várias galáxias vizinhas mais pequenas, galáxias sem relação no pano de

Luz Zodiacal Vs. Via Láctea

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Dois fundamentais planos do céu do planeta Terra competem pela sua atenção nesta magnífica imagem de ângulo largo, registada no dia 23 de Janeiro. Percorrendo a abóbada nocturna à esquerda está a linda banda da Luz Zodiacal - luz solar espalhada pela poeira no plano da eclíptica do Sistema Solar. A sua oponente à direita é composta por ténues estrelas, nuvens de poeira e nebulosas ao longo do plano da nossa Via Láctea. As duas bandas celestes situam-se por cima das cúpulas e torres do Observatório Teide na ilha de Tenerife. Também em jogo nos pristinos e escuros céus das Ilhas Canárias, está o brilhante Vénus (esquerda e para baixo), a distante Galáxia de Andrómeda (perto do centro), e o esplêndido enxame das Plêiades (topo do centro). Claro, os experientes observadores do céu poderão até avistar M33, a Nebulosa da Califórnia, IC1805, e o enxame duplo de Perseu. Crédito: Daniel López, IAC

EXPLICADA A ORIGEM DA MISTERIOSA LUZ ZODIACAL

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A poeira entre os planetas que espalha a luz do Sol em nossa direção não é proveniente do cinturão de asteróides (em verde), mas é originada a partir de cometas destruídos afetados por Júpiter (a família 'Júpiter' de cometas).   A origem do misterioso brilho que se prolonga pelo céu nocturno foi identificado por cientistas que examinaram as partículas que compõem a luminosa nuvem de poeira. Com o nome de Luz Zodiacal, o ténue brilho é provocado por milhões de pequenas partículas ao longo do percurso seguido pelo Sol, pela Lua e pelos planetas, também conhecido como eclíptica. O brilho ténue e esbranquiçado, que pode melhor ser observado no céu nocturno mesmo depois do pôr-do-Sol ou antes do nascer-do-Sol na Primavera e no Outono, foi pela primeira vez identificado por Joshua Childrey em 1661 como luz solar espalhada na nossa direcção por partículas de poeira no Sistema Solar. Mesmo assim, a fonte desta espessa nuvem de poeira tem sido tópico de debate. Num novo estudo, David N

A energia escura no Universo

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Está em fase de preparação no Estado americano do Texas um experimento que pretende criar um mapa tridimensional do Universo há 11 bilhões de anos e, assim, tentar desvendar um dos grandes mistérios da astronomia: a energia escura. O projeto vai utilizar o telescópio Hobby-Eberle, um dos maiores do mundo. A ideia dos pesquisadores é que o estudo ajude os astrônomos a entender a natureza dessa energia hipotética que constituiria cerca de 75% da massa do Universo. Telescópio Chandra (possível existência de energia escura) O termo energia escura foi cunhado para explicar por que a expansão do Universo está em aceleração, já que deveria ocorrer o contrário devido à gravidade. O problema é que praticamente nada se sabe sobre ela: seria uma partícula, uma onda ou uma propriedade fundamental do espaço-tempo? É constante ou ganha força com a expansão do Universo? Existem muitas hipóteses, mas nenhuma evidência observada. Segundo a reportagem, o Experimento Telescópio Hobby-Eberly de Energia E

Berçário Estelar na Nebulosa de Órion

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Os Astrônomos têm virado seus olhos para analisar um grupo aquecido de estrelas jovens, acompanhando seu movimento como se fossem paparazzi cósmicos. Recentemente, o Telescópio Espacial Spitzer da NASA capturou uma nova imagem em infravermelho que mostra a agitada maternidade estelar da Nebulosa de Órion, situada na espada do caçador da constelação de mesmo nome. Assim como as estrelas de Hollywood, estes corpos celestes não brilham sempre na sua plenitude, mas variam sua luminosidade ao longo do tempo. O Spitzer está observando este espetáculo cósmico, ajudando aos cientistas na busca do conhecimento sobre as razões das estrelas mudarem e no entendimento sobre os papéis na formação planetária.                       Spitzer está acompanhando uma zona específica do berçário estelar na Nebulosa de Órion. “Este é um projeto de exploração. Nunca havia sido realizado antes, em um comprimento de onda sensível ao calor da poeira que circunda tais estrelas,” afirmou John Stauffer, o cientista

Charles Messier

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Charles Messier nasceu na França em 26 de junho de 1730. Décimo entre doze irmãos, não tinha grandes possibilidades de seguir carreira acadêmica e a morte de seu pai, quando ainda era criança, piorou ainda mais as condições econômicas de sua família. Possuidor de uma bela grafia e grande habilidade para o desenho, teve afinal sua oportunidade aos 21 anos, quando foi contratado pelo astrônomo da marinha francesa Joseph Nicolas I'Isle para trabalhar como copista. Introduzido aos poucos na prática da Astronomia, Messier se tornaria um hábil observador e redigia reportes cuidadosos de suas observações, medindo com precisão a posição dos corpos celestes. Na sua época, a moda era “caçar cometas” e a história de seu famoso catálogo de objetos começou justamente quando seu chefe calculou a posição esperada do retorno do cometa de Halley, em 1757. I`Isle errara nas contas e isso fez com que o jovem Messier passasse noites inteiras procurando o famoso cometa na direção errada do céu. Messie