Postagens

Edmund Halley

Imagem
Edmund Halley nasceu em 8 de novembro de 1656, em Haggerston, Shoreditch, Inglaterra e faleceu em 4 de janeiro de 1742, em Greenwich, Inglaterra. Interrompeu seus estudos em Oxford em 1676 para catalogar 350 estrelas no hemisfério sul, e observar o trânsito de Mercúrio pelo disco solar, passando 2 anos na ilha de Santa Helena, no Atlântico, 1200 milhas a oeste da África. Retornando à Inglaterra, realizou seus exames em Oxford, e foi logo eleito para a Royal Society.   O cometa brilhante que apareceu em 1664 foi observado por Adrien Auzout (1622-1691) no Observatoire de Paris, Huygens na Holanda, Johannes Hevelius (1611-1687) em Danzig, e Robert Hooke (1635-1703) na Inglaterra. Qual seria sua órbita? Tycho Brahe tinha suporto circular, Kepler dizia que era em linha reta, com a curvatura devido à órbita da Terra. Hevelius propôs que fosse elíptica. Em 1665 o francês Pierre Petit, em seu Dissertação sobre a Natureza dos Cometas propôs pela primeira vez que suas órbitas fossem fech

Gás quente no centro da Galáxia

Imagem
Esta imagem é o resultado da combinação de várias observações realizadas com o satélite Chandra da região central da nossa Galáxia. As diferentes cores representam raios-X de baixa (vermelha), média (verde) e alta (azul) energia. Estas observações possibilitaram a descoberta de milhares de fontes de raios-X devido à existência de buracos negros, anãs brancas e estrelas de neutrões. O resultado é a uma imensa nuvem de gás quente a estender-se ao longo do plano da nossa galáxia. A região observada situa-se na direcção da constelação do Sagitário, a cerca de 25000 anos-luz de distância. Crédito:( NASA/CXC/UCLA/MIT/M.Muno. Telescópio: Chandra.)

NGC 7635 - A Nebulosa da Bolha

Imagem
Esta imagem obtida com o Telescópio Espacial Hubble revela uma bolha de gás quente em expansão em torno de uma estrela maciça da nossa galáxia. Esta bolha de gás está a ser moldada pela acção de ventos estelares fortes produzidos pela estrela visível à esquerda, cuja massa é cerca de 10 vezes superior à do Sol. Estes ventos estão a esculpir o material circumdante - composto de gás e poeira - formando a bolha curva que se vê na imagem. Por esta razão os astrónomos atribuíram-lhe o nome de nebulosa da Bolha. O seu tamanho é cerca de 10 anos-luz, mais do dobro da distância do Sol à estrela mais próxima. O gás luminoso que é visível no canto inferior direito é uma região densa de material que está a sofrer a acção da radiação produzida pela estrela maciça. A actividade exercida por estrelas maciças como a que é registada nesta imagem pode ser determinante para a criação de condições favoráveis à formação de novas estrelas, através da compressão do gás circundante pelos ventos estelares, o

NGC 1499

Imagem
Navegando à deriva no braço de Orionte da nossa Via Láctea, esta nuvem cósmica por acaso assemelha-se à costa Oeste da Califórnia dos EUA. O nosso Sol também se situa no mesmo braço, apenas a 1,500 anos-luz da Nebulosa Califórnia. Também conhecida como NGC 1499, esta clássica nebulosa de emissão mede cerca de 100 anos-luz. Brilha com a cor avermelhada característica dos átomos de hidrogénio que se recombinam com electrões, ionizados pela luz estelar energética. Neste caso, a estrela será a brilhante, quente e azul Xi Persei, para a direita da nebulosa, no centro da imagem. Crédito: Caltech, Observatório de Palomar, Digitized Sky Survey, Scott Kardel

Raios-X no enxame estelar jovem RCW38

Imagem
Situado a cerca de 6000 anos-luz de distância da Terra, o enxame estelar RCW38 é uma região conhecida de formação de estrelas. Esta imagem, obtida com o satélite de raios-X Chandra, evidencia a presença de milhares de estrelas jovens e quentes, formadas há menos de 1 milhão de anos atrás. O Chandra detectou a emissão de raios-X proveniente da alta atmosfera de várias destas estrelas. Para além da emissão causada por cada uma das estrelas, o Chandra detectou também a presença de uma nuvem difusa de raios-X a envolver o enxame jovem. A origem desta nuvem de raios-X é ainda tema de discussão. No entanto, parece claro que a sua presença poderá alterar a química dos discos circum-estelares que existem em torno de algumas das estrelas do enxame e que, potencialmente, poderão vir dar origem a planetas. Crédito: NASA/CXC/CfA. Fonte:portaldoastronomo.org

Galáxias Anulares

Imagem
Uma galáxia anular é uma galáxia com uma aparência tipo-anel. Este anel consiste de massivas e relativamente jovens estrelas azuis, extremamente brilhantes. A região central contém matéria relativamente pouco luminosa. Os astrónomos acreditam que as galáxias em forma de anel são formadas quando uma galáxia mais pequena passa pelo centro de outra maior. Devido às galáxias serem maioritarimente constituídas por espaço vazio, esta "colisão" raramente resulta concretamente em colisões entre estrelas. No entanto, os distúrbios gravitacionais causados por tais eventos podem iniciar uma onda de formação estelar, onda esta que se irá mover pela galáxia maior. O objecto de Hoag, descoberto em 1950 por Art Hoag, é um bom exemplo de uma galáxia de este tipo.  Galáxia anular conhecida como Objecto de Hoag. No lado de fora encontra-se um anel dominado por brilhantes estrelas azuis, enquanto que no centro se encontram muito mais avermelhadas e por isso muito mais antigas. Entre as duas

SGR 1627-41, um zumbi cósmico

Imagem
As áreas em vermelho representam os detritos da estrela que explodiu, deixando apenas uma parcela do seu núcleo, que se recusa a morrer. "Uma classe extremamente rara de zumbi estelar, cada um deles sendo o coração morto de uma estrela que se recusa a morrer." Assim os astrônomos definiram os corpos celestes inusitados que eles acabaram de estudar utilizando o telescópio espacial XMM-Newton. Por enquanto foram localizados apenas cinco desses zumbis estelares, quatro em nossa Via Láctea e um na Grande Nuvem de Magalhães. Cada um desses corpos celestes mede entre 10 e 30 quilômetros de diâmetro e contém nada menos do que duas vezes a massa do Sol. Os zumbis cósmicos são remanescentes dos núcleos de estrelas que explodiram, conhecidas como estrelas de nêutrons. O nome técnico dos zumbis estelares é SGR (Soft Gamma-ray Repeaters). O que diferencia os SGRs das estrelas de nêutrons é que eles possuem campos magnéticos até 1.000 vezes mais intensos do que os campos magnéticos dessa

Estrela-bebê L1157

Imagem
O telescópio espacial Spitzer, da NASA, captou pela primeira em 04 de setenbro de 2009  o nascimento de uma estrela. O retrato estelar, visto à luz infravermelho, é de uma estrela embrionária no preciso momento em que começa a contrair-se e a emitir gases para o vazio cósmico. É a imagem de como poderá ter surgido o nosso próprio sistema solar há bilhões de anos, dizem os cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato. "A observação irá ajudar os astrônomos a compreender melhor como se formam as estrelas e os planetas."Normalmente, o nascimento das estrelas ocorre nos lugares mais escuros e empoeirados do espaço, mas o calor gerado por este nascimento permitiu a sua detecção pelas câmeras de infravermelho do Sptitzer. A imagem confirma ainda a teoria de que a formação de uma estrela é precedida de um colapso dos gases e do pó cósmico que a rodeia. A estrela-bebê, chamada L1157, está a 800 anos-luz da Terra, na constelação do Cefeu, tem dez mil anos e irá se transformar numa e

PARABÉNS, HUBBLE PELO SEUS 20 ANOS A DESVENDAR O COSMOS

Imagem
O telescópio mais famoso da História, o Hubble , completou, sábado 24 de Abril, duas décadas em órbita. E continua em forma...A sua capacidade é tal que se olhássemos através dele para Tóquio a partir de Nova Iorque conseguiríamos ver uma mosca. Nome completo: Telescópio Espacial Hubble (Hubble Space Telescope). Idade: 20 anos. Actividade: fotografar o espaço enquanto dá voltas à Terra. Para quem não conhece o seu portfolio, ficam algumas descobertas que nos foram transmitidas pelo telescópio mais famoso da História: a determinação da idade do Universo (treze mil milhões de anos); planetas extrasolares; os buracos negros; galáxias de diferentes tipos e formas... Mais próximo do nosso planeta, o Hubble registou ainda acontecimentos únicos, como a colisão dos fragmentos do cometa Shoemaker-Levy contra o gigante Júpiter, em 1994. A lista de contributos para a Ciência continua. A Lei de Hubble, que estabeleceu que o Universo se encontra em expansão, só foi visualmente comprovada através d

SEGUINDO AS PEGADAS DO HUBBLE: MAIORES E MELHORES TELESCÓPIOS ESPACIAIS

Imagem
O Hubble celebra por esta altura o seu 20.º aniversário. Mas nem por isso os cientistas deixam de trabalhar na próxima geração de telescópios espaciais, sucessores maiores e mais poderosos que o famoso instrumento orbital. O Telescópio Espacial Hubble foi lançado no dia 24 de Abril de 1990, com um espelho imperfeito, mas sobreviveu duas décadas em grande parte devido às cinco missões de manutenção e reparação levadas a cabo pelos astronautas a bordo dos vaivéns espaciais. O seu olhar cósmico levou a descobertas sem paralelo acerca do Universo e a espantosas imagens do Cosmos que agora estão embebidas nos corações e mentes do público. "O Hubble tornou-se num ícone da Ciência porque consegue produzir imagens gloriosas," afirma Rick Fienberg, astrónomo da Sociedade Astronómica Americana. Mas dentro em breve a Ciência dará outros passos em frente.O Telescópio Espacial James Webb da NASA tem lançamento previsto para daqui a alguns anos. E outros novos observatórios espaciais estã

Movimento retrógrado de Vênus

Imagem
Comparando Vênus com todos os demais planetas do Sistema Solar, nota-se que esse planeta tem uma rotação única. Visto de cima, todos os planetas giram no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Tal comportamento é natural de ser esperado uma vez que se supõe que todos os planetas se formaram da mesma nebulosa planetária há mais de 4,5 bilhões de anos.Assim, a rotação de Vênus no sentido dos ponteiros de um relógio é o que os astrônomos denominam de movimento retrógrado. Assim Vênus gira “para trás” do sentido “normal” de giro dos planetas. Além disso, a rotação de Vênus é muito lenta, tanto é que o tempo para ele girar completamente em torno de seu eixo [≈243 dias terrestres] é maior que o tempo gasto por Vênus para dar uma volta completa no Sol [≈224,7 dias terrestres]. Assim o dia de Vênus é mais longo que o ano de Vênus. Qual o motivo de Vênus apresentar movimento retrógrado? A questão de como Vênus tem esse lento e retrógrado movimento de rotação constitui um enigma para

Edwin Hubble

Imagem
Edwin Powell Hubble era advogado de formação, mas sua dedicação à Astronomia acabou lhe roubando mais tempo que a carreira legal. Foi também onde Hubble foi mais bem sucedido, tornando-se um do mais importantes astrônomos do século XX, a ponto de seu nome hoje estar associado ao mais famoso telescópio espacial – o segundo projeto mais caro de toda a história da ciência. Hubble nasceu em 20 de novembro de 1889 numa pequena cidade do interior do Missouri, nos Estados Unidos. Com o avô aprendeu a gostar de Astronomia e viveu a ascensão de seu país à condição de potência mundial, durante a década de 1910. Aos 21 anos, Hubble ganhou uma bolsa para estudar Direito em Londres, voltando aos Estados Unidos após se tornar bacharel. Ele jamais fez o exame da Ordem dos Advogados, necessário para exercer a profissão. Hubble gostava mesmo era de Astronomia, e sua formação em Direito fora apenas para agradar o pai. Aos 24 anos mudou-se para Chicago e foi trabalhar no Observatório de Yerkes, que poss

Galáxia espiral NGC 1350

Imagem
Há 85 milhões de anos, os dinossauros ainda dominavam a Terra, ignorantes da sua futura extinção em massa, enquanto que os mamíferos terrestres eram criaturas pequenas e tímidas. A América do Sul ainda era um continente ilha. Nesta mesma época o Sol e o Sistema Solar estavam a 60.000 anos-luz do local onde atualmente se encontram (o Sol completa uma órbita em torno do centro da Via Láctea a cada 200 milhões de anos). E foi há 85 milhões de anos que num outro canto do Universo, a luz abandonou a galáxia NGC 1350 para uma longa viagem através do espaço. Parte desta luz foi captada por um dos telescópios do observatório VLT (ESO), situado no monte Paranal nos andes chilenos. A NGC 1350 foi classificada como uma galáxia Sa(r). Isto significa que a NGC 1350 é uma galáxia espiral com uma região central de grandes dimensões.   No entanto, em termos de classificação morfológica, esta galáxia parece estar na fronteira entre as galáxias espirais de braços quebrados e as de "grand desig